Tecnologias utilizadas na atualidade em educação
Tecnologias utilizadas na atualidade em educação, o acesso ilimitado aos recursos tecnológicos, a responsabilidade pela facilidade de acesso, a interlocução dos sujeitos, a troca de experiências vividas, a busca pela educação diferente.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Resumo
No mundo todo existe hoje um acesso ilimitado aos recursos tecnológicos, com tantas informações, sendo possível conhecer da diversidade cultural as novas descobertas da ciência o que torna a aprendizagem muito mais significativa com esses recursos. Estas facilidades de acesso, vêm obrigando os educadores a filtrarem o que esta disponível e ser capaz de utilizar deste em seu cotidiano pedagógico.Com todas estas informações faz-se necessário que este educador um aprimoramento continuo buscando estar sempre atualizado a esses conhecimentos tecnológicos estando não os frentes mas próximos a ele para saber utilizá-lo de forma efetiva na educação.
“A Escola não deve converter-se em uma
Incubadora de pequenos monstros, mas
aprende-los a entendê-los.”
(Gramsci)
Alguns discursos de estudiosos e responsáveis da educação são inquietantes. Estes discursos têm vários prismas, um dos quais é precisamente o uso de expressões como novos paradigmas. Num mundo em que se tem acesso a tantas e variadas informações através da internete de forma a ser possível até mesmo conhecer aspectos de outras culturas, mantendo contato com esta infinita diversidade, influenciando e sendo influênciado pelos novos meios tecnológicos. Para tornar a aprendizagem mais significativa, verifica-se diariamente, infinitas possibilidades e acesso rápido à outras culturas e outras práticas educativas, através dela, tornando a aprendizagem intensa e significativa.
Esta facilidade de acesso impõe responsabilidades de selecionar o que é significativo da realidade imediata de acordo com os pressupostos orientadores das práticas educativas.
Busca-se uma educação baseada na interlocução dos sujeitos para a interação com os saberes que circulam no ambiente escolar, expressando a realidade individual e coletiva, na tentativa de romper com o senso comum e com o ensino desarticulado, construindo o saber pedágogico significativo usando como ferramenta pedagógica a tecnologia para que o aluno possa ter acesso ao mundo globalizado.
A construção deste saber poderá acontecer através da troca de experiências vividas, com a intenção de fornecer novos significados à educação visando dar unidade aos saberes fragmentados, abordando desde assuntos de seu cotidiano, de seus sentimentos e de suas emoções até os campos científicos.
“O modelo de aplicação técnica da ciência não tem hoje a credibilidade que tinha...O fato desse modelo continuar hoje subjacente ao sistema educativo só é compreensível por inércia ou por má-fé, ou por ambas...”
(BOAVENTURA de S. Aput ARROYO, 2001)
Busca-se uma educação diferente, presencial ou à distancia, centrada em idéias vividas, que brotam da vida cotidiana dos educandos e dos educadores, alicerçada em novos saberes visando alargar-se para esferas mais amplas do mundo globalizado onde os tempos se adensam e as distâncias a cada dia se encurtam.
Tentar superar este saber fragmentado, fruto de vida e de trabalho marcada pela opressão e pelo isolamento requer pensar e agir numa dimensão complexa. Nesta perspectiva, o desenvolvimento de uma prática reflexiva, dialógica e eficaz requer integrar o sujeito com o mundo.
Estas eras do conhecimento requerem do aprendiz: criatividade, desenvolvimento de habilidades básicas e técnicas, mas também as capacidades de liderança, tomada de decisão, resolução de problemas, auto desenvolvimento e as habilidades de comunicação de raciocínio crítico.
Pode-se dizer que tanto a escola, como os meios de comunicação de massa e outros equipamentos, tem contribuido historicamente de forma significativa à reprodução da ordem social dominante.
Entretanto, ao mesmo tempo e que existem pràticas e discursos que se abrem para a multiciplidade das formas de existëncia, isto è, para a construção do novo, (Vital Brasil,1994).
As tecnologias são desenvolvidas para transformar o modo como vivemos, pensamos e aprendemos. Hoje em dia, temos necessidade de processar mais informações em períodos de tempos mais curtos, porque o tempo de que dispomos é também um recurso cada vez mais escasso. À medida que os processos de produção e novos serviços são criados ou transformados, a informação e o conhecimento gerado pela tecnologia tornam-se rapidamente obsoleto.
Atualmente, devido às alterações a partir dos avanços tecnologicos, as comunicações, se traduzem em mundanças irreversiveis nos comportamentos pessoais e socias. Surgem novas formas de pensar, de agir e se relacionar comunicativamente em habitos corriqueiros.
A televisão, o rádio, o telefone, o vídeo cassete, são equipamentos conhecidos de todos e também de acesso fácil, junto com outras tecnologias como do fax ao computador pessoal- e suas multiplas possibilidades de uso como veículos de comunicação, informação, lazer e aprendizagem, não causam tantas surpresas ao nosso aluno.
Entretanto, nossas escolas na sua grande maioria continuam as mesmas, o professor apresenta oralmente o assunto a ser estudado, ou então utiliza a lousa (ou quadro negro) e o giz.
Ao menor ruído, ou tentativas de conversa paralelas, o professor para aula e pede silêncio, pois dessa forma não existe condiçoes de dar aula, (Kensi, 1994).
Ainda para o mesmo autor, necessitamos nos concientizar que o papel do professor, e da escola, nesta nova sociedade mudou. Na sociedade tradicional, a escola era o locus do saber. O professor era a principal fonte do saber e a escola era a instituição responsavel pela memòria social e cultural na sociedade.
Neste contexto, a escola era a formadora dos sujeitos e precisava lhes garantir todos os instrumentos para sua realização pessoal e profissional no âmbito da sociedade.
Precisa-se pensar em um novo ambiente escolar, em novas formas de ensinar e aprender, em que as novas tecnologias ressignifiquem a aprendizagem em todas as suas dimensões, onde o desenvolvimento de atividades complexas valorize a atenção, a acpacidade de concentração e a organização do conhecimento centrado no “aprender a buscar o saber”, fundamentados nos sentidos, sentimentos e emoções. Resta aos professores também se integrarem a esse novo modelo de prática educativa, buscando sempre atualização a estas novas tecnologias, pois necessita estar não a frente do tempo, mas sim junto a ele.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Arroyo, Miguel G. Ofício de Mestre: Imagens e auto-imagens. 3°Edição .Ano:2001. Editora Vozes.
Assmann, H. (org); Lopes R.P.; REDES DIGITAIS E METAMORFOSE DO APRENDER. Editora Vozes, Petrópolis: 2005.
Ozorio, Mario - Escrever é preciso. Ijuí: 1997. Editora Unijui
Morim, E. A cabeça bem feita—repensar a reforma e reformar pensamento. Rio de Janeiro: 2004. Ed. Bertrand Brasil.
Vital Brasil, influência dos meios de comunicação de massa na formação, controle e alienação dos sujeitos sociais. Ano:1994.
Kenski, Vani M. O professor, a escola e os recursos didaticos em uma sociedade cheia de tecnologias. São Paulo, UNICAMP. Ano: 1994.
Publicado por: Paulo César Brum Antunes
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