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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA FILOSOFIA EM NOSSAS VIDAS

Contextos, situações e condições do processo ensino aprendizagem de qualidade

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

Tão importante quanto qualquer outro componente curricular, a Filosofia da Educação é algo agregador no sentido provocador transformador de todos os seres. Dito isso, apresentaremos contextos, situações e condições que abranja como um todo o processo ensino aprendizagem de qualidade e sucessivamente, quantidade. Assim, provocaremos tantos professores regentes, quanto os sujeitos alunos no sentido de condições em busca da sabedoria. Objetos básicos de estudos da filosofia, são temáticas bem comuns e fundamentais, como; da existência humana como a vida e a morte, o bem e o mal, a verdade e a falsidade, a felicidade e a dor, o amor, o poder e tantos outros que elucidam o aprender e o conviver mutuamente entre todos em uma sociedade

Palavras-chave: Filosofia, Educação, Sabedoria, Educação, Ciência. 

INTRODUÇÃO

O grande papel da filosofia na educação é em primeiro lugar, desenvolver, e ao mesmo tempo, impulsionar em especial nossos sujeitos alunos ao conhecimento. O próprio significado da filosofia em si, já diz respeito a sabedoria. Ou seja, a busca da sabedoria. O grande educador Paulo Freire, sempre deixou transparecer em suas citações, que o papel da educação é ser libertadora, de forma a instigar os educandos a serem pessoas livres para conhecer, aprender e ensinar e ao mesmo tempo, ter papel crítico junto a uma sociedade que busca inovações, qualificações e que concomitan em ter que ser sujeito que tenham sabedoria. “Ninguém liberta ninguém, ninguém se liberta sozinho: os homens se libertam em comunhão. ” (FREIRE, Paulo. Rio de Janeiro: 1987.).

É preciso termos uma filosofia ativa dentro do processo ensino aprendizagem e isso temos observado em nossos processos educacionais em especial do ensino médio, onde tem como obrigatoriedade o ensino de filosofia. Completando assim, a citação de Freire. A libertação de homens em comunhão. Docentes, discentes e a própria comunidade escolar, quando tem sua participação ativa!  

A filosofia é transformadora, pois faz parte do processo de aprendizagem que sucessivamente ajuda na transformação do mundo. Para Paulo Freire, a “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo.

Com a promulgação da Lei 11.684, de 2 de junho de 2008, a Filosofia volta a ser uma disciplina obrigatória nas escolas brasileiras, função que ela não desempenhava desde 1961 (Lei nº 4.020/61). Segundo a nova lei, o ensino de Filosofia (assim como o de Sociologia) assume um caráter de obrigatoriedade em todas as séries do ensino médio, a última etapa da educação básica no país. (SILVA. 2011, p. 202).

Assim, A filosofia da educação em si, é um ramo do conhecimento que tem a fama de ser abstrato e difícil, mas não é um bicho de sete cabeças. Os objetos básicos de estudo da filosofia, são temas bem comuns e fundamentais da existência humana como a vida e a morte, o bem e o mal, a verdade e a falsidade, a felicidade e a dor, o amor, o poder e tantos outros que elucidam o aprender e o conviver mutuamente entre todos em uma sociedade.

Filosofar e viver – dedica-se a “mostrar” o que é a experiência filosófica e o filosofar, como em um passo a passo, usando como referência temas fundamentais da identidade filosófica. Nós e o mundo – concentra-se em alguns dos problemas basilares do pensa mento filosófico e da própria experiência humana, relacionados com a descoberta progressiva do mundo e de nós mesmos dentro desse mundo. A filosofia na história – oferece uma visão geral do pensamento filosófico ocidental desde a Antiguidade até a época contemporânea, procurando contextualizar historicamente as distintas filosofias e os debates que despertaram. (COTRIM; FERNDES. 2016, p. 03).

Outrossim, apresentaremos ainda nesse trabalho, ademais conteúdo relevantes a filosofia da educação, destacando seus fins transformadores e agregadores no processo educação aprendizagem: a filosofia em nosso cotidiano, sua importância e contribuição pedagógica; o saber científico e o filosófico; a filosofia antiga e a moderna e sua lógica e origem dentro de um prospecto geral e educacional, nesse caso, junto a educação dos anos finais do ensino médio.

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DA FILOSOFIA EM NOSSAS VIDAS!!

Em primeiro lugar devemos destacar que todos os seres humanos querem ser e ter alegria fundamental para continuidade de uma vida próspera e feliz. Assim sendo, relembramos do grande filósofo Pitágoras no século IV a.C, que como todos conhecemos, destacava que a própria palavra filosofia tem como significado a arte do amor, da amizade e da sabedoria. Uma junção de sabedoria amada, e ou amiga da sabedoria. Logo, quem não quer tem uma vida cheia de alegria, amor, amizades e sabedoria? Todos!

Em nosso cotidiano é notório a nossa vivência bem perto das ações filosóficas, ou seja, sempre com a participação da filosofia. Podemos destacar como o próprio filósofo Nietzsche destaca em vários de seus feitos e ensinos, que que há sempre dúvidas, e nessas dúvidas que o filósofo destaca, é que podemos viver em nossos dias, procurando a certeza de nossas buscas e curiosidades a fim de adquirimos a verdade do que buscamos. Outrossim, podemos destacar ainda a sempre presença da filosofia em nossas vidas, como o próprio filósofo William MacAskill, da Universidade de Oxford, em um de seus livros, nos aconselha a sempre fazermos nos, perguntas como se estamos ajudando uma área que está esquecida e, portanto, carente de recursos? Ou doamos quando ocorre uma catástrofe e, portanto, já existem muitas pessoas dando uma mãozinha? William destaca esse seu conceito no sentido de queremos ajudar o próximo de modo em geral. Veja, que no fundo é uma verdade que nos acompanha em nosso dia a dia, e que por sinal tem seus pontos de verdades em nosso cotidiano. Várias outras situações poderíamos destacar aqui junto as nossas ações cotidianas com a participação da filosofia, como; a política, as conquistas, as lutas, os amores, a vida e até a morte.

Schopenhauer acreditava que o amor era um mal necessário. O erro estaria em esperar demais dele e acreditar que só amamos uma vez na vida. “Para ele, o amor era terrível, instável, dilacerante, mas fundamental. Ainda assim, Schopenhauer tem dicas muito atuais a respeito de relacionamentos. Em linhas gerais, ele defende: desista do sonho do amor para toda a vida. Se um relacionamento deu errado (e, em algum momento, ele provavelmente vai dar), parta para outro, sem culpas. (CORDEIRO, 2016).

Outrossim, desde que oficializada como obrigatoriedade do ensino de filosofia no ensino médio, e não só em decorrência desse aval de lei, mas devemos destacar a importância para a educação em nosso contexto, até porque, como destacou o Pitágoras, que essa mesma filosofia é um aprofundamento de sabedoria e união estável junto ao amor, alegria etc. Ademais, o conceito da Filosofia é, sem dúvida fundamental na vida de todos os seres humanos, proporcionando a prática de análise, reflexão e crítica em benefício do encontro do conhecimento do mundo e do homem de forma em geral. Com certeza, a filosofia é de suma importância em todas as fases da educação escolar como um todo. É nela que se desperta o aguçamento para o seu senso crítico, levando o mesmo, desde cedo a adquirir seus questionamentos, busca de valores e ter uma participação ativa dentro de uma sociedade, seja ela onde ele estiver. Sócrates foi grande defensor das buscas dos conhecimentos, assim, que enunciava o despertar para a busca dos diálogos nas praças de Atenas na Grécia antiga, por volta dos séculos IV e V a.C. Sócrates defendia as habilidades argumentativas e dialéticas. Valorizando assim, o uso da palavra e da razão.

Sócrates e os socráticos apreciavam analisar questões humanas, seus valores, verdades e fundamentos. Os homens fariam melhor se investigassem a si mesmos: a verdadeira descoberta estava no interior da alma humana, e não fora dela. (TANCREDI, 2020).

Veja, que desde séculos atrás, a filosofia já fazia participação na área pedagógica, diga se, ao ponto em que Sócrates e seus discípulos participava ativamente na missão de ensinar e alto declarar apoios a aprendizagem, todas as áreas pedagógicas eram afetas para bem comum da discriminação do contexto intuitivo de aprender a se comunicar, a ter valores com deveres e responsabilidades. Nos dias de hoje da mesma forma acontece, onde a filosofia em si coloca cidadãos a ser tornarem verdadeiros atuantes de suas participações com alguém quem tenha escolhas, tenha o senso crítico aguçado e participativo, assim como, sujeitos discentes em todos os níveis da educação, para se tornaram pessoas conscientes e formadoras de opinião no presente e futuro com os seus descendentes.

No entanto, é preciso compreender as formas variadas do saber que vamos conhecendo dia após dia; o saber cientifico assim como o filosófico, tem suas atuações, atenuações e particípio como um todo. Onde o conhecimento científico pode compreender as informações e os fatos que são comprovados por meio da ciência como um todo; já o conhecimento filosófico nasce a partir das reflexões que todos os seres humanos fazem sobre questões subjetivas. Dessa forma, destacamos o papel da ciência com seus estudos lógicos de valor e comprovações em decorrência de variadas situações, desde as questões do evolucionismo até a própria formação do mundo, dos seres e sucessivamente as demais situações de até conquistas em nosso dia a dia. Tendo como base análises e testes científicos. No entanto, o saber filosófico tem concomitação com a natureza, razão e coerência com as mais variadas realidades. Valorativo, pois lida com hipóteses que não podem ser observadas, como o imaterial e o subjetivo. Baseados nas reflexões de conceitos e ideias construídas, a partir do uso do raciocínio em busca do saber dentro do conhecimento filosófico. Santo Agostinho destacava que era preciso; "Crer para compreender e compreendo para crer melhor." Nisso resumimos o pensamento filosófico em crer, analisar e refletir.

“De modo que se os homens filosofaram para se libertarem da ignorância, é evidente que buscavam o conhecimento unicamente em vista do saber e não por alguma utilidade prática” (Aristóteles, Metafísica, Livro Alpha, 19-21).

Outrossim, a filosofia antiga e a moderna contemporânea se delineiam de acordo com seus frutos e atuações em decorrência de suas funções receptivas pelos sujeitos, não abstendo a questão temporal, haja visto que, tanto na questão antiga como na moderna e ou contemporânea, podemos dizer que tem seus feitos e efeitos aprazível no quesito construtor de uma mentalidade aberta, crítica e esclarecedora de seu mundo e momento atual vivido. Seja ela na Grécia antiga, ainda nos séculos V, IV, III a.C, com Protágoras, Sócrates, Platão e ou outros; até nos dias de hoje em pleno século XXI, onde notadamente precisamos ter o objetivo de ensinar esse componente para fins de termos assim, uma sociedade que saiba diferenciar os papeis de condutas e suas acessões, com criticidade e reconhecimentos democráticos desse ou daquele pensamento e ação. Assim, os ensinamentos de Sócrates no século IV, sobre a busca da sabedoria, ter suas condutas ilibadas, ter métodos para poder confrontar as ideias e por si só, a defesa de seus direitos e deveres. Assim, esses mesmos ensinamentos devemos ter em nossos dias e temos! Imortalizado nos diálogos de Platão, Sócrates tornou-se um mestre e um exemplo da conduta ética até nossos dias. Suas lições expressam -se em frases como: “Penso que não ter necessidade é coisa divina e ter as menores necessidades possíveis é o que mais se aproxima do divino”. (COTRIM; FERNDES. 2016, p. 222).

Entretanto, é notório destacar que existem os chamados períodos filosóficos e seus autores por cada tempo determinado. Não que mude seus pontos de vistas, mas, que agrega mais saberes do período antigo para com o moderno e contemporâneo. Veja, que no período antigo poderemos destacar os já citados; Sócrates, Platão, Aristóteles e Tales de Mileto, o “Pai da Filosofia”. Ele propunha que a água era a substância primordial da vida, denominada de arché. Para ele “Tudo é água”. Esse período que tinha como base o conceito do ser, com o período do metafísico ontológico. De lá, para o período moderno, já nos séculos XV a seguir, se destaca o período epistemológico transcendental, com base conceitual da verdade, objetividade e validez. Nesse período se estaca os filósofos Descartes, Nicolau Maquiavel, John Locke, Montesquieu, Voltaire e Kant. Esse último, filósofo alemão com influência iluminista, tendo como busca, a explicação dos tipos de juízos e conhecimentos desenvolvendo um “exame crítico da razão”.

A filosofia moderna começou no século XV quando tem início a Idade Moderna. Teve como marca uma transição do pensamento medieval, fundamentado na fé e nas relações entre os homens e Deus, para um novo tipo de pensamento antropocêntrico, marca da modernidade. Permaneceu até o século XVIII, com a chegada da Idade Contemporânea. Essa com outros nomes importantes dentro da filosofia; Alguste Comte, Karl Marx, Friedrich Nietzsche, Jean Paul Sartre e Michel Foucault Filósofo francês, Foucault buscou analisar as instituições sociais, a cultura, a sexualidade e o poder. Essa Filosofia Contemporânea é aquela desenvolvida a partir do final do século XVIII, que tem como marco a Revolução Francesa, em 1789. Engloba, portanto, os séculos XVIII, XIX e XX.

Igualmente, de período em período, podemos destacar o importante papel dos pensamentos e suas atenuações, comprometidos, nesse caso com o processo ensino aprendizagem. Nisso se dá a grande importância do desenvolvimento de aplicação desse conceito filosófico no âmbito educação assim como, em nossa vida de forma em geral. Como prova destaca se a origem da lógica ou o chamado “logos”. Que diz respeito ao pensamento verdadeiro e dentro de uma certa lógica, que determina a forma geral das proposições enunciadas. Assim sendo, uma ferramenta a ser utilizada do correto pensar e sucessivamente, o agir “logos”. Criada pelo filósofo grego Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.) o estudo da lógica, chamado de analítica, a ser compreendida como um instrumento do correto pensar e a definição de elementos lógicos que fundamentam o conhecimento verdadeiro. Basta destacar que são elementos ainda usados em nosso dia, em especial no que diz respeito a aplicabilidade contextual pedagógico no processo de educação aprendizagem. Veja, que ao aplicarmos essa temática como conteúdo aos sujeitos alunos, os mesmos estarão sendo provocas a buscarem sua compreensão como definidor logico do conhecimento. Assim, sucessivamente em todos os meios da vida humana, fato não egresso para uma sociedade que deve sim, buscar meios lógicos de definição e não de afastamento dos mesmo para termos condição de melhores perspectivas de conhecimentos de todas as formas de lógicas existente usadas em tempos modernos. Destacando a necessidade de em cada vez mais, se propusermos em buscas e aceitação de lógicas suficientemente para o bem comum e crescimento de conhecimentos verdadeiros dentro dos princípios lógicos em geral, assim como Aristóteles desencadeara.  

Para o filósofo grego Aristóteles, qualquer conhecimento que pretenda ser um conhecimento verdadeiro e universal deveria respeitar alguns princípios, os princípios lógicos. Ele desenvolveu três princípios básicos que orientam a lógica clássica; o de identidade, da não-contradição e do terceiro excluído, ou terceiro excluso. (MENEZES, 2020).

"Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Quem ensina aprende ao ensinar. E quem aprende ensina ao aprender". Com esse dizer do grande professor e mestre Paulo Freire, destacamos que não há aprendizado em exagero. Ademais, o papel da filosofia em todos os âmbitos do ensino aprendizagem é um instrumento de valor agregador no desenvolvimento no ambiente escolar. Como já mencionado na introdução; o ensino de filosofia foi promulgado pela da Lei 11.684, de 2 de junho de 2008, a Filosofia volta a ser uma disciplina obrigatória nas escolas brasileiras, em especial para alunos do ensino médio. Diga se de passagem, é notadamente o momento dos anos finais nesse ensino, e automaticamente a preparação para seu lançamento junto ao campo universitário e vida profissional, por conseguinte as suas ações em busca de seus objetivos. Sendo assim, temos o ensino da filosofia como parte instrumental desse desenvolvimento intelectual, emocional e didático aprendizagem. Buscando assim, desenvolver a estimulação e reflexão do pensamento críticos dos sujeitos alunos, destacando assim, a consolidação desses sujeitos com suas personalidades, formação, desejos e ao mesmo tempo, provocando os, no desenvolvimento “desenrolado” para a busca e compreensão de seus métodos questionadores e capazes de se desenvolveres os seus próprios pensamentos e ações. Formando cidadãos capacitados para enfrentar as diversas situações que poderão surgir em suas vidas.

A Filosofia é fundamental na vida de todo ser humano, proporcionando assim, a prática de análise, reflexão e crítica em busca de vários benefícios rumo ao puro encontro do conhecimento do homem e do mundo e suas transfigurações. Reconhecemos que a Filosofia é um produto não material, mas o conhecimento produzido nessa área materializa-se na linguagem, em conceitos filosóficos, organizados em um sistema de conceitos, assim como concebe Vigotski (2001) e Gorski (1959).

Ademais, é dentro a aplicação do pensamento teórico que se chegará as ações práticas futuras. Quando aplicado no ensino médio o componente segundo a BNCC, os sujeitos alunos em anos finais, estarão praticando ensaios para uma vida acadêmica e mundo profissional prático. Assim sendo, a extrema importância do ensino de filosofia como total instrumento de aprendizagem e desenvolvimento na vida dos discentes.

[...] o pensamento teórico pode chegar à complexidade de manifestação do todo, reproduzir o processo de desenvolvimento e formação do sistema que integra o objeto do pensamento, expressar encadeamentos, leis e necessidades das coisas singulares em relação com o universal. Considerando a unidade na diversidade, capta essencialmente a transição de um fenômeno a outro (MARTINS; ABRANTES, 2006, p. 11).

Sendo assim, Davidov, pensa teoricamente a realidade implicaria para o indivíduo ultrapassar os fenômenos, vistos como “[...] manifestação imediata, externa da essência das coisas” (DAVIDOV, 1988, p. 146-147). E podemos destacar essa essência mencionada por Davidov como, o processo da aplicação do componente aos sujeitos no ambiente educacional escolar e automaticamente em vossas vidas como integração de objetivo do pensamento expresso como seres de pensamentos únicos e objetivos. A inserção do componente do ensino da Filosofia no Ensino médio demonstra a lacuna existente para a construção do ser crítico e categoricamente preparado para interagir de forma complexa na sociedade como um todo. Destacando assim, que o ensino do componente da filosofia no ensino médio e outros ensinos, contribui como um todo, com aos demais conhecimentos e componentes propostos pelo currículo escolar, junto a compreensão das demais realidades apresentadas aos sujeitos alunos como forma de orientação, desenvolvimento, pensamento, criticidade e outros mais, como forma de lhes dá em todos os âmbitos de uma sociedade que precisa aprender muito em vários quesitos. Sendo assim, é notório o poder transformador da filosofia no desenvolvimento de aprendizagem. Constituindo assim, total desafio na aprendizagem, mas valoroso sacerdócio! Pois, nesse contexto, “podemos dizer que a filosofia é o mais útil de todos os saberes humanos” (CHAUI, 2000, p.17). É onde encontramos meios e métodos para a compreensão pensante, refletida, disseminada nas escolhas e participações no meio em comum etc.

“Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética, quanto mais fora dela. Estar longe ou, pior, fora da ética, entre nós, mulheres e homens, é uma transgressão” (FREIRE, 2011, p. 34). A filosofia é necessária como um instrumento libertador, não somente para o ensino médio, mais em toda a educação básica no processo de compreensão de sua função social, política e educacional.

Os objetivos educacionais, expressões, portanto, propósitos defendidos explícitos quanto ao desenvolvimento das qualidades humanas que todos os indivíduos precisam adquirir para se capacitarem para as lutas sociais de transformação da sociedade (LIBÂNEO, 1991, p. 120).

Considerações finais

O ensino da filosofia no contexto educação aprendizagem, é em síntese um instrumento libertador que sucessivamente tem efeitos transformador, de uma sociedade que busca meios de se solidificar em plenas ascensões de ser sujeitos que tenha vez e voz. Nesse sentido, o ensino do componente de filosofia no âmbito escolar, é oportunidade de se colocar como discentes provocadores daqueles que receberam instrução para se tornarem pessoas que tenha identidade crítica, libertadora e transformadora em geral.

Assim como o grande mestre Paulo Freire destacava que a educação é libertadora da opressão e das mentes cegas, a filosofia nascida na Grécia antiga, há séculos antes de Cristo, denominada por diversos filósofos como; Mileto, Platão, Sócrates, até os mais modernos como; Descartes, Comte, Maquiavel e outros tantos. Ambos justificaram suas teorias, pensamentos e contextos libertador e alusivos a novos pensamentos refletivos as buscas incessantes de fortalecimentos e identidade própria sem o domínio de outrem.

A inserção do componente do ensino da Filosofia no Ensino médio demonstra a lacuna existente para a construção do ser crítico e categoricamente preparado para interagir de forma complexa na sociedade. Sendo assim, é notório o poder transformador da filosofia no desenvolvimento de aprendizagem. Constituindo assim, total desafio na aprendizagem, mas valoroso sacerdócio! Pois, nesse contexto, “podemos dizer que a filosofia é o mais útil de todos os saberes humanos” (CHAUI, 2000, p.17).

REFERÊNCIAS

COTRIM, Gilberto; FERNDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. Manual do Professor. – 4ª Edição. -- São Paulo: Saraiva, 2016; P. 03.

COTRIM, Gilberto; FERNDES, Mirna. Fundamentos de filosofia. Manual do Professor. – 4ª Edição. -- São Paulo: Saraiva, 2016; P. 222.

CORDEIRO, Tiago. O filósofo Arthur Schopenhauer ensina. Revista Galileu, 2016. Disponível em: https://glo.bo/30mWWDd. Acesso em: 18 jun. 2020.

DAVIDOV, V. La enseñanza escolar y el desarrollo psíquico: investigación teórica y experimental. Moscu: Editorial Progresso, 1988; p. 146-147.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: Saberes necessário à prática educativa, São Paulo: Paz e Terra, 2011. P. 34. 

FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.

GORSKI, D. P. Lenguage y conocimiento. In: Pensamiento e Lenguaje. Ediciones Pueblos Unidos, Montevideo: 1959.

LIBÂNEO, José Carlos. Livro Didática. São Paulo: Editora Cortez, 1991. P. 120.

MARTINS, L. M. Implicações pedagógicas da escola de Vigotski: algumas considerações. Vigotski e a escola atual: fundamentos teóricos e implicações pedagógicas. Araraquara – SP: JM Editora, 2006; p. 11.

MENEZES, Pedro. O que é lógica? Toda Matéria conteúdos escolares, 2020. Disponível em: < https://bit.ly/3eCP2La>. Acesso em: 19 jul. 2020.

PENSADOR. Conhecimento filosófico. Aristóteles, Metafísica, Livro Alpha, 19-21. Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2020.

SILVA, Thiago Cruz. A Filosofia no Ensino Médio: Por que, o que e como ensiná-la? Porto Alegre, RS: UFRS, 2011.

TANCREDI, Silvia. "Sócrates"Brasil Escola. Disponível em: . Acesso em: 18 jul. 2020.

VYGOTSKY, L. S. A construção do pensamento e da linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.

- NERY, Delidio Pereira - Mestrando em Ciências da Educação pela Universidade Leonardo da Vinci. Pós-graduado em História e Cultura do Brasil; Educação Especial e Inclusiva; Gestão de Pessoas e Liderança; Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica; Psicopedagogia; Cultura e Sociedade. Graduado em História e Geografia pela Universidade Católica Claretiano. Graduado em Pedagogia pela Universidade Unigran. Graduado em Recursos Humanos pela Universidade Pitágoras. Graduando em História pela Universidade Federal de Goiás. Professor do Estado de Goiás.


Publicado por: Delidio Pereira Nery

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