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Como melhorar a prática pedagógica?

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O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

A prática pedagógica de todo professor é analisada frequentemente. No sucesso ou no fracasso do processo de aprendizagem, a prática educacional é sempre o foco dos questionamentos. Diante desta pressão, a conscientização de alguns fatores é o principal indicador do que deve ser, de fato, repensado.

Não existe receita pronta, plano infalível ou milagre que resolva todos os problemas educacionais. Há ótimas ideias que são divulgadas na internet, revistas e no café dos professores. São trocas de ideias e vivências. Afinal, é importante que haja uma ação coletiva para a discussão do conhecimento e a troca de pontos de vista. Isso é, realmente, enriquecedor. Ricas, porém, quando as sugestões incitam o pensamento crítico e levam o docente a repensar sobre sua prática, questionando quais ações são ideais para si e para sua turma, dentro do ambiente escolar.

1 - A prática pedagógica deve ser condizente com o perfil profissional do educador: o professor deve pensar em como se sente mais seguro ao planejar (e realizar) uma aula. Não adianta falarem que o docente tem que fazer uma “aula show”, se ele é mais introspectivo. E o contrário também ocorre, pois não funciona para um professor que gosta de inovar, sugerirem uma aula pouco dinâmica. No entanto, todo educador deve saber ouvir, ponderar e ver o que é possível de ser realizado. O ser humano está em constante aprendizado, inclusive o professor. “E uma das condições necessárias a pensar certo é não estarmos demasiado certos de nossas certezas” (FREIRE, 1996, p.30).

2 - A prática pedagógica deve ser condizente com a turma: é necessário pensar nos alunos e tentar imaginar o que lhes chamaria a atenção, o que seria prazeroso de se realizar, como eles se sentiriam. Esse é o caminho. Empatia. Neste instante, as trocas de experiências são muito válidas. Servem de inspiração.

3 – A prática pedagógica não é linear: por isso, pode ser que em uma aula, os estudantes se interessem em participar de um debate e na outra aula, já estejam estafados. A prática pedagógica exige dinamismo (no que se refere a metodologias diversificadas), porém isso não significa que não haja rotina nas ações escolares. Essa é outra questão: não dá pra viver de improvisos. O aluno precisa perceber que o professor está seguro, que a aula foi planejada previamente. Mas também não dá pra ficar engessado. Flexibilidade. É necessário perceber o que paira no ar, captar a mensagem implícita dos alunos. O professor precisa atentar-se à contextualização, aproximar a prática à realidade do aluno, embasando-se nas potencialidades e na aprendizagem participativa.

4 – Enfim, adequação: palavra perfeita quando se fala em prática pedagógica, porque não se refere a nada pronto e acabado, tampouco exige constantes ações inéditas. É o meio termo. É a ponderação. É a análise do existente e a avaliação de sua aplicação (podendo ser igual, parecido ou totalmente diferente, levando em consideração os aspectos humanos e materiais). É o respeito à diversidade! Pois adequar situações é reconhecer que somos seres únicos, que não existe só um caminho correto. A aprendizagem é o objetivo, mas as formas de se alcançar esta meta são inúmeras.

Por isso, não existe prática pedagógica embasada em moldes inflexíveis. O que existem são ações pedagógicas coerentes com o objetivo a ser alcançado, com cada momento, com cada envolvido, proporcionando, enfim, a elaboração de práticas educacionais favoráveis ao aprendizado.

Referências

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.

GADOTTI, Moacir. Escola cidadã: uma aula sobre autonomia da escola. São Paulo: Cortez, 1997.

SCHMIDT, L., RIBAS, M., CARVALHO, M.. A prática pedagógica como fonte de conhecimento. Olhar de Professor, Ponta Grossa, 1, apr. 2009. Disponível em: http://www.eventos.uepg.br/ojs2/index.php/olhardeprofessor/article/view/1332/976. Acesso em: 25 Fev 2014


Publicado por: Claudia Gonçalves da Silva

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.