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CORRELAÇÃO DOS PRINCIPAIS AUTORES DA GEOGRAFIA QUE ESTUDARAM A PAISAGEM: AZIZ AB'SABER, DENIZ COSGROVE E MILTON SANTOS.

Paisagem na geografia: principais problemas e discussões, estudos relacionados, função, conceitos e meio científico...

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

INTRODUÇÃO

Muito se tem discutido muito sobre estudos da paisagem na geografia, um dos principais problemas seria a delimitação cientifica dos estudos relacionados a este contexto, assim, na atualidade, qual seria a função dos estudos sobre esses conceitos, e como estaria vinculada ao meio cientifico. Maximiniano (2004)nos da uma ideia sobre o que abarcaria os estudos referentesà paisagem.

A noção de paisagem está presente na memória do ser humano antes mesmo da elaboração do conceito. A ideia embrionária já existia baseada na observação do meio. As expressões desta memória e da observação podem ser encontradas nas artes e nas ciências das diversas culturas, que retratavam inicialmente elementos particulares como animais selvagens, um conjunto de montanhas ou um rio (p. 84).

Assim podemos observar que os estudos da Paisagem baseiam-se na observação do que está inserido em nosso meio, sendo assim, todos os elementos ao nosso redor compõem a paisagem, dessa forma partindo do principio que estamos inseridos no meio, logo também somos parte da paisagem.

Outra observação importante proposta por (MAXIMILIANO, 2004) é a observação, partindo desse principio, notamos que a análise da paisagem depende principalmente da ação humana, a fim de construir saberes científico.

Neste contexto, iremos estudar os conceitos de paisagem propostos por três autores principais, são eles: Aziz AB Saber, em seus estudos as paisagem brasileiras, Denis Cosgrove, que estudou as mudanças da paisagem ao longo do tempo, e Milton Santos, que é um autor critico as mudanças radicais da paisagem.

Assim o contexto tem por objetivo, analisar as visões de paisagem propostas por estes três autores, a fim decompará-las, e construir saber científico, partindo do principio que diferentes cientistas, enxergariam os estudos da paisagem de formas diferentes.

CORRELAÇÕES

Aziz Ab´Saber trata a paisagem como uma herança herdada pela dinâmica  da natureza ao longo do tempo, assim para Aziz , um grande geógrafo deveria analisar toda uma magnitude  espacial e territorial de um determinado espaço.Como afirma (AB´SABER, 2012,) em seus estudos a natureza brasileira:

Todos que iniciam no conhecimento das ciências da natureza, mais cedo ou mais tarde, por um caminho ou por outro, atingem a ideia de que a paisagem é sempre uma herança. Na verdade ela é uma herança em todo o sentido da palavra: herança dos processos fisiográficos e biológicos, e patrimônio coletivo dos povos que historicamente as herdaram como território de atuação de suas comunidades (pag.9).

Dessa forma o autor afirma que o presente seria uma espécie de reflexo do passado, assim para desvendar a paisagem atual, deveríamos entender os processos naturais ou humanos que se deram no passado. Partindo desse principio, podemos entender que o espaço em que vivemos, sempre foi constantemente moldado.

O autor procura fundamentar propostas bem coerentes partindo do principio da analise cientifica da paisagem, para assim, não transformar os espaços em mercadorias para favorecer alguns detrimentos. Dessa forma o autor critica o uso da paisagem ao longo dos anos pelo capitalismo, um tipo de organização, partindo do principio da necessidade, ou desorganização, partindo da premissa do uso incoerente do espaço como forma de desequilíbrio da paisagem natural, ou seja,longe do necessário a sobrevivência humana. Assim afirma (AB´SABER, 2012):

Evidentemente, para os que não têm consciência do significado das heranças paisagísticas e ecológicas, os esforços dos cientistas que pretendem responsabilizar todos e cada um pela boa conservação e pelo uso racional da paisagem e dos recursos da natureza, somente podem ser tomados por motivo de irritação, quando não de ameaça, a curto prazo, a econômidade das forças de produção econômica (pag.10).

Dessa forma notamos que o autor e altamente critico em relação a seus estudos, e presa pelo uso sustentável da paisagem natural, a fim de manter um equilíbrio entre o humano capitalista e a herança natural ao qual foi construída ao longo dos anos, e modificada em alta escala pelas relações capitalistas.

Tratando-se da paisagem brasileira, principal objeto de estudo de Ab´Saber, o retrata como uma espécie de mosaicos paisagísticos e ecológicos, assim explica suas faixas de transição, e suas maiores áreas de abrangência, além de suas características além de explicar que o Brasil pode ser facilmente estudado, se tratando da dinâmica da paisagem. Como afirma o autor em (AB´SABER, 2012):

O território brasileiro, devido a sua magnitude espacial, comporta um mostruário bastante completo das principais paisagens e ecologias do mundo tropical. Pode se afirmar que um pesquisador ativo, entre nós, em poucos anos de investigações, poderia analisar a maior parte das grandes paisagens que compõem o mosaico paisagístico e ecológico do país (pag.10).

Ao escolher um objeto de estudo para á análise da paisagem, neste caso Brasil, explica que não deve cair em expressões vulgares do ecologismo e da economia, segundo ele obtusos e ingênuos para o estudo da paisagem, dessa forma, afirma que o estudo cientifico da paisagem deve estar longe do saber humano vulgar além de não atrelado á relações capitalistas, o que considera observadores alienígenas, Como critica o autor “São observadores alienígenas, habituados as fortes diferenças de paisagens existentes...” (AB´SABER, 2012, pag.11), com isso afirma que a maioria dos estudiosos da paisagem tem interesse capitalista, e não esta preocupado com a história, a dinâmica e as mudanças na paisagem.

Dessa forma podemos concluir que Ab`Saber procura construir saberes científicos, tratando a paisagem do passado e do presente como uma herança, seja ela morfológica, biológica ou humana, além disso, critica o uso do espaço para fins capitalistas, sem preocupação com o equilíbrio e a modificação das paisagens naturais.

Denis Edmund Cosgrove (1948-2008), por sua vez, se consolida como um dos mais influentes geógrafos no âmbito da geografia cultural a partir das suas reflexões sobre a mesma no contexto de suas transformações, sobretudo nas décadas de 1960 e 1970.

Cosgrove tinha dentre outras como referência para o estudo da paisagem os trabalhos do inglês John Ruskin, abrindo mão da ótica puramente morfológica da paisagem e sobrelevando a experiência e os significados embutidos nela.

A partir da paisagem podemos entender a sociedade, já que esta é agente construtor e modificador da mesma. Ela reflete as ações da sociedade que a rodeiam, carregando a sua identidade, sendo assim é dotada de significados, ademais não é estática, está sempre em transformação. Cosgrove (1999, apud Castro, 2005) diz que:

As paisagens tomadas como verdadeiras de nossas vidas cotidianas estão cheias de significado. Grande parte da Geografia mais interessante está em decodificá-las. (...) Porque a geografia esta em toda parte, reproduzida diariamente por cada um de nós (p.121).

A cultura está intimamente ligada à paisagem e o homem é responsável por, mantê-la e reproduzi-la, nesse contexto Cosgrove (1987, apud NAME, 2010) desenvolve o conceito de “paisagens da cultura dominante”, caracterizadas como:

Aquelas que são utilizadas para a manutenção do poder/status/hegemonia de determinado(s) grupo(s), e, por relação, conclui que cada (sub) cultura possui paisagens correspondentes, mesmo que sejam paisagens da fantasia (p.177).

Sendo assim, as paisagens são dotadas de diferentes significados, pois são frutos de diferentes grupos sociais (CORRÊA, 2011) e cada sujeito a interpreta de maneira subjetiva. Para Cosgrove (1987, apud Correa, 2011)a paisagem deve ser compreendida como “um modo de ver” relacionado com todas as transformações por qual passou e passa a sociedade.

Ao estudar a paisagem valorizando a cultura, o simbolismo de determinado grupo social seja ele material ou imaterial, visíveis ou invisíveis, é destacado e é isto é o que atribui à passagem o seu cárter cultural (BEZZI; CAETANO, 2011).Dessa maneira, a iconografia se mostra como um instrumento para seu estudo.

Milton Santos um dos principais geógrafos, pesquisador e professor do Brasil, evoluiu uma análise crítica e bastante profunda sobre a paisagem, segundo ele “a paisagem é um conjunto de forma que num dado momento exprime heranças que representam as sucessivas relações localizadas entre homem e natureza [...] O espaço são as formas mais a vida que as anima” (SANTOS, 2002, p.103)

Seguindo esse pensamento de Milton Santos podemos de certo modo identificar que para ele a paisagem sem interação com a vida e o movimento desta é apenas paisagem, porém quando se observa vida o que antes era apenas paisagem passa a ser espaço.

Para Santos a paisagem também carrega o “poder” de contar a história de uma sociedade, de um lugar e de dar a estas, características perceptíveis ao primeiro olhar, visto que a paisagem é aquilo que primeiro se pode ver de um lugar, ela representa o grau de relação entre o homem e a natureza e a força da ação humana e seu poder de modificação, ou seja, a presença do homem e sua atividade constroem o espaço, mas é o resultado dessa ação que molda e transforma a paisagem, portanto, tudo o que é resultado das atividades humanas compõe a paisagem desde uma cor um cheiro, uma escultura, construções, elementos naturais enfim. O autor diz em (SANTOS, 1998):

Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem. Está pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca. Não é formada apenas de volumes, mas também de cores, movimentos, odores, sons, etc. (SANTOS, 1998, p. 61)

O homem como agente transformador é capaz de imprimir à cultura e sua identidade na paisagem tornando assim possível estudar o homem (sociedade) através de tudo aquilo que ele expressa na paisagem.

Milton Santos também fala sobre as “rugosidades”, que na verdade é um termo do meio geográfico criado pelo próprio Milton, segundo o autor “A Rugosidade é quando certa forma que está disposta sobre o espaço tem sua função redefinida para atender as exigências mais atuais” (SANTOS, 2018, pag. 28), por exemplo, um antigo casarão de barões da época colonial que se transformou em museu com objetos da época para que a sociedade atual conheça o estilo de vida daquele passado. Ou seja, algo antigo teve sua função redefinida para que se adequasse as necessidades da atualidade, hoje principalmente os exemplos de rugosidade são usados como atrações na área do turismo.

Isso e bastante comum às construções, e esse tipo de redefinição pode ser observado na paisagem como um contraste entre o passado e presente, encontro de diferentes tempos e características culturais de uma mesma sociedade englobados em uma mesma visão da paisagem.

Como foi citado acima o homem imprime sua cultura, seus hábitos, seus avanços na paisagem e no espaço, e o que Milton Santos denomina como rugosidades são de suma importância para que exista o estudo de compreensão da evolução das sociedades, por exemplo, quando visitamos um carão antigo da época colonial estamos conhecendo a história através do que estamos vendo. (SILVA, Ailton Domingos. 2015)

Chamemos de rugosidade ao que fica do passado como forma, espaço construído, paisagem, o que resta do processo de supressão, acumulação, com que as coisas se substituem e acumulam em todos os lugares. As rugosidades se apresentam como formas isoladas ou como arranjos. (p.82)

Quando analisamos que a paisagem pode ser composta também por objetos com funções reformuladas para acompanhar o tempo, nós concluímos que a paisagem vai muito além do que aquilo que vemos, há uma história de evolução por trás de cada reformulação, por trás de cada componente da paisagem. Ou seja, a paisagem pode estar em constante transformação, as funções das formas não são fixas devidos a variação constante da estrutura social e do modo de vida. 

A paisagem nada tem de fixo, de imóvel. Cada vez que a sociedade passa por um processo de mudança, a economia, as relações sociais e políticas também mudam, em ritmos e intensidades variados. A mesma coisa acontece em relação ao espaço e a paisagem que se transforma para se adaptar às novas necessidades da sociedade (p.37).

Como o autor afirma a paisagem está em constante transformação se adequando sempre as mudanças da sociedade. A paisagem se modifica e as funções do que eventualmente restar de uma paisagem de época anterior será redefinido e isso é a essência do que Santos chama de “rugosidade”.

A partir dos estudos dos autores acima, podemos ver que há algumas controvérsias se tratando de suas visões sobre o conceito de paisagem e seus respectivos objetos de estudo. Dessa forma separamos alguns tópicos a serem analisados, para entender as principais diferenças e semelhanças em suas visões sobre os tópicos que iremos analisar.

Assim analisamos as visões de cada autor sobre a paisagem, o método de estudo que cada um dos autores empregou e o objeto de análise, a definição de paisagem, os principais conceitos empregados, e as particularidades de cada autor para considerar a paisagem um objeto de estudo.

Se tratando da análise da paisagem, Aziz Ab´Saber e Milton Santos são bem parecidos, ambos consideram a paisagem uma herança histórica: “(...) Na verdade ela é uma herança em todo o sentido da palavra (AB ´SABER, 2018, pag..9”) ele “A paisagem é um conjunto de forma que num dado momento exprime heranças (...)” (SANTOS, 2002, p.103), assim consideram a dinâmica da natureza, e a relação do homem com ela, para assim entender a paisagem no presente. Já Denis Cosgrove interpreta a paisagem como algo que foi construído, algo cultural, que depende constantemente das sociedades que habitam, e, portanto, depende da interpretação das mesmas como afirma o autor: “A inserção da paisagem é uma formação social”(COSGROVE apud CORREA,  2011, Pag.9).

Considerando o método de estudo Cosgrove e Milton Santos encontra-se mais semelhantes, ambos analisaram a paisagem através da observação, a fim de compreendê-la, e dar significado, apontando que o significado do conceito de paisagem depende de quem a observa, portanto é algo cultural, e o mesmo deveria ser analisado como afirmam os autores: “Está pode ser definida como o domínio do visível, aquilo que a vista abarca” (SANTOS, 1998, p. 61) As paisagens tomadas como verdadeiras de nossas vidas cotidianas estão cheias de significado. (1999, COSGROVE apud CASTRO, 2005, p 121). Entretanto, Aziz Ab´Saber, apesar de considerar os processos históricos, parte para um lado mais cientifico , dizendo que a análise da paisagem, não depende somente da observação mais também dos processos naturais que ocorreram ao longo dos anos, e portanto, também requer uma analise técnica como afirma o autor: “Todos que iniciam no conhecimento das ciências da natureza, mais cedo ou mais tarde, por um caminho ou por outro, atingem a idéia de que a paisagem é sempre uma herança”(AB´SABER, 2012, Pag. 9.).

Tratando-se do objeto de estudo Denis Cosgrove e Milton Santos analisaram a inserção da imagem como expressão visível, em função de seus agentes modificadores: “Porque a geografia esta em toda parte, reproduzida diariamente por cada um de nós” (1999, COSGROVE apud Castro, 2005, pag.121), “Tudo aquilo que nós vemos, o que nossa visão alcança, é a paisagem” (SANTOS, 1998, pag. 61)”, enquanto Aziz Ab´Saber analisou o território brasileiro, tratando o mesmo como um mosaico paisagístico em função de sua ecologia e morfologia, colocando a análise da paisagem numa perspectiva mais física como afirma o autor: “É a herança dos processos fisiográficos e biológicos, e patrimônio coletivo dos povos que historicamente as herdaram como território de atuação de suas comunidades”(AB´SABER, 2012, PAG. 12)

Assim podemos notar que a definição de paisagem entre os autores se diverge, para Aziz Ab´Saber a paisagem é uma herança que se define pela dinâmica do passado, onde pesa mais a morfologia. Já para Cosgrove o conceito é mais subjetivo e depende da interpretação, com base na cultura. Enquanto para Milton Santos, depende da forma, da utilidade cultural e da função que desempenha na relação com a natureza, dessa forma apesar de analisar a cultura, considera a paisagem em função na natureza.

Dessa forma, podemos entender que apesar de ambos os autores analisarem a paisagem, podemos notar que suas teorias se divergem em vários pontos. Portanto a análise do conceito, não é uma particularidade, nem depreendi de uma cronologia cientifica. Porém serve de base a outros autores, referenciando e apoiando os estudos sobre paisagem.

AUTOR: NATHAN BRUNO MOREIRA LOPES, (ESTUDANTE DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA DO INSTITUTO FEDERAL DO ESPIRITO SANTO CAMPUS NOVA VENÉCIA).

REFERÊNCIAS

AB`Saber, Aziz. Os Domínios da Natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

MAXIMINIANO, Liz A. Considerações sobre o conceito de paisagem. Curitiba: Editora UFPR. 2004.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço. São Paulo: Editora USP. 2002

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo. Razão e Emoção. 4. Ed 7ª reimpr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2012.

SILVA, Ailton Domingos da.A Paisagem e o Ensino de Cidade: Um Relato de Experiência no PIBD. UFG. Art. Publicado em 31/01/2015.

SILVA, Ailton Domingos da. A Paisagem e o Ensino de Cidade: Um Relato de Experiência no PIBD.http://www.conhecer.org.br/enciclop/2015a/a%20paisagem.pdf

UFG. Art. Publicado em 31/01/2015. Acesso em 24/10/2018.

CASTRO, Demian Garcia. Um Debate Através da Epistemologia Geográfica. https://www.pucsp.br/~diamantino/paisagem.htm. UERJ. Acesso em 25/10/2018.

CASTRO, Demian Garcia. Significados do conceito de paisagem: um debate através da epistemologia da geografia.Disponível em: Acesso em: 26 de outubro de 2018

NAME, Leo. O conceito de paisagem na geografia e sua relação com o conceito de cultura. GeoTextos. Bahia, vol. 6.n. 2. p.163-186, dez.2010.

CORREA, Roberto Lobato. Denis Cosgrove: a paisagem e as imagens. UERJ. Rio de Janeiro, n.29. p.7-21, jan/jun. 2011.

CORREA, Roberto Lobato. Carl Sauer e Denis Cosgrove: a Paisagem e o Passado.Espaço Aberto, PPGG – UFRJ. Rio de Janeiro, v.4 n.1. p.37-46, 2014.

BEZZI, Meri L.; CAETANO, Jessica N. Reflexões na geografia cultural: a materialidade e a imaterialidade da cultura. Soc. & Nat. Uberlândia, n.3. p.453-466, set/dez. 2011.

 

Por: NATHAN BRUNO MOREIRA LOPES


Publicado por: Nathan Bruno Moreira Lopes

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