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Transtornos de Aprendizagem: Uma abordagem sobre Dislexia

As crianças com dislexia, por não acompanharem o desenvolvimento de seus pares acabam por ficarem distantes de seu desenvolvimento cognitivo ideal. Os profissionais da saúde e da educação atuam em paralelo para fazer com que estas crianças a um desenvolvimento adequado.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

O presente artigo visa apresentar as características mais marcantes sobre os transtornos de aprendizagem, evidenciados por profissionais da área da educação, saúde e, especialmente, pelos pais e/ou responsáveis que acompanham a rotina de desenvolvimento emocional e cognitivo das crianças nas fases iniciais de sua formação. A importância deste assunto é tal que, o trabalho elucida pontos que merecem maior atenção por parte dos especialistas, além de trazer em suas pautas a responsabilidade dos pais no processo de formação destas crianças. Sabe-se, evidentemente que, alguns dos problemas apresentados tem origem no ambiente escolar. Entretanto, estes mesmos problemas são investigados e, percebe-se que podem originar-se também fora do ambiente escolar. Devido à abrangência do assunto, é notável a concordância entre autores sobre pontos de extrema importância, e isso se tornou campo para amplo estudo durante os anos em que vieram sendo tratados nas comunidades estudantis. Dentre os transtornos, dá-se especial ênfase à dislexia, o que caracteriza uma série de fatores que acabam por ser desencadeados. As crianças com dislexia, por não acompanharem o desenvolvimento de seus pares acabam por ficarem distantes de seu desenvolvimento cognitivo ideal. Neste momento, os profissionais da saúde e da educação atuam em paralelo para fazer com que estas crianças a um desenvolvimento adequado.

Palavras-chave: Processos cognitivos. Distúrbios de aprendizagem. Dislexia.

ABSTRACT

This present article aims to present the most striking characteristics about learning disorders, evidenced by professionals in the area of education, health and, especially, parents and / or guardians who follow the routine of emotional and cognitive development of children in the early stages of their training. The importance of this subject is such that, the work elucidates points that deserve more attention on the part of the specialists, besides bringing in their guidelines the responsibility of the parents in the process of formation of these children. It is known, of course, that some of the problems presented come from the school environment. However, these same problems are investigated and, it is perceived that they can also originate outside the school environment. Due to the scope of the subject, authors' agreement on points of extreme importance is noteworthy, and this became a field for broad study during the years in which they were treated in the student communities. Among the disorders, special emphasis is placed on dyslexia, which characterizes a series of factors that end up being triggered. Children with dyslexia, by not following the development of their peers, are far from their ideal cognitive development. At this time, health and education professionals act in parallel to get these children to proper development.

Keywords: Cognitive processes. Learning Disorders. Dyslexia.

INTRODUÇÃO

Ao iniciarem sua vida dentro do sistema escolar, muita coisa passa a ser diferente na vida das crianças. Elas passam a ter contatos com pessoas fora do ambiente familiar, conhecem novas rotinas, hábitos, além de começarem a se preparar para a vida acadêmica. Obviamente, tudo isso se configura como uma leitura intrínseca ao processo de aprendizagem, que o aluno apenas tomará conhecimento em fases mais avançadas de sua formação. No início, tudo o que o aluno necessita é que as bases sejam sólidas o suficiente para que não venha a ruir durante a trajetória.

O período inicial da formação do aluno é caracterizado por descobertas que podem significar transformações em sua vida estudantil.

O processo é extenso e complexo, mas em sua fase inicial, é possível dizer que é onde se encontra a mais expressiva dificuldade. Educadores concordam que a formação cognitiva dos alunos é fundamental para que sua vida acadêmica seja bem sucedida.

O estudo sugere uma abordagem acerca dos transtornos existentes na vida de crianças que iniciam sua vida escolar. Mesmo que isso esteja presente na vida de todas elas, a influência desta realidade no ambiente de sala de aula é passível de análise e estudo, já que o trabalho individualizado com os alunos pode ser observado por outro escopo.

Meninos e meninas, que sofrem com transtornos de aprendizagem, podem estar em vias de passar por sua fase escolar sem que isso remeta a experiências bem sucedidas no futuro.

As fases iniciais são importantes para a criança, pois deixam memórias que serão carregadas por toda sua vida. Considerando a importância desta fase, o estudo em questão sugere uma importante abordagem acerca dos transtornos de aprendizagem e o quanto isso impacta na formação cognitiva e social dos meninos e meninas que sofrem com algum tipo de transtorno, tendo como princípios norteadores alguns dos mais conhecidos especialistas no assunto.

BREVE HISTÓRICO SOBRE TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM

Os transtornos de aprendizagem veem há algum tempo intrigando os pesquisadores da área da educação e da medicina, devido à necessidade de se estabelecer uma linha de atuação que seja adequada aos moldes atuais da educação contemporânea.

De acordo com Oliveira (2011) os primeiros estudos foram dirigidos por Frans Joseph Gall, no ano de 1800, quando foi observado que adultos com algum tipo de lesão cerebral tinham perderam sua capacidade de se comunicar e expressar seus sentimentos através da fala, mas suas funções intelectuais permaneciam inalteradas. Este período entre 1800 e 1963, de acordo com Oliveira (2011) foi denominado como etapa de fundação do campo. O período foi marcado por posicionamentos teóricos acerca da abordagem, donde surgiu a necessidade de enfatizar aspectos de intervenção para resolução dos problemas.

DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM (DA)

Franceschini et. al. (2015) destaca que o professor Samuel A. Kirk, em 1963, durante uma conferência da Fund Perceptually Handicapped Children, (atualmente denominada Learning Disabilities Association of America) ocorrida em Chicago, nos Estados Unidos, usou pela primeira vez o termo Distúrbios de Aprendizagem. O termo foi designado para crianças normais, com grandes dificuldades na aprendizagem (OLIVEIRA, 2011 apud FANCESCHINI Et. al.).

Até este período, eram utilizados termos como “prejuízo cerebral mínimo”, “baixa aprendizagem”, “incapacidades perceptivas” e “dislexia” para referirem-se a crianças com tais características. Devido a esse número expressivo de termos para classificar as crianças, grupos de pais, juntamente com o professor Kirk, assumiram a terminologia Learning Disabilities (Distúrbios de Aprendizagem) para referirem-se aos alunos e alunas com essas características (HALLAHAN; KAUFFMAN; PULLEN, 1944, apud FRANCESCHINI et al.).

A conferência marcou o início do que classificamos hoje como a etapa dos primeiros anos (entre 1963 e 1990), Oliveira (p.28) lembra que após a contribuição de Samuel Kirk, outras abordagens surgiram para complementar o estudo que vinha sendo desenvolvido, como Bateman que, em 1965, introduziu conceitos de discrepância aptidão-rendimento e não especificando as causas e os tipos de DA.

Oliveira (2011, p.28) diz ainda que Bateman, ao introduzir esta abordagem, deixa subjacente que, fora da escola, a criança não possui qualquer tipo de dificuldade para lidar com as situações e com os desafios aos quais se propõe, vindo a manifestá- las dentro do sistema escolar e apresentando a tal discrepância entre o que se espera dela e o que ela consegue realizar dentro da escola.

O processo de aprendizagem não se encerra em si mesmo, pois é contínuo e cíclico, o que permite a construção do conhecimento. Uma teoria amplamente difundida dentro do estudo dos processos de aprendizagem, foi postulada por Vygotsky, que é a teoria da zona de desenvolvimento próximo (Chaiklin, 2011). Ainda de acordo com o autor, esta teoria pressupõe a interação em uma tarefa entre uma pessoa mais competente e uma pessoa menos competente, de modo que a pessoa menos competente se torne automaticamente proficiente naquilo que de início era uma tarefa realizada conjuntamente.

DIFICULDADE VERSUS TRANSTORNO

Ao ingressar na fase escolar, as crianças apresentam características  que darão a tônica de seu perfil. Normalmente, cada criança tem uma característica muito própria, e isso vai se evidenciando cada vez mais ao  passo que os anos escolares  vão se adiantando. Durante o processo de aprendizagem, essas mesmas crianças começam a apresentar certas tendências do seu ritmo de aprendizagem. Isto permite identificar as características das mesmas.

Quando uma criança parece não acompanhar o ritmo da turma da qual ele faz parte, pode-se dizer que esta criança tem dificuldade de aprendizagem. É possível perceber que algum fator pode estar prejudicando seu desempenho, e é imprescindível que seja averiguado. Garcia (2004, p. 15) diz que:

Segundo a conceitualização internacional, as dificuldades se caracterizam por um funcionamento substancialmente abaixo do esperado, considerando a idade cronológica do sujeito e seu quociente intelectual, além de interferirem significativamente no rendimento acadêmico ou na vida cotidiana, exigindo um diagnóstico nos casos de déficits sensoriais.

Outro aspecto a ser tratado é o de que eventos ímpares na vida da criança podem ser desencadeadores de dificuldades de aprendizagem. Exemplo disto, seriam eventos externos que sugerem mudanças que nem sempre são absorvidas da melhor forma pela criança, como mudança de escola, nascimento de um irmão, troca de professor, entre outros fatores.

Garcia (2004) ainda reforça que as dificuldades assumem um critério de discrepância entre aptidão e rendimento e um critério de exclusão, que formam, e continuam sendo, amplamente discutidos. Isso dá origem a diversas propostas de intervenção psicopedagógica para os casos em que as dificuldades se fazem presentes na vida do indivíduo.

Já os transtornos assumem um caráter mais específico no campo dos desafios individuais para o aluno. Caracterizam-se especialmente por sua origem de ordem neurológica, hereditária ou até mesmo ambiental, que influencia na forma como o cérebro processa as informações.

Alguns transtornos tendem a ter um amplo campo de pesquisa, por intrigaram demasiadamente os especialistas na área. No entanto, Franceschini et al. (2016) ressaltam que de acordo com o DSM-V 2014, os transtornos específicos de aprendizagem não são mais subdivididos em transtorno de leitura (dislexia), transtornos de cálculo (discalculia), transtornos de expressão escrita (disgrafia), entre outros transtornos. Mesmo assim, especialistas se aprofundam nos estudos relacionados aos transtornos específicos de aprendizagem, dada a amplitude de seu alcance teórico.

DISLEXIA

Os transtornos de aprendizagem mais comuns e estudados pelos pesquisadores são a discalculia, a disgrafia e a dislexia. A discalculia se caracteriza pela falta de habilidade total em realizar operações matemáticas. A disgrafia, ou transtorno de expressão escrita refere-se à ortografia ou à caligrafia apenas. Neste segundo grupo, segundo Guimarães, o indivíduo possui habilidades de expressão escrita substancialmente inferiores às habilidades, à capacidade intelectual e ao nível de escolaridade dos pares de mesma faixa etária. Já a dislexia, caracteriza-se por dificuldades na precisão (e/ou fluência) no reconhecimento de palavras e baixa capacidade de decodificação e soletração (RODRIGUES, CIASCA, 2016). Estudos ainda não são plenamente capazes de precisar as causas da dislexia, no entanto, de acordo com Rodrigues e Ciasca (2016) há um forte indicativo de componente genético, uma vez que 50% das crianças com dislexia tem pais e irmãos com mesmo transtorno.

Rodrigues e Ciasca (2016), destacam o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-5, que diz que a dislexia está inserida em uma categoria mais ampla, denominada “Transtornos do Neurodesenvolvimento”, onde é referenciada como um “Transtorno Específico de Aprendizagem”. Rodrigues e Ciasca (2016) explicam que:

Segundo o manual, o seu diagnóstico requer a identificação de pelo menos um dos seguintes sintomas: 1. Leitura de palavras é feita de forma imprecisa ou lenta, demandando muito esforço. A criança pode, por exemplo, ler palavras isoladas em voz alta, de forma incorreta (ou lenta e hesitante); frequentemente, tenta adivinhar as palavras e tem dificuldade para soletrá- las; 2. Dificuldade para compreender o sentido do que é lido. Pode realizar leitura com precisão, porém não compreende a sequência, as relações, as inferências ou os sentidos mais profundos do que é lido; 3. Dificuldade na ortografia, sendo identificado, por exemplo, adição, omissão ou substituição de vogais e/ou consoantes; 4. Dificuldade com a expressão escrita, podendo ser identificados múltiplos erros de gramática ou pontuação nas frases; emprego ou organização inadequada de parágrafos; expressão escrita das ideias sem clareza.

Entretanto, a linha de raciocínio não exclui a possibilidade de que a criança, ao apresentar um ou mais desses sintomas, não tenha dislexia. O manual, de acordo com Rodrigues e Ciasca (2016) explica que alguns critérios merecem consideração:

  • Persistência da dificuldade por pelo menos 6 meses (apesar de intervenção dirigida);

  • Habilidades acadêmicas substancial e qualitativamente abaixo do esperado para a idade cronológica (confirmado por testes individuais e avaliação clínica abrangente);

  • As dificuldades iniciam-se durante os anos escolares, mas podem não se manifestar completamente até que as exigências acadêmicas excedam a capacidade limitada do indivíduo, como, por exemplo: baixo desempenho em testes cronometrados; leitura ou escrita de textos complexos ou mais longos e com prazo curto; alta sobrecarga de exigências acadêmicas;

  • As dificuldades não são explicadas por deficiências, transtornos neurológicos, adversidade psicossocial, instrução acadêmica inadequada ou falta de proficiência na língua de instrução acadêmica.

São avaliações bastante detalhadas que, caso não sejam fielmente analisadas, não podem, por si só, atestar a dislexia na criança.

Em relação à dislexia, a World Federation of Neurology, em 1968, definiu-a como sendo um transtorno de aprendizagem da leitura que ocorre apesar de inteligência normal, de ausência de problemas sensoriais ou neurológicos, de instrução escolar e oportunidades socioculturais adequadas e suficientes, além disso, depende da existência de perturbação de aptidões cognitivas fundamentais, frequentemente de origem constitucional (Critchley, 1985 apud FUKUDA; CAPELLINI, 2010).

Merece destaque, ainda, o fato de que os sintomas da dislexia são facilmente percebidos por pais e professores durante as séries iniciais da criança, no entanto, há que se atentar para outros fatores que podem prejudicar a criança com dislexia, como comprometimento da linguagem, sintomas de desatenção dificuldade de coordenação motora (RODRIGUES; CIASCA, 2016).

INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA DISLEXIA

A necessidade da intervenção em casos diagnosticados de dislexia é caracterizada pela importância para a formação do indivíduo que está em plena fase de desenvolvimento. O processamento fonológico é onde se identifica a origem da dislexia (RODRIGUES; CIASCA, 2016). Capellini et al. apud Fukuda e Capellini (2012) lembra que algumas pesquisas realizadas, desde a década de 80, descrevem a necessidade da realização de programas de intervenção, também conhecidos internacionalmente como programas de remediação por enfatizarem o ensino da relação letra-som e das habilidades metalinguísticas necessárias para a aprendizagem do sistema de escrita com base alfabética.

Intervir durante as fases iniciais de formação do indivíduo é, segundo Rodrigues e Ciasca (2016) uma “janela de oportunidades” para se prevenir problemas com a leitura (assim como outros problemas de aprendizagem). A criança com dislexia precisa entender a relação existente entre o som e a grafia das palavras, mas isso exige uma dedicação específica do professor, que necessita dispor de recursos e ferramentas que o auxiliem na aplicação de estratégias voltadas para a intervenção.

A leitura e a escrita envolvem habilidades cognitivas complexas, além de capacidade de reflexão sobre a linguagem no que se refere aos aspectos fonológicos, sintáticos, semânticos e pragmáticos. As crianças, ao iniciar a alfabetização, já dominam a linguagem oral, sendo capazes de iniciar o aprendizado da escrita. Porém, sabe-se que existem regras mais específicas e próprias da escrita, havendo, então, maiores dificuldades no seu aprendizado (SCHIRMER; FONTOURA; NUNES, 2004, p. 99, apud FRANCESCHINI et al.)

Outras formas de atuar na intervenção da dislexia em crianças nas séries iniciais é, de acordo com Rodrigues e Ciasca (2016) são:

  • Estimular a habilidade das crianças prestarem atenção aos sons de forma seletiva, ou seja, discriminação e denominação de sons diversos (reais ou gravados), [...];

  • Usar rimas para introduzir os sons das palavras. Pode-se usar como estratégias: orientação verbal, músicas, parlendas, poesias infantis com rimas, figuras diversas, dentre outros.[...] introduzir o conceito de que qualquer palavra pode ser rimada; criação de rimas;

  • Desenvolver a consciência de que a fala é constituída por sequência de palavras, ou seja, que frases são cadeias linguísticas pelas quais transmitimos nosso pensamento.[...];

  • Desenvolver a capacidade de analisar as palavras em silabas, separando- as e sintetizando-as.[...];

  • Desenvolver a consciência de que as palavras contém fonemas. Explicação verbal, espelhos, observação dos colegas ao falar, cartões com figuras, dentre outros, podem ser utilizados como estratégias[...];

  • Introduzir a relação entre grafema/fonema, utilizando-se de explicação verbal, espelhos, observação dos colegas ao falar, cartões com figuras,  dentre outros.[...];

  • Introdução gradativa das letras e da escrita.[...].

É notável que os procedimentos de intervenção os processos de intervenção exigem esforços de todos os envolvidos com o desenvolvimento dos alunos, especialmente pais e professores. As ações, quando acontecem de forma coordenada, podem oferecer às crianças uma oportunidade de vislumbrarem horizontes outrora distantes, devido à tendência quase natural destas crianças em serem relegadas à própria sorte.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista a abrangência do assunto, o trabalho se manteve norteado pelas especificidades que podem ser notadas e aprofundadas na investigação de transtornos durante a aprendizagem, especialmente para o caso de crianças com dislexia.

O que se pode extrair do assunto é exatamente o que vem sendo realizado pelos profissionais da saúde. Os diagnósticos contribuem para a continuidade do trabalho na fase escolar. Quando apresentam com clareza as origens do problema, torna a ação pedagógica relativamente mais simples. No entanto, o processo pedagógico será dinâmico, haja visto que cada criança possui particularidades que devem ser respeitadas. No âmbito pedagógico, as ações tem aplicabilidade prática. Envolve empenho e dedicação dos educadores.

Uma das grandes dificuldades existentes é o fato de muitos pais e/ou responsáveis não se dedicarem da forma como deveriam para que o trabalho pudesse ser mais efetivo. Por isso, muitas vezes, alguns profissionais tendem a se sentirem pressionados, a ponto de sucumbirem à essa pressão. Quando os responsáveis entendem a sua parcela de responsabilidade no processo de formação dos menores,  a tendência de que a sociedade tenha ganhos futuros é imensa. Mas é algo que sabemos que ocorre lentamente.

REFERÊNCIAS

CHAIKLIN, S. A Zona do Desenvolvimento Próximo na Análise de Vygotsky Sobre Aprendizagem e Ensino. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 16, n. 4, p. 659-675, out./dez. 2011

FRANCESCHINI, B. T. et al. Distúrbios de aprendizagem: disgrafia, dislexia e discalculia. In: EDUCAÇÃO: revista científica do Claretiano - Centro Universitário – v.5, n.2 (jul./dez. 2015) -. – Batatais, SP : Claretiano, 2015. 220 p.

FUKUDA, Maryse Tomoko Matsuzawa; CAPELLINI, Simone Aparecida. Programa de intervenção fonológica associado à correspondência grafema-fonema em escolares de risco para a dislexia. Psicol. Reflex. Crit. [online]. 2012, vol.25, n.4, pp.783-790. ISSN 0102-7972. Disponível em: . Acesso em 11 out. 18.

GARCIA SÁNCHEZ, J. N. Dificuldades de Aprendizagem e Intervenção Psicopedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2004

GUIMARÃES M.E.A. Entenda os diferentes transtornos de aprendizagem. Disponível em: http://fundacaoholhos.com.br/artigos/entenda-os-diferentes-transtornos-de- aprendizagem/ acesso em: 16 set. 18.

OLIVEIRA, P.d. As práticas de letramento da família e as dificuldades de aprendizagem: perspectivas para o debate. 2011. 93f. Dissertação (Mestrado em Educação Especial) - Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos, SP, 2011. Disponível em bdtd.ibict.br/vufind/Record/SCAR_1af26725861cb04af05284a731760536>. Acesso em: 14 set. 2018.

RODRIGUES, S.d.D.; CIASCA, S.M. Dislexia na escola: identificação e possibilidades de intervenção. Rev. Psicopedagogia 2016;33(100):86


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Por Tatiana Schmitz Silva e Ricardo Prochet
Graduada e Pós-Graduado na FGV/RJ respectivamente


Publicado por: Tatiana Schmitz da Silva

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