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Leitura de quadrinhos e charges: Recurso metodológico em sala de aula

Como a leitura de quadrinhos e charges pode ser um recurso metodológico em sala de aula? Clique e confira!

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Resumo: Este trabalho tem por objetivo apresentar o gênero discursivo, charge, como um possível recurso em sala de aula com alunos do 5º ano do ensino fundamental. Tendo em vista que as crianças sentem-se atraídas pelos temas apresentados nessas histórias em quadrinhos, buscamos estimular o trabalho pedagógico com esse recurso metodológico. Considerando que as charges possuem uma linguagem caricatural, ou seja, por meio de balões de fala expõem de maneira irônica, personagens conhecidas nacionalmente. Dessa maneira o uso desse material em sala de aula é importante, pois provoca no aluno diferentes estratégias de leitura. Exigindo percepções críticas, a análise discursiva do gênero textual, charge impõe a interpretação e argumentação subjetivas do aluno, em que o mesmo atribui concepções de mundo, de homem e de sociedade, conforme sua perspectiva social. Isto é, o aluno atribui à função social do gênero baseado na sua realidade material. Na escrita o professor poderá desenvolver atividades de elaboração de charge, sendo também um recurso para trabalhar gramática, ortografia e semântica. Quando articulado a outras disciplinas facilitará o trabalho de interdisciplinaridade. Portanto o trabalho com autores populares de quadrinhos e charges em sala de aula favorece ao aluno o uso da do discurso de gênero e compressão da função social do mesmo. Assim buscamos um alicerce teórico na perspectiva da análise discursiva de Bakhtin. Para entendermos o processo de desenvolvimento da linguagem nos remetemos à perspectiva sócio- interacionista de Vygotsky.

Palavras-chave: Charge. Sala de aula. Interdisciplinaridade.

INTRODUÇÃO

A necessidade de narrar os fatos sociais remonta a antiguidade. Nesse sentido as estruturas narrativas em histórias receberam formas criativas, pois buscavam atrair o público leitor.

Sendo consideradas como arte, as histórias escritas na forma de quadrinhos ocuparam lugar de destaque nas sociedades ao longo do tempo. O primeiro livro em quadrinhos, produzido em massa, surgiu na Inglaterra no século XVII. Com o tempo, foram aparecendo novos quadrinhos e publicações na Europa e nos Estados Unidos da América, bem como o aperfeiçoamento de certas técnicas de comparação.

Com o renascimento, os impressos literários e os escolares, se destacam pela função principal da formação intelectual. Agregando-se a esses a invenção da imprensa por Johanes Gens?eisch Von Gutenberg provocou grandes transformações político-sócio-culturais que se contraponham ao modelo de organização medieval vigente até então.

A imprensa foi fundamental para divulgar as mudanças ocorridas no processo histórico e cultural da civilização moderna e ainda influencia a formação de opiniões na sociedade contemporânea. A informação escrita passou a comportar as necessidades dos sujeitos envolvidos com a cidadania e emancipação humanas.

Nesse sentido a imprensa estimulou a veiculação de questionamentos sobre as condições sociais do homem moderno, que até então concebia os processos sociais como fatos “naturais”, predeterminados, então compreendemos que a principal função social das tiras “humorísticas”, charges, está na premissa da problematização sarcástica e irônica da realidade política e econômica de uma dada sociedade.

As críticas apresentadas geralmente são ao sistema de governo, que retratam os fatos sociais de forma linear. Assim a imprensa favoreceu o “livre” arbítrio e o direito de escolha política e religiosa. Vista dessa maneira a charge promoveu a liberdade de escolha no enfoque da leitura.

Verger (1999) considera a imprensa como revolução, nesse aspecto ele cita: “invenção da imprensa foi realmente uma das revoluções técnicas mais importantes da história da humanidade”. Com o surgimento dos impressos, os livros tornaram-se mais baratos e portáteis, favorecendo a leitura silenciosa e solitária.

Esta orientação para a privacidade integra-se num movimento mais amplo, que seria uma maneira de reivindicação de direitos e liberdades individuais, cujo surgimento a imprensa estimulou e contribuiu para divulgar (BACELAR, 1999).

Imprensa e Sociedade

A invenção da imprensa influenciou a sociedade em relação a divulgação das informações e nesse sentido contribuiu para críticas políticas e culturais dos sentimentos da sociedade moderna.

Provocou uma repaginação na cultura e contribuiu com a ciência e a religião em seu viés de movimento. Muitos a tem como símbolo do surgimento da classe média, tendo em vista a característica comunicativa. As histórias curtas em quadrinhos, as charges, ganham um lugar de destaque na divulgação jornalística da época.

Contudo, não possuíam o mesmo papel de destaque das outras artes, sendo considerada como arte “comum”, pois a sua aceitação em sua maior parte era entre os leigos. Essa característica popular incentivou a escrita nos jornais, que destinavam alguns espaços nos cadernos.

Porém os espaços eram pequenos, devido a essa caraterística veio a denominação de “tiras”. Juntamente as tiras incorporaram-se críticas sociais e políticas, o que acarretou a função humorística.

A partir do século XIX o jornal recebe outro formato, apresentando textos cômicos nas tirinhas: Yellow Kid, Mutt e Jeff, entre outros. Esses promoveram uma grande tiragem na produção de jornais.

Uma tirinha do Yellow Kid.

O personagem central da tirinha era um menino loiro chamado, Yelow Kid e o seu tigre de pelúcia. Entretanto as tiras do Yellow Kid não ficaram por muito tempo, pois havia pouco espaço nas páginas dos jornais, não permitindo que os chargistas escrevessem a sua crítica por inteiro.

No século XX, as charges receberam novos formatos, criaram-se as Histórias em quadrinhos, o “fantástico” passou a ser um tema comum nas HQs, como também as preocupações com referência e apresentação. Com o surgimento das editoras de Histórias em Quadrinhos adota-se e consagra-se um novo estilo de publicação, com um formato criado pela união de diferentes tiras únicas (não mais “tiras de jornal”). Parecia que os quadrinhos tinham achado o caminho certo; porém, isso não bastava para lhes garantir autonomia.

Para tanto as “tiras” de revistas passam por mudanças, que continham, na maioria das vezes, histórias de aventuras. Contudo, a qualidade temática das revistas ainda permanecia inferior às “tiras de jornal”. Era evidente que as revistas em quadrinhos precisavam de uma renovação temática, buscando um novo enfoque. A saída encontrada foi às antigas novelas não ilustradas, e o sucesso foi surpreendente.

Dessa forma possibilitou uma maior interação do leitor com as temáticas de romance, ficção, faroeste, entre outras, proporcionando experiências e diálogos sobre temas sociais não discutidos abertamente.

A arte exposta nas charges proporcionou e ainda proporciona aos leitores leigos diversas leituras de mundo e ao mesmo tempo expressa sentimentos e subjetividades dos sujeitos sociais.

Conforme Barbosa (1991), a arte desperta palavras e emoções nunca ditas, para ele: “[...] se a arte não fosse importante não existiria desde o tempo das cavernas, resistindo a todas as tentativas de menosprezo”. Ou seja, o autor destaca a maneira artística rupestre no registro dos desenhos feitos nas paredes das cavernas, os quais representavam o cotidiano das tribos, suas emoções vivenciadas num determinado momento. Podemos apontar a escrita como necessidade intrínseca da humanidade em deixar os acontecimentos históricos registrados no tempo.

Sem exageros as charges são registros divertidos de tal acontecimento social e político da sociedade grafocêntrica. Esse percurso histórico nos permite destacar a importância do gênero como recurso metodológico e pedagógico em sala de aula.

Charge: recurso metodológico em sala de aula

As charges em sala de aula são importantes, pois com elas o trabalho didático assume uma perspectiva crítica e emancipadora. Assim, a leitura de charges desenvolve a argumentação crítica do aluno, na qual a língua, constitutiva do ser humano possui consciências das pessoas (envolvidas no processo) e significa as suas angústias, descontentamentos e medos com o processo político e cultural da sociedade em questão.

Embora saibamos sobre a importância desse recurso didático em sala de aula, problematizamos a formação do professor no ensino fundamental, pois com frequência vimos à dificuldade para o entendimento das charges, o que reflete o pouco uso de tal recurso nas aulas de língua Portuguesa.

Mas, como trabalhar nessa perspectiva, quando se trata de turmas do ensino fundamental? Como fazer com que discursos contidos nas charges façam sentido para os alunos? É possível fazer um trabalho na formação do professor com o gênero charge?

Acreditamos que não há uma receita pronta e acabada para tais questões, pois as análises sobre o tema são pessoais e absolutas. O que evidenciam certa resistência dos professores quando questionados sobre a prática pedagógica com as charges, por isso, compartilhamos uma experiência de trabalho com charges para turmas de 5º ano do ensino fundamental, e apresentamos uma possibilidade de interdisciplinaridade com o gênero em particular.

Ao apresentarmos a charge para os alunos partimos do contexto histórico que ela surgiu, visando mostrar a função social do gênero. Para isso, trouxemos charges antigas e deixamos para que os alunos fizessem as leituras.

No segundo momento problematizamos os escritos das charges, nessa etapa foi considerável o envolvimento dos alunos, que estabeleceram análises de época. Haja vista o trabalho com História e Sociedade.

Assim sendo, a turma identificou as características mais marcantes da charge, a caricatura, a sátira e a ironia. Com seus significados complexos, os alunos se sentiram desafiados para interpretarem os fatos.

Após terem se apropriado das intencionalidades presentes nas tirinhas antigas, fizemos um mural com outras tirinhas que argumentavam sobre as primeiras. Nesse momento os alunos perceberam a forma divertida de escrever as suas opiniões.

O trabalho articulou-se com outros conteúdos o que favoreceu uma melhor apropriação dos conhecimentos, pois compreenderam que os fatos e fenômenos das ciências não são dissociados.

Vimos que o recurso da charge como metodologia em sala de aula estimula e desafia os níveis de aprendizagem dos sujeitos envolvidos no processo. Os enunciados despertaram opiniões e valores sobre determinada temática social, ou seja, demos vez à voz dos alunos.

De acordo com Foucault (apud Fischer, 2001) o enunciado se caracteriza por quatro elementos básicos: um referente, um sujeito, um campo que está associado a uma materialidade específica:

1. A referência a algo que identificamos (os referentes, na maioria das charges analisadas, é o político, o eleitor, o congressista);

2. O fato de ter um sujeito desse enunciado (muitos políticos, ou eleitores ou congressistas efetivamente afirmam algo que aparece na charge, ou seja, muitos se reconhecem no discurso veiculado);

3. O fato do enunciado não existir isolado, mas em associação e correlação com outros enunciados, do mesmo discurso (no caso, o discurso político) ou de outros discursos (por exemplo, o discurso jornalístico);

4. E por último a materialidade do enunciado, que se manifesta em outros gêneros discursivos. Isto é, os temas se encontram em outras formas de veiculação.

Porém precisamos perguntar os motivos que levaram a estrutura da charge apresentada à turma. Assim, embora o discurso possua as características levantadas podemos presumir que também há uma história que o desencadeou.

Sob essas condições ao analisar um discurso, juntamente com os alunos, seja de uma charge ou qualquer outro GT, o professor se defronta não somente com uma subjetividade de um sujeito, mas com seus conflitos, divergências e convergências de opinião sobre determinada temática social.

Partindo do pressuposto de que o gênero discursivo é histórico e situado (Bakhtin, 1997), comenta a respeito da diferença entre gênero de discursivo primário (simples) e secundário (complexo). Alguns gêneros se apresentam mais complexos e mais evoluídos que outros, como são o caso do romance, teatro, palestras entre outros.

No entanto entre os gêneros discursivos mais complexos, apresentam-se alguns discursos mais simples, que fazem integram a comunicação verbal espontânea. Para que possamos entender melhor os conceitos de complexos e simples recorremos a Bakhtin.

Conforme Bakhtin:

Os gêneros discursos primários, ao se tornarem componentes dos gêneros secundários, transformam-se dentro destes e adquirem uma característica particular: perdem sua relação imediata com a realidade existente e com a realidade dos enunciados alheios – por exemplo, inseridas no romance, a réplica do diálogo cotidiano ou a carta, conservando sua forma e seu significado cotidiano apenas no plano do conteúdo do romance, só se integram à realidade existente através do romance considerando como um todo, ou seja, do romance concebido como fenômeno da vida literário-artística e não da vida cotidiana. (BAKHTIN, 1997: 281).

Esses discursos marcam uma determinada época, isto é, descrevem de maneira artística dada situação social e histórica. Os gêneros primários, em sua maioria são aqueles relativos à comunicação oral. E ampliam-se por meio da linguagem oral e escrita das camadas populares.

Nesse sentido, os gêneros do discurso são abordados na perspectiva de enunciados, os quais na teoria de Bakhtin todo discurso comporta intencionalidades de poder e se dão na relativização dos textos ideológicos e estabilizados na dialógica entre as diversas situações sociais de interação no uso da linguagem.

Nessa perspectiva discursiva o gênero seria: “qualquer enunciado isolado, ou seja, inerente ao sujeito, porém possui uma esfera linguística de utilização em que elabora elementos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos gêneros do discurso (BACKHTIN, 1997, 279)”.

Para que o professor utilize os recursos das charges ele deverá assumir o papel de pesquisador, educador e político, para que consiga trabalhar na forma interdisciplinar em transposições didáticas articular o trabalho com GT em sala de aula possibilitaria a formação de leitores críticos e conscientes da função social dos gêneros discursivos.

As inter-relações mediadas pelos signos verbais e não verbais criam uma atmosfera de pertencimento ao texto.

Quanto o significado atribuído aos textos, Sanches (2009) argumenta:

O significado é constituído na correlação [...] com outros sistemas de significado mais amplos, com outros textos, com outros códigos, com outras normas presentes em toda cultura, em toda sociedade. Portanto, compreender um texto (artístico ou não) é compreender não só as relações intra-textuais, senão também as relações extra-textuais e as que surgem de confrontar estas com aquelas. (SANCHES apud TAGÉ, 2009).

Essa característica justifica trabalho didático com charges em sala de aula. O trabalho docente deverá contemplar as diversas formas de escrita e de leitura como recursos metodológicos com crianças de todas as idades.

Porém a intervenção realizada pelo professor nas aulas de Língua Portuguesa em sua maioria fica na superficialidade. Por apresentar característica mecânica que o professor avalia a leitura das palavras e não os conceitos que elas refratam.

Acreditamos que a dificuldade principal se encontra na fragmentação do fazer pedagógico, em que o profissional da educação não dispõe de tempo hábil para pesquisar o material didático.

Nesse sentido a leitura em sala de aula fica na mera decodificação dos textos trabalhados e o docente atribui notas àqueles que leem “melhor”, talvez se encontre aí o grande desinteresse das crianças nas leituras em sala de aula, ou mesmo no espaço da biblioteca da escola.

Segundo Nascimento (2005, p.164) a maioria dos professores ainda não perceberam a dimensão discursiva do texto, e afirma que, nas aulas desses, os alunos são impedidos do “uso da linguagem como instrumento de interação, de reprodução social, ou de transformação”, ou seja, o autor argumenta sobre a indisposição dos professores em provocar interação em sala de aula.

Entretanto precisamos entender que esses professores, também são sujeitos sociais, e nesse contexto são constituídos ideologicamente e historicamente situados. De acordo com Bakhtin (1997) o sujeito é híbrido e comporta uma arena de convergências e divergências nos discursos do qual são os interlocutores sociais.

Gêneros textuais e Formação Discursiva

Acreditamos que na escola a prática de leitura dos variados textos discursivos devem ser estimulada, a equipe pedagógica poderá utilizar todos os espaços para incentivar as leituras. 

Os processos racionalistas praticados em sala de aula nas leituras pré-selecionadas limitam a capacidade de criatividades, criticidade e imaginação de visões de mundo. Dessa forma não se segue com a proposta de Vygotsky, que argumenta ser a interação pela linguagem o motor do desenvolvimento psíquico e cognitivo da criança.

Quando a criança está na escola não há uma fragmentação no seu ser infantil, e nesse contexto a fantasia e a imaginação são constitutivas das suas subjetividades. O humor presente nas charges provoca em sintonia as observações críticas do mundo adulto, que por muitas vezes já lhe são familiares, mas não assumem um caráter divertido, cômico.

Conforme demonstra Rodari (1982, p. 14) em sua análise sobre a criatividade e o uso da fantasia no século XVII, afirmando que “se tivéssemos uma fantasia da mesma forma que temos uma lógica, estaria descoberta a arte de inventar”.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Enfim ressaltamos aqui a importância que o texto charge proporcionou nas aulas de Língua Portuguesa. Mas salientamos que não há receitas prontas e acabadas, cada profissional saberá procurar e propor recursos e metodologias diferenciadas para os planos de aula.

Dessa forma acreditamos que agregar significações ao cotidiano das crianças é realmente fazer a educação política na escola. Foi uma experiência que me ajudou a vislumbrar cada vez mais a possibilidade desse trabalho em salas de aula.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BACELAR, Jorge. Apontamentos sobre a história e desenvolvimento da impressão. [PDF 29 KB ] - Jorge Bacelar, 1999. Disponível em: http://bocc.ubi.pt/_esp/autor.php?codautor=3. Acesso em 10/09/2013.

BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Os gêneros do discurso. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BARBOSA, Ana Mae Tavares de Bastos. A Imagem no Ensino da Arte. São Paulo: Editora Perspectiva, 1991.

CRISTÓVÃO, Vera Lúcia Lopes; NASCIMENTO, Elvira Lopes. Gêneros Textuais e Ensino: Contribuições do Interacionismo Sócio discursivo. In: Gêneros Textuais: Reflexões e Ensino. KARWOSKI, Acir Mário; GAYDECZKA, Beatriz; BRITO Karim Siebeneicher (org.). Editora Kaygangue. União da Vitória, 2005.

FISCHER, R.M.B. Adolescência em discurso: mídia e produção de subjetividade. Porto Alegre, 1996. Tese (dout.). Faced/PPGEDU/UFRGS.

RODARI, Gianni. Gramática da Fantasia. São Paulo: Summus, 1982.

TAGÉ, Terezinha. Contaminações textuais e discursivas na imprensa contemporânea. Revista Rumores, São Paulo, v.1, n.6, set./dez. 2009.

VERGER, Jacques. Homens de saber na Idade MédiaSão Paulo: EDUSC, 1999.


[1] Graduanda de Pedagogia. Universidade Estadual do Oeste do Paraná.


Publicado por: Iris Cristina Barbosa Cherubini

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