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EDUCAÇÃO: UMA PRIORIDADE PARA A HUMANIDADE

Breve estudo sobre educação uma prioridade para a humanidade.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Segundo trabalho acadêmico de Aline Isaia Splettstosser, com o título “A teoria fundante da sabedoria”, publicado no site “https://tede2.pucrs.br/tede2/bitstream/tede/7976/2/TES_ALINE_ISAIA_SPLETTSTOSSER_COMPLETO.pdf”:  “A conjugação de uma contemplação teorética racional ao aprimoramento da conduta humana clama pela apropriação de um saber superior. A meta suprema do trabalho filosófico, a sabedoria, tem recebido, desde as origens, e ao longo de toda história da Filosofia, contribuições em busca de uma conceitualização capaz de identificar suas propriedades e objetivar a sua realização. Das peculiaridades da sabedoria, destacamos sobretudo a sua identificação tanto como estado cognitivo, quanto como virtude.  (...)   Enquanto a Epistemologia nos proporciona a estruturação de uma normatização básica para a sabedoria, sublinhando estados cognitivos característicos para a realização da mesma, a Ética é capaz de direcionar essa conduta de modo distintivo. É por isso que, de forma basilar, acreditamos ter perseguido o objetivo central de nossa pesquisa, o de promover as condições fundantes necessárias para a consolidação da sabedoria. Contudo, condições complementares, e até mesmo periféricas, serão sempre bem-vindas.”

A Educação é uma necessidade para o mundo. Sem Educação não existe uma sociedade melhor. Justiça é ter Educação com qualidade para o povo. E é o povo quem traz soberania para uma nação. Fato é que muitos países, mundo afora, dão pouco valor a Educação. O oriente ainda precisa avançar muito em uma Educação com qualidade para seus países. O ocidente precisa ter uma melhor consciência de que Educação é uma regra para os seus países.

A história do mundo tem clássicos exemplos de que a Educação é relevante, necessária mesma, para dar sentido as vidas e libertar a pessoa humana de sua condição de escrava de poucos conhecimentos e pouca sabedoria. Todos ser humano é capaz. E aqui transcende-se as paredes do prédio escolar ou do prédio acadêmico, além da internet. O que se propõe é o estudo, aprofundado, claro que apenas um início dos debates, do tema da Educação. Tema tão precioso para transformar mundos.

E é por meio dos debates com a Educação que se abrem luzes para olhares mais humanos e menos deprimentes das realidades que cada nação e o mundo vivem nos cotidianos. São tantas questões, que é inviável enumerá-las aqui. Não pode a pessoa humana ficar calada, apática, parada no tempo e no espaço.  Neste sentido, estudos, pesquisas, buscar mais e mais conhecimentos, é o mantra. Somente as pedras se calam e apenas se movem quando a natureza, com os seus elementos, até mesmo humanos, fazem com que ela sai do seu estado estático, parado. Existem energias tão fortes na vida que nem a mente mais sábia pode alcançar. A Educação é o grande livro que ensina os mistérios, ou ao menos busca ensinar, desta realidade temporal e até mesmo de uma realidade além desta. Filosofia, Antropologia, Sociologia e tantas mágicas ciências, nos quatro cantos deste Planeta, são caminhos que ajudam a pessoa humana vencer esta guerra pela vida, pelos conhecimentos, pelas sabedorias, por tantas possibilidades.

Alguns países, dos tantos, mundo afora, ilustram o peso que uma Educação tem na vida humana: (I) Alemanha; (II) Canadá; (III) Coreia do Sul; (IV) Estados Unidos; (V) França; (VI) Israel; (VII) Japão; (VIII) Polônia; (IX) Reino Unido; (X) Suécia; (XI) Brasil; (XII) Suíça; (XIII) Noruega; (XIV) Finlândia; (XV) China; (XVI) Chile; (XVII) México; (XVIII) África do Sul; (XIX) Egito; (XX) Portugal.

A Educação como idéia, conhecimentos, utopias, saberes, e outros sentimentos que ultrapassam as paredes aqui escritas, é a base para uma boa Educação. Todos deveriam ter o direito ao pensamento livre, entretanto, no cotidiano de muitas realidades tão sublime honra não foi alcançada por muitos. Guerras, religião, medos, política partidária, no geral, afastam o tema da Educação dos debates e para muitos governos, impérios e tantos outros regimes, a Educação representa um gigantesco risco aos seus poderes.

Não existem Direitos Humanos com temas tão fortes que ainda resistência ao mundo pós-moderno, aos tempos atuais onde a internet, o celular e as grandes pesquisas das Ciências, são realidades nas vidas dos povos. Sem direitos humanos não existe vida plena e abundante para todos e para o meio ambiente. São sinas de mortes, contrários aos Direitos Humanos, além da lista: (a) Intolerância Religioso; (b) Racismos; (c) Discriminações; (d) Preconceitos; (e) Matanças de Índios; (f) Desrespeitos aos Idosos; (g) Desrespeitos as Crianças; (h) Desrespeitos aos Adolescentes; (i) Desrespeitos as Mulheres; (j) Desrespeitos aos com Opção Afetiva fora dos ditos padrões de uma sociedade com princípios tradicionais onde o homem e a mulher vivem um para o outro; (l) Crimes Organizados; (m) Chacinas; (n) Massacres; (o) Guerras; (p) Totalitarismos; (q) Assédios; (r) Corrupções.

É necessário que os conhecimentos se multipliquem pelo mundo. Deve contaminar todas as mentes. Aprofundar todos os cantos deste. Irradiar em cada coração humano. Ser reflexo para um meio ambiente melhor. Leituras, mais oralidades, participações ativas nas decisões dos países, lutas e mais lutas, fazem da Educação uma poderosa máquina de saberes, saberes estes que conduzem ao profundo processo de transformações de realidades, de vidas. Uma globalização precisa ser mais. Ela precisa não apenas movimentos bens, produtos, serviços, moedas. Precisa dar sentido ao existir nesta realidade temporal. Tudo o que for para fazer Educação, é válido.

De acordo com artigo de Mileide Andrade Silva e outros, com o título “Conhecimento científico e senso comum: Uma abordagem teórica”, publicado no site “https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/9718/96/95.pdf”: “(...) Atualmente na literatura esse tema é bastante discutido, pois existem ainda cientistas que desprezam o conhecimento do senso comum acreditando que só tem veracidade e utilidade o conhecimento produzido em laboratórios, ou seja, aquele conhecimento que é observado, testado e analisado de forma severa com o auxilio de instrumentos científicos.  (...)  tanto o conhecimento do senso comum quanto o conhecimento cientifico são legitimados enquanto elementos auxiliadores a serviço do homem. A ruptura entre eles é conveniente em termos de uma conscientização critica, mas isso não significa que o indivíduo seja impedido de permear pelos mesmos, até porque não seria logicamente adequado, já que todo ser humano estabelece em todo tempo relações sociais. O senso comum não remete a particularidade pelo contrário toma proporções genéricas, daí a necessidade em estabelecer cuidados nas tentativas de alterações de padrões anteriormente esquematizados universalmente. Entretanto a ciência e o conhecimento científico, construídos pelo próprio homem, lança mão de métodos rigorosos e objetividade para analisar, pesquisar ou investigar dada situação, o que por consequência devolve seus resultados para a sociedade promovendo, em geral, o confronto ou a validação do senso comum.  (...)”

No contexto de Brasil, país Latino-americano, ainda se precisa, com urgências, marcar posição diante do mundo. Uma revisão de toda a sua legislação, nos planos Federal, Estaduais, Municipais e Distrital, já passou do tempo. Os tempos são outros, e ainda existem legislações de 1900, e muitas plagiadas, com outra roupagem, de fora daqui. Reformas são fundamentais, porém, com qualidades, sem interesses domésticos, privados, particulares.  (1) Reforma da Educação: Uma Educação escolar, acadêmica, mais antenada ao mundo da internet, do celular, das pesquisas e dos estudos pós-modernos. Valorização dos trabalhadores, dos profissionais, da Educação, e não apenas aluno e professor. Dignas condições de trabalhos e estudos. Justos salários para todos os trabalhadores, os profissionais. Melhores investimentos financeiros para o sucesso do ensino escolar e acadêmico. Muita valorização das pesquisas científicas. Formação, capacitação, para todos os homens e as mulheres que trabalham uma educação escolar, formal, dos bancos escolares, acadêmicos e das telas. Melhores instrumentos tecnológicos. Valorização dos Conselhos da Educação e ampliação para a sociedade civil organizada, além da Defensoria Pública, do Ministério Público e de Advogados. E tudo o que vir, para melhorar a vida do povo brasileiro, que venha; (2) Reforma da Previdência Social: Que atenda ao povo daqui, trazendo qualidade de vida para todos, sem por uma faca no pescoço do brasileiro; (3) Reforma Sindical: O Movimento Sindical organizado, precisa ter autonomia para defender os Trabalhadores e os Patrões, sem sofrer perseguições e todo tipo de impedimentos ao seu direito constitucional; (4) Reforma Trabalhista: Que atende as demandas do Mundo do Trabalho; (5) Reforma Tributária: Com a qual os miseráveis, os pobres, as Empresas, o Comércio, as Indústrias, e o país como um todo, não seja massacrado com juros, altas taxas, desempregos e outras misérias humanas.

É preciso que o Brasil cresça e aparece. Para tal, se faz muito necessário que este mude o seu rosto diante do mundo, sem submissões, sem humilhações, com autoridade e sem sentimentos de autoritarismo e outras misérias.

Como visto até aqui, no presente artigo, Educação é um mundo de possibilidades, muito além de paredes e telas. Pode-se até ousar para afirmar-se que Educação é tudo. Tudo começa a partir dela. É a origem da vida. Evolução e Criação completam, se assim pode ser teorizado, o verdadeiro, profundo e amplo sentido da Educação.

Na literatura, podem ser listados muitos nomes que deram um rosto a Educação, mesmo muitos não sendo educadores. Lembrando que existem outros: (1) Adam Kuper; (2) Afrânio Silva Jardim; (3) Albert Einstein; (4) Aristóteles; (5) Booker T. Washington; (6) Bronislaw Malinowski; (7) Claude Lévi-Strauss; (8) Clovis de Barros Filho; (9) Darcy Ribeiro; (10) David MacDougall; (11) Djamilla Ribeiro; (12) Doutor Rodrigo Silva; (13) Emile Durkheim; (14) Émile Durkheim; (15) Emilia Ferreiro; (16) Florestan Fernandes; (17) Franz Boas; (18) Friedrich Nietzsche; (19) Georges Bataille; (20) Gilberto Freyre; (21) Hannah Arendt; (22) Huang Xianfan; (23) Immanuel Kant; (24) Isaac Newton; (25) Jean Piaget; (26) Jean Piaget; (27)  Jean-Jacques Rousseau; (28) João Batista Libâneo; (29) Johann Heinrich Pestalozzi; (30) Johann Pestalozzi; (31) José Comblim; (32) Juan Manuel Ramallo; (33) Jurgen Habermas; (34) Karl Marx; (35) Leandro Karnal; (36) Leandro Konder; (37) Leonardo Bofff; (38) Lewis Henry Morgan; (39) Marcel Mauss; (40) Marcia Tiburi; (41) Maria Montessori; (42) Marie Curie; (43) Marilena Chauí; (44) Mario Sérgio Cortella; (45) Max; (46) Max Weber; (47) Miguel Reale; (48) Néstor Perlongher; (49) Paulo Freire; (50) Pierre Clastres; (51) Platão; (52) Raimundo de Farias Brito; (53) Raoni Borges Barbosa; (54) René Descartes; (55) Richard Hertz; (56) Roberto Da Matta; (57) Sidney Mintz; (58) Silvia Monnerat Barbosa; (59) Silvio Gallo; (60) Sócrates; (62) Stephen Hawking; (63) Theodor Adorno; (64) Timothy Asch; (65) Victor Turner; (66) Viviane Mosé; (67) Walter Alves Neves; (68) William Halse Rivers Rivers; (69) Yvonne Maggie; (70) Zigmunt Bauman.

Em Atenas, em 343 a. C., surge a primeira escola do mundo. Ela funcionava nos jardins de Academos.

Em 387 a. C., por meio do filósofo grego Platão, foi fundada a primeira escola pública do mundo.

Em 1150, em Bolonha, Itália, surge a primeira universidade no mundo.

A Educação é fundamental para toda e qualquer sociedade do mundo. E não apenas a Educação física. Sem uma Educação com qualidade, digna e justa, para todos os povos, não pode existir vida digna.

Segundo artigo acadêmico de Jacqueline de Oliveira Carvalho Pinto Marques, com o título “Educação Infantil: Ambiente alfabetizador”, publicado no site “http://www.ffp.uerj.br/arquivos/dedu/monografias/JOCPM.2008.pdf”: “(...) O processo de educação parece ter como prioridade essencial ensinar a ler, escrever e efetuar cálculos matemáticos elementares.  (...)  A luta libertadora deve ser uma característica dos educadores. (...)”

Autor:  Pedro Paulo Sampaio de Farias

Professor; Pedagogo; Especialista em Educação; Especialista em Gestão Pública; Mestrando em Educação; Pós-graduando em Teologia; Pós-graduando em Antropologia; Graduando em Direito; Líder Comunitário; Líder de Associação de Professores; Sindicalizado da Educação; Servidor Público Estadual e Municipal; Atuante em Movimentos Populares e Movimentos Sociais; Cristão Romano.


Publicado por: PEDRO PAULO SAMPAIO DE FARIAS

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