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Tipos de recuperações de patologias existentes em pavimentos flexíveis

Análise sobre os tipos de recuperações de patologias existentes em pavimentos flexíveis.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

O presente trabalho foi desenvolvido a fim de realizar a correta disponibilização de conhecimentos acerca da existência de uma patologia dentro da pavimentação que atualmente é corretamente estudada e muito bem desenvolvida par ao bem-estar e correta disponibilização de segurança para pedestres e usuários das vias. Portanto, o tratamento realizado através de uma metodologia de análise descritiva de cunho qualitativo é possível compreender e disponibilizar para a obtenção de nota e correta distribuição de conhecimento para os leitores.

PALAVRAS-CHAVE: Patologia. Pavimentação. Segurança. Vias.

ABSTRACT

The present work was developed in order to make the correct provision of knowledge about the existence of a pathology within the paving that is currently correctly studied and very well developed for the well-being and correct provision of safety for pedestrians and road users. Therefore, the treatment carried out through a descriptive analysis methodology of qualitative nature is possible to understand and make available for note and correct distribution of knowledge to readers.

KEY WORDS: Pathology. Paving. Safety. Vias.

INTRODUÇÃO

A necessidade de tratamento de informações e disponibilização de conhecimento acerca da patologia na pavimentação é imprescindível para o desenvolvimento social, humano, acadêmico e principalmente, científico. Com isso, a construção e conservação de toda e qualquer via possui uma completa disposição de aumentos significativos para com a extensão de malha viária, ou seja, o tratamento de informações e disponibilização de conservação e construção de vias geram um grande impacto social, buscando sempre determinar e atender todos os itens de segurança para que haja um tráfego de veículos.

É possível compreender que os determinados sentidos são completamente voltados para os fluxos de carros, limites de velocidade, bem como a permissão de estacionamentos e sinalizações. Tais estudos, transformam o conhecimento das características em compreensão das regências das regras e como segui-las.

O desenvolvimento da pavimentação possui uma história que desenvolve a antiguidade de forma impressionante, gerando o conhecimento onde os meios de transporte eram completamente realizados através de animais e veículos puxados por animais, diante da existência de rodas feitas, inicialmente, de madeira e aço, tornando, assim, necessária a existência de um revestimento dentro das superfícies que forem transpassar. Dentro da contemporaneidade é inevitável analisar e vivencia uma evolução de todos os automóveis, bem como a utilização de asfaltos e ferrovias a partir do início do século XIX (ANDRADE, 2017).

Seguindo com o tempo, a partir da segunda metade do século seguinte, o século XX, é possível constatar a existência de uma referência voltada para a obra de pavimentação no Brasil, inaugurando, assim, a Via Anchieta, em 1947, em São Paulo. Com isso, na cidade de São Paulo houve uma completa implantação e utilização de uma rede de 25 mil km com acompanhamento técnico (SENÇO, 2001).

A implantação da malha asfáltica urbana se deu através de um processo gradativo, baseado na taxa de ocupação residencial, comercial e industrial das quadras da cidade. Ao longo dos anos, a estrutura de pavimentação sofreu desgaste devido a fatores como intempéries, sobrecarga e falhas no processo de implantação.

Contudo, é perceptível uma grande necessidade de tratamento e disponibilização de conhecimento acerca essa tecnologia que é encontrada de forma forte nas ruas e no desenvolvimento das melhores formas de pavimentação, portanto, o presente trabalho é desenvolvido seguindo todos os conceitos, análises e conhecimentos obtidos através de pesquisas e estudos constantes.

DESENVOLVIMENTO

A realização da rodovia no Brasil deu início em 1920, com a contribuição dos Estados Unidos, oferecendo uns benefícios para a abertura de estradas, e em 1937 teve a criação do Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), o órgão encarregado pela construção, fiscalização, manutenção e elaboração dos estudos técnicos relacionados a estradas (MELLO, 2004).

Em 1956, no tempo em que Juscelino Kubitschek estava no governo, foi dado o maior destaque ao setor rodoviário. Teve uma grande evolução das estradas, ficou visível, excedendo um papel essencial na integração nacional. Foi possível devido ao Plano de Metas, que antecipava um Plano Quinquenal de Obras Viárias (MELLO, 2004).

A partir de 1964, os governos militares ofereceram também prioridade ao transporte rodoviário, dando continuidade ao projeto de integração nacional, tendo o objetivo de levar mais pessoas para povoar as regiões menos favorecidas e aglomerar com as demais regiões do país, desenvolvendo facilidades na exploração de recursos naturais destas regiões e formar um vínculo com eles, na qual teria que formar as famílias, incluído de outras regiões (MELLO, 2004).

O transporte rodoviário tem um papel muito importante na sociedade e na economia brasileira, sendo que contêm a principal alternativa para a transferência de cargas e pessoas em todo o país. Com isso, para que o transporte seja elaborado de maneira eficaz, é necessário que as pavimentações das rodovias se encontrem em boas condições, oferecendo segurança, conforto aos usuários e oferecendo economia. Mesmo com a grande importância do transporte rodoviário no Brasil, o investimento e a construção dessa infraestrutura têm sido insuficientes e pouco efetivo, com isso, as condições dos pavimentos das rodovias, de modo geral, estão insatisfatórias (CNT, 2016).

Nas rodovias do Brasil utilizaram o pavimento mais flexível (CAUQ), o que é composto por uma mistura de ligante asfáltico e agregados. Essas coberturas asfálticas são sobrepostas nas camadas da base, na sub-base e nos reforços do subleito (CNT, 2016).

Devido a grande quantidade de transporte terrestres aqui no Brasil o pavimento das estradas não resiste por um longo tempo, no período de 12 anos se deve fazer um reparo desses pavimentos, se não tiver uma manutenção a pavimentação acaba saindo da forma original e assim criando as patologias da pavimentação (CNT, 2016).

Na maioria das patologias acontecem devido à má organização do projeto desse pavimento, e outras más organizações nas recuperações do mesmo, a sobrecarga de veículos de chuva e de carga (Ribeiro, 2017).

PAVIMENTAÇÃO FLEXIVEL

A pavimentação flexível contém um revestimento betuminoso, onde as ferramentas utilizadas são os asfaltos com revestimentos, um material granuloso formado a base e o outro material de princípio que também tem uma textura granulosa, muitas vezes são usados o próprio solo, para a transformação da sub-base (Balbo, 2016)

Os estudos dos pavimentos flexíveis, mostraram que existe uma pequena coesão nos níveis e nisso se alteram, transformando assim a depressões localizadas que tem alturas visíveis na superfície. (Pinto, 2003).

Quando se compara ao pavimento rígido, o flexível contém uma grande deformação elástica. Este pavimento apresenta uma absorção dos esforços de modo dividido entre as camadas do pavimento, de ante de Silva, nas camadas inferiores se instalam as tensões verticais, perto de onde tem as aplicações das cargas (Silva, 2008).

​​​​​​​TECNICAS DE RECONSTRUÇÃO DO PAVIMENTO FLEXÍVEL

Antes de iniciar um projeto de reconstrução na área, deve-se fazer um estudo de estruturas e função do pavimento, para apontar os principais motivos desse tipo de doença e, então, propor soluções viáveis. Em relação ao estudo de caso realizados na rodovia, podemos verificar através das fotos mostradas que as patologias mais importantes neste trecho da estrada são rachaduras, pia, panelas e placas.

​​​​​​​RECUPERAÇÃO DE AFINDAMENTOS

As técnicas utilizadas para a recuperação da flacidez são: fresagem e recapeamento. Segundo Bernucci, a fresagem é realizada cortando os revestimentos existentes para a restaurar a capacidade de carga ou melhor sua qualidade de suporte (Bernucci, 2006).

​​​​​​​RECUPERAÇÃO DE PANELAS

Normalmente, a recuperação de panelas é de forma remendas e executados. É cortado com um ângulo de 90° com a superfície. Depois do corte, se é imprimado todo o local, fechando as trincas. Em seguida é colocado o novo pavimento asfáltico, fornecendo a recuperação superficial ou profunda de todas as camadas do pavimento.

​​​​​​​RECUPERAÇÃO DE REMENDOS

A técnica de remendo que é a mais utilizada nas maiorias das recuperações, não é todas as vezes que são feitas como deve, criando assim, a necessidade remendar ou concertar. A única forma para recuperar é como estar descrito acima, fazendo de forma correta.​​​​​​​

PATOLOGIAS ENCONTRADAS

Durante o trecho monte Carmelo a Dolearina, foi realizada uma investigação visual da patologia em fevereiro de 2020, e constatou a necessidade de manutenção imediata (Silva, 2008).

As patologias, exemplo panelas, são causadas por outras patologias. Segundo Silva, essas fissuras são o estágio voluntário de fadiga. Outros, como escorregamento e vazamento do asfalto, muitos deles localizados no mesmo local, encontrados nestas rodovias (Silva, 2008).

Além do auxilio do intemperismo e do aparente envelhecimento do material betuminoso, essa condição é ocasionada pelo intenso trafego de veículos pesados na região, rotas de exportação de telhas e minério para todo o território brasileiro (Silva, 2008).

METODOLOGIA

Diante de uma necessidade de completo desenvolvimento através da formação de conhecimento sobre o tema, faz-se necessário desenvolver uma análise descritiva de cunho qualitativo, proporcionando para a literatura mais um conteúdo que visa desenvolver e tornar real todo conhecimento acerca do conhecimento voltado para a Patologia na Pavimentação.

Com isso, toda a pesquisa bibliográfica desenvolvida busca sempre designar comprovações e desenvolvimentos pelo mundo quando se trata de uma necessidade a ser desenvolvida através dos conhecimentos de Silva (2008), Bernucci (2006), Pinto (2003), Saboo (2016), entre outros grandes escritores da literatura voltada para esse tema.

Para a correta realização do presente trabalho foram feitas pesquisas objetivas em sites, artigos, trabalhos e livros que possuem comprovação e conteúdo de qualidade. Durante a delimitação do tema foi possível obter conhecimento e análise sobre o conteúdo que poderia ser fortemente tratado durante a realização do trabalho, tal tema é de fácil realização graças à vasta quantidade de trabalhos e quantidade de conteúdo na internet voltado para a tecnologia.

Durante a concretização e pesquisas do tema foi possível obter resultados através de pesquisas com palavras-chave dentro de sites de busca como Google e Google Scholar, além da existência de conteúdo de extrema qualidade dentro de sites como Scielo buscando sempre desenvolver através da referenciação de conteúdos acadêmicos físicos e digitais que proporcionam conhecimento livre sobre a necessidade apresentada no problema de pesquisa.

CONCLUSÃO

O conhecimento adquirido durante a realização do presente trabalho é a de correta disponibilização de conhecimento voltado para a existência de patologias dentro da pavimentação.

Com isso, através de toda e qualquer análise realizada dentro desse trabalho, é possível considerar a real existência e importância do pavimento dentro da realização de identificações de patologias existentes, não restando dúvidas da necessidade de manutenção a fim de utilizá-las como solução para todo e qualquer revestimentos de pistas e vias urbanas.

Entre todas as patologias existentes para a grande recorrência dos pavimentos asfálticos, é possível constatar a existência de fissuras, desgastes e deformações, além de afundamentos. Tais falhas possuem riscos constantes a segurança e desenvolve um desconforto para com todos os usuários das vias, com isso, faz-se necessário conhecer e estudar todas as patologias a fim de resolver esses casos.

REFERÊNCIAS

ANDRADE, Mário Henrique. Introdução à pavimentação. Notas de aula, 2007.

BALBO, T. JOSÉ. Pavimentação Asfáltica. 3ª ed. Oficina de Textos, 2016.

BERNUCCI et al, L.B. et al. Pavimentação Asfáltica: Formação básica para engenheiros. 1.ed. Rio de Janeiro: Petrobras ABEDA, 2008.

BERNUCCI, Liedi B.; MOTTA, Laura M. G.; CERATTI, Jorge A. P.; SOARES, Jorge B. Pavimentação Asfáltica – formação básica para engenheiros. 3ª Edição. Rio de Janeiro, Imprinta, 2010.

BESKOU, N. D.; TSINOPOULOS, S. V.; HATZIGEORGIOU, G. D. Fatigue cracking failure criterion for flexible pavements under moving vehicles. Soil Dynamics and Earthquake Engineering, 2016. v. 90

Confederação Nacional do Transporte – CNT. Transporte Rodoviário: Por que os pavimentos das rodovias do Brasil não duram? Brasília, CNT, 2017. Disponível em: < http://www.cnt.org.br/Estudo/transporte-rodoviario-pavimento >.

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte – DNIT. Pavimentos flexíveis – Concreto asfáltico – Especificações de serviço – Norma DNIT 031/2006–ES. Instituto de Pesquisas Rodoviárias, Rio de Janeiro, 2006.

Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes. DNIT 001/2009: Pavimentos flexíveis: Pré-misturado a frio: especificação de serviços. Rio de Janeiro, 2009.

HASNI, H. et al. A self-powered surface sensing approach for detection of bottom-up cracking in asphalt concrete pavements: theoretical/numerical modeling. Construction and Building Materials, 2017. v. 144

MELLO, José Carlos. A Evolução do Transporte Rodoviário. Apostila da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército, 2004. Disponível em: < https://docslide.com.br/documents/a-evolucao-do-transporte-rodoviario.html >.

PINTO, J. I. B. R. Caracterização superficial de pavimentos rodoviários. 2003. Dissertação (Mestrado em Vias de Comunicação) – Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil, Universidade do Porto, Porto, 2003.

SABOO, N.; DAS, B. P.; KUMAR, P. New phenomenological approach for modeling fatigue life of asphalt mixes. Construction and Building Materials, 2016. v. 121

SENÇO, Wlastermiler. Manual de técnicas de pavimentação. Volume II, 1. ed. São Paulo: Pini,2001.

SILVA, P. F. A. Manual de patologia e manutenção de pavimentos. 2. ed. São Paulo: Pini, 2008.

ZBICIAKA, A.; MICHALCZYK, R.; BRZEEZINSKI, K. Evaluation of fatigue strength of pavement structure considering the effects of load velocity and temperature variations. Procedia Engineering, 2016. V. 153

Autora: Mahany Garcia Toledo de Andrade


Publicado por: Mahany Garcia Toledo de Andrade

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