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Metodologias de Ensino: Projetos interdisciplinares

Análise das contribuições da pedagogia de projetos para o processo de ensino-aprendizagem.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

1 INTRODUÇÃO

Este artigo é fruto do Estágio Curricular Supervisionado II - Docência nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, como uma das etapas para obtenção de Licenciatura em Pedagogia do Centro de Ensino Leonardo da Vinci. O Estágio foi articulado de modo a estabelecer concretamente a relação entre teoria e prática. Assim, articulando o saber e o fazer, optou-se em realizar este Estágio em Metodologias de Ensino, abordando o tema Fundamentos para a Construção de Projetos Interdisciplinares, uma vez que os professores da escola escolhida, E. M. “José de Arimatéia Nunes” planejam as atividades de ensino-aprendizagem, prioritariamente, através de projetos pedagógicos e sequências didáticas interdisciplinares.

  1. OBJETIVOS

Analisar as contribuições da Pedagogia de Projetos para o processo de ensino-aprendizagem;

Exercitar a prática pedagógica por meio de projetos pedagógicos interdisciplinares;

Desenvolver uma pedagogia voltada para o desenvolvimento da capacidade investigativa, reflexiva e crítica;

Aplicar os conhecimentos obtidos no processo de formação no exercício da prática docente;

Relatar as diferentes experiências vividas no processo de Estágio de ensino nos anos iniciais do ensino fundamental;

Reconhecer a sala de aula como espaço de construção efetivo do conhecimento pedagógico;

Entender a relação teoria-prática como um processo indissociável, no exercício da prática docente;

Conviver com profissionais mais experientes, identificando e apropriando-se de suas práticas e saberes adquiridos em sala de aula;

Desenvolver uma prática pedagógica articulada com os saberes construídos cientificamente.

  1. METODOLOGIA

O Estágio será realizado na Escola Municipal José de Arimatéia Nunes, situado na Av. 21, Quadra 56, nº 398, Bairro João Castelo, em Pinheiro, Estado do Maranhão. A metodologia está em consonância com as diretrizes orientadoras da Instituição Acadêmica, que pode ser interpretada por quatro momentos indissociáveis: sendo que no primeiro, fez-se o levantamento dos dados, a partir de visitas, observação da turma, entrevista com a coordenação e o professor regente, registro das atividades propostas, participação no planejamento. Em seguida, apropriando-se das formas de planejamento realizadas na Escola, buscou-se o acervo bibliográfico para elaboração do Referencial Teórico para melhor compreensão da prática pedagógica, a partir do qual se elaborou o Projeto de Estágio. Em Seguida, fez-se a intervenção ministrando-se as aulas (Regência de Classe). Estas foram elaboradas numa perspectiva interdisciplinar, seguindo o planejamento bimestral já elaborado pela professora e equipe pedagógica. (em anexo – conteúdo programático). Por último, fez-se a análise dos resultados através do Memorial descritivo do Estágio e Socialização do mesmo.

4 FUNDAMENTOS TEÓRICOS DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES

Os avanços das ciências, tais como a Biologia e a Psicologia, o processo de urbanização acelerada, as mudanças sociais causadas pelo processo de industrialização viabilizaram uma renovação na organização do ensino. Esse processo ficou conhecido como Escola Nova (ARANHA, 1996). No Brasil, esse movimento chegou a partir da década de 1930, como uma reação à educação tradicional, caracterizada pelo imobilismo, pela multidisciplinaridade, pela descontextualização escola e vida e pelo processo de ensino-aprendizagem centrado no professor. Contrariamente, a Escola Nova propõe uma educação voltada aos interesses infantis (Pestalozzi e Fröebel); projetos integrados (Ferrière, Krupskaia e Makarenko); temas lúdicos, ensino ativo, atividade livre e estimulação sensório-motora (Montessori e Decrolly); valorização da experiência (Dewey); valorização do trabalho, atividade em grupo, cooperação e participação (Freinet) etc.

No Brasil, nos anos 1960, Paulo Freire é destaque na educação brasileira com a introdução de problemas políticos e socioculturais no processo escolar, através da educação libertadora e os chamados temas geradores. Suas ideias são conhecidas mundialmente e divulgadas através de seus livros, dentre eles “Pedagogia do Oprimido” e “Pedagogia da Autonomia”. Jurjo Santomé e Fernando Hernandez, a partir da década de 1990 (Espanha), propõem o currículo integrado e os projetos de trabalho, que vão influenciar propostas pedagógicas e documentos oficiais brasileiros. Temos também a contribuição de Antoni Zabala, no início deste século, que propõe o projeto educativo abordado por um enfoque globalizador fundado na interdisciplinaridade.

Mais recentemente, com o desenvolvimento de novas tecnologias da informação e comunicação, muitos educadores defendem um currículo plural, permeado de temas, questões e problemas que se fazem presente no cotidiano de todos nós. Dentre eles, merece destaque Arroyo (1994, p. 31) que afirma:

Se temos como objetivo o desenvolvimento integral dos alunos numa realidade plural, é necessário que passemos a considerar as questões e problemas enfrentados pelos homens e mulheres de nosso tempo como objeto de conhecimento. O aprendizado e vivência das diversidades de raça, gênero, classe, a relação com o meio ambiente, a vivência equilibrada da afetividade e sexualidade, o respeito à diversidade cultural, entre outros, são temas cruciais com que, hoje, todos nós nos deparamos e, como tal, não podem ser desconsiderados pela escola.

Neste sentido, a Pedagogia de Projetos visa à ressignificação do espaço escolar, transformando-o num espaço vivo de interações, aberto ao real e às suas múltiplas dimensões.  O trabalho com projetos inaugura nova perspectiva para compreendermos o processo de ensino-aprendizagem. Aprender deixa de ser um simples ato de memorização e ensinar não significa mais repassar conteúdos definidos ou prontos. Todo conhecimento passa a ser construído em estreita relação com o contexto em que é utilizado, sendo, por isso mesmo, impossível separar os aspectos cognitivos, emocionais e sociais presentes nesse processo. A formação dos alunos não pode ser pensada apenas como uma atividade intelectual. Torna-se um processo global e complexo, no qual conhecer e intervir no mundo real não estão dissociados. O processo de aprendizagem ocorre através da participação, da vivência, da tomada de atitudes, escolhendo-se procedimentos para atingir determinados fins. Ensina-se não somente pelas respostas dadas, mas principalmente pelas experiências proporcionadas, pelos problemas criados, pela ação desencadeada.

Os projetos pedagógicos interdisciplinares são modos de organizar o ato educativo que indicam uma ação concreta, voluntária e consciente que é decidida tendo-se em vista a obtenção de algo formativo, determinado e preciso. É saber ultrapassar, na prática escolar, de uma situação-problema global dos fenômenos, da realidade fatual e não da interpretação técnica já sistematizada nas disciplinas. Segundo Hernandez e Ventura (1998, p. 61):

A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação a: 1) o tratamento da informação, e 2) a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio.

            Se a disciplina tem por objeto a transmissão de um saber específico, restrito e fragmentado a ser adquirido por meio de ferramentas específicas, o projeto pedagógico interdisciplinar vai além. Trata-se de uma construção pedagógica que deve ser entendida como conjunção global de múltiplos meios, que oferecerão suporte à busca e construção do conhecimento.

A proposta de trabalhos educativos a partir de projetos pedagógicos surgiu num contexto mais amplo, ou seja, no processo de globalização, caracterizado pelo bombardeamento de informações trazidas pelos meios de comunicação e viabilizadas pelo desenvolvimento de novas tecnologias, sobretudo, o computador, a internet, a TV a cabo, os “ipods” e “tablets”, os aparelhos celulares etc. Neste sentido, nosso autor (Ibid, p. 59), afirma:

Definitivamente, essa proposta pretende desenvolver no estudante um senso, uma atitude, uma forma de relacionar-se com a nova informação a partir da aquisição de estratégias procedimentais, que faça com que sua aprendizagem vá adquirindo um valor relacional e compreensível. Tal intenção parece a mais adequada se o que se pretende é aproximar-se à complexidade do conhecimento e da realidade e adaptar-se com um certo grau de flexibilidade às mudanças sociais e culturais.

Nesta perspectiva, aproveitando as mais variadas fontes de informação, o processo educativo deve aliar-se às novas tecnologias. Ou seja, através dos projetos didático-pedagógicos, sequências didáticas, temas ou projetos de trabalho tornam-se possível a criação de situações de aprendizagem, as quais o professor deve explorar, uma vez que, dentro de determinado assunto temático (objeto) a ser investigado, surgem muitos aspectos e relações envolvendo muitos saberes e conteúdos dos quais os alunos poderão assimilar conceitos, procedimentos e atitudes necessárias para toda sua vida.

4.1 PROFESSOR COMO CONDUTOR DE PROJETOS INTERDISCIPLINARES

A proposta de projetos pedagógicos interdisciplinares rompe com os paradigmas da pedagogia tradicional centrada na exposição de conteúdos pelos professores. Esse novo modelo propõe que o docente abandone o papel de “transmissor de conteúdos” e adote uma postura de pesquisador, de organizador do processo de ensino aprendizagem. E o aluno, por sua vez, passe de receptor passivo a ator do processo.

Então, de nada valerá trabalhar com projetos didáticos interdisciplinares se o professor não romper com os paradigmas da escola tradicional, com os métodos rígidos de ensino, se não souber inovar, abrir sua mente para uma nova visão do mundo e da práxis docente. Nas palavras de Martins (2007, p. 39):

O importante para o professor é reconhecer que há necessidade de mudanças de atitudes, de renovação corajosa e busca de novos procedimentos didáticos. Tudo isso implica optar por novo estilo docente – ou, melhor dizendo, pelo ‘reaprender a ser professor’ -, acostumar-se em suas atividades, a procurar ver mais longe, a estar atento às mudanças que o mundo de amanhã exigirá dos nossos alunos.

Ao docente, cabe acreditar que o principal objetivo de um projeto didático-pedagógico é oportunizar ao aluno apropriar-se do conhecimento pelo uso de estratégias e procedimentos que desencadeiam reflexões, fixam conceitos, troem habilidades (falar em público, argumentar, posicionar-se etc.) e, desenvolvem variadas competências, extremamente necessárias a resolução de problemas novos.

Projetos interdisciplinares não são fórmulas. Caracterizam-se por utilizar práticas de estudo e de pesquisa individual ou em grupo, que requerem autodeterminação, cooperação, relações mútuas, ferramentas e procedimentos vinculados à prática, à diversidade de informação, aos questionamentos, à reflexão e à discussão, devendo estar em sintonia e conexão com os conteúdos do currículo escolar.

Nesse sentido, os projetos, organizados pelo professor, estabelecem a interação entre o aluno e o objeto de conhecimento, estabelecendo relações interdisciplinares e interinformativas, mostrando que há caminhos diversos para se chegar ao saber.

Ao se elaborar um projeto, faz-se necessário seguir critérios de cientificidade em sua estruturação. Daí a necessidade de um planejamento, estabelecendo-se o problema, a justificativa, os objetivos, o referencial teórico, a metodologia, o tempo destinado aos trabalhos, a socialização e avaliação, por se tratar de uma projeto pedagógico.

A eficiência do ensino por projetos dependerá das ações práticas desenvolvidas como “atividades pedagógicas” relacionadas aos conteúdos escolares, intencionando ampliar e aprofundá-los. Daí, segundo Martins (2007, p. 39), qualquer projeto pedagógico será importante para o ensino-aprendizagem se for concebido e executado a partir:

  • Da necessidade dele, com relação ao professor ou aos alunos, para explorar e compreender um tema, realizar algo, ou conhecer um fato que atrai a atenção;
  • Da mobilização das competências cognitivas e das habilidades dos alunos para investigar informações, trocar ideias e experiências sobre determinado assunto;
  • Dos conceitos a serem adquiridos que contribuirão com as disciplinas curriculares ampliando seus significados e sua importância na escola e pelo registro sistemático dos resultados obtidos;
  • Das linguagens e de outras maneiras de comunicação a serem usadas, envolvendo os alunos participantes e o objeto de estudo, promovendo, assim, maior aprendizagem significativa.

O ponto de partida para implementação de uma pedagogia por meio de projetos interdisciplinares é o professor perceber a necessidade de mudanças de atitudes, de paradigma didático-pedagógico e, corajosamente renovar-se.  Isso implica optar por “reaprender a ser professor. Acostumar-se, em suas atividades, a procurar ver mais longe, a estar atento às mudanças que o mundo de amanhã exigirá dos nossos alunos” (Ibid, p. 39).

Portanto, o professor deve abandonar o papel de mero repassador, em sala de aula, de conhecimentos já elaborados, pra se tornar um organizador do processo de construção do conhecimento; facilitador do processo de aprender de seus alunos, estimulando-lhes a curiosidade pelo questionamento e ensinando-os a pensar e a refletir sobre o que aprendem.

Fundamentados nas propostas do Sociólogo da educação Perrenoud, “a meta principal da escola não deve ser o desenvolvimento do aluno pelo ensino de conteúdos disciplinares fragmentados, mas o desenvolvimento das competências pessoais” (Apud, Martins, 2007, p. 40).

De acordo com o pensamento de PERRENOUD (2000), a respeito da função da escola, sua organização deve se preocupar, sobretudo, com as competências e não apenas com o ensino de disciplinas, pois as ciências não são um fim, mas são destinadas a servir às pessoas na construção de sua personalidade, na sua realização como ser humano.

Na verdade, a aprendizagem de conhecimentos científicos já elaborados, em certa medida, é importante, mas não se constituem em um fim em si mesmo. Eles devem viabilizar o desenvolvimento de competências, ou seja, a capacidade de mobilizar esses saberes para resolver novas situações-problemas. Assim, o ensino das diferentes disciplinas, por meio de projetos interdisciplinares devem desenvolver competências que extrapolam os objetivos propostos, isto porque, as competências vão além do previsto, uma vez que se referem a vivências de futuras situações. Neste sentido, o processo de ensino-aprendizagem deve desenvolver, segundo Martins (2007, p. 40 – 41):

I – a capacidade de expressão e comunicação que se desenvolve por muitas disciplinas e por várias atividades a serem postas em prática;

II – a capacidade de argumentar pelo desenvolvimento do raciocínio lógico para o qual contribuem algumas disciplinas e formas de estudo;

III – a capacidade de avaliar pela formação reflexiva e crítica das ideias pessoais e dos trabalhos participativos;

IV – a capacidade de atuação e de liderança individual nos papéis a desempenhar na família, no trabalho e na sociedade;

V – a capacidade de compreensão e de interpretação dos fatos ou fenômenos e seus significados, pela prática da observação e de investigação.

Dessa forma, envolver os alunos em atividades de projetos é educá-los para o futuro, é possibilitar-lhes enfrentar momentos de “aprender a aprender” pelo “aprender a fazer, a ser e a viver junto” (DELORS, 2001). Isso porque cada projeto está relacionado a seus interesses, a suas motivações e a seus conhecimentos prévios e realiza-se de maneira sistemática segundo métodos científicos e não improvisadamente.

Então, neste sentido, o professor precisa estar preparado para desenvolver essa nova prática pedagógica e, essa preparação passa pela formação inicial, que como diz Demo (1998, p. 2): “maneje a pesquisa como princípio científico e educativo e a tenha como atitude cotidiana” e ainda acrescenta: “cada professor precisa saber propor seu modo próprio e criativo de teorizar e praticar a pesquisa, renovando-a constantemente e mantendo-a como fonte principal de capacidade inventiva [...] o que se aprende na escola deve aparecer na vida” (idem, p. 17).

Cabe ao professor também, dominar as técnicas de ensino, a didática, o uso das novas tecnologias. Claro que antes de tudo, ele deve ter aprendido na faculdade tanto os conteúdos quanto a maneira de ensinar, ou seja, uma boa formação pedagógica, que são os conteúdos da docência.

Outros aspectos importantes são os seguintes: ter interesse em novas metodologias, estar sempre atualizado e buscar a própria superação; ter paciência e sensibilidade para respeitar o tempo e as diferenças de cada aluno; manter uma relação positiva com o aluno; conhecer e imergir na realidade dos alunos; estimular a curiosidade, pois esta impulsiona o conhecimento, já que instigados por um determinado assunto, os alunos passam a se interessar mais, a buscar novas informações e tirar dúvidas, o que promove o debate e beneficia a aprendizagem. (ROMANELLI, Revista Educar para Crescer, 2009).

4.2   IMPORTÂNCIA DA PEDAGOGIA DE PROJETOS

Trabalhar por meio de projetos pedagógicos interdisciplinares, embora exijam várias habilidade e competências do professor, a continuidade da prática e a reflexão sobre a mesma viabilizam muitos benefícios a ele e aos alunos, por que cria condições para o estudante mostrar os saberes prévios que possui sobre o assunto investigado; dar-lhe oportunidade de se mobilizar na busca e na construção de conhecimentos novos; exercita a desenvoltura, a sociabilidade, a criatividade dentre outras competências; utiliza o método científico, que permite a formação do espírito científico; desenvolve a autoestima do aluno e a confiança em si mesmo.

REFERÊNCIAS

ARANHA, Maria Lúcia de A. Filosofia da Educação. 2ª. ed. São Paulo: Moderna,1996.

ARROYO, Miguel. Escola plural. Proposta pedagógica Rede Municipal de Educação de Belo Horizonte. Belo Horizonte: SMED, 1994.

DELORS, Jacques. Educação: um tesouro a descobrir. 6. ed. São Paulo: Cortez; Brasília,DF: MEC: UNESCO, 2001.

DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. Campinas - SP: Autores Associados, 1998.

HERNANDEZ, Fernando e VENTURA, Montserrat. A Organização do Currículo por Projetos de Trabalho: o conhecimento é um caleidoscópio. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998.

MARTINS, Jorge Santos. Projetos de Pesquisa: estratégias de ensino e aprendizagem em sala de aula. 2. Ed. Campinas, São Paulo: Armazém do Ipê (Autores Associados), 2007.

PERRENOUD, P. Dez Novas Competências para Ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

ROMANELLI, Thais. Qual o segredo de um professor de qualidade?. Disponível em: <

http://educarparacrescer.abril.com.br/aprendizagem/professor-qualidade-04747.shtml>. Acessado em 25 de jun. de 2012.


Publicado por: Alairton Luis Araujo Soares

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