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Aplicação Possível das Fases de Projeto Empático no Município de Abaetetuba

Análise sobre as metodologias de compreensão para com o próximo, buscando desenvolver empatia cognitiva, afetiva e comportamental, afim de aprimorar habilidades empáticas.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Resumo

O Projeto Empático, busca aplicar metodologias de compreensão para com o próximo, buscando desenvolver empatia cognitiva, afetiva e comportamental, afim de aprimorar habilidades empáticas (CHAGAS, et al, p. 658-660, 2006), que interligada à projetos, ocasionará em resolução de problemáticas sociais e organizacionais, em modo de gerar aprimoramento, qualidade e desenvolvimento, através de fases características do Projeto, buscando soluções baseadas em análises dos problemas pelo ponto de vista de uma pessoa ou comunidade, que vivência no local. Designa-se, neste artigo, possíveis processos de aprimoramento em escolas municipais ribeirinhas da região municipal de Abaetetuba, no estado brasileiro do Pará, frisando também na importância cultural ribeirinha local.

Palavras-chave: Empatia, Ferramenta Empática, Cultura, Região Ribeirinha.

Introdução

No Município de Abaetetuba-PA, uma cidade com aproximadamente 160.000 habitantes (IBGE, 2020) e com a segunda maior feira ao ar livre da América-Latina (PIMENTEL, 2020), dentre estas demais características da região, podemos citar que possui uma população considerável de habitantes ribeirinhos, que fortalecem o comércio local com importante papel no setor primário da localidade, principalmente pela produção extrativista, além de forte participação no terceiro setor, com ênfase no comércio (PEREIRA, p. 79, 2016), além da cultura local, como em saberes desde alimentícios até produções artesanais (SOUZA, p. 7-13, 2020). Porém, apesar de sua extrema importância, em relação tanto econômica quanto cultural, muitas das ilhas da região não possuem requerimentos básicos necessários, estando em uma situação de vulnerabilidade em muitos anos decorridos (FERRANTI, 2013), onde iremos focar nas escolas ribeirinhas, em relação aos contexto de desvalorização, comparada à outras locais urbanos, como infraestrutura, materiais escolares, suporte pedagógico e capacitação específica, que apesar dos esforços da população e de iniciativas, ainda possuem precariedades recorrentes (MELO, et al., p. 6-11, 2019).

Aplicação do Método de Fases do Projeto Empático

Tendo em vista esta problemática, podemos utilizar ferramentas práticas do método de realização de Projeto Empático para retirar a situação negativa dos pontos analisados. Desenvolver-se-á o Projeto com seus três procedimentos de realização, sendo: Observar/Observação, Engajar/Engajamento e Imersão.

Observar

Neste módulo, verificaremos o comportamento dos alunos no contexto de suas vidas, observando seu hábito, cotidiano e analisando dados de dificuldades apresentadas por estes, e como lhe dão com estas controvérsias Pode-se destacar a Ferramenta de Processo Empático “Estudo da Câmera no Usuário”, para obter uma perspectiva melhor do usuário, para tentar entender motivos que esta pessoa pode tomar em determinadas situações.

Engajar

Através de encontros agendados, interagir, de forma casual, com os estudantes daquela localidade, perguntando à estes cidadãos suas dificuldades e o que pensa que pode sana estas situações, para possuir melhor entendimento do ambiente e relação com este. Pretendi-se destacar a Ferramenta “Entrevista para Empatia”, buscando entrevistar os moradores para entender seus pensamentos, emoções e motivações de fato destes que vivem o dia-a-dia na região.

Imersão

Colocar-se no lugar dos habitantes locais, para vivenciar as experiências, assim, obtendo de fato, uma visão ampla, sabendo das dificuldades e das reações das pessoas daquela localidade, obtendo uma nova perspectiva como uma pessoa que esteve entre dois lados, o que viu e o que vivenciou, para possuir perspectivas mais claras do que se deve realizar no Projeto. Podendo utilizar a Ferramenta What, How, Why, para poder questionar-se a respeito da situação vivida e analisada.

Conclusão

Pode-se utilizar o Projeto Empático para desenvolver a implementação de várias soluções, como exemplo: recursos com doações, implementando nas escolas com mais recursos, para que estas e seus próprios alunos possam, de maneira espontânea, doar materiais escolares, cabendo a ser destinado à uma pessoa levar os materiais à escolas; além de oferecerem mais programas de alunos técnicos irem ensinar seus conhecimentos aos alunos ribeirinhos, trazendo uma troca de experiências, pois os ribeirinhos também poderão ensinar seus conhecimentos aos alunos externos, trazendo uma aproximação maior entre todos os habitantes, realizando uma espécie de networking cultural e intraempreendedorismos científicos.

Referências

CHAGAS, A.; LIMA-CARDOSO, A.; PARANHOS, P.; ALMEIDA, T.; MOURÃO, Y. Um Estudo sobre Habilidades Empáticas e sua Importância nos Relacionamentos Interpessoais no Ambiente Organizacional. Rio de Janeiro, 2006.

FERRANTI, A. A Política Educacional no Município de Abaetetuba (PA) no período de 2005 a 2008: Realidade e Limites. Universidade Federal do Pará. Dissertação de Mestrado em Educação/UFPA: Belém, 2013.

IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 2020. Disponível em: .

MELO, H. L. S.; SOUZA, J. C. R.; GRECO, R. Educação Ribeirinha e as Diferentes Possibilidades de Contextualizar o Ensino das Ciências no Lugar de Vida: Debates e Reflexões. Revista Geonorte, V. 10, p. 6-11: Amazonas, 2019.

PEREIRA, R. C. Saberes Culturais e Prática Docente no Contexto da Escola Ribeirinha. Universidade Estadual do Pará. PPGE/UEPA, p. 79: Belém, 2016.

PIMENTEL, D. Após o primeiro caso de covid-19, feirantes de Abaetetuba temem avanço do coronavírus.  Oliberal.com: Belém, 2020. Disponível em: .

SOUZA, M. P. Identidade e Memória no saber-fazer dos grupos sociais da Ilha de Campompema, Abaetetuba, Pará. 32ª Reunião Brasileira de Antropologia. PPGS/UFSCAR, p. 7-13: São Carlos, 2020.

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Citação do Autor: NEGRÃO, Adiel Teixeira.

Publicação: abril, 2021.

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Publicado por: Adiel Teixeira Negrão

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.