Whatsapp

Subsídios às práticas pedagógicas da literatura infantil: Ênfase a história oral

Como estimular o gosto por literatura em crianças? Clique e confira!

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

PALAVRAS-CHAVE: Arte de contar histórias, Literatura Infantil.

Nos últimos anos, a questão de renovar ou reinventar a escola, tem se tornado a palavra de ordem na América latina e na Europa. Muitos são os debates que vem cada vez mais demonstrando o ensino quase decadente e a necessidade de repensá-lo, abrindo uma nova perspectiva pedagógica principalmente no que diz respeito a prática da literatura infantil, posto que a arte de contar e ouvir histórias tem sido brutalmente substituída por jogos da internet que não possibilita o resgate cultural do indivíduo.

Uma vez que a arte de contar e ouvir histórias na escola tem perdido o seu caráter formador e vem cada vez mais sendo substituída por jogos da internet e outros oferecidos pelas novas ferramentas tecnológicas, que tem extinguido com as rodas de conversas, as histórias da vovó e outros momentos que se constituem em fortes ferramentas pedagógicas.

Estudar possibilidades de se trabalhar a literatura infantil na escola, dando ênfase a história oral como principal ferramenta para se trabalhar os valores do humanismo e da solidariedade no cotidiano escolar, bem como apresentar ferramentas capazes de introduzir as histórias de autores como Monteiro Lobato, Clarice Lispector, Cecília Meirelles, Eva Furnari e outros, na prática pedagógica.

O que se propõe é o estudo deste fazer pedagógico, a saber, a arte de contar histórias, afim de que se possa apresentar ferramentas de implementação do mesmo. Deste modo pode - se perceber o quanto este trabalho é relevante para o processo de resignificação da prática docente. Por outro lado sua importância se mostra pelo envolvimento no estudo de diferentes pedagogias.

Desenvolvimento

“Essa situação diz respeito à predominância de um trabalho com a modalidade escrita, está servindo como modelo para   realização do oral. A atenção insuficiente que a escola vem dando a essas distinções constituem a existência de uma situação peculiar na realidade do ensino. O processo pedagógico de tornar-se um professor um professor contador de histórias, requer necessariamente do olhar do outro. É esse olhar do outro, que sempre se mostra muito aguçado que irá dar formas, e aperfeiçoar o nosso fazer pedagógico de contar história.

“O olhar do outro nos oferece respostas, regula os nossos mecanismos de emoção, leva-nos por caminhos imprevistos, equaliza nos desempenho, para que possamos ir construindo, as nossas bases e nossas próprias regras, que não serão exclusivamente imutável, e muito menos aplicáveis indistintamente a todos, ou em toda qualquer situação. As bases são movediças. E é bom que sejam assim, porque nos obrigam a uma atenção e a um re-fazer permanente.”

Segundo Pilette (s.d p.20)

, isto é, a troca de experiências entre professor e aluno, fazendo que cresçam juntos.”

Não podemos reduzir um texto literário, poético, ficcional e aplicador da imaginação a uma mensagem única, exclusivista e especifica. Como se esta mensagem estivessem nas entrelinhas do texto, e demonstrasse um mau leitor aquele que não é sensível ao ponto de captá-la.

“Se não desejamos que perpetue um sistema de dominação de crianças, é mais seguro que lhes ofereçamos livros que tenha mais a ver com arte que com ensino, com formulação de perguntas que imposição de respostas. Textos que recusem o estereótipos como ponto de   partida. Que sejam distintos, novos, únicos em diferença e originalidades.”

Contar história no âmbito escolar, extrapola em suma o domínio de qualquer conteúdo. Usar história com o objetivo específico só é valido se a história e a situação que se armou for um momento de encantamento, preparado para contar uma história de humor dramático, com vocabulário simples, mais isso depende do seu público e isso cada contador de história conhece.

Segundo Moraes:

Moraes (2002, p208)

A história em si estimula o debate e os questionamentos e isto independe da pessoa e da fase ao qual ela se encontra.

A história não pode ser contada apenas por contar para passar o tempo, é preciso algo mais que chame a atenção dos receptores e que estes entendam e saibam interpretar o texto.

Todo educador ao contar uma história deve dar tempo ao público para serem criadas as imagens no imaginário do seu ouvinte, pois é o momento de criação e recriação.

O ouvinte ouve a história e cria imagens inéditas com a imaginação, cujos horizontes não têm cercas, mas sim um caminho a percorrer ou quem sabe um barco para navegar, não se sabe ao certo, porém é possível dizer que este é um terreno fértil e deve ser levado muito a sério.

Entendo que se faz importante ao educador, que queira inserir em sua práxis pedagógica, a arte de contar histórias, garantir alguns princípios importantes, para que essa seja de fato uma pratica libertadora. Levando sempre em consideração que a história deve contagiar, não só o ouvinte, mas também o contador. Nem todo contador de histórias é ou deva ser um professor por via de regra, mas penso que a arte de contar história deve fazer parte da docência.

Vejamos alguns pontos cruciais, que se deva observar ao contar uma história.

De quem é esta história?

II –Ter claro, para que o público se está falando é uma questão didático-pedagógica, que deve ser observada em qualquer prática pedagógica, e ao contar uma história não é diferente. Saber a faixa etária dos ouvintes, implica pensar estratégias especificas, objetivando o processo cognitivo e a atividade exeqüível.

Percebemos que contar história, é algo que precede as quatro paredes da sala de aula. Esse ato é tão prazeroso que vem rompendo as barreiras do tempo, e nem mesmo a televisão, internet ou outro aparato tecnológico tem ocupado seu espaço. Afinal quem nunca contou, ou ouviu uma história? Quem nunca parou em um ponto de ônibus, sala de espera, e se pegou ouvindo uma história contada a outro.

Uma história deve ser trabalhada procurando selecionar o que o educador quer ensinar ou de acordo com o contexto da aula que será dada, pesquisar algo que toque sua vida de maneira especial, se for uma contação que já veio incluído no material para seu usado, deverá ser lida várias vezes. Logo após, o educador deverá recriar a história e passá-la para uma linguagem oral para não ficar apenas como um texto exposto. Continuando deverá ensaiar os gestos, movimentos e voz, por último deverá observar a história como um todo, na introdução, no desenvolvimento e na conclusão.

Vejamos o que escreve Caldart sobre essa experiência humana:

Caldart, (2000, p.60)

Esse é o mais interessante da arte de contar história contribuir com a formação humana, daí a grande necessidade de se ter claro o que quer. Objetivar essa pratica é fator social no processo cognoscente, já que formar é o objetivo maior na educação.

Escolher criteriosamente a história é um fator relevante, em se tratando do público infantil. “As histórias deve conter algo que lhe chamem atenção. Estimular as crianças, fazer uma motivação antes, faz com que o imaginário se volte para o que se ouve daí é só aproveitar o momento, e se deixar levar ao mundo encantado das histórias”.

Antes de adentrarmos mais profundamente neste assunto, vejamos, pois algumas considerações sobre cenário pedagógico. 

.” Vygotsky apud de Moll, (1996. P185)

“Desta forma pode-se afirmar que a sala de aula, no momento em que ocorre uma situação de aprendizagem se torna um cenário, onde se movimentam idéias e valores. Uma sala, um cantinho bem organizado, com motivações pode ser um bom convite para se contar uma história. O importante é fazer deste, um momento marcante e que produza aprendizados e possibilite a vivencia dos valores de humanismo e solidariedade. Para que isso aconteça de fato, não é necessário que a ação cognitiva a se desenvolver, esteja amparada somente por aparatos tecnológicos sofisticados, pois há lugares e momentos que por si próprios, já se constitui um cenário educativo. Há escolas, onde os professores se utilizam do ambiente natural, um jardim, a sombra de uma arvore o legal é que o ambiente estimule também, a imaginação, criativo e que facilite a assimilação do conceito que se quer construir.

“1_ Auto-reguladas, em vez de limitadas ao campo estimulo imediato, 2 – sociais ou culturais, em lugar de biológicas na origem, 3 - objeto de uma atenção, em lugar de automáticas inconscientes, 4 – medidas através do uso de símbolos e instrumentos culturais.” )

Quando a arte de contação de história infantil é colocada como recurso psicopedagógico, a narração trará para cada criança um espaço para momentos de alegria e sentimento de prazer na leitura, além de auxiliar a compreender a si próprio e ao mundo a sua volta. Contar histórias é uma maneira de divertir, de estimular a união e principalmente uma forma muito eficiente de ajudar o ser humano em sua busca de autoconhecimento.

“Contar uma história é fazer a criança sentir-se identificada   com os personagens. É trazer todo o enredo à presença do ouvinte e fazer com que ele se incorpore à trama da história.”

“o educador deve respeitar a interpretação do oral   no escrito. A criança elabora a principio, seu texto escrito muito próximo da maneira como fala, portanto é quase uma transposição direta de sua fala para o escrito. È claro que isso acarreta muitos “desvios” a escrita culta. Mas se isso deve ser aceito não significa que o professor não deva instrumentalizar o aluno para que a expressão seja gradualmente melhorada e, dessa forma, vá se conformando às normas.” As crianças agem, pensam, sentem, sofrem, alegram-se como se elas próprias fossem os personagens. Para se contar bem uma história é preciso possuir habilidade, treino e conhecimento técnico do trabalho, pois os valores artísticos, lingüísticos e educativos dependem da arte do narrador, que poderá fazer uso do instrumento da voz e das linguagens não verbais, como: gestos, olhar, músicas, cheiros, toque; e conta com audição, visão, olfato e tato.

Literatura, poesia, música e teatro fazem com que a criança aprenda os conteúdos que forem colocados junto com a história e participe do enredo expressando de maneiras diferentes dentro do contexto histórico, em cada momento e em diversos lugares, lembrando sempre que as histórias vão ficar para sempre.

As histórias podem ser vivenciadas pelas crianças, especialmente as mais novas, de diversas maneiras: lendo o livro, representando, dramatizando e com o auxilio de materiais, como desenhos ou fantoches. Desta forma é importante que se tenha definido o papel do professor para que não se perca suas características de educador. O educador é quem media e ordena as atividades e idéias, como registra Libâneo:

Libâneo (1985, p.65)

É isso aí, contar histórias é pensar o novo, o cômico, sem desprezar o diferente, o especial. Pensar sempre que o mais importante é levar aos ouvintes a um processo interativo que respeite as especificidades mais peculiares de cada criança. AFalando em diversidade, um valor tão importante para construir em grupos humanos, é o da amizade. Sabemos que as relações humanas são conflituosas, porém há no ser humano a capacidade inata se superação de conflitos e de criação de valores que possibilite viver em respeito mútuo. É muito bom ter amigos e poder ajudar alguém quando for preciso, ser voluntário é um valor inestimável que só pessoas nobres possuem. Um ótimo meio de se trabalhar este valor é com o texto que segue como sugestão. Confira agora essa bela história

O menino Maluquinho em:

Ziraldo apud de Matos (2004. p144)

“Uns personagens da literatura infantil, que tem encantado a garotada nas escolas publicam do Brasil, é a bruxinha de Eva Furnari, que tem sempre uma novidade pra contar. E abre um leque par o despertar da curiosidade. O que será que ela está aprontando aqui? Vamos descobrir e contar para a garotada.

A bruxinha

Essa é uma história que pode ser contada para todas as idades, deixa-se aqui duas maneiras de se contar essa bela trama. A primeira sugestão é a história móvel, confira o passo para confecção:

2°- Passo- Colorir, numerar e colar em papel cartão;

4°- Passo- Encapar com contact e usar e abusar de toda a piração da bruxinha;

Consiste em uma maneira prática, de se contar histórias ilustradas, em um ambiente onde não se dispõe de muitos aparatos. È simples e eficiente. Faça o processo da proposta anterior em pedaços de cartolinas no tamanho ofício na vertical, cole o contact a seqüência da história deixando uma lacuna de 1 cm de cena para cena.

Além de contada as estória pode ser dramatizada com a garotada e apresentada na escola, ou em outro ambiente que lhe seja apropriado. Entendemos que para que construa um aprendizado consistente é, pois necessário que toda a turma participe, mesmo que para isso seja incorporados mais personagens no roteiro. Só essa interação entre a turma por si já consiste em um mecanismo pedagógico importante que deve pensado e elaborado intencionalmente. Para que todos participem das atividades daQuem? O que faz?

Dirige o espetáculo: dá idéia de gestos usados pelos atores, alerta sobre a entonação de algumas frases e coordena o trabalho com figurino, cenário e contra-regra.

Representam as personagens.

Cuida dos objetos que são utilizados durante as representações.

Faz o cenário, ou seja, decora o ambiente onde as cenas são representadas.

É responsável pelo som. È ele quem cuida das músicas e dos barulhos que devem ser ouvidos durante as cenas,

Escolhe roupas para os atores, de acordo com as características de cada personagem.

Controla a luz, que pode ser mais fraca ou mais forte, colorida, etc.

Antes de fazer um teatro com a turma verifique-se se os mesmos já participaram de alguma apresentação, caso tenham participado é importante que desenvolva primeiro a atividade a seguir: crianças de 05 anos, tempo: de 30 a 40 minutos; material: várias fantasias; o objetivo é de desenvolver a expressão corporal, discernir e interagir com os colegas. Leve as crianças para uma sala após ter ouvido algumas histórias e saber de cor as falas de algumas delas. Escolha algumas bem conhecidas e oriente a turma para se dividir em grupos conforme as histórias que cada um deseja encenar.

Vamos aproveitar para conhecer mais algumas partes importantes de um teatro?

Local onde os atore se apresentam.

Parte da frente do palco, próximo a platéia.

Nela o público fica sentado para assistir ao teatro.

Limite entre os atores e a platéia, ela se abre para anunciar o início da apresentação e se fecha para anunciar o final

Dentro dele, os artistas se preparam para apresentação. Eles se vestem e fazem a maquiagem.

Onde se vendem os ingressos para assistir o espetáculo.

Não podemos deixar de citar, os trabalhos de uma das mais importantes escritoras do teatro infantil do nosso país, que é a escritora Maria Clara Machado, que é autora de Pluft, o fantasminha, o cavalinho azul, e entre outras.

A peça Pluft, o fantasminha, entrou estreou em 1995, desde então, já foi encenada incontáveis vezes nos palcos brasileiros, levando alegria e magia a crianças e adultos.

Segundo Busatto (2007 p 12)

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

, A.C.G.Sua Escola a 2000 por hora- Educação para o desenvolvimento Humano. Instituto Ayrton Senna/ Saraiva 2003.

BAJARDBAMBERGERBENJAMIN, WalterBOTH

BRASICABRALCASCUDOCARNEIRO, CASTROColeção matemática aulaCUNHA, Luiz Antônio. Os Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental: Convívio Social e Ética. Cadernos de Pesquisa, nº 99, São Paulo, 1996.    

CUNHA, Luiz Antônio. Os Parâmetros Curriculares para o Ensino Fundamental: Convívio Social e Ético. Cadernos de Pesquisa, nº 99, São Paulo, 1996.  

, Pedro. Educar pela pesquisa. 6ª ed. São Paulo: Autores Associados.1999.

Paulo. Vida e obra/ organizado por Maria Ana Inês Souza- São Paulo: Expressão Popular, 2001FREIREFREIRE, GADOTT

, Hain G. – Psicoterapia de grupo com crianças: a teoria e a prática da ludoterapia, Belo Horizonte, Interlivros, 1979.

, Georg W. F. Estética: A idéia e o ideal. 5ª ed. São Paulo, 1991.

, Maria de Fátima Pinheiro da Silva – O brincar e o desenvolvimento infantil, http://www.saudedafamilia.hpg.ig.com.br, Rio de Janeiro.

, Ângela B.; MORAES, Silvia E. Leitura e Interdisciplinaridade: tecendo redes nos projetos da escola. Campinas: Editora Mercado de Letras, 1999.LAJOLOMATOS, MATOS, Joana D’arque Gonçalves de Aguiar-8 ed. São Paulo Saraiva, 2004.

. A.M Contracorrente: conversas sobre leitura e política. São Paulo. Ática. 1999 

Bryan. História da Filosofia. Tradutor Marcos Bagno. 2.ª edição. São Paulo: Edições Loyola, 2000.

MAGEE, Bryan. História da Filosofia. Tradutor Marcos Bagno. 2.ª edição. São Paulo: Edições Loyola, 2000. MAGDALENA , B. C; MEIRELES

, Antonio. Os professore e sua formação: Lisboa Dom Quixote, 1992 

, Daniel. Como um romance. Rio de Janeiro: Rocco, 1993.

J.R.W. Os filhos de Lobato: O imaginário infantil na vida do adulto, Rio de janeiro: Qualitymark/ Dunya. E. 1997.

Pilette,

, Heloísa. Quer ouvir uma história: Lendas e mitos no mundo da criança. São Paulo: Angra, 1999. Col. Jovem Século XXI.

PCNs: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental, Brasília, MEC/SEF, 1997.

, edição especial Parâmetros Curriculares Nacionais fáceis de entender de 1ª à 4ª série, p. 3., Raquel. Ensinando a gostar de ler: formando leitores para a vida inteira. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1997

, José Guilherme Silva Metodologia de pesquisa cientifica na prática/José Guilherme Silva Vieira – Curitiba – Editor Fael. 2010.História. 4.ª edição. Campinas: Ed. Papiros, 2003. 

SANCHES, Emilia Cipriano, Creche: realidade e ambigüidade: Petrópolis: Vozes, 2003.

SIEBENEICLER, Flávio B. Encontros e Desencontros no Caminho da interdisciplinaridade: G. Gusdorf e J. Habermas. p 153-179. IN: Revista Tempo Brasileiro 98 Jurgen Habermas: 60 anos. Julho a Setembro. V.1 – n.º 1 – ed. Trimestral. Rio de Janeiro: CDU 130.1, 1962. 

, Donald. Formação de professores como profissionais reflexivos. IN: Nóvoa, Antonio (coord.). Os professore e sua formação: Lisboa Dom Quixote, 1997. ZABALA, Antoni, A prática educativa: como ensinar? Porto Alegre, Artmed, 1998.


Publicado por: Paulo Marcos Ferreira Andrade

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.