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METODOLOGIA DE ENSINO, TEORIAS PEDAGÓGICAS E DIDÁTICAS PARA O ENSINO APRENDIZAGEM

Análise sobre a metodologia de ensino, teorias pedagógicas e didáticas para o ensino aprendizagem.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

Dentro do processo educacional, é notório a grande formulação em torno do que se espera e sem dúvidas, o esperado é o sucesso geral dentro do processo ensino aprendizagem de todos os sujeitos alunos, assim como, de toda a comunidade escolar de forma em geral. Assim, é de extrema importância ações pedagógicas dentro do processo ensino aprendizagem com relação a aplicabilidade de diversas habilidades em prol de conceitos construído através das mesmas nas mais diversas ações socioeducativas. “O educador é o que educa os educando, os que são educados; o educador é o que sabe, os educando, os que não sabem; o educador é o que pensa, os educando, os pensados”; (FREIRE, 1970, p. 59). O grande mestre Paulo Freire se referia a educação, como; educar-se é impregnar de sentido cada momento da vida, cada ato cotidiano. Sendo assim, é dentro desse processo de vida cotidiana e socioeducativo que construiremos espaços de sucesso e harmonia. É preciso buscar formas de conquistar esse sucesso dentro do espaço educacional, em especial com todos os sujeitos alunos e comunidade escolar em geral.

Palavras-chave: Educação; Ensino Aprendizagem; sujeitos alunos; Freire.

INTRODUÇÃO

Para ter sucesso em determinados lugares de atuação são necessárias algumas ações de extrema importância que de alguma forma ou de outra, vão de encontro com os planos e ações que se deseja. Dentro do processo educacional, é notório a grande formulação em torno do que se espera e sem dúvidas, o esperado é o sucesso geral dentro do processo ensino aprendizagem de todos os sujeitos alunos, assim como, de toda a comunidade escolar como um todo. O grande líder sul africano Nelson Mandela, destacava, que; "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo". (BRITO, 2020). Assim sendo, é imprescindível que haja metodologias de ensino para fins de utilização de todas as formas do uso de ferramentas em que todos os educadores devam usar para fins de transmitir os mais variados conhecimentos de cada docente aos sujeitos alunos de forma em geral. Destacando assim, o grande e fundamental papel da educação como forma de transformação e arma vinil para as mais várias mudanças que nosso mundo pode ter.

Assim, é de extrema importância ações pedagógicas dentro do processo ensino aprendizagem com relação a aplicabilidade de diversas habilidades em prol de conceitos construído através das mesmas nas mais diversas ações socioeducativas.

“O educador é o que educa os educando, os que são educados; o educador é o que sabe, os educando, os que não sabem; o educador é o que pensa, os educando, os pensados; o educador é o que diz a palavra, os educando, os que a escutam docilmente; o educador é o que disciplina, os educando, os disciplinados; o educador é o que opta e prescreve sua opção, os educando, os que seguem a prescrição; o educador é o que atua, os educando, os que têm a ilusão de que atuam, na atuação do educador; o educador escolhe o conteúdo programático, os educando, jamais ouvidos nesta escolha, se acomodam a ele; o educador identifica a autoridade do saber com sua autoridade funcional, que opõe antagonicamente à liberdade dos educando, estes devem adaptar se às determinações daquele; o educador, finalmente, é o sujeito do processo, os educando, meros objetos” (FREIRE, 1970, p. 59).

Ademais, é preciso ações com mais didáticas dentro do processo de aprendizagem, usando assim, teorias pedagógicas na aplicabilidade de habilidades em prol do processo ensino aprendizagem de forma em geral junto aos sujeitos alunos etc.

1 – METODOLOGIA DE ENSINO, TEORIAS PEDAGÓGICAS E DIDÁTICAS PARA O ENSINO APRENDIZAGEM.

Em se falando e ou construindo um trabalho sobre dois assuntos superimportantes, é necessário darmos alguns valores estruturais sobre ambos no quesito ensino aprendizagem de modo geral. Um tem por base a construção de metodologias de ensino, que por certo, compreende toda formação de ferramentas a serem usadas por docentes na construção de serem repassados todos os conhecimentos possíveis aos sujeitos alunos de forma abrangedora e enriquecedora dentro do processo educativo. No outro ponto, temos a construção dentro de um dinâmica entre o conhecimento pré-existentes e os novos tipos de conhecimentos que serão adquiridos no seguir do tempo; assim, as teorias de aprendizagem buscaram reconhecer e aplicar, dinâmicas junto a evolução cognitiva de ambos os sujeitos, aferindo e ao mesmo tempo, provocando mais formas de conhecimentos entre as relações de modo em geral. Metodologias didáticas para aprendizagem e Teorias pedagógicas teorias pedagógicas de aprendizagem e aplicação de habilidades, nada mais é, do que uma construção em torno da instigação de buscas de mais conhecimentos a serem aplicados dentro do processo ensino aprendizagem.

Assim sendo, é importante ter a compressão de o modo como as pessoas e ou os sujeitos alunos de forma geral aprendem, e ainda as condições necessárias para essa aprendizagem. Ou seja, dentro desse processo, a aprendizagem não é apenas inteligência ou construção de conhecimento, mas, um certo intuito de identificação pessoal e relação através de diversas formas de interação social e comportamental em si. Segundo Silveira (2002), na busca pelo desenvolvimento, a sociedade se organiza e define suas instituições e o sistema de produção é o responsável por esta organização. Assim, as formas organizacionais e direcionadas, tem por base a melhor forma de se conduzir e ao mesmo tempo ensinar e aprender, assim como o grande mestre Paulo Freire sempre se referia a educação no conjunto, docente e discente.

Para abordarmos quatros teorias da aprendizagem, destacamos em primeiro plano, o construtivismo, que por sinal nos demanda ações de construção de algo que já existe, porém, que necessita de formas e ou moldes para sua formação cognitiva de forma a ser considerada como mecanismo de algo eficaz. Onde, no meio onde o próprio sujeito se vive, é que lhes será ensinado e ou construído: Daí a importância de se ter noção de instrução, construção e ao mesmo tempo atenção para tais feitos e efeitos nesses sujeitos. Segundo Piaget (1997), construtivismo é o processo de aprendizagem do indivíduo de acordo com interações e perturbações do conhecimento em seu meio, considerando, como critério, a idade do indivíduo relacionada ao contexto. Ainda, segundo Piaget, a aprendizagem construtivista necessita que o aluno passe pelo processo de: perturbação do equilíbrio dos seus conceitos; conservação, que é a compensação da modificação simultânea do objeto; e assimilação x acomodação do mesmo conceito. O cognitivismo vem de ações que serão desenvolvidas nos sujeitos, que por sinal, terão oportunidade de, através de conhecimentos e ou instigações prévias, aprenderam e ou desenvolveram novas formas de conhecimentos. Assim sendo, sabemos que a partir do processo cognitivo os sujeitos conseguem desenvolverem suas capacidades intelectuais e emocionais. Para Piaget (Apud Lima, 1984), o desenvolvimento da mente é um processo dialético que ocorre por meio da autorregulação. Para este autor, todos os processos vitais, sejam eles psicológicos, biológicos ou sociológicos, se comportam da mesma forma. Isto significa que, diante das dificuldades de assimilação, o organismo se acomoda (modifica), e assim pode assimilar sucessivas vezes. O resultado entre a assimilação e a acomodação é a adaptação. O comportamentalismo e ou behaviorismo, são bases de que o comportamento em si, define se, como forma estrutural dentro do processo da educação em junção ao sujeito a ser aplicado. O behaviorismo é encontrado no ensino tradicional, pois se baseia em estímulos, respostas e reforços. As notas das avaliações e elogios, por exemplo, podem ser entendidas como reforço. Ou seja, é parte fundamental segundo seus representantes, como; Ivan Pavlov e Burrhus Frederic Skinner, que tinha como mente as questões empiristas etc. “De acordo com Pavlov, o requisito fundamental é que qualquer estímulo externo seja o sinal (estímulo neutro) de um reflexo condicionado e se sobreponha à ação de um estímulo absoluto” (LA ROSA, 2003, P. 45). Já o interacionismo, tem como base, o conhecimento como forma de linguagem a ser desenvolvida com seus impulsionamentos. Fato esse que coloca o ser sujeito com mais interação e ao mesmo tempo, provocados no sentido de se aprender mais entre o meio em que se vive e se é instruído. Vygotsky, o representante do interacionismo, nos remete, que o sujeito constrói o conhecimento pela aprendizagem, promovendo o desenvolvimento mental, e por meio dele, deixaria de ser um animal para se tornar um ser humano. Assim, ao deixar de ser um animal, Vygotsky remente nos, no aperfeiçoamento do processo ensino aprendizagem para o melhor desenvolvimento do ser e ou sujeito aluno, em se falando dentro do processo educacional.

O grande mestre Paulo Freire se referia a educação, como; educar-se é impregnar de sentido cada momento da vida, cada ato cotidiano. Sendo assim, é dentro desse processo de vida cotidiana e socioeducativo que construiremos espaços de sucesso e harmonia. É preciso buscar formas de conquistar esse sucesso dentro do espaço educacional, em especial com todos os sujeitos alunos, que por sinal, se forem bem, será sem dúvidas a força maior de sucesso em determinada instituição. Por outro lado, toda comunidade escolar deve estar inserida dentro do processo educacional em formas de se conquistar sucesso como um todo. Algumas situações em que se pode conquistar esse sucesso: respeito; algo que se deve ter como um todo, observando e cuidando com todas as formas de diferenças e situações em geral. A construção; algo que se alicerça diante de cada espaço e ação em prol de um espaço e ações em prol de um todo. A concentração; algo espetacular, onde dentro desse proposito, é que se constrói ações e situações dentro do desenvolvimento socioeducativo de sujeitos alunos, comunidade escolar e localidade como um todo. Desempenho; algo a se medir, criar, conquistar e receber. Onde dentro do mesmo é que avaliaremos todas as situações em decorrência do processo a se existir. E a informação; essa que por sinal deixa tudo e todos com o sentimento de estarem participando de um processo democrático e participativo de forma em geral, como um objetivo em comum. A educação melhor para todos! Assim, dentre todos esses adjetivos de suma importância, destaca se, que nem o diretor e ou docente é o detentor de todo o saber, mas, que detém espaço educacional com a participação de todos, para todos e por todos; O educador, para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida. (GADOTTI,1999, P.13).

Dentro da visão pedagógica as questões democráticas, vão desde a participação plural entre sujeitos alunos, docentes e toda comunidade escolar, a uma série de acontecimentos que possa desenvolver e sublinhar a democracia como um todo dentro do processo ensino aprendizagem. Democracia não é puro e simplesmente ações que envolva política e ou governos em si, mas ações que coloca como um todo, o direito de participar, ouvir e serem ouvidos, sejam onde for. “Democracia não é apenas uma idéia e um ideal a atingir, mas é um modo concreto de vida, um processo de experiência que vai enriquecendo o próprio processo, o qual, desta forma, avança.” (DEWEY, apud NEUTZLING,1984, p.87). Sendo assim, dentro do processo democrático na formação social, devem se, considerar as ações em conjunto das relações e práticas sociais, e dentro do processo educacional, é mais que essencial que isso ocorra. Como exemplos, destacamos; o próprio PPP, que é uma ação que se constroem ouvindo a todos e para todos; ainda, termos docentes que tenha ouvidos e sensibilidade para ver e denotar as várias situações encontradas durante os períodos de aula junto aos sujeitos alunos; ainda, a promoção de encontro dentro e fora do contexto escolar de encontros com sujeitos alunos, pais e toda comunidade escolar, colocando os, como forma de participantes do processo ensino aprendizagem em si. O planejamento participativo, seria algo interessante e democrático que teria a participação de todos para o bem maior dentro da escola. Abrir as portas da escola e receber toda comunidade escolar para fins de eventos e ou outras ações que poderiam ter a participação de alunos, pais e comunidade escolar em geral, colocando assim, o interesse pela escola de seus filhos, de seu bairro e ou cidade. E muitas outras ações que dignificaria e transformaria a vida escolar de todos e por todos. É preciso trabalhamos para termos uma escola de qualidade para todos, que respeita o indivíduo com suas diferenças, limitações e outros tantos fatores, e que trata todos os sujeitos alunos como construtores de sua própria aprendizagem dentro do processo ensino aprendizagem e vida futura. Nem a autonomia da pessoa, que pressupõe o pleno desenvolvimento da personalidade humana, nem a reciprocidade, que evoca esse respeito pelos direitos e pela liberdade de outrem, poderão se desenvolver em uma atmosfera de autoridade de opressão intelectual e moral (PIAGET 1978, p. 73).

O professor nada mais é do que um mediador, atento a a todos os acontecimentos dentro do processo educacional no ensino aprendizagem, assim sendo, é preciso que o mesmo se intensifique cada vez mais dentro de cada situação problema que vier acontecer junto aos sujeitos alunos e ao mesmo tempo, estarem cuidadosamente sensível a qualquer fato e ou situação. Quando se tem esses preceitos, ele se tornará um facilitador de quaisquer situações, olhando sempre para cada momento e ao mesmo tempo, analisando como será resolvido isso ou aquilo que surgir em cada momento. Técnicas e métodos devem ser abordados e preparados para se dirimir em cada ocasião, um deles é se por frente a frente com qualquer situação sem expor ao sujeito a quaisquer formas de constrangimento e tentar solucionar o que vem a ser o ocorrido. Assim sendo, a teoria e a prática são algo em comum, que por si, poderá e deverá resolver várias situações, como citamos acima.

É preciso que fique claro que, por isto mesmo que estamos defendendo a práxis, a teoria do fazer, não estamos propondo nenhuma dicotomia de que resultasse que este fazer se dividisse em uma etapa de reflexão e outra, distante, de ação. Ação e reflexão e ação se dão simultaneamente (Freire, 1983, p.149).

Outrossim, entendo que para se ter essa prática e ao mesmo tempo a teoria ou vice-versa, é imprescindível que os docentes se posicionem em particularidade de apoio a disseminação de ações socioeducativas que vão de encontro com cada realidade dentro do âmbito educacional e instigação dos próprios sujeitos alunos para um contexto de trabalho com abrangência de apoio múltiplos entres ambos. Nesse sentido, faz se necessário que mesmo dentro da aplicabilidade da pratica dentro das salas de aulas, é importante se desenvolver as práticas existentes, exemplo; ensinamos sobre saúde do corpo humano, nesse sentido, é muito interessante leva lós junto a um médico e ou sistema de saúde para fins de conhecer de perto cada situação estuda em sala de aula; quando falamos em história, sobre patrimônio e ou cultura colonial, é interessante montar uma aula campo, onde levaríamos os mesmos sujeitos para conhecer de perto, por exemplo o patrimônio da Cidade de Goiás que guarda rica estrutura e histórias com referência a tal temática; outra situação, se falamos tanto em política e até mesmo corrupção, porque não ensina lós e leva lós, a uma aula nas câmara legislativas para conhecerem mais sobre leis, ações e como ocorre as mais diversas situações dentro do campo política e ao mesmo tempo, o que se pode fazer para evitar corrupção e outros assuntos relacionados. Isso, acredito que sim é prática e ao mesmo tempo a teoria. Outro exemplo interessante é a semana das profissões que algumas universidades realizam, eu mesmo já levei vários alunos para conhecerem de perto os diversos cursos e suas ações para fins de conhecimentos e até provoca lós a se decidirem no que pretendem estudar dentro de uma faculdade. Segundo Freire, “Saber que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.

Assim, é preciso agimos como provocadores dos que ensinam a teoria, mas que os colocam como construtores de práticas a serem observadas e construídas. Diante disso, é mais que notório o papel docente que orienta no sentido vocacional, antes que pressões pressupõem dos próprios sujeitos alunos no sentido de requerem mais do que “simples” praticas didáticas tradicionais existentes há anos, não que devemos deixá-las para lá, mas, aperfeiçoa-las de forma a ser desenvolvidas e aplicadas para fins de um processo de construção no ensino aprendizagem dos discentes de forma em geral. Não somos apenas objeto da História, mas seus sujeitos igualmente. A partir deste saber fundamental: mudar é difícil, mas é possível, que vamos programar nossa ação político-pedagógico. (FREIRE, 1997, pg. 89). Ou seja, nossas vidas e ações em geral, devem ser programadas e ao mesmo tempo, ditada para fins de progressões e crescimentos, em especial nos quesitos ensino aprendizagem junto a sujeitos alunos e ou todos corpo docente e comunidade escolar. Assim sendo, a leitura crítica nos reorganiza para fins de interpretações e ao mesmo tempo, em análise de termos boas convivências, e literalmente reorganizamos nossas vidas no contexto interpessoal no sentido de nos entendermos e ao mesmo tempo, entender ao próximo junto as suas necessidades e ações.

Paulo Freire, para mim, o grande mestre da educação que pensou mais no próximo, do que em si mesmo, nos retrata como seres viventes que necessitamos sempre mais e mais do aprender junto ao ensinar. Segundo Freire, é a curiosidade que nos rodeia, que nos faz impulsionar com a finalidade de buscarmos sempre mais. Quando tenho curiosidade por algo, é certo que nortearei em busca de solucionar aquele desejo de descobrir e ao mesmo tempo redescobrir o que me aflige. Por certo, é nas buscas do dia a dia, que chegaremos ao mais alto ponto das redescobertas, tanto que, quando me pairo no tempo, fico como a inercia, mas quando luto em me redescobrir, novidades para meu aperfeiçoamento chega para agregar me. Um exemplo disso é as formações continuadas. Todo docente deve participar de formações para fins de agregar conhecimentos e sucessivamente repassar aos demais dentro do campo da educação e vida em comum, com mais aperfeiçoamento de nossas habilidades e construção de mais conhecimentos para nós e aos nossos derredores.

A qualidade de ensino é determinada tanto ou mais pela formação contínua dos professores, do que pela sua formação inicial… A formação contínua não deve desenrolar-se, necessariamente, apenas no quadro do sistema educativo: um período de trabalho ou de estudo no setor econômico pode também ser proveitoso para aproximação do saber e do saber-fazer (DELORS, 2003, p. 160).  

Em de acordo com Delors, é de suma importância a formação contínua, que diga se de passagem, elenca se, com a finalidade de agregação continuada de mais conheceres, com a finalidade positiva de passar repassar em forma de trabalhos projetados e aplicados aos laborais de suas funções como educadores e regentes. Assim, deve se destacar que, não significa ter uma formação sem qualidade, mas que a busca da formação contínua nos colocará com maior bagagem ainda para um denominador comum de extrema construção de mais ações em prol do projeto de aprendizagem com mais qualidade e quantidade.

Vejo como uma luta árdua, porém de qualidade e enriquecimento intelectual a busca e ao mesmo tempo disposição para se encarar com muito zelo, estudos a mais como formação continuada. Relembremos a grande citação de Mandela, que somente com a educação poderemos ajudar a mudar o mundo, ela é a arma mais poderosa para criar e transformar. Imagina um mundo sem lutadores e dispostos a lutarem, estudarem mais, aplicarem e desenvolverem. Ficaríamos como inercio, ou seja, com grande agregação prática, mas vazio de novos aprenderes. A que ponto chegariam nossas propostas pedagógicas? Uma pergunta que nos leva a reflexão limitada, para aqueles em que não se busca para sua formação. É preciso buscar meios, tempo, disposição e animo dobre, para melhores conquistas de altos nivelamentos. Isso sim, seria o início maior de metodologias didáticas. Até porque, quando ensino, aprendo, e quando aprendo, sou ensinado. Nesse sentido, afirma Garcia (1999, p.22) que;

A formação continuada de professores favorece questões de investigação e de propostas teóricas e práticas que estudam os processos nos quais os professores se implicam, e que lhes permite intervir profissionalmente no desenvolvimento do seu ensino, do currículo e da escola.

Veja, que a atribuição do autor é no sentido transformador com atuação permanente dentro do processo ensino aprendizagem de qualidade, e com relevantes ações teóricas e metodológicas pedagógicas para si e para o conjunto da obra em geral. Neste caso, a obra seria o processo educacional com mais qualidade e influencia provocadora aos sujeitos alunos, corpo docentes e comunidade escolar, além, é lógico de ser um canal de influência para outros profissionais da educação, que como o sujeito e sua ação protagonista, fará também, que outros busquem esse protagonismo influenciador participativo ativo em prol de todo conceito educacional.

Nesta perspectiva, devemos destacar que a formação continuada, para fins agregador de conhecimentos e sucessivamente serem usados como modo teórico e prático com projeto pedagógico, não é simplesmente correr e estar em vários cursos e ações, mas sim, ao focar naquilo que possa construir em nós, um elo maior com a finalidade de mais conhecimentos e agilidades em ações que consolidaram mais dinâmicas no campo educacional. Veja, que o próprio ambiente escolar com suas ações pedagógicas, formação e outras tantas situações, podem ser sem dúvidas, espaços de formações e construção de conhecimentos. Como confirma Nóvoa (1992, p.13);

A formação não se constrói por acumulação de cursos, de conhecimento ou de técnicas, mas assim através de um trabalho de reflexibilidade crítica sobre práticas e de (re) construção permanente de uma identidade pessoal. A formação vai e vem, avança e recua, construindo-se num processo de relações ao saber e ao conhecimento.

Nesta premissa, as várias ações pedagógicas fazem com que, profissionais da educação, se tornam sujeitos amparados e difundidos pelos conhecimentos com grandes avanços junto ao processo ensino aprendizagem de qualidade em sua total praticidade, em especial, no conceito de sua aplicabilidade juntos as ações pedagógicas em salas de aulas com sujeitos alunos e suas dinâmicas educacionais.

Portanto, é preciso sermos discentes com olhares e ações de cunho curioso, críticos e ambicioso na prerrogativa de aprender, compreender e dividir o que conquistamos. Assim, teremos a construção do conhecimento em nós, como formas disseminadoras para outros sujeitos, em especial, os de nossas salas de aulas e instituição educacional como um todo. Como ressaltou Freire (1983, p. 27):

O conhecimento, pelo contrário, exige uma presença curiosa do sujeito face ao mundo. Requer sua ação transformadora sobre a realidade. Demanda uma busca constante. Implica em invenção e em reinvenção. Reclama a reflexão crítica de cada um sobre o ato mesmo de conhecer, pelo qual se reconhece conhecendo e, ao reconhecer-se assim, percebe o “como” de seu conhecer e os condicionamentos a que está submetido seu ato.

Dito isso, temos a compreensão de que, conhecer é algo de extremo valor, que com nossas aptidões e ações, podem provocar e ao mesmo tempo, construir um mundo melhor através dos receptores que temos juntos a nós, neste caso, aqueles que receberão de nós o conhecer em forma de assertivas formações aos sujeitos alunos através das teorias e práticas pedagógicas ministradas. Neste sentido, o ensino escolar deve ser um sistema dinâmico, suscetível à inovação, que leva em consideração a complexidade da realidade atual (COLOM, 2003). Diante de tal afirmação, incrementamos a confirmação que, dentro do processo educacional, é indispensável uma atuação dinâmica e inovadora em cada momento, ambos com a finalidade de enriquecimento dos trabalhos laborais em sala de aula e outros meios pedagógicos. Contudo, é primordial o trabalho em conjunto com todos e para todos dentro do espaço educacional e sua formação inovadora dos educandos. Verderi (2009) declara que:

O professor deve conscientizar-se de que o momento é de inovar e ousar, que os tempos de cópias já se afastaram juntamente com paradigmas que não se enquadram mais nas novas visões de uma pedagogia preocupada com a formação integral do educando.

Enfim, é preciso inovarmos para assim termos uma teoria e ao mesmo tempo, um método pedagógico dinâmico com a finalidade de produzirmos uma aprendizagem de qualidade e quantidade. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Dentro do processo ensino aprendizagem é notório o trabalho com direcionamento a várias habilidades, assim sendo, é imprescindível que as questões teóricas e práticas estejam envoltas no contexto educacional, não simplesmente para fins de uso nominal, mas para fins de como a própria palavra diz, pratica lás. Considera se, ainda que, dentro do processo educacional, as buscas de mais aprenderes e sucessivamente pratica lá junto aos sujeitos alunos é de suma importância, mas advém que, toda comunidade escolar também deve fazer parte desse mesmo processo educacional. Veja que, cada docente deve ser junto as habilidades dentro do processo educacional, ator e autor no mesmo tempo, desenvolvendo para si e para os sujeitos alunos e toda comunidade escolar em geral, aptidões variadas que agregaram valores históricos e culturais dentro do processo ensino aprendizagem. Veja na citação de Pimenta:

Constrói-se, também, pelo significado que cada professor, enquanto ator e autor, confere à atividade docente no seu cotidiano a partir de seus valores de seu modo de situar-se no mundo, de sua história de vida, de seus saberes, de suas angústias e anseios, do sentido que tem em sua vida o ser professor. Assim como a partir de sua rede de relações com outros professores, nas escolas, nos sindicatos e em outros agrupamentos (PIMENTA, 1996, p. 76).

Acredito que as transformações que tanto sonhamos e lutamos, se conquista de forma a abranger suscintamente o que aprendemos, ensinamos e ao mesmo tempo provocamos dentro das esferas sociais, a começar pela escola, nos discentes, comunidade escolar, até chegar em todos. Só assim, poderemos ver o mundo transformados por aqueles que ensinamos e aprendemos ao mesmo tempo. Colocando os, como protagonistas de ações que mudarão para sempre a vida de todos!!  

REFERÊNCIAS

BRITO, Gilberto. Educação. Brito Imobiliária, Escola e Empreendimento. Belo Horizonte, 2020. Disponível em: < https://bit.ly/3eal442>. Acesso em: 18 abr. 2021.

COLOM, A. J. As possibilidades educativas da teoria do caos: a construção do conhecimento. Novas perspectivas para a educação. 1. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003, p. 131.

DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 8. ed. - São Paulo: Cortez; Brasília, DF: MEC: UNESCO, 2003, p. 160.

FREIRE, Paulo. Conscientização. São Paulo: Cortez, 1983, p 27.

FREIRE, Paulo. Educação como Prática da Liberdade. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1970, p. 59.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e terra, 1997, p. 89.

GARCIA, Carlos Marcelo. Formação de professores para uma mudança educativa. Porto: Porto Editora, 1999, p. 22.

LA ROSA, J. Psicologia e educação: o significado do aprender. Porto Alegre: EDiPUCR, 2003.

LIMA, L.O. A Construção do Homem Segundo Piaget. São Paulo: Summus, 1984, p 17-45.

NÓVOA, Antonio. Os professores e as histórias da sua vida. In NÓVOA, Antonio (org) Vida de professores. Portugal: Editora Porto, 1992, p. 13.

NEUTZLING, Cláudio. Tolerância e democracia em John Dewey. Roma: Pontifícia Universidade Gregoriana,1984, p. 87.

PIAGET, Jean. Para onde vai a educação? Rio de Janeiro: José Olímpio, 1978, p. 73.

PIAGET, J. O diálogo com a criança e o desenvolvimento do raciocínio. São Paulo: Scipione, 1997.

PIMENTA, S. G. Formação de professores – saberes da docência e identidade do professor. Rev. Fac. Educ., São Paulo, v.22, n.2, p.72-89, jul./dez. 1996.

SILVEIRA, L. L. Metodologia do Ensino Superior. Lavras: Ed. UFLA/FAEPE, 2002.

VERDERI, Érica Beatriz Lemes Pimentel. Dança na escola: uma abordagem pedagógica. São Paulo: Phorte Editora, 2009, p. 5.

- NERY, Delidio Pereira - Mestrando em Ciências da Educação pela Universidade Leonardo da Vinci. Pós-graduado em História e Cultura do Brasil; Educação Especial e Inclusiva; Gestão de Pessoas e Liderança; Gestão Escolar e Coordenação Pedagógica; Psicopedagogia; Cultura e Sociedade. Graduado em História e Geografia pela Universidade Católica Claretiano. Graduado em Pedagogia pela Universidade Unigran. Graduado em Recursos Humanos pela Universidade Pitágoras. Graduando em História pela Universidade Federal de Goiás. Professor do Estado de Goiás.


Publicado por: Delidio Pereira Nery

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