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O mundo pós-pandemia

O mundo vai mudar e cabe à sociedade e às organizações mudarem suas visões para se adaptarem à nova realidade que vai surgir nos próximos meses.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

O mundo pós-pandemia será diferente, setores inteiros precisarão aprender a cuidar, se reinventar para sobreviverem. A pandemia provocada pelo novo coronavírus trouxe um período de incertezas em todo o mundo, exemplificado pelo necessário isolamento social e a suspensão de diversas atividades. O fato é que o mundo vai mudar e cabe à sociedade e às organizações mudarem suas visões para se adaptarem à nova realidade que vai surgir nos próximos meses.

As transformações são inúmeras e passam pela política, economia, modelos de negócios, relações sociais, cultura, psicologia social e a relação com a cidade e o espaço público, entre outras coisas. O ponto de partida é ter consciência de que os efeitos da pandemia devem durar quase dois anos, pois a Organização Mundial de Saúde calcula que sejam necessários pelo menos 18 meses para haver uma vacina contra o novo coronavirus. Isso significa que os países devem alternar períodos de abertura e isolamento durante esse período.

Mudanças que demorariam décadas para acontecer tornaram-se uma realidade apressada por causa da pandemia do novo coronavírus. Consciência maior em relação às formas de consumo, trabalho remoto, eventos virtuais e de ensino híbrido.

TRABALHO REMOTO

Home office é um termo emprestado do inglês, usado para descrever o trabalho realizado em casa.

Trabalhar em casa é uma opção que reúne diversas vantagens, em especial para quem mora em uma das metrópoles brasileiras e, por isso, pode residir longe da empresa. Aderindo ao home office, essas pessoas não precisam passar horas no transporte público ou ficarem presos no congestionamento das grandes avenidas, entre outros benefícios.

Trabalhar em home office significa realizar as atividades profissionais fora da empresa, de maneira parcial ou integral. Na modalidade parcial, o funcionário, empresário ou freelancer executa parte das tarefas dentro da organização, e outra parte remotamente.

Em geral, o trabalho remoto compreende três formatos:

Teletrabalho: realizado por funcionários contratados por uma organização.

Empresário home based: aquele que abre uma empresa com sede na própria residência.

Freelancer ou autônomo: conduzido por profissionais liberais que fazem as tarefas em casa.

A partir das décadas de 1980 e 1990, quando a internet e computadores pessoais se popularizaram, trabalhadores e organizações começaram a experimentar o trabalho na modalidade home office.

Mais tarde, a invenção dos notebooks, combinada à maior oferta de redes wi-fi em locais públicos, como cafeterias, favoreceu o seu crescimento pelo mundo.

Atualmente, os profissionais de cidades grandes, médias e até pequenas vivenciam a implantação de coworkings, que são espaços de trabalho compartilhados.

O funcionamento da modalidade depende do formato escolhido.

No teletrabalho, o home office pode se dar durante algumas horas, dias ou em período integral.

Apesar de ser realizado a distância, o teletrabalho costuma ser monitorado e mensurado de alguma maneira, afinal, o trabalhador é funcionário de uma organização. Assim, ele tem responsabilidades a cumprir e está subordinado a alguma liderança. Quanto à jornada de trabalho, ela pode ser totalmente flexível, parcialmente flexível ou ter horário rígido.

A flexibilidade é comum, por exemplo, na rotina de funcionários do departamento de Tecnologia da Informação, Recursos Humanos e Marketing. Muitos podem ser avaliados com base nas entregas e produtividade, dispensando a necessidade de manter uma rotina quanto ao horário de trabalho.

Já os outros dois formatos de home office, empresário home based e freelancer permitem grande flexibilidade, pois costumam trabalhar conforme os projetos e demandas do dia, semana ou mês.

As vantagens e desvantagens do trabalho home office:

Vantagens

1) Maior flexibilidade;

2) Mais qualidade de vida para o trabalhador;

3) Alimentação planejada e saudável;

4) Ganho do tempo que seria gasto no transporte até a empresa;

5) Maior equilíbrio entre vida pessoal e carreira;

6) Menor desgaste físico e mental;

7) Redução do estresse;

8) Economia para a empresa, que não precisa arcar com a estrutura de um posto de trabalho;

9) Economia do valor gasto para transporte;

10) Aumento da produtividade, já que o profissional pode trabalhar no horário mais conveniente;

11) Retenção de talentos;

12) Favorece o empoderamento e autonomia do funcionário.

Desvantagens

1) Sensação de isolamento;

2) Dificuldade para estabelecer uma rotina de trabalho;

3) Grande quantidade de distrações, filhos, barulho de vizinhos, visitas inesperadas, compromissos para manutenção da casa, etc.;

4) Ausência de um local silencioso que sirva como posto de trabalho;

5) Maior distância de colegas que poderiam sanar dúvidas e trocar experiências;

6) Falta de suporte imediato caso haja problemas com equipamentos, programas e internet;

7) Falta de horários fixos para as refeições ou para encerrar a jornada de trabalho.

O artigo 75-C da CLT determina que a prestação de serviços na modalidade de home office deve constar expressamente do contrato individual de trabalho, que especificará as atividades que serão realizadas pelo empregado (pode ser elaborado termo aditivo de contrato de trabalho, por exemplo). Empresa e funcionário normalmente negociam essa questão.

Contudo, com a MP 927, durante o período de calamidade pública, com efeitos que se estendem até 31 de dezembro de 2020, o home office transitório poderá ser adotado por imposição da empresa, não precisando da concordância do empregado.

Com a MP 927, não será necessário um aditivo contratual, bastando à empresa comunicar por escrito ou por meio eletrônico ao empregado com 48 horas de antecedência.

Trabalhar em casa, em seu conforto, o torna administrador do seu próprio tempo. Exercer a profissão no lar é opção de muitos trabalhadores das mais variadas áreas e todos concordam em um ponto: a qualidade de vida aumenta e os custos como alimentação, transporte e vestuário diminuem.

O home office tornou-se ferramenta utilizada por empresas e governos para atenuar os impactos desta pandemia (COVID-19) e se manter em funcionamento. 

EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

Ensinar é questionar, partilhar e criar. Ensinar implica selecionar tarefas que desafiem as capacidades e a inteligência dos alunos. Para que possam compreender a vida.

Ensinar é questionar, partilhar e criar. É imaginar. É pensar o currículo como oportunidade única para que os alunos mergulhem a fundo nessa inesgotável fonte de inspiração que é a vida nas suas múltiplas dimensões. Para que lhe possam atribuir significado. Para que usufruam da liberdade que o conhecimento proporciona.

Ensinar é, assim, um processo complexo e exigente de mobilização sistemática e propositada de uma diversidade de saberes dos professores.

Professor, aquele que ensina, que transmite conhecimento. Entendendo, que uma sociedade desenvolvida, é uma sociedade esclarecida e o esclarecimento vem através dos professores, de um ensino de qualidade.

As aulas online fazem parte do ensino ou educação a distância que é uma modalidade de ensino que acontece totalmente ou parcialmente em ambiente virtual, por meio de vídeos, ebooks e outros materiais digitais.

A UNESCO estima que quase um bilhão de alunos em todo o mundo tiveram que ficar em casa por semanas ou meses. Em diversos países, incluindo o Brasil, universidades e escolas transferiram suas aulas para plataformas online. Dado que os estudantes estarão afastados das salas de aula por tempo indeterminado, é fundamental criar estratégias para garantir que eles possam continuar aprendendo de forma saudável e viável durante a crise.

Como a educação muda o mundo. A educação é uma arma poderosa. Através dela, um cidadão se torna mais crítico, tem mais oportunidades de emprego e melhoria na sua própria qualidade de vida. A importância de aprender para si mesmo é compartilhar os conhecimentos com os outros.

A utilização de equipamentos como computadores conectados à internet e as diversas ferramentas disponíveis, como textos, vídeos e imagens, tudo hiperconectado em único lugar, é uma ótima opção para prender a atenção dos alunos.

MENTORIA

A mentoria pode ser entendida como uma espécie de tutoria. O mentor, com mais conhecimento sobre determinada área, auxilia o mentorado, um profissional que deseja desenvolver sua carreira.

Um mentor deve ser um guia que usa de sua vivência para dar os melhores direcionamentos. Para ser um bom mentor é preciso estar disposto a ajudar pessoas que passam por alguma dificuldade e ter paciência para dialogar com elas.

Para o mentor, também é importante exercitar a prática de ouvir a fim de entender as dores do mentorado. A mentoria requer contato e envolvimento, é preciso estar disposto a compartilhar as experiências pessoais que podem servir de guia na busca de soluções para os desafios enfrentados pelo mentorado.

A função da mentoria é o desenvolvimento constante do mentorado por meio do compartilhamento de experiências. Entenda que a mentoria irá te ajudar a alcançar as suas metas de maneira mais específica, já que os conselhos do mentor serão focados em seus objetivos com base em sua carreira. Como os conselhos são bastante específicos, você estará absorvendo apenas dicas que são realmente úteis para você e, consequentemente, a evolução será visível em poucos meses.

APROPRIAÇÃO DIGITAL

O mundo virtual é um ambiente imersivo simulado através de recursos computacionais, destinado a ser habitado e permitir a interação dos seus usuários através de avatares (representações personificadas do usuário dentro do ambiente digital). Possuem o conceito de persistência, isto é, o estado de seus objetos se preserva independente da presença do usuário.

As mídias sociais são os meios que garante a comunicação virtual, são os programas instalados no computador ou acessíveis na internet que por meio dos navegadores, permitem seu funcionamento.

Uma comunidade virtual é uma comunidade que estabelece relações através de meios de comunicação à distância. Caracteriza-se pela aglutinação de um grupo de indivíduos com interesses comuns que trocam experiências e informações em ambiente virtual.

Os benefícios do mundo virtual se pode destacar: o acesso a informações, a diminuição de barreiras culturais e territoriais, o desenvolvimento de novas habilidades e competências cognitivas, socioafetivas e tecnológicas, o avanço em trabalho, pesquisas e projetos colaborativos, a interatividade, o e-commerce, a economia de tempo, a possibilidade de fortalecimento de redes de apoio social. A virtualidade atualiza a realidade. Nesse sentido, precisaremos reinventar nossa maneira de ser, estar e agir no mundo, o que sempre foi o desafio de cada geração. Temos recursos mais sofisticados, que exigem o desenvolvimento de outras habilidades para aprender, para relacionar-se, para produzir, para ser feliz, para criar, para elaborar a realidade.

Segundo uma pesquisa da Consultoria Kantar, cada vez mais as pessoas estão buscando soluções digitais. Essa apropriação do online é muito positiva, especialmente em um mundo que caminha para uma agilidade e competitividade crescentes. 

Entre as práticas com maior demanda estão:

  • 34% consultas online
  • 33% cursos online
  • 29% softwares de home office
  • 26% serviços de entretenimento online
  • 21% lives via celular

Profissionais preparados para essa expansão do mercado terão um grande diferencial no médio e longo prazo.

MINIMALISMO

Minimalismo é a nova palavra da moda, principalmente entre pessoas que já se cansaram do consumismo desenfreado e agora estão prestando um pouco mais de atenção em coisas que o dinheiro não pode comprar, como a satisfação com a vida e a felicidade.

O autoconhecimento necessário à pessoa que adota o minimalismo dá a ela um forte caráter de eficiência. A partir do momento em que você passa a se conhecer melhor, naturalmente, aprimora suas escolhas. Isso leva a um consumo mais eficiente, sem “gordurinhas” no orçamento, e foco total no que é importante para você.

Simplificar suas escolhas não tem nada a ver com empobrecê-las. Entenda o minimalismo como a opção por uma vida mais rica baseada em escolhas inteligentes.

A riqueza de que um minimalista desfruta não está no valor monetário dos itens que compõem seu orçamento. Vale notar que a economia que resulta de boas escolhas permite direcionar uma parcela maior do patrimônio a grandes experiências e ao que realmente tem grande significado à pessoa.

LIFELONG LEARNING

Lifelong Learning significa aprendizado constante, ou ao longo da vida. Quando falamos disso, o principal foco é investir em uma educação continuada, não se limitando a um período apenas. Através disso, você pode aumentar seus conhecimentos e aumentar sua forma de aplicar isso à rotina, independentemente da idade ou da forma como a metodologia é passada. Seja qual for o motivo, atualize-se e busque novos conhecimentos sempre.

Um dos segredos da motivação e do aprendizado é sempre encontrar uma forma de colocar em prática o que foi compreendido. Então, sempre tenha em mente uma razão para fazer um curso ou algo do tipo. Mesmo que seja um hobby, é importante saber exatamente o que vai acontecer com aquele conhecimento obtido.

Aprender coisas novas é uma forma de aumentar o valor da pessoa. A maneira como se relacionam com novo conteúdo e como conseguem colocar em prática é transformador. Na vida profissional, pode ser a diferença entre uma promoção ou não.

Uma coisa é certa: todo aprendizado gera valor. E aplicado em conjunto com os seus objetivos isso ganha ainda mais destaque e força. Por isso, sempre busque cursos que possam transformar a sua vida.

O CAMINHO DA EDUCAÇÃO PÓS-PANDEMIA

A tecnologia está dominando o ambiente escolar e muitos especialistas em educação afirmam que em poucos anos o ensino será personalizado e os professores precisarão estar preparados para essa evolução. Ensinar através de livros didáticos não é mais atrativo.

O papel do professor é incentivar, estimular e refletir sobre determinado conteúdo e fazer isso de modo prático, utilizando metodologias inovadoras, resultando em melhores resultados na aprendizagem do aluno.

O futuro apresentará muitas oportunidades para os professores que continuarem estudando. Estamos vivendo em um momento em que estudar é necessário. A chegada de tanta tecnologia exige que o professor esteja preparado para ensinar. Adaptar-se às novas possibilidades de ensino é essencial, caso contrário não haverá espaço no mercado de trabalho!

A prova, no formato de perguntas e respostas, está sendo cada vez mais ineficaz no aprendizado do aluno. A tecnologia diminuirá o tempo que o professor gasta para corrigir provas e trabalhos. Assim, esse tempo poderá ser utilizado na preparação das aulas.

As redes sociais fazem parte do dia a dia dos estudantes, portanto utilizem essa ferramenta para melhorar a comunicação entre eles em sala de aula. Utilize o Facebook, o Twitter, o WhatsApp e outros aplicativos para inovar na forma de ensinar. Pedir aos alunos que escrevam um blog é uma ótima forma de praticar a escrita. Deixe um aluno por dia com a responsabilidade de atualizar a página, assim eles aprenderão também a ter compromisso com os estudos. A participação dos alunos via internet, fazendo comentários e questionamentos, ajuda na integração daqueles que possuem mais dificuldade de aprender.

A educação no futuro vai preparar os estudantes para a vida. As salas de aulas terão funções diferentes das de hoje, pois terão como objetivo a prática. A meta maior da educação será fazer com que os estudantes desenvolvam um pensamento crítico e voltado para a realidade.

A tecnologia ajudará cada vez mais no processo de aprendizado dos alunos e caberá aos professores conduzirem de forma eficiente essa mudança. Para isso, eles precisam se capacitar e estar em um constante processo de aprendizagem para conduzir os alunos da melhor maneira possível e garantir um ensino de qualidade para as futuras gerações.

Quando estamos curiosos em aprender algo isso desperta em nós a vontade do aprender, nos motiva em saber mais sobre tal assunto, nos motiva conhecer o que ainda não sabemos, nós adultos somos desse jeito e com as crianças essa curiosidade é ainda mais aguçada e, deve ser trabalhada essa curiosidade em sala de aula para despertar a vontade de aprender.

A curiosidade ela ativa o cérebro para receber aquela informação que tanto espera o que torna o aprendizado mais gratificante, podemos ver exemplos no nosso dia a dia, crianças que gostam de dinossauros costumam ler sobre eles e sabem de tudo um pouco, o aprendizado dele não foi por base em memorização, ele se interessou pelo assunto o que gerou curiosidade e saber mais sobre ele.

O uso da tecnologia favorece a interação entre alunos. Ao fazerem atividades em pares ou grupos, a internet permite que todos expressem seus conhecimentos e deem opiniões, o que traz à tona a experiência prévia dos alunos, o que os motiva ainda mais, pois se sentem parte ativa e importante do processo de aprendizagem.

O ensino híbrido, que combina a educação tradicional e o uso da tecnologia para conquistar a personalização do ensino, também pode ajudar a conciliar a utilização de ferramentas digitais com a atenção em aulas presenciais, assim como o uso de livros didáticos físicos, por exemplo.

O desenvolvimento tecnológico nos últimos anos tem sido enorme, rápido e eficaz. A tecnologia veio para ajudar todos os segmentos de negócio, estudos, pesquisas, além da sociedade em geral. E, sem dúvida nenhuma, a tecnologia também está disponível para ser utilizada nas salas de aula ao redor do mundo.

Seja em um curso de alta graduação, seja em uma escola primária, o uso da tecnologia só favorece o aprendizado do aluno, que ganha maiores e mais diversificadas opções. Os investimentos em equipamentos para o auxílio aos serviços de professores, assim como o uso por parte dos alunos, oferecem um sistema mais dinâmico de aula e disseminação de conteúdo.

Devemos entender, portanto, qual é o real papel da tecnologia na educação e até onde chega a sua interferência.

Com o passar dos anos e o desenvolvimento de uma nova geração, é comum vermos nas escolas uma grande parcela de alunos que não gostam das aulas mais tradicionais, com professores que apenas explicam a matéria com a ajuda da lousa. É certo que a adaptação destes alunos é muito rápida às novas tecnologias e isso deve ser aproveitado.

Hoje em dia, para que haja aprendizado deve-se haver dinamismo. Portanto, a adaptação não é apenas dos alunos, mas, também, dos professores. Estes devem compreender, principalmente, que os jovens da atual geração não estão interessados em aprender por aprender, ou aprender apenas porque o conteúdo está na grade curricular. A geração criada a partir das novas tecnologias precisa de um motivo, ou seja, precisa saber como aquele conteúdo especificamente pode ser útil na sua vida profissional ou mesmo na vida pessoal.

A utilização de equipamentos como computadores conectados à internet e as diversas ferramentas disponíveis, como textos, vídeos e imagens, tudo hiperconectado em único lugar, é uma ótima opção para prender a atenção dos alunos. Usar um projetor na parede ou na tela ajuda a melhorar a estrutura da aula.

A escola precisa acompanhar o ritmo da tecnologia utilizada na sociedade, por isso, é preciso se estruturar com salas de aulas espaçosas e que possuam recursos de equipamentos audiovisuais, além de uma internet com dados suficientes para a navegação rápida.

As aulas modernizadas, no entanto, não necessitam apenas de aparelhos tecnológicos, é preciso que os professores se adaptem aos novos equipamentos. Saber utilizá-los e, principalmente, saber adaptar o conteúdo das matérias ensinadas a esse tipo de aluno é o mais importante. A capacitação dos professores passa por uma mudança de pensamento, uma vez que ensinar através de um conteúdo interativo e dinâmico é uma nova forma de aprendizado.

Não basta apenas transferir os dados do quadro-negro para o computador. É importante entender que a qualidade e o modo de ensino mudam em razão da mudança de comportamento e do perfil dos alunos.

A internet e, neste caso em especial, as redes sociais, potencializaram uma vontade das pessoas de participarem e opinarem mais. É preciso saber utilizar este fato na sala de aula. Por que não dar mais possibilidades de interação ao aluno?

Com suas afinidades com as novas tecnologias, eles estão aptos a criar trabalhos e realizar atividades com potenciais maiores.

Um exemplo são os trabalhos acadêmicos, que se apropriam da tecnologia e se tornam muito mais eficazes, tendo um retorno muito mais rápido. Em vez de um simples trabalho escrito, o aluno pode utilizar imagens, vídeos e uma apresentação de slides, por exemplo, para criar um conteúdo e elevar sua nota.

Nesse novo contexto de aula, o papel do professor dentro da sala deve ser de um mediador, que ajuda o aluno a chegar as informações necessárias para potencializar seu aprendizado. Além disso, o professor que está preparado para a interação com as novas tecnologias sabe que o aluno pode juntar uma base sozinho, porém, precisa de um especialista para nortear seu desenvolvimento. Por isso continua sendo e sempre será tão importante a figura do professor para o aluno.

Se por um lado a tecnologia e a internet oferecem uma potencialização da educação, por outro, é possível que a distração de alguns alunos também seja elevada. Isso porque a internet te dá muitas opções em um período curto de tempo. Assistir a tudo, ler textos diferentes, ver 10 imagens em segundos, conversar com amigos são atividades comuns para os jovens de hoje em dia.

Porém, toda esta multifuncionalidade pode fazer com que o conteúdo não seja absorvido de maneira totalmente eficaz. Deve-se prestar atenção aos detalhes. Assim, prender a atenção do aluno de forma com que ele entenda o que está sendo passado é primordial para que a aula funcione corretamente.

Não há dúvidas, no entanto, da importância da tecnologia como novos meios de aprendizagem. O modo tradicional de ensino, que se resume a apenas aulas expositivas, várias informações anotadas em lousas e grandes livros que os alunos precisavam carregar, está ficando defasado com o passar do tempo.

O modo de aprender deve estar sintonizado à realidade contemporânea, inovadora e tecnológica. Logo, aliar tecnologia e educação é essencial. As soluções tecnológicas da educação permitem um contato mais próximo com o aluno. Isso pode ser realizado por meio de tutores online, comunicação via e-mail, bibliotecas virtuais, compartilhamento de conteúdo de forma simultânea, entre várias outras.

Saber orientar e tratar os alunos de maneira dinâmica e oferecendo facilidades tecnológicas que aperfeiçoem o aprendizado é uma necessidade imperante para que o modo de ensino não fique estagnado no tempo. E, claro, para que a produção de conhecimento e transmissão de saberes seja realizada da melhor maneira possível, o que é fundamental para todos os envolvidos.

Com o auxílio das ferramentas tecnológicas educativas, os professores passam a ter muito mais facilidade para ensinar e lidar com seus alunos. Por meio de sistemas online é possível, por exemplo, compartilhar conteúdos em tempo real para que todos possam acompanhar durante a aula.

Além disso, a tecnologia facilita o método de aprendizado por reduzir a necessidade de presença física em aulas e ainda permite a utilização de livros digitais. Com isso, os alunos passam a ter mais facilidade de acompanhar as matérias e manter os estudos em dia.

Por meio de uma biblioteca digital, o aprendizado e o fortalecimento do conhecimento se tornam muito mais fáceis, tanto para alunos quanto para professores.

Cabe aos educadores e gestores escolares acompanhar os avanços das principais ferramentas, investindo cada vez mais em métodos de ensino que tragam a tecnologia para a sala de aula.

Os e-books começaram a ganhar força nos últimos anos, quando as principais livrarias do Brasil investiram nos seus próprios modelos de e-reader. Não demorou em que a novidade tomasse conta das escolas, e é fácil entender o porquê.

Prático, leve e moderno, os leitores digitais chamaram a atenção dos jovens que cresceram em meio a videogames e computadores. Entre os aspectos que garantiram a popularidade dessa tecnologia, pode-se mencionar:

A possibilidade de consultar um dicionário durante a leitura (geralmente, basta clicar na palavra para descobrir seu significado!);

A possibilidade de explorar recursos audiovisuais no mesmo dispositivo. Além disso, o avanço da tecnologia permitiu que os alunos tivessem contato com muitas das obras que já estão em domínio público. Hoje em dia, é muito simples ter acesso a criações de autores como Machado de Assis, Fernando Pessoa e José de Alencar, todas disponibilizadas em formato digital.

Que aluno não ficaria animado ao entrar na sala de aula e se deparar com uma tela 3D? Com a ajuda dos típicos óculos coloridos, a aula pode ficar muito mais interessante!

Essa tem sido uma abordagem utilizada na sala de aula para engajar ainda mais os alunos com o conteúdo. O método teve origem na Índia e consiste na utilização de um projetor 3D capaz de criar as mais diversas ilusões.

Ao ensinar sobre moléculas, por exemplo, esqueça os desenhos elaborados a giz na lousa! É muito mais fácil simplesmente projetar o formato das estruturas e, assim, encantar os alunos. Essa abordagem deve ser também cada vez mais utilizada nos cursos superiores, em áreas com as artes, arquitetura e urbanismo, engenharias etc.

Ainda que já esteja presente em algumas escolas do país, esse método ainda é considerado inacessível em muitas instituições devido ao seu alto custo.

A gamificação consiste em trazer a dinâmica dos games para a sala de aula, e é uma das maiores tendências atuais no campo da educação. A origem dessa abordagem está relacionada ao jogo Minecraft, muito popular entre os jovens, que permite criar estruturas no ambiente virtual.

Entre os aspectos presentes no mundo dos games que podem ser aplicados na educação, pode-se citar o desafio, que estimula os jovens a se superarem cada vez mais; a definição de objetivos, que ajuda a manter o foco nas tarefas que precisam ser realizadas; e a competição, elemento que, de maneira saudável, pode gerar ainda mais engajamento.

A eficiência da gamificação no campo da educação se deve à sua capacidade de estimular os jovens a aprenderem mais e de maneira divertida. Além disso, ao aplicar os conhecimentos nos jogos, é mais fácil exercitar e fixar o conteúdo aprendido nas aulas.

Quando bem aproveitadas, as redes sociais têm o poder de promover a educação. Mesmo que sejam mais utilizadas pelos jovens de hoje como diversão, elas têm potencial para ir além.

Um exemplo do bom uso das redes sociais, nesse sentido, é a possibilidade de criar grupos no Facebook. É difícil encontrar um jovem que não esteja cadastrado nessa rede atualmente. Sabendo disso, alguns professores aproveitam para promover conteúdos interessantes que não tenham formato de “aula” e que sejam divertidos.

Além disso, por meio dos grupos, torna-se mais fácil tirar dúvidas rapidamente, propor discussões sobre temas atuais da sociedade fazendo um paralelo com o conteúdo visto em sala, além de enviar materiais extras que ilustrem os assuntos estudados.

Outra possibilidade de uso dessa mesma rede social são as fanpages. Um caso de sucesso é a página do Prof. Jubilut, que já tem mais de 3 milhões de curtidas. Ele ganhou notoriedade depois que começou a compartilhar conteúdos interessantes na área de biologia, com breves explicações que ajudam alunos do ensino médio a aprender mais a matéria.

Chegou a hora de os professores entenderem que o celular na sala de aula não é necessariamente um inimigo. Com o incentivo certo, é bastante possível usar os aplicativos para impulsionar os estudos.

Por meio dos apps, é possível até mesmo aproveitar melhor o tempo livre. O RescueTime, por exemplo elabora relatórios que mostram quanto tempo é gasto em determinados sites ou redes sociais. É ótimo para ter um panorama e saber quais hábitos devem ser reduzidos para garantir melhor rendimento nos estudos.

Outro ótimo exemplo de como o celular pode ajudar a aumentar a produtividade é o Audible. Esse app permite ouvir livros e artigos salvos em PDF no celular, possibilitando que longos trajetos até a escola sejam bem aproveitados.

Por fim, é possível, ainda, ter acesso a plataformas digitais ainda mais completas, com simulados e relatórios individuais de desempenho capazes de facilitar bastante uma rotina de estudos. Você vai conferir uma delas a seguir.

O AppProva é uma plataforma de ensino disponível na web que pode ser acessada pelo Facebook, celulares e tablets, reunindo vários dos aspectos tecnológicos que têm revolucionado o sistema tradicional de ensino.

A plataforma oferece testes e diagnósticos por meio dos quais os alunos podem se preparar para o ENEM e os vestibulares. Sua versatilidade está justamente na abordagem, que incentiva os estudos por meio dos jogos (como vimos no item 3) e dos simulados. Além disso, a mobilidade oferecida pelo sistema garante maior liberdade para acessar conteúdos de qualquer lugar.

Dessa forma, o aluno obtém um feedback imediato e detalhado de suas atividades na plataforma, o que torna possível direcionar os estudos para os pontos nos quais ele teve um desempenho mais baixo, por exemplo.

Quem também se beneficia com essa tecnologia é o professor, já que o AppProva desenvolveu uma metodologia que possibilita automatizar algumas atividades. É possível, por exemplo, criar deveres e provas rapidamente, com base nas questões disponibilizadas na plataforma.

Depois disso, de acordo com os relatórios gerados por meio de uma correção automática, é possível entender melhor quais são as dificuldades da turma, assim como acompanhar o desempenho individual dos alunos. A partir dessa análise, torna-se mais fácil, inclusive, direcionar o planejamento das aulas seguintes.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ABRÃO, C. Teletrabalho: vantagens e desvantagens na perspectiva de servidores do Instituto Serzdello Corrêa. Brasília, DF: Universidade de Brasília, 2013.

CASTELLS, M. A sociedade em rede, a era da informação. 2. ed. São Paulo: Paz e Terra, 1999. (Economia, Sociedade e Cultura, v.1).

DE MASI, D. O futuro do trabalho. Rio de Janeiro: Editora José Olympio, 1999.

MELLO, A. Teletrabalho: o trabalho em qualquer lugar e a qualquer hora. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.

ZABALLA, Vidiella Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto alegre: Artmed, 1998.


Publicado por: Benigno Núñez Novo

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.