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Rapel e Vertigem: Vivências e Sensações

As bases das práticas das atividades de aventura em especial do Rapel e o aumento aceleredo do número de praticantes desta técnica.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Rodrigues, Judite F. [1]
Menezes, Carla V. [2]
Schonardie, Leopoldo F[3]

RESUMO

Este artigo retrata uma metodologia diferente utilizada pelo prof. Dr. Leopoldo Schonardie Filho no curso de doutorado em Ciências do Movimento Humano na disciplina de Atividade Física, Esporte e Lazer na Natureza. Uma metodologia que aceita a complexidade como um aspecto estruturante da natureza e do mundo aliando teoria e prática, oportunizando novas vivências e sensações.

ABSTRACT

This article portrays a different methodology used by prof. Dr. Leopoldo Schonardie Filho in the doctorate course in Sciences of the Human Movement in the discipline of Physical Activity, Sport and Leisure in the Nature. A methodology that accepts the complexity as an aspect estruturante of the nature and of the world allying theory and practice, oportunizando new existences and sensations.

INTRODUÇÃO

Este trabalho é proveniente de uma relação teoria x prática, resultante das aulas do prof. Dr. Leopoldo Schonardie Filho na disciplina de Atividade Física, Esporte e Lazer na Natureza no curso de doutorado em ciência do Movimento Humano da Universidade Tecnológica Intercontinetal – PY. Em suas aulas discutiu-se a responsabilidade civil do estado pelo dano ambiental e a importância da prática de atividade física na natureza entre outros.

Destacamos o texto Vertigem[4] e a prática do “Rapel” por que tivemos a oportunidade de realizar a técnica do rapel no próprio prédio da Universidade e posteriormente analisar o texto vertigem. Descemos uma a uma sob o comando do professor. Para todas foi uma experiência fascinante.

Nosso objetivo foi conhecer as bases das práticas das atividades de aventura[5] em especial do Rapel e o aumento acelerado do número de praticantes desta técnica. Como não se trata de um esporte e sim uma técnica e/ou atividade de aventura, ou seja, não é institucionalizado, sua pratica se restringe a estudos, prazer, resgates e trabalhos em alturas.

Reunindo teoria e prática, surgiu da necessidade de Estudo do rapel para conhecer suas peculiaridades, começando pelo conhecimento da técnica, histórico, equipamentos chegando até a execução da prática como conteúdo multidisciplinar.

METODOLOGIA:

Esta pesquisa investigou a relação “teoria-prática” do rapel vivenciado como metodologia, bem como algumas possibilidades de sua re-significação.

A aula aconteceu no mês de agosto de 2007, com um grupo 05 estudantes do sexo feminino do curso de doutorado em Ciências do Movimento Humano da UTIC – Universidade Tecnológica Intercontinental na Ciudade del Este PY, com destaque para a autonomia das estudantes. Quatro estudantes participaram da aventura, uma observou, auxiliou e incentivou as demais.

A descida aconteceu de forma segura e tranqüila, porém com muita adrenalina. A descida foi registrada em vídeo e foto. No segundo rapel sob o comando do professor executamos algumas acrobacias.

Rapel na Sala - de - Aula

Retornamos à sala – de – aula para comentários e discussões relacionando as sensações cujo foco RAPEL E VERTIGEM: Vivências e Sensações deve-se a relevância e a simplicidade do mesmo em ser discutido e praticado em sala-de-aula e pela possibilidade da sua contribuição com a sociedade como referencial de mais um método de trabalho que pode ser relacionado às necessidades dos educandos de sentir a importância da atividade física na natureza.

A Técnica Rapel

Palavra Francesa que significa trazer, recuperar, voltar. Técnica aplicada em descida vertical em corda por grupos de operações, esportistas e pessoas comuns do mundo inteiro. As técnicas podem ser aplicadas em várias situações e terrenos como: retorno de uma escalada, resgate, intervenções de forças especiais, cachoeiras, prédios, pontes e outros tipos de descidas.

A descida vertical em corda consiste em uma série de procedimentos e condutas. É preciso estar preparado psicologicamente e fisicamente, pois o rapel proporciona uma perda de energia potencial gravitacional por ser uma descida vertical em corda, na qual a pessoa desliza de forma controlada, vencendo obstáculos onde a ação da gravidade é superada e controlada pela técnica e pelo prazer.

O equipamento de segurança é o principal requisito para a pratica de uma atividade vertical. Deve estar sempre em boas condições, ser de boa marca, procedência e passar sempre por uma manutenção, que é simples.

No Rapel a adrenalina está na descida onde o praticante poderá faz manobras com a cadeirinha invertida, fazendo descidas com ou sem velocidade, mas com total segurança.

Rapel no Brasil

A palavra Rapel foi usada para batizar a técnica de descida por cordas, praticada em montanhismo, escalada, canyoning e em outras atividades afins. Basicamente três esportes utilizam o rapel: a escalada, a espeleologia e o canyoning.

Em todos eles o conhecimento apenas do rapel é totalmente insuficiente, e praticar qualquer uma destas atividades sem saber exatamente os procedimentos corretos é tremendamente arriscado.

Fazer rapel pode parecer extremamente simples, talvez seja por isso que ele se difundiu tanto. Qualquer pessoa que vença o medo da altura coloque o equipamento mínimo necessário e tenha alguns poucos minutos de "instrução" pode realizar o rapel, porém esta mesma pessoa está longe de estar apta a freqüentar locais onde o conhecimento técnico tem que ser mais apurado.

Explorar novas cavernas, descer canyons com inúmeras cachoeiras e conquistar novas vias de escalada são outros desafios.

EQUIPAMENTOS

Corda - Deve ser estática. Existem modelos apropriados para o rapel em cachoeira que não absorvem água. São as chamadas com Sistema DRY. O tamanho da corda vai variar do local onde vai ser praticado. A espessura deve ser maior que 8 milímetros.

Bouldrier - Também chamada de cadeirinha pelos mais íntimos. É um conjunto de fitas que fica na cintura e nas pernas, ligando o "rapeleiro" a corda através do freio. Existem modelos totalmente ajustáveis, nas pernas e na cintura.

Freio Oito ou ATC - É o aparelho de atrito que controla a velocidade de descida. Conforme a atividade (canyoning, espeleologia ou escalada), pode ser de três modelos: oito, reco ou ATC.

Mosquetão - Argola de fecho rápido usada para clipar o freio à cadeirinha. Existem de vários modelos e formas.

Capacete - É sensato o uso do capacete. Use cores chamativas, como: vermelho, branco, amarelo...

Roupas - Dependendo da temperatura da água é aconselhável o uso de roupa de neoprene, pois o frio da água pode causar caimbras. Indicações: as roupas leves e que secam rápido

Luvas - Usadas para proteger as mãos durante a descida do rapel, seu material e espessura deve variar de acordo com a pessoa e com o tipo de rapel que se faz. Existem também as luvas que deixam a ponta dos dedos livres, o que permite o maior controle da corda.

Roldana - A roldana não é usada no rapel, mas pode ser muito importante no caso de se fazer um resgate, ou precisarmos erguer uma grande quantidade de peso.

MECANISMOS DE FRENAGEM

ATC - Trabalha como as placas e como os tubos Lowe, quando uma laçada da corda é enfiada pelo equipamento e clipada ao mosquetão, sendo a segurança dada pela quantidade de atrito com a corda que é criada por esse sistema com a vantagem de diminuir a torção da corda, podendo prolongar a vida útil desta.

Stop (Dresler) - O dresler pode ser utilizado no lugar do oito, tem como função diminuir os danos na corda para descidas mais rápida devido ao seu desempenho (não torce nem esquenta a corda).

Placa Sticht - É outro mecanismo de frenagem. Possui 1 ou 2 rasgos por onde a laçada da corda é passada, e esta presa ao mosquetão. Pode possuir uma mola, que tem a função de manter a placa a uma certa distância do mosquetão. O seu uso inicial foi para dar segurança nas escaladas, sendo no entanto menos aconselhável, pois podem trancar com a corda.

Grigri - É um aparelho recentemente inventado, que automaticamente freia uma queda, através de um sistema de alavancas, em seu interior. O aparelho é clipado à cadeirinha através do mosquetão, e a corda é passada por dentro do aparelho, se quiser descer basta pressionar a alavanca do grigri, se você soltar a alavanca o dispositivo automaticamente trava o sistema e você não desce.

Rack - É um dispositivo moderno, onde o atrito com a corda é feito através dos diversos "degraus" da escadinha do rack. O rack possui duas longas barras transversais, e 4 ou 5 perpendiculares a estas, por onde é passada a corda. É eficiente, não torce a corda.

NÓS E AMARRAÇÕES - Os nós podem ser considerados parte indispensável a prática do Rapel, portanto de fundamental importância dominar o maior número de nós e amarrações possíveis, pois nunca se sabe quando será preciso utilizá-los. Podem ser utilizados para unir as cordas, para as ancoragens, e outras aplicações. A escolha de um nó deve passar por uma análise criteriosa sobre o uso. Fatores como força de blocagem, facilidade de fazer e desfazer o nó e perdas de resistência, etc, devem ser lconsiderados na hora da escolha. Alguns dos nós mais utilizados:

Nó de Azelha Simples: Pode ser usado em ancoragem principal, mas não deve ser utilizado em ancoragem reserva. Diminui a resistência da corda em 50% - R0: 50%, além de ser difícil desfazer, quando submetido à tensão. Deve ser usado como nó amortecedor entre a ancoragem principal e a reserva.

Nó de Azelha em "8" :. Mais tradicional, é usado tanto em espeleologia quanto em alpinismo. Pode ser utilizado em qualquer ancoragem, ou para prender coisas na corda com segurança. Pode ser desfeito bem mais fácil que o azelha. Seu R0: 60%. Também poderá ser feito da forma induzida e deverá ser arrematado.

Nó de Pescador Duplo: Excelente nó de junção para cordas de mesmo diâmetro. Pode ser empregado também em arremates.
Nó Direito: Para emendar ataduras e emendar cabos com o mesmo diâmetro.

Forca: Arme a laçada, deixando a ponta de trabalho com tamanho suficiente para executar as voltas. Realize finalmente e, ao fazer a última volta, introduza a ponta de trabalho na laçada superior do nó. Em seguida puxe a laçada inferior pelo lado correspondente à ponta de trabalho para apertá-la e conservar as voltas seguras. O laço é regulado movimentando-se o lado da corda correspondente à sua parte fixa.

Nó Oito: Este nó é mais volumoso que o nó superior comum e muito mais fácil de ser desfeito, quando não for apertado demasiadamente. É usado comumente sempre que queira criar uma protuberância numa corda, servindo perfeitamente quando se fizer necessária a fixação de uma corda em seu encaixe. Neste caso, o nó poderá ser empregado se não houver uma estaca ou outro local onde se amarra a corda.

Nó Prussik: É um nó empregado para fixar cordas auxiliares a uma outra de maior diâmetro, para dar tensão a outros cabos, para segurança e para ascensão em um cabo vertical com o uso de estribos. Possui a peculiaridade de prender e segurar quando for exercida tração sobre ele. Uma vez feito o nó e estando seguro, faz-se correr no sentido que se deseja e para mantê-lo firme no lugar, basta largá-lo, tracionando-o com firmeza ou deixando que o próprio peso do corpo exerça a tensão.

Estes nós não são específicos para o Rapel, a maioria deles são oriundos do escotismo e técnicas náuticas, sendo utilizados em varias Atividades de Aventura que lidam com manipulação de cabos (cordas).

TIPOS DE RAPEL

Rapel Inclinado - É o tipo de rapel mais simples de ser executado, como o próprio nome diz, ele é feito em uma parede ou pedra com menos de 90º de inclinação. Ele serve de base para os outros tipos

Rapel Vertical - Não se difere muito do inclinado, tendo suas grandes diferenças apenas na saída, onde dependendo do ponto de fixação da corda, poderemos ter um alto nível de força no baldrier (cadeirinha) devido a passagem do plano horizontal para o vertical. E um outro fator a ser considerado é uma maior pressão no freio

Rapel Negativo - Este tipo de rapel é um dos mais praticados, deve-se isto ao fato de ser um rapel que é feito em "livre", ou seja, sem o contato dos membros inferiores com qualquer tipo de "meio” (pedra, parede, etc). O seu ponto crítico é a saída, pois temos que ficar quase de cabeça para baixo e é quando temos um nível muito alto de pressão no baldrier e no freio, devemos ter também uma grande atenção na velocidade de descida, pois ela aumenta fácil e rapidamente.

Rapel Invertido Negativo - Feito nas mesmas condições do visto anteriormente, sendo que após a saída, toma-se posição invertida (de cabeça para baixo). Deve-se antes executar a manobra, mentalizar os procedimentos, pois você estará em uma posição invertida assim como os comandos do freio, além é claro da facilidade do aumento de velocidade.

Rapel de Frente Inclinada - Nas mesmas condições que o inclinado, sendo agora de frente para a descida (tipo o filme Soldado Universal), além de dar mais "medo" deve-se tomar cuidado na hora do freio quanto a posição do corpo e a elasticidade da corda, pois estamos em uma posição em que a força da gravidade atua mais do que no inclinado.

Rapel de Cachoeira – Canyoing - Podemos encontrar aqui diversos tipos de descida (quanto a posição de descida e meio). Mas o principal aqui é alertar quanto ao fato de estamos descendo em pedras escorregadias que ao menor descuido nos fará perder o equilíbrio e trará consequëncias imprevisíveis. Também devemos considerar a força da queda d'água. Não é qualquer cachoeira que nós podemos nos enfiar debaixo, devemos ter prudência na hora de a escolhrmos, pois se entrarmos embaixo de uma "tromba d'água" teremos consequëncias desastrosas, como não conseguir frear.

Rapel Guiado: Semelhante ao Rapel Negativo, consiste em descida sem o contato direto com o "objeto” utilizando equipamentos de montanhismo orientados por um cabo de aço, que aumenta a segurança, mesmo que o praticante não domine totalmente as técnicas de Rapel em Cachoeira.

Rapel Intercalado - Rapel este que teremos que fazer "escalas" ou seja, desceremos com a corda dobrada e a prenderemos em um outro ponto de fixação (pelo menos três metros antes do final da corda) e então a descida deverá seguir uma sequëncia que é normalmente estabelecida antes de ser iniciada. Como norma de segurança, deve-se amarar as pontas da corda com um nós de pescador e colocar ali um mosquetão, procedimento este que em caso de perdermos o controle da descida, ficaremos presos no final da corda, evitando uma queda que seria fatal.

UTILIZAÇÃO DO RAPPEL

Técnicas Verticais: São técnicas desenvolvidas com o uso de cordas e equipamentos apropriados para movimentar-se tanto na vertical como na horizontal. Os movimentos verticais utilizam o Rapel como meio de descensão e a subida através de corda, como meio de ascensão. O movimento horizontal será por meio de tirolesa.

Canyoning: É a exploração de um leito de rio onde se utiliza o trekking, natação e ou rapel. Uma simples caminhada dentro de um rio é um canyoning, e muitas vezes é necessário se usar o rapel para transpor um obstáculo, como uma cachoeira.

Escalada: É a ascensão geralmente realizada sob superfícies rochosas, quase sempre verticais ou negativas, onde o praticante utiliza somente a força corporal sobre tudo das mãos e dos pés. Após a subida é necessário descer e normalmente se utiliza o rapel.

Resgates: É o ato de salvar alguém. Muitas vezes em locais de difícil acesso, faz-se o uso do rapel para se realizar o resgate.
Espeleologia: É a exploração de cavernas. Existem nas cavernas muitos obstáculos a serem transpostos e um deles são os abismos que necessitam de técnicas verticais e por conseqüência o rapel.

Arborismo: É o passeio entre as copas das árvores, onde muitas vezes o rapel é utilizado como uma forma de se descer das arvores.

Pesquisas: Normalmente o rapel é utilizado em pesquisas de animais, vegetais e geologia que se encontra em paredões, rochedos, cavernas, árvores, etc.

Trabalhos em altura: São trabalhos realizados acima de 2 metros do solo, e geralmente fazem o uso do rapel, tanto para manutenção de equipamentos, limpeza, pintura, decoração etc., como para se retornar ao solo após o termino do trabalho.

Operações táticas: Uma técnica aplicada em descida vertical em corda por grupos de Operações e forças especiais do mundo inteiro, utilizado como meio de proceder a intervenções de forças especiais, no que diz respeito a estratégias militares.

Segurança: Este é o um dos assuntos mais importantes a ser discutido não só no rapel, mas como na prática de qualquer Atividade de Aventura. É importante que todos os equipamentos a serem utilizados tenham algum tipo de certificado de qualidade, pois é irá garantir sua segurança.

CUIDADOS QUE SE DEVE TER

Toda prática de rappel deve ser executada em grupo, pois um integrante é sempre responsável pela vida de outro. Toda descida de rappel deve ter no mínimo três participantes:

O que aborda: é o responsável por colocar o praticante na corda, conferir se seu equipamento está correto e orientá-lo no momento da abordagem.

O que desce: é o praticante atual, ou seja, quem vai fazer a descida.

O que faz a segurança: é a pessoa que vai estar lá em baixo, segurando a corda, atento a todos os movimento dos outros participantes do grupo. É o responsável pela segurança da descida, devendo ter total atenção, pois com ele fica o ultimo recurso antes de uma fatalidade. Quando alguém que está descendo perde o controle de sua descida, é o segurança quem vai ter que fazer o bloqueio na corda e evitar que ele caia.

RESULTADOS:

Interpretando os movimentos:

Difícil acesso pelo alto custo dos serviços especializados ou dos equipamentos. Passamos a olhar espaços no seu entorno que podem ser propícios às práticas desta aventura.

Procedimentos de segurança e equipamentos específicos. Sua prática se distancia do conceito de performance-rendimento, e se aproxima do executar de forma segura.

A técnica como comportamento padronizado: gestos e equipamentos são padrões. Apresentamos uma mediação ressaltando a cooperação, a amizade, e a autonomia.

Corporeidade: Destacada na emoção, diversão e alegria, e também no medo e n cuidado consigo, com o outro e com a Natureza.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Quando pesquisamos este tema nos deparamos com muitas dificuldades em adquirir artigos e/ou documentos confiáveis para a elaboração deste artigo.

Os dados trouxeram indicações positivas quanto à possibilidade de re-significação dos conceitos de atividade de aventura como um caminho para o reconhecimento do ser humano como natureza e para uma conduta ética junto aos outros seres vivos e não vivos.

A metodologia utilizada mostrou-se eficaz para a intervenção na realidade, pois contribuiu para projetar transformações no modo de agir e de pensar do grupo.

Entendemos que são necessárias outras pesquisas e vivências, pois este tema é um tema que pode e deve ser aprofundado devido a sua importante contribuição social; por considerar o processo de internalização, a individualidade, a emoção e a reflexão dos sujeitos envolvidos.

O rapel, se praticado com as devidas medidas de segurança, é uma atividade muito prazerosa, deixando seu praticante totalmente adrenalizado. Por ser uma atividade que lida com a vida, devemos sempre estar atentos a segurança, avisa o instrutor-professor doutor Leopoldo Schonardie Filho.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE RAPEL DO RIO DE JANEIRO. Rapel. Rio de Janeiro - RJ. Disponível em:
http://www.rapelradical.com.br/estudio/enquete/resultados.asp Acesso em 01 de setembro de 2007.

FERNANDES, R. de C. Esportes Radicais: Referências para um estudo acadêmico. Conexões: Educação, Esporte e Lazer. Unicamp, 1998.

MARINHO, A. Natureza, tecnologia e esporte: novos rumos. In: Conexões: Educação Esporte e Lazer. Unicamp, 1999.

MARINHO, A.; BRUHNS, H. T. (org.). Turismo, Lazer e Natureza. Barueri, SP: Manole, 2003.

OMETTO, J. Rapel: do lazer ao salvamento. Disponível em: http://oradical.uol.com.br/conteudo/leitura.asp?codmat=3775. Acesso em: 01 set. 2007.

SERRES, M. Variações sobre o corpo, Tradução de Edgar de Assis Carvalho, Mariza Perassi Bosco – Rio de Janeiro; Bertrand Brasil, 2004.

SILVA, S. Cordas para rappel. 2003. Disponível em: http://oradical.uol.com.br/conteudo/leitura.asp?codmat=3775. Acesso em: 01 set 2007.

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[1]Doutoranda em Ciências do Movimento Humano na UTIC.
[2] Doutoranda em Ciências do Movimento Humano na UTIC.
[3] Prof. Dr. Orientador, Titular da cadeira de Atividade Física, Esporte e Lazer na Natureza da UTIC – Universidad Tecnológica Intercontinental no curso de Doutorado
[4] Serres, 2004
[5] Atividade de Aventura praticada em ritmo crescente por pessoas comuns talvez em virtude de sua praticidade e pelo prazer que oportuniza


Publicado por: Judite Filgueiras Rodrigues

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