Os aparatos urbanos e toda a estruturação presente neste século XXI
Objetivo é trazer um campo de discussão e assim, contextualizar em todos os campos, geógrafos, pesquisadores, professores e a sociedade, compondo uma lógica na visão de potenciais modificações, alterações estas fundamentais no aparato urbano deste momento.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
RESUMO
O aparato urbano no século XXI, está contido por uma gama de artifícios bem diferentes do apresentado em outros momentos, visto que a condição do espaço mudara gradativamente, levando em consideração os aspectos demográficos que crescera do mesmo modo, principalmente no Brasil. Esse aumento está vinculado pela ampla movimentação de pessoas no mundo, contrapondo as forças migratórias e os investimentos, tornando se um atrativo para os estrangeiros na década de 1950. Por aspectos urbanos está na forma de trabalho, adicionando os setores da economia e logo mais o terceiro e atual setor. A infraestrutura pode ser vista como um preceito fundamental nas expansões e o surgimento de várias cidades, criando uma gama associada as capitais e atendendo a expectativa condicionada pelo reflexo dos países externos, onde esta realidade já era presente, ou então chamados de primeiro mundo. O grande detalhe desta pesquisa está no apontamento e desenvolvimento da urbanização, mas trazer à tona o reflexo que essa evolução acarretou na contemporaneidade. Com isso, para desenvolver o presente artigo, será preciso acessar materiais disponíveis na rede e criar uma metodologia que explique essa ideia. Ao final, espera se contribuir para uma discussão urbanística a classe dos geógrafos, professores, pesquisadores e a sociedade.
Palavras-Chave: Urbano; Cidades; Demografia; Infraestrutura.
INTRODUÇÃO
O mundo caminhou para um crescimento bem acentuado, visto que no momento que há o conhecimento pós caverna, suas relações entram no caráter pessoal, pensando na sobrevivência e todo o conforto com o adicionamento de lugares, sem a necessidade das mudanças que eram constantes até então. Com isso, a ideia de cidade é vista através de grupos, cada qual faz suas conquistas e intermediam a seu favor. Segundo Nascimento (2011), compreender a ideia principal de cidade, faz necessário retornar no tempo, a relação histórica e não indissociável sobre a relação de cidade e urbano.
Não há como de se falar de espaço urbano, sem que haja uma relação direta da sociedade em seu tempo, onde as expectativas estão a cargo do objeto em que é almejado. O comércio dispõe sobre toda a sociedade, podendo criar um mecanismo de moeda. Pode se dizer que, o terceiro setor estava ocultamente instaurado, pois o comercio era forte, com trocas e toda relação sócio-espacial.
Lenconi (2008), reitera:
A discussão sobre o conceito de cidade e urbano situa-se nesse anfiteatro onde se digladiam muitas dúvidas e poucas certezas. Afinal, o que é a cidade, o que é o urbano? E, o que vem a ser a cidade e o urbano no Brasil? Pode a cidade ser igual a urbano? Se não, o que diferencia os conceitos de cidade e urbano?
Esses questionamentos fazem necessário para que a interpretação dos mecanismos e aparatos consigam trazer a luz o modo interpretativo de sociedade, como é o caso do período industrial, antes um momento marcado pela agricultura e logo mais adiante, os meios computacionais e a grande mudança intensificada pela revolução tecnológica do século XXI.
Muitas pessoas não conseguem entender tais mudanças e pontos que passaram desapercebida, por isso, a fundamentação desse trabalho, vem em torno de algumas observações por estudo e análise, bem como autores, para as transformações em momento oportuno, possam atribuir verificação como no caso dos alagamentos, crise hídrica e outras que possam emergir. É preciso retornar para progredir, tendo em vista modelos de sociedades, cidades e a contextualização necessária a infraestrutura. Contudo, a objetividade e trazer um campo de discussão e assim, contextualizar em todos os campos, geógrafos, pesquisadores, professores e a sociedade.
Os capítulos seguintes farão breves análises, compondo uma lógica na visão de potenciais modificações, alterações estas fundamentais no aparato urbano deste momento. Não há como deixar para depois, a urgência que aparece a todo instante. Mas compreender e direcionar, novos arranjos para obter resultados significativos.
Espaço Rural e a ideia de Cidade no Brasil
O Espaço rural no Brasil pode ser classificado em vias gerais que funcionou desde a chegada dos colonizadores até a inserção do período das máquinas, sendo mais intensas com a Segunda Revolução Industrial de 1930. Com isso, tais atividades, movimentavam muitas regiões nacionais, como o caso do Nordeste, Sul e outros, transportando ao mundo diversas variedades disponíveis pela localização na faixa climática no planeta. O Brasil tem potencial de produção agrícola ainda presentificado na atualidade, pela exportação do café marcante na história, os legumes, frutas e etc.. Deste modo, a economia depende em sua parte dessas atividades, porém, marcado com a utilização de maquinário, aumentando o desempenho.
Segundo Pena (S.d):
A atividade do setor agrícola é uma das mais importantes da economia brasileira, pois, embora componha pouco mais de 5% do PIB brasileiro na atualidade, é responsável por quase R$100 bilhões em volume de exportações em conjunto com a pecuária, segundo dados da Secretaria de Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SRI/Mapa). A produção agrícola no Brasil, portanto, é uma das principais responsáveis pelos valores da balança comercial do país.
Como o autor levanta, mesmo diante de toda a modernidade, a agricultura faz um trabalho ativo na economia, visto que a participação requer a inserção de muitos produtos, seja os maquinários e os fertilizantes, cujo o objetivo é ter uma produção acentuada, com o propósito de atender a demanda da população nacional e a exportação.
O condicionamento urbano nestas localidades é sentido quando centros são constituídos, ruas, avenidas, a própria eletricidade e a chegada da internet. Muitos autores alegam que mesmo diferenciados, regiões rurais podem ser caracterizadas como urbanas. Portanto, a análise a este caso está na infraestrutura, pois os dejetos acabam sendo lançados em rios próximos, acabando com um local natural. A primórdio o pensamento era estruturar as localidades e não nos impactos ao longo do tempo. Sendo assim, alguns rios na atualidade estão sujos e contaminados, algo que certamente atingirá muitas pessoas no presente momento e no futuro.
Centros Urbanos e Cidades Industriais
Com toda a mecanização advinda do período industrial, algumas cidades passaram a ser centros urbanos, seja pela aproximação de outras e a ramificações em cadeia, como a própria localização da mesma. A exemplo disso, São Paulo se concretizou um grande centro urbano, concentrando até a atualidade, comércios, serviços e grande movimentação financeira no país.
Durante o século XX, as cidades foram consideradas como Cidades Industriais, cuja instalações sujeitaram o ingresso de pessoas e migrações de diversas naturezas. Com isso, fora necessária a construção de moradias, ruas e toda a disponibilização para tais atividades. O empregado passou a disponibilizar os seus ganhos aplicando na própria região, onde o comércio vem atrelado a essa movimentação.
Pena (S.d), menciona:
O processo de urbanização no território brasileiro iniciou-se, de maneira mais concreta, a partir do final do século XIX, com o início gradativo da industrialização no país. No entanto, foi após os anos 1930 que a presença das indústrias tornou-se mais intensiva e a urbanização começou a intensificar-se. A segunda metade do século XX serviu de incremento graças ao intenso êxodo rural ocasionado pela mecanização das atividades produtivas no meio rural, o que gerou um maior desemprego no campo e a grande leva de migrantes em direção às principais cidades do Brasil.
O autor exemplifica bem a adição das industrias e as cidades sendo constituídas, principalmente a cargo de atender a todos os trabalhadores, bem como o êxodo rural que acontecia nesse mesmo período.
O grande problema das grandes cidades está na acomodação da população, ou seja, as intensas migrações ocasionaram moradia regulares e irregulares, pelo propósito da busca de oportunidades. Do mesmo modo, uma grande velocidade erradicou novos costumes, hábitos e maneiras de conduzir uma sociedade.
As preocupações dos líderes estavam na lucratividade, crescimento econômico para a cidade e o país. Sendo assim, pode se concluir que a infraestrutura foi mal elaborada, exemplificada como uma empresa, sem a tratativa ao futuro, impactando uma sociedade contemporânea, desde esgotos com gargalos, o próprio lixo deslocado para aterros e gerando consequências talvez irreversíveis a uma população.
Os grandes desafios urbanos no século XXI
No momento atual do século XXI, muito é discutido sobre os impactos ambientais no mundo, algo que trazendo ao nosso contexto brasileiro, remete em novas práticas, pensando no ambiente totalmente modificado, lembrando do fator introdutório da humanidade e o encontrado na contemporaneidade, fazendo um link de práticas a serem revistas, principalmente o uso desordenado do solo, recursos naturais e os próprios impactos, com dimensões em larga escala. É preciso administrar, conduzir novos hábitos e ver o reflexo anos vindouros, pois a expectativa é um crescimento demográfico ainda intenso, mas para o equilíbrio, é imprescindível a lógica ambiental urbana. Vivemos atrelados a um ambiente repleto de softwares, computadores de mão e desktop, mas esquecemos do ar, da agua e toda a aplicação sentida com o aquecimento global, onde alguns cientistas demonstram ser algo que aconteceria independentemente da ação do homem e outros mencionam ser anos e anos de atividades danosa e ilícita.
Os engenheiros estudam mecanismos de atuar cada vez mais abrangente em um tipo de solo, arenoso, argiloso ou etc, mas ocorre que os excessos acabam constituindo também um meio de retrocesso, ou seja, pensamos na ilha de calor, basicamente os estudos demonstram ser uma união de prédios e muito cimento das ruas asfaltadas, onde essa dissipação é transmutada, gerador dessa temática.
O grande desafio não é vivermos em uma sociedade sem os mecanismos já adquiridos, mas buscar meios de remediar, modificar gradativamente na restruturação, sem contar a fauna e a flora que já contam com espécies em extinção, algo que vai agravando por várias consequências, falta de agua em uma localidade, arvores escassa e o próprio clima. Por clima, classificamos a queima de combustíveis fósseis, um elemento presente na urbanização, útil nas cidades e nas vidas das pessoas no geral.
Segundo o geógrafo Milton Santos, a perversidade está presente no meio global, pois inseriu uma contradição elencada pela classe majoritária, vindo da dominância ornamental do capital, tendo em vista o luxo e a condição de exclusão de outros. Na fala do então geógrafo, percebemos em seus escritos que, as mudanças ocorrem, mas condicionam uma parcela da sociedade, onde as consequências são sentidas em outra parcela.
Outro desafio é remeter tais ordenamentos exercidos, praticando a despoluição, organização do lixo, produções mais ambientalmente favorável a atual condição, visto que gastos aconteceram, mas em um dado momento surtiram efeitos positivos. Em outros países já é aplicado estudos urbanísticos, orientados por leis e a sistematização ambiental desde a escola. A sociedade em tenra idade precisa entender sua parcela de colaboração e assim, conjuntamente desfrutar de dias melhores no futuro, tanto para a atual geração ou futura.
Tratando de política no campo urbano contemporâneo, a desregulação monetária é um aparato mais que metodológico em sua gestão, ainda mais quando quer no tempo em exercício fazer a diferença esperada, nacionalizando os benefícios a todos.
CONCLUSÂO
Tratar dessa temática, vai de encontro com a forma encontrada de sociedade urbana, podendo classifica-la como Urbano Contemporânea, permeando momento Agrário e Urbano Industrial. Sem dúvidas, a sociedade brasileira se transformou intensamente, trabalhando muito no que presenciamos hoje, mas do mesmo modo, essa velocidade impediu a visualização dos impactos negativos por uma má orientação a respeito de vários critérios discutido e apontado neste artigo.
Se houver políticas nacionais aos cuidados dos impactos, certamente em um período teremos novas sociedades, sem contar a inteira necessidade do trabalho com a criança em tenra idade, para que na fase adulta, sua posição seja favorável a esse respeito.
Como pesquisador do campo urbanístico, percebo uma certa acomodação e por isso, tento através desse artigo, emergir um pensamento a esse respeito, sobre os questionamentos e o quanto pode ser ainda feito.
As consequências já foram assistidas, seja no clima, organização social, falta de infraestrutura e outras, visto que as soluções serão possíveis a partir de discussões acadêmicas e revisitadas aos gestores, como os engenheiros responsáveis por novas criações.
Espera se com esse levantamento e questionamento que as ideias possam cada vez mais fazer parte das discussões em todos os âmbitos, desde lares e as empresas, pois só assim teremos uma sociedade justa e igualitária esperada.
REFERÊNCIAS
LENCIONI, Sandra. Observações sobre o conceito de Cidade e Urbano. GEOUSP - Espaço e Tempo, São Paulo, Nº 24, pp. 109 - 123, 2008. Disponível em: . Acesso em: 18/01/2019.
NASCIMENTO, Júlio Cezar Dias. (2011). CIDADE E URBANO: UMA ABORDAGEM TEÓRICA E CONCEITUAL. Web Artigos. Disponível em: . Acesso em: 18/01/2019.
PENA, Rodolfo. Alves (S.d). Agricultura no Brasil Atual. Mundo Educação. Disponível em: . Acesso em: 18/01/2019.
PENA, Rodolfo. Alves (S.d). Espaço Urbano brasileiro. Mundo Educação. Disponível em: . Acesso em: 18/0
Por José Paulo Menezes de Souza
Publicado por: José Paulo Menezes de Souza
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