Educação Inclusiva - LIBRAS
O professor ao receber alunos portadores de necessidades especiais, terá que romper suas próprias barreiras.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
De acordo com a Lei nº 9394/96 (BRASIL,1997) a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família. Especificamente no Art. 208, inciso III, desta lei, consta que as crianças e jovens com deficiências deverão, preferencialmente, cursar a rede regular de ensino. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990) atesta, ainda, a igualdade de oportunidades que as crianças e os adolescentes com deficiência deverão possuir em termos de educação, sendo o Estado e toda sociedade responsáveis pelo seu zelamento (BRASIL, 1990).
A legislação pretende garantir os direitos das pessoas com deficiência: a Lei nº 10.098, de 19/12/2000, estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadores de deficiência ou com mobilidade reduzida; o Decreto nº. 3.956, de 8/10/2001, garante a eliminação de todas as formas de discriminação contra pessoas portadoras de deficiência e, a Lei nº 10.436, de 24/4/2002, dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) como meio de comunicação de pessoas surdas e/ou mudas (BRASIL, 2005), entre outras providências.
O professor, ao receber alunos portadores de necessidades especiais, terá que romper suas próprias barreiras, terá que trabalhar a tolerância, o medo do novo, o preconceito e a falta de formação necessária. O papel do professor, também é aprender, e essa aprendizagem é constante, ele deverá identificar diferentes formas de pensar a sua profissão, deve enfrentar como parte de um movimento constante de busca , O profissional da sala de recursos apura com o titular da sala regular quais as necessidades de cada um. A partir daí (e por todo o período em que o aluno frequentar a sala de recursos), a comunicação entre os educadores deve ser constante. Se o docente da turma regular perceber que há pouca ou nenhuma evolução, cabe a ele informar o da sala de recursos, que deve modificar o plano.
Outra atitude importante é transmitir o conteúdo das aulas da sala regular à de recursos com antecedência. A preparação do educador frente aos alunos portadores de necessidades especiais é essencial, portanto é necessrio também paciência e amor ao ofício, pois é necessário calma e paciência para ajudar à esses alunos que possuem dificuldades especiais. Em relação aos respaldos legais que a educação de portadores de necessidades especiais é claro tais objetivos, mas é preciso colocá-lo em prática, principalmente entre educadores, através de metodologias de ensino específicas. BIBLIOGRAFIA http://www.scielo.br/ BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei nº 9394/96. Coletânea de textos organizados pela professora Elza Vieira Caputo.Universidade Paulista.Brasília: Ministério da Educação e Cultura.1997. BRASIL. Lei nº 8069, de 13 de Julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Esta lei dispõe sobre à proteção integral à criança e adolescente. Brasília: Presidente da República. BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil- promulgada em 5 de outubro de1988/ 13ª ed. Revista e atualizada até Emenda Constitucional nº45, de 8 de dezembro de 2004-Bauru,SP:EDIPRO, 2005, p.119.
Por Danielle de Souza Batista
Email: danielledesouzabatista@gmail.com
http://lerecrescermentesbrilhantes.blogspot.com/
Publicado por: Danielle Souza
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