Alfabetização Bilíngue no Ensino Público
Estudo sobre os desafios da alfabetização bilíngue para alunos do ensino infantil, fundamental e médio.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
RESUMO
O objeto dessa discussão é sobre uma transformação na educação pública, que proporcione aos alunos do ensino infantil, fundamental e médio, um desenvolvimento sólido em mais de um idioma, causando a médio e longo prazo, uma evolução benéfica com reais consequências na formação linguística da sociedade brasileira, proporcionando possibilidades de evoluir e se tornar um país com cidadãos bilíngues. A alfabetização monolíngue em si, já é um desafio a ser vencido em nosso país, devido as grandes proporções de defasagem entre os alunos que estudam na rede pública. Mesmo assim, isso não interfere na implantação de um novo modelo de alfabetização com um segundo idioma, já que muito se tem discutido sobre reformular o molde de alfabetização atual. Então, por que, não convocar os mais respeitáveis cientistas de educação do país e convidar especialistas que já atuam com esse sistema? Criando, assim, um novo molde educacional com alfabetização dupla e simultânea, já que é sabido que o melhor período de absorção e desenvolvimento da criança está na primeira e segunda infância. Desta forma, além de revitalizar as abordagens utilizadas atualmente, pode – se dar um gigantesco salto na evolução da educação pública nacional, com a implantação de um projeto que transforme as vidas de todos os cidadãos brasileiros das futuras gerações. E assim, atingindo todos os setores da sociedade, proporcionando o desenvolvimento social, justo e igualitário, a ponto dessa transformação colocar o Brasil em um novo patamar sócio econômico cultural.
Palavras-chave: Alfabetização. Bilíngue. Ensino. Público.
ABSTRACT
The object of this discussion is about a transformation in public education, which will provide students in kindergarten, elementary and high school, a solid development in more than one language, causing in the medium and long term, a beneficial evolution with real consequences in the linguistic formation of Brazilian society, providing possibilities to evolve and become a country with bilingual citizens. Monolingual literacy itself is already a challenge to be overcome in our country, due to the large proportions of discrepancies among students studying in public schools. Even so, this does not interfere in the implementation of a new literacy model with a second language, since much has been discussed about reformulating the current literacy model. So, why not call on the most respectable educational scientists in the country and invite experts who already work with this system? Thus, creating a new educational model with double and simultaneous literacy, since it is known that the period of absorption and development of the child is in the first and second childhood. Thus, in addition to revitalizing the calls used, a giant leap in the evolution of national public education can be made, with the implementation of a project that will become the lives of all Brazilian citizens of future generations. And so, reaching all sectors of society, providing social development, fair and equal, to the point of this transformation put Brazil on a new socio-economic cultural level.
Keywords: Literacy. Bilingual. Teaching. Public.
RESUMEN
El objeto de esta discusión es sobre una transformación en la educación pública, que brindará a los estudiantes de jardín de infantes, primaria y secundaria, un desarrollo sólido en más de un idioma, provocando a mediano y largo plazo, una evolución beneficiosa con consecuencias reales en la formación lingüística de Sociedad brasileña, brindando posibilidades de evolucionar y convertirse en un país con ciudadanos bilingües. La alfabetización monolingüe en sí es ya un desafío a superar en nuestro país, debido a las grandes proporciones de discrepancias entre los estudiantes que estudian en las escuelas públicas. Aun así, esto no interfiere en la implementación de un nuevo modelo de alfabetización con una segunda lengua, ya que mucho se ha discutido sobre la reformulación del modelo de alfabetización actual. Entonces, por qué no llamar a los científicos de la educación más respetables del país e invitar a expertos que ya trabajan con este sistema? De esta forma, se crea un nuevo modelo educativo con doble y simultánea alfabetización, ya que se sabe que el período de absorción y desarrollo del niño es en la primera y segunda infancia. Así, además de revitalizar las convocatorias utilizadas, se puede dar un salto de gigante en la evolución de la educación pública nacional, con la implementación de un proyecto que se convertirá en la vida de todos los ciudadanos brasileños de las generaciones futuras. Y así, llegar a todos los sectores de la sociedad, brindando un desarrollo social, justo y equitativo, hasta el punto de esta transformación puso a Brasil en un nuevo nivel socio-económico cultural.
Palabras clave: Alfabetización. Bilingüe. Enseñando. Público.
INTRODUÇÃO
O objeto de pesquisa em questão é a alfabetização bilíngue, questionando e sugerindo a inserção do ensino aprendizagem português – inglês de forma simultânea no ensino público. Abrindo pautas para as discussões que definam a consolidação dessa ideia. Por que, elaborar? Como planejar? Onde desenvolver? Quando executar? E quem aplicará a alfabetização bilíngue no ensino público brasileiro?
Embora, sabemos que o inglês não seja o idioma com mais falantes no mundo, há muito tempo, devido as grandes proporções alcançadas pela colonização britânica no século XIX, e o domínio do poder econômico americano no século XX, é considerado um idioma global, principalmente para negócios e estudos.
Isto se define, pelo fato de que em qualquer parte do planeta existem indivíduos que saibam falar a língua inglesa, tornando, assim, uma língua franca que serve como uma chave de comunicação que independe de sua nacionalidade.
É fato, que muitos países incorporaram algumas palavras inglesas aos seus vocabulários rotineiros, escritos em placas, restaurantes, meios de transportes, e diversos acessórios comuns, também encontramos facilmente sua utilização em conversas pessoais, estudos, turismo e trabalho.
Portanto, deve – se começar a pensar em um salto no desenvolvimento intelectual da população de nosso país, criando, planejando e inserindo um novo conceito de alfabetização português – inglês na educação brasileira, construindo novas gerações que possam emergir na sociedade mundial, preparados para inserir – se e atuar profissionalmente em qualquer segmento e nação, como um cidadão do mundo.
A globalização foi um artificio inserido em inúmeras vertentes para aprofundar os interesses mútuos pelo mundo, uma forma de integração econômica, política, cultural, social, científica e comercial entre as comunidades internacionais. E compostos nesse quadro, pelas facilitações obtidas, também estão, a comunicação, saúde, transporte, tecnologia, produção, segurança, entre tantos outros setores. Todos sob os critérios fundamentados em uma base simplificada para o entendimento nas relações internacionais, tendo como base a linguagem no idioma inglês.
Diante disso, podemos afirmar que o desenvolvimento para uma melhor qualidade de vida, tem sido compartilhado ao redor do mundo por meio da globalização. Claro que sabemos que tudo isso, tem seu teor político e econômico que funciona a partir de acordos bi ou multilaterais. Mas, também pode ser utilizado de modo a favorecer um país que se propõe a ser protagonista de sua própria evolução e desenvolvimento em prol de sua população.
A porcentagem de falantes da língua inglesa no Brasil tem números negativamente surreais, onde 5% da população fala inglês, e somente 1% destes, é fluente no idioma. Estes números mostram o total atraso no investimento sobre o desenvolvimento intelectual e cultural de uma população que apesar de tantas adversidades segue superando-se em busca de melhores possibilidades sócio econômicas.
Em plena “era da globalização”, só 5% dos brasileiros sabem o básico de inglês e menos de 1% são fluentes na língua, (RACHID, 2019).
Não é segredo que o ensino básico no Brasil está em constante resiliência, pois a educação brasileira luta contra as diferenças sociais, econômicas e estruturais, que concomitantemente acarretam imbróglios que causam atrasos na alfabetização dos educandos afetados, e estas divergências podem ser consideradas como barreiras para a implementação de um método de dupla alfabetização.
Por outro lado, devido as crescentes imigrações no Brasil, as crianças do ensino básico já se relacionam com inúmeros falantes da língua inglesa e espanhola em sua maioria, entre outros falantes estrangeiros que se alfabetizam em português. Se essas crianças de diferentes nacionalidades são capazes de aprender o português, porque, as crianças brasileiras não podem ser submetidas ao aprendizado de um segundo ou terceiro idioma?
Existem no exterior, uma grande quantidade de brasileiros que educam seus filhos em dois idiomas, mantendo a língua materna e estudando a estrangeira de onde residem. Esse aprendizado ocorre com extrema facilidade, devido a janela de aprendizado infantil, onde estudos revelam que o melhor período para aprender um segundo ou terceiro idioma acontece até aos 3 anos de idade, seguido entre 4 e 8 anos, onde a possibilidade de profunda absorção ainda tem grande intensidade e seguindo esses passos, quando a criança chega aos 9 até 12 anos se consolida o segundo idioma.
Então, fica evidente que não é utopia, e sim uma realidade a se construir. Basta o interesse da sociedade civil, movimentação dos estudiosos em educação e engajamento das autoridades governamentais. Todos são responsáveis para elaborar, apresentar e aprovar e executar o projeto em questão.
A partir de pesquisa, elaboração, construção e desenvolvimento dos métodos a serem implantados. Este conceito de educação bilíngue no ensino público pode ser adotado em todos os países falantes da língua portuguesa.
Podendo a CPLP - Comunidade dos Países da Língua Portuguesa, trabalhar em conjunto na construção destes métodos que possam ser utilizados por seus integrantes.
Aderindo de forma conjunta ou independente o início desse sistema de alfabetização. E através de acordos multilaterais, compartilharem as evoluções temporais desse novo processo, contribuindo para o desenvolvimento mútuo.
DESENVOLVIMENTO
Não é novidade que o idioma inglês se tornou sinônimo de maior oportunidade na carreira profissional e ampliando as possibilidades de atuação no mercado de trabalho para quem o domina, abrindo uma diversidade de possibilidades que se entrelaçam entre conhecimento social, cultural e intelectual.
A partir desse denominador, surgiu uma grande crescente na indústria das escolas especializadas em cursos de idiomas, se espalhando por todo o país e monopolizando socialmente o aprendizado da língua inglesa no Brasil. Estando ao alcance de poucos e se tornando o sonho de muitos.
De acordo com o último censo escolar do MEC, o país tem cerca de 40 mil escolas privadas, 21% das 184,1 mil unidades brasileiras. A ABEBI - Associação Brasileira de Ensino Bilíngue) estima que no máximo, 3% dessas, particulares (1,2 mil), tenham hoje algum ensino bilíngue, (MARINI, 2018).
E ao mesmo tempo negligenciou-se essa potencialidade no ensino público, delimitando uma fronteira sócio intelectual desproporcional a população de educandos, onde deveria ser ofertado o melhor que se pode ter em educação.
Esse fenômeno, de certa forma, interferiu no desenvolvimento das aplicações curriculares nas escolas públicas, no que se refere aos estudos da língua inglesa no ensino básico. Estudar inglês tornou-se um luxo, já que o governo não enfatizou a importância de aprender um segundo idioma com apropriação, implementando de forma superficial o currículo da língua inglesa nos ensinos fundamental e médio.
Essa desvalorização é ratificada com alunos se formando no ensino médio sem apresentarem um nível satisfatório de conhecimento na língua inglesa. Isso demonstra que aplicação dos métodos atuais para o ensino de inglês nas escolas públicas, não estão sendo efetivos.
De que adianta utilizar uma abordagem durante os nove anos do ensino fundamental e mais três anos do ensino médio, se ao final dessas etapas o educando não consegue manter uma conversa nem mesmo um conhecimento básico no idioma estudado?
São doze anos de estudos aonde as abordagens não foram realmente significativas. Todo método de ensino deve evoluir de acordo com os desenvolvimentos globais, acompanhando as inovações e necessidades que a sociedade exige de seus cidadãos. Desta forma, é essencial investir continuamente nos professores, agregando novas formações que supram estas mudanças, e a mudança que se faz necessária agora é submeter todos os docentes do ensino básico em letramento português/ inglês.
Os 1.269 professores de escolas públicas entrevistados elencaram como as suas três principais dificuldades o acesso a recursos didáticos, seguida da desvalorização e distanciamento da área e das dificuldades de planejamento (NASSAR, Laura Meloni).
Sobre os últimos tempos, metaforicamente falando, surgiu uma pandemia de cursos de inglês, aproveitando-se da longa fase de quarentena ocasionada pelo covid19 para disseminar incontáveis oportunidades de aprender o idioma on-line, e muitas destas vezes, com promessas de fluência em tempo recorde de 3 a 6 meses, o que de acordo com especialistas é pouco provável.
Isso mostra um descontrole dos órgãos que regem as autorizações para aplicar cursos no país, perecendo que qualquer um pode oferecer e ministrar cursos educacionais. Visto isso, ponderando de forma racional, entende-se que o momento pede uma reorganização de normas no país. Educação é um ponto fundamental na estruturação de uma sociedade organizada.
O Brasil sempre foi um país de portas abertas para imigrantes de todas as partes do mundo, e atualmente tem recebido com mais intensidade indivíduos diaspóricos, vindos do Oriente Médio, da África e de países vizinhos na América do Sul.
Estes fatores aumentam a população de falantes de inglês como língua franca no país e devido as obrigatoriedades do aprendizado da língua portuguesa para a inserção em nossa sociedade, para obtenção e recolocação de trabalho, tornam-se cidadãos bilíngues e às vezes até trilíngues.
Isso afeta de forma efetiva as demandas de empresas que solicitam um segundo idioma como item essencial para ingressar em diferentes áreas de trabalho. Empresas essas, que em sua maioria utilizam e exigem a língua inglesa ou espanhola como diferencial, proporcionando maiores oportunidades para estrangeiros que residem no Brasil, do que para os próprios cidadãos brasileiros.
Em contraponto, devido as inserções de imigrantes no mercado de trabalho, por conta das habilidades linguísticas, diminuem-se as espaços para os cidadãos brasileiros em áreas relativas a essas exigências, pois, a maioria de estudantes do ensino público no Brasil não detêm essa habilidade e com isso encontram mais dificuldades em conseguir um emprego.
Esses demarcadores deixam estacionadas as evoluções sócio econômicas da população brasileira, pois, mesmo que muitos consigam formar-se em nível superior, ainda faltará a potencialidade de falar um segundo idioma.
De um lado uma diversidade de empregos a espera de candidatos e do outro brasileiros graduados quase qualificados, banidos no desemprego por um mero detalhe linguístico de não falar o idioma inglês, recurso que poderia estar inserido em sua base educacional de forma mais contundente. Criando assim, a travessia de um rio, sem que haja uma ponte, podendo até chegar do outro lado, mas com muita dificuldade.
Sabe-se que a linguagem vocal humana surge por meio de imitação, e isso, ocorre primordialmente nos primeiros anos de vida. Mesmo ainda sem entender o que estão tentando reproduzir, os bebês emitem seus primeiros sons copiando seus pais, mães, tios, irmãos familiares ou cuidadores.
Por natureza o desenvolvimento da linguagem manifesta-se no âmbito social, e a escola tem uma proporção significativa nas relações sociais das crianças, onde elas permanecem um período significativo, portanto um referencial cognitivo.
Introduzir o ensino bilíngue nos anos iniciais terá grande importância para o breve aprendizado das crianças, estimulando suas habilidades de conhecimento da fala precocemente.
As escolas públicas atravessam um momento de reestruturação para atender os educandos em período integral e esse processo encontrará diversas transformações durante este processo. Então, essa fase de transição na educação será propicio para implementar um projeto experimental de alfabetização bilíngue no ensino público, com adaptações, adequações e sua futura expansão.
Sob estas perspectivas, pode-se enxergar diversos métodos que englobam o ensino bilíngue e dentro dessa proposta avaliar qual ou quais modalidades sejam adequadas para serem implantadas.
Dentro das metodologias de ensino bilíngue estão dispostas algumas vertentes, como o ensino convergente, por imersão, múltiplo, cognitivo, comunicativo, entre outras possibilidades. E através de estudos a serem aplicados, compreendendo a realidade da educação brasileira e seus educadores, pode se escolher um método que se compatibilize com a realidade da população do ensino básico, ou até criar um método a partir da mescla de duas ou mais metodologias.
A partir dessas implantações, o Brasil consolidará um marco em seu sistema educacional, difundindo o que exigem os artigos 205 da Constituição Federal.
Artigo. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. (CF, 1988).
Assim como, os parágrafos II, III, IV, V, VI do artigo 214, também da Constituição Federal.
Artigo. 214. A lei estabelecerá o plano nacional de educação, de duração decenal, com o objetivo de articular o sistema nacional de educação em regime de colaboração e definir diretrizes, objetivos, metas e estratégias de implementação para assegurar a manutenção e desenvolvimento do ensino em seus diversos níveis, etapas e modalidades por meio de ações integradas dos poderes públicos das diferentes esferas federativas que conduzam a: II – universalização do atendimento escolar; III - melhoria da qualidade do ensino; IV - formação para o trabalho; V - promoção humanística, científica e tecnológica do País; VI - estabelecimento de meta de aplicação de recursos públicos em educação como proporção do produto interno bruto. CF, 1988)
MATERIAL E MÉTODO
Os estudos aqui submetidos foram coletados em pesquisas qualitativas, relacionadas as explorações em assuntos que tratam do bilinguismo. Abordando as suas subjetividades e importâncias para a compreensão de suas potencialidades e identificar suas abrangências. Definindo assim, aspectos de embasamento que possam ser relevantes para elaboração de projetos multilinguísticos a serem aplicados nos órgãos educativos do ensino público.
O idioma inglês se tornou primordial para as relações comunicativas em uma diversidade de setores da sociedade, atingido de forma global todas as interações interculturais.
O estrangeirismo já tem forte presença no idioma português do Brasil, tendo incorporados no dicionário inúmeras palavras que estão consolidadas. É visível em nosso dia a dia a inserção de palavras de origem inglesa em nosso vocabulário, automaticamente substituindo algumas palavras de origem portuguesa.
Como língua franca, ela possibilita a comunicação entre pessoas de diferentes nacionalidades e em diferentes lugares, mesmo em países que não tem o inglês como língua nativa.
Já sabemos que o inglês é uma língua internacional, vimos seu importante uso nas viagens, estudos, negócios, enfim ela é entrelaçada com todo o mundo. Isso é facilmente notado, é só olhar ao nosso redor, para percebermos como a língua inglesa é presente no nosso cotidiano (COLABORATIVO, 2016).
Saber falar inglês não é mais algo supérfluo, é uma habilidade que está sendo mais exigida no decorrer das transformações sócio globais que vêm ocorrendo através dos tempos. Portanto, obter essa habilidade tem relevante importância para o cidadão comum, no objetivo de evoluir social, cultural e economicamente, ampliando suas potencialidades e proporcionando mais oportunidades nos setores mais diversificados das sociedades globalizadas.
Na pré-alfabetização e na alfabetização, as crianças começam a encontrar desafios antes não dispostos. A multiculturalidade proporciona um maior fortalecimento na sua sociabilidade, ajudando a constituir uma personalidade com visão mais ampla, aguçando interesses no desenvolvimento de suas potencialidades, mesmo que estas lhe proporcionem dificuldades, pois estão em uma fase de descobertas e aprender o novo sempre traz prazer ao vencer seus desafios.
O inglês é a língua da informática, do cinema mundial, dos desportos internacionais, da aviação, dos encontros científicos, do comércio internacional e do turismo. Tem uma função social e comunicativa. Tornou-se o veículo do intercâmbio cultural. (CABRAL, 2020, Revista 13).
Devido a estes fatores, a educação empresarial tem-se estimulado a angariar espaços que supram estas demandas, investindo em larga escala para atender as necessidades de formação na língua portuguesa e inglesa de maneira simultânea. Reestruturando seus métodos de ensino, os transformando em uma didática que atua de forma bilíngue, e assim, atraindo àqueles que tem melhores condições financeiras de investir na educação de seus filhos.
As escolas privadas que atuavam com ensino monolíngue, e se utilizaram de resiliência, adaptando-se as atualizações que a sociedade intercultural impõe, analisaram os métodos existentes e os aplicaram, entendendo ser o mais adequado para as instituições de ensino que buscam evoluir com os atuais padrões que os meios acadêmicos exigem, proporcionando como essencial o que antes seria apenas um diferencial. Portanto, o ensino público deve sobrepor seu currículo as estas aplicações, garantindo aos seus educandos um ensino de qualidade.
Observamos, assim, o aumento do interesse e uma certa preocupação pela aprendizagem do inglês no Brasil. Como uma das decorrências, observamos o notável crescimento das escolas bilíngues por todo o território brasileiro, que têm como línguas de instrução o inglês e português. (MEGALE, 2020).
As probabilidades de evolução cognitiva das crianças bilíngues e crianças monolíngues, mantêm um distanciando comprovado. Onde as crianças que se alfabetizam em mais de um idioma, tem seus aprendizados interdisciplinares estimulados com mais facilidade, assim como, a comunicação mais articulada, foco durante suas atividades, melhor memória e maior capacidade em tarefas múltiplas, também desenvolvendo mais eficiência quando se trata em resoluções de problemas.
Isso revela que as crianças submetidas a uma alfabetização em duas línguas, ficam com as suas habilidades cognitivas e sensoriais mais apuradas. E assim, podem desenvolver melhor as suas competências sócio emocionais, evoluindo de maneira mais ampla, enxergando outros horizontes interculturais que possam não ser vistos pelas limitações que a alfabetização monolíngue a restringe.
Estudos com crianças que crescem como falantes bilíngues indicam que elas geralmente são melhores em tarefas de tomada de perspectiva, como priorização, do que crianças monolíngues. (KROLL, 2011. Tradução nossa).
Pelo fato das estatísticas no ensino básico não serem relativamente favoráveis, entende-se que a educação nacional se encontra em uma fase de reflexão, já que existem diversas discussões que abrem precedentes para dúvidas de quais seriam as medidas viáveis a serem tomadas e os métodos a serem implantados que pudessem trazer as soluções.
A participação das famílias durante a formação educacional de uma criança é de extrema importância, não se pode transferir as responsabilidades de criação para as instituições escolares, isso prejudica todo o processo de ensino aprendizagem a ser aplicado. Portanto, é imprescindível a presença dos saberes sociais por parte dos familiares. Apoiando, interagindo e proporcionando conexões que agreguem aos saberes adquiridos pelas crianças. Pois, elas vivem contínuos momentos de descobertas e atribuirmos conteúdos enriquecedores a elas possibilita amplificar suas reflexões e compreensões.
Porém, as instituições de ensino têm como dever acompanhar as modificações sociais, culturais e educacionais que possam contribuir para a melhor qualidade de ensino aos educandos. Investindo massivamente em pesquisas primordiais que agreguem na revitalização dos métodos já existentes e na formação contínua de seus educadores.
Os motivos para esse problema são muitos, mas a falta de autoridade dos pais sobre os filhos, a transferência da responsabilidade da educação para a escola e a falta de recursos por parte das escolas são considerados os principais para essa crise. (GROSSI, 2020).
A implantação da escola integral surgiu com a finalidade de suprir essas lacunas e proporcionar inclusão, equidade e melhor comunicação com as linguagens contemporâneas dos alunos. Elaborando uma proposta pedagógica mais ampla, com intuito de atingir as mais diversas peculiaridades dos educandos.
Essa modalidade escolar busca atender os educandos com uma gestão democrática a partir dos interesses e as demandas da comunidade envolvida, através de reuniões e plebiscitos para melhor entendimento das possíveis e reais necessidades do público que utiliza deste instrumento de educação. E um maior tempo de estudos, transformando e construindo o ambiente escolar, mesclando as atividades curriculares com extra curriculares.
A Educação Integral é uma concepção de educação definida pelo compromisso com o desenvolvimento integral de todos os sujeitos. Ou seja, a Educação Integral reconhece os sujeitos na sua multidimensionalidade e se compromete com a estruturação de estratégias que garantam a todos, em condições de igualdade, o direito a uma educação de qualidade. (Educação Integral, 2020).
Esse momento de reestruturação de escola regular para escola integral pode ser propicio para acrescentar a alfabetização em mais de um idioma. A escola integral submete o aluno a uma carga horária superior ao normal, inserindo atividades extra curriculares, e por que, não utilizar esse acréscimo de tempo no período escolar para inserir o ensino bilíngue?
O ensino bilíngue exige incorporação de fala e escuta, além de leitura e escrita a partir de uma certa idade. Os conceitos de aprendizado das linguagens têm como base a imitação, onde as crianças se espelham nos adultos ou crianças mais velhas. Esse processo já ocorre de forma natural no idioma nativo da criança, e da mesma maneira pode ocorrer com um segundo idioma.
o processo de aprendizagem começa, portanto, com a imitação, e, no caso de um idioma, elementos linguísticos e não linguísticos estão diretamente envolvidos... (STOCCO, 2016).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A proposta em si tem como objetivo buscar simultaneamente soluções para diversos fatores, questionando as problemáticas causadas pela falta de conhecimento do idioma inglês como língua franca.
Aqueles que são afligidos por não acessar esse meio de comunicação, ficam impossibilitados de evoluir pessoal e profissionalmente, assim como não alcançar dispositivos de interculturalidade nos âmbitos mencionados. Impedidos de desenvolver de forma plural as suas cognições na fase infantil, momento em que mais se absorve funcionalidades sensoriais e habilidades que colaboram para crescimento como ser humano.
Há muito tempo o estrangeirismo invadiu nosso idioma e foram incorporadas diversas palavras em nossas conversas diárias. O brasileiro utiliza em seu dia a dia inúmeras palavras em inglês que já existem em português. Este fato pode ser entendido como uma desvalorização da língua portuguesa, já que não tem a necessidade de trocá-las, mas também pode ser compreendido como algo natural, já que o empréstimo linguístico ocorre em muitos outros idiomas.
Diante disso, aprender literalmente a língua inglesa, pode criar uma revalorização da língua portuguesa, a partir da aprendizagem integral do inglês como língua franca, rebuscar as palavras substituídas em nosso idioma e enaltecer a riqueza de nosso idioma, pois a partir do momento que se apropria de outro idioma, pode-se facilmente transmitir o que a nossa língua materna expressa.
Tudo no mundo está interligado através da linguagem, então isso é determinante para que todos estejam inseridos no contexto global. O Brasil é um país continental e devido as suas proporções sempre mostrou ter potencial para integralizar a multinacionalidade.
Mas, este demarcador não pode deixar sua população nativa estacionada em sua capacidade de comunicação. O fato de haver milhões de desempregados mesmo havendo uma imensidão de vagas de emprego não preenchidas, demonstra que o preparo adequado não foi proporcionado aos cidadãos. Então, é dever do estado reestruturar a educação de maneira que melhor capacite as futuras gerações. E esta determinação não pode se demorar, pois difundir tal feito, não ocorrerá da noite para o dia.
Os métodos que vão ser aplicados, os profissionais a serem preparados e as estruturas que serão necessárias, devem passar por um processo de preparação, transição e execução. Esse período terá que ser avaliado e estipulado por um grupo de especialistas qualificados, selecionados por méritos de seus conhecimentos e atividades, estando responsáveis por essa importante reviravolta na educação nacional.
Em primeiro momento, a execução deste projeto não precisa necessariamente ser implantado a nível nacional, mas pode ser inserido em algumas cidades escolhidas após estudos organizacionais.
Deve-se pesquisar quais métodos possam ser eficazes em sua aplicação, determinando diretrizes a partir de indicadores que venham a ser determinados após as análises executadas.
Estas seletivas podem abranger diferentes estatísticas. Como, qual o número de escolas? Qual a população educacional da cidade? Qual a quantidade de professores em atividade na rede do ensino básico? Como prepará-los? Quantos docentes mais serão necessários para execução desse projeto? Qual a disposição dos órgãos governamentais e disponibilidade de recursos? Estes entre tantos outros fatores serão primordiais para encontrar a receita certa para implantar o projeto de alfabetização bilíngue de maneira viável.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
As considerações deste estudo apontam especificidades que identificam a necessidade de construir um projeto de políticas públicas que determinem uma lei para implantação do ensino bilíngue em escolas do ensino público, para que se cumpra o que determina os artigos 205 e 214 da Constituição Federal do Brasil, aplicando o pleno desenvolvimento da população e seu direito à cidadania, por meio de diretrizes que objetivem a evolução e prática de uma educação com boa qualidade, proporcionando equidade e justiça.
Indiscutivelmente, o idioma inglês foi adotado pelas comunidades internacionais, que além, de ser essencial nas comunicações em vários segmentos, criam pontes interculturais que aproximam os territórios e a compreensão de suas diferenças.
Embora, haja a incorporação de palavras inglesas no vocabulário português do Brasil, isso não desvaloriza a rica língua portuguesa, e a utilização inconsciente de palavras de um segundo idioma, pode ser compreendido como um fator relevante para a prova que é possível implantar o ensino da língua inglesa.
A sua utilização como língua franca não significa a imposição como segundo idioma oficial, nem uma sobreposição de mescla ao idioma do país, mas sim, a disposição de um artificio de enriquecimento intelectual, cultural e social a todas as populações de países da língua portuguesa.
As comunicações através das linguagens verbais e escritas, difundem a troca de conhecimentos, e a partir disso, contribuem para o desenvolvimento humano. A globalização tornou as interações internacionais muito mais amplas, e as tecnologias propiciam os mais variados meios de ligação entre múltiplas culturas.
O Brasil ainda se mantêm fora do mapa de países que detêm grande porcentagem de falantes da língua inglesa, pois as escolas que aplicam o ensino bilíngue são uma pequena porcentagem de escolas privadas, determinando assim, que o acesso a esse tipo de ensino seja restrito e limitado somente para aqueles que possuem poder aquisitivo para estudar nessas instituições.
Todo país soberano e autônomo tem como obrigação buscar crescimento e desenvolvimento, e ao mesmo tempo proporcionar a sua população as mesmas evoluções. Então, se a língua inglesa é referência global em comunicação, por que o governo ainda não aderiu essa aquisição de forma plena e efetiva, inserindo nas instituições públicas o ensino bilíngue?
A apropriação de outras habilidades linguísticas, proporciona maiores capacidades, favorecendo em mais possibilidades e acrescentando mais valor aos seus condutores. Assim, sendo, realizar uma transformação na rede pública de ensino atribuindo mais um idioma na alfabetização, contribuirá para o desenvolvimento econômico social, lapidando futuros cidadãos e os deixando mais capacitados para construírem uma sociedade brasileira mais fortalecida.
O Brasil é um país recebedor de imigrantes das mais variadas nacionalidades, culminando em uma diversidade de linguagens estrangeiras. Essa invasão de habitantes de outras nações em busca de novas oportunidades no Brasil, proporcionam benefícios mútuos. De um lado atendendo as empresas que procuram por colaboradores bilíngues e ao mesmo tempo a estes imigrantes que chegam no país e rapidamente aprendem o nosso idioma. Por outro lado, em meio a população de cidadãos brasileiros encontram-se milhões de desempregados que não conseguem preencher vagas de trabalho que exigem o domínio de um segundo idioma.
Esses fatores definem a urgente necessidade de modificar o quadro de alfabetização para um molde bilíngue, e assim preparar a população brasileira para ser inserida nas evoluções que a sociedade global impõe. A melhor maneira de dirimir essa defasagem é institucionalizar na base do ensino público a alfabetização bilíngue, dando caráter de aprendizado natural desde a primeira infância, quando os conceitos cognitivos e sensoriais das crianças estão em pleno desenvolvimento.
Inserir de forma intrínseca a linguagem estrangeira na educação infantil, antes mesmo de começar o aprendizado de leitura e escrita nos anos iniciais do ensino fundamental, deixa a criança habilitada para compreender os seus significados durante as inserções alfabéticas do segundo idioma que já estava aprendendo oralmente. Pois, essa linguagem já seria absorvida simultaneamente quando estivesse aprendendo a falar a língua portuguesa.
O planejamento, elaboração e execução desse plano educacional pode ser aplicado a curto e médio prazo, entre 5 a 8 anos, tempo suficiente para a formação dos profissionais que já estão na rede pública, e convocação de novos educadores para completar o quadro de docentes necessários para essa nova fase na educação brasileira.
A execução inicial desse novo conceito de alfabetização bilíngue se aplicará ao primeiro ano do ensino fundamental nível I, incluindo sequencialmente as séries seguintes na evolução de cada ano. Em nove anos todas as séries do ensino fundamental I e II estarão incluídas no ensino bilíngue. Em doze anos atingirá o ensino médio, e assim, todo ensino básico estará inserido na formação em dois idiomas neste período. Dessa forma, após 30 anos do início desse sistema, encontraremos uma geração entre 18 e 35 anos que estarão formados na educação básica com fluência em nossa língua nativa e o idioma inglês.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Publicado por: GREIFUS ROMUALDO DA SILVA
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