Amazônia Rural

A produção rural na Amazônia

O processo de exploração na Amazônia possui vários agentes modificadores em diferentes ramos de exploração.

Tudo começa com a exploração madeireira, no qual o fazendeiro desmata sua propriedade para o cultivo de pastagens ou mesmo para arrecadar dinheiro, então árvores nobres são vendidas, como mogno e ipê, essas são árvores de grande porte, atingem até 55 metros, como quase sempre não há um manejo florestal, no momento do corte das árvores de grande porte ocorre a perda de várias outras de menor porte, cerca de 25 árvores pequenas para cada 1 grande, as 25 árvores são esmagadas e amassadas pelas maiores. Outro agravante é a falta de planejamento no manejo do corte e no transporte, seja via terra ou rio, nas serrarias o desperdício atinge aproximadamente 60%.

Outro problema está relacionado às queimadas que, após a retirada das árvores comerciais, permanecem as árvores de pequeno e médio porte, então entra o correntão que são dois tratores ligados por uma forte corrente, esses movimentam conjuntamente arrancando as árvores remanescentes.

Sobram apenas folhas, galhos, gravetos e arbustos, então coloca-se fogo nos restos dos vegetais, finalizando a limpeza completa da área, a cinza deixa o solo mais fértil, por ser rica em matéria orgânica, e propicia-o a receber as sementes de capim.

Os pecuaristas da Amazônia praticam a pecuária tradicional, os animais não recebem grandes cuidados e são criados soltos, isso para não gerar gastos.

Outra nova modalidade de exploração corresponde às áreas para o cultivo de soja, principalmente após a década de 90, com isso os agricultores ricos vindos do sul e do centro-oeste compram as terras dos pecuaristas, esses para continuar suas atividades vão abrir novas áreas pastoris, repetindo todo o ciclo.