Whatsapp

Os conteúdos e as dimensões de conhecimento na base nacional comum curricular na área da educação física

Principais conteúdos e dimensões do conhecimento apresentados na BNCC (base nacional comum curricular) para a área da Educação Física.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

A presente pesquisa tem como tema um estudo sobre os conteúdos e as dimensões de conhecimento na Base Nacional Comum Curricular na área da Educação Física. O objetivo geral: Identificar quais foram os conteúdos e as dimensões do conhecimento propostos pela 1° e 2° versão do documento da Base Nacional Comum Curricular na área da Educação Física. Metodologicamente foi realizado um estudo bibliográfico, de cunho qualitativo. As fontes de informação utilizadas neste trabalho foram: livros, artigos de revistas, monografias e teses que focam o tema e material disponível em ambiente virtual (internet). Para análise de dados, foi utilizada a Análise de Conteúdos, para a análise das informações: A técnica de Laurence Bardin (1977). Nesta pesquisa explorando estes documentos da BNCC, nos aprofundamos na 2° versão do documento, em que encontramos os conteúdos que compreendem as práticas corporais e oito dimensões de conhecimento para serem tematizadas na área da Educação Física, assim fazendo uma relação com autores que trabalham com dimensões voltadas para Educação Física, bem como sinalizando uma percepção crítica sobre esse processo.

Palavras-chave: Conteúdos; Dimensões de conhecimento; Base Nacional Comum Curricular; Educação Física.

Contents and knowledge dimensions in the common curricular national basis in the area of physical education

ABSTRACT

The present research has as its theme a study on the contents and the dimensions of knowledge in the National Curricular Common Base in the area of ​​Physical Education. The general objective: To identify the contents and dimensions of knowledge proposed by the 1st and 2nd version of the document of the National Curricular Common Base in the area of ​​Physical Education. Methodologically, a qualitative bibliographical study was carried out. The sources of information used in this work were: books, journal articles, monographs and theses that focus on the theme and material available in virtual environment (internet). For data analysis, the Content Analysis was used for the analysis of information: The Laurence Bardin technique (1977). In this research exploring these documents of the BNCC, we delved into the second version of the document, in which we find the contents that comprise the corporal practices and eight dimensions of knowledge to be thematized in the area of ​​Physical Education, thus making a relation with authors who work with physical education, as well as signaling a critical perception about this process.

Keywords: Contents, Dimensions of knowledge. National Common Curricular Base. PE.

1 Introdução

Atualmente na área da educação nacional vem discutindo – se sobre a Base Nacional Comum Curricular da Educação, estabelecendo metas para o desenvolvimento da Educação Básica. Segundo Brasil (2016 p. 24) explica:

A BNCC, cuja finalidade é orientar os sistemas na elaboração de suas propostas curriculares, tem como fundamento o direito a aprendizagem e ao desenvolvimento, em conformidade com o que preceituam o Plano Nacional de Educação (PNE) e a Conferencia Nacional de Educação (CONAE).

A Base Nacional Comum Curricular é crucial para todos os estudantes do Brasil para seu desenvolvimento na Educação Básica, deste modo a BNCC tem como objetivo expor os conhecimentos fundamentais aos quais os estudantes de todos Estados brasileiros têm o direito de ter acesso no seu percurso na Educação Básica. Sendo assim, a BNCC tem o intuito de garantir ao estudante conhecimentos essenciais para o desenvolvimento educacional ao longo da vida escolar, desde as séries iniciais até o Ensino Médio. Portanto por meio da Base Nacional Comum Curricular, irá orientar a elaboração de currículos para as diferentes etapas de escolarização da Educação Básica no Brasil envolvendo assuntos do que o aluno deve aprender no seu percurso escolar.

Neste sentido, este trabalho se justifica pela grande importância dos profissionais da educação, especialmente os profissionais de Educação Física em conhecer este documento que irá definir os conteúdos da Educação Física e a forma de trabalhar a partir das dimensões de conhecimento, por isso a iniciativa de aprofundar estudos sobre esse assunto.

Sendo assim, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº. 9.394 de 20 de dezembro de 1996, a Educação Física, integrada à proposta da escola, é componente curricular obrigatório da Educação Básica. Neste sentido, o Conselho Federal de Educação Física – CONFEF (2014, p.17), em relação à Educação Física escolar no diz que:

É o componente curricular obrigatório em todos os níveis da Educação Básica caracterizado pelo ensino de conceitos, princípios, valores, atitudes e conhecimentos sobre o movimento humano na sua complexidade, nas dimensões biodinâmica, comportamental e sociocultural. Essas dimensões constituem a base para uma nova compreensão sobre a abrangência e interfaces que fundamentam a Educação Física na escola, seja na perspectiva do movimento, inclusão, diversidade, cidadania, educação, lazer, esporte, saúde e qualidade de vida.

Diante disso, na perspectiva de Oliveira (2004) a Educação Física existe em função do homem, enquanto ser social e individual, sendo assim temos que perceber o indivíduo como um todo, nas suas várias formas de se relacionar com o mundo e a Educação Física como Cultura Corporal do Movimento têm que estar atenta as individualidades.

Sendo assim, conforme Peres (2001) o componente Educação Física começa a lutar por sua legitimidade, querendo conquistar um lugar de respeito junto aos demais componentes curriculares. Portanto, os professores de Educação Física têm um papel importante nessa legitimação, buscando em suas intervenções, mudanças em suas estratégias de ensino, buscando inovações, novos conhecimentos e aprimorando suas práticas pedagógicas no contexto escolar, promovendo uma Educação Física inovadora e revolucionária, que tenha só a contribuir no processo educativo e intelectivo do aluno.

Freire (2002, p. 81) nesta perspectiva apresenta a seguinte opinião:

Quando se procura justificar sua inclusão efetiva no currículo, os argumentos não são suficientes sólidos para corroborar as opiniões. Pois uma coisa é o inquestionável benefício da atividade no desenvolvimento de uma criança, outra é ver como esse benefício acontece dentro da escola.

Por meio disso, a discussão da Base envolve os componentes curriculares da educação, direcionando os conteúdos e as dimensões do conhecimento, que irá orientar o trabalho pedagógico do professor no âmbito escolar.

Na área da Educação Física, de acordo com Brasil (2016) a base formulou objetivos para cada uma das práticas corporais, em cada um dos ciclos, diz, de forma indissociável e articulam-se simultaneamente, oito dimensões de conhecimento que aceitam a tematização dessas práticas como saberes escolares: Experimentação, Uso e apropriação, Fruição, Reflexão sobre a ação, Construção de valores, Análise, Compreensão e Protagonismo comunitário.

Como profissionais da educação básica escolar, esta nova proposta curricular envolve questões do campo de atuação e a manifestação da Educação Física dentro do cenário da Educação Nacional. Neste sentindo, levantamos como problemática a seguinte questão: Quais os principais conteúdos e dimensões do conhecimento apresentados na BNCC para a área da Educação Física?

A partir desse contexto a presente pesquisa buscou as principais informações da BNCC sobre os conteúdos e dimensões de ensino propostos na primeira e segunda versão da base na área da Educação Física, levando em consideração se foram muitas ou poucas modificações deste documento no campo da Educação Física escolar.

2 Material e métodos

Para nosso estudo usamos a pesquisa bibliográfica, sobre esta podemos dizer que ela nos “[...] oferece meios para definir, resolver, não somente problemas já conhecidos, como também explorar novas áreas onde os problemas não se cristalizam suficientemente [...]” (MANZO citado por MARCONI; LAKATOS, 2003, p. 2).

A pesquisa bibliográfica nos mostra as seguintes fases: “a) escolha do tema; b) elaboração do plano e trabalho; c) identificação; d) localização; e) complicação; f) fichamento; g) análise e interpretação; h) redação” (MARCONI; LAKATOS, 2003, p.44).

Essa pesquisa se inseriu no contexto qualitativo, que significa “Qualificar opiniões, dados, formas de coletar informações” (OLIVEIRA, 2004, p. 115). As fontes de informação utilizadas neste trabalho foram: livros, artigos de revistas, monografias e teses que focam o tema e material disponível em ambiente virtual (internet).

Para a análise das informações usamos a Análise de Conteúdos: A técnica de Laurence Bardin (1977). Segundo o autor, a análise de conteúdo:

É um método muito empírico, dependente do tipo de ‘fala’ a que se dedica e do tipo de interpretação que se pretende como objetivo. Não existe o ‘pronto-a-vestir’ em análise de conteúdo, mas somente algumas regras de base, por vezes, dificilmente transponíveis. A técnica de análise de conteúdo adequada ao domínio e ao objetivo pretendidos tem que ser reinventada a cada momento, exceto para usos simples e generalizados, como é o caso do escrutínio próximo da decodificação e de respostas a perguntas abertas de questionários cujo conteúdo é avaliado rapidamente por temas (BARDIN, p. 42, 1977).

Para o autor o processo da análise de conteúdo prevê três etapas principais, as quais serviram de base para este estudo:

1º A Pré-análise – etapa que envolve os primeiros contatos com os documentos de análise, a formulação de objetivos, definição de procedimentos a serem seguidos e a preparação formal do material;

2º A Exploração do Material – etapa que corresponde ao cumprimento das decisões anteriormente tomadas, isto é, leitura e descrição dos documentos, categorização ou não para posterior interpretação, entre outras;

3º - Tratamento dos Resultados Obtidos e Interpretação: o pesquisador, tendo à sua disposição resultados significativos e fiéis, pode então adiantar interpretações a propósito dos objetivos previstos ou que digam respeito a outras descobertas inesperadas.

Com isso, o presente trabalho não necessitou ser submetido para aprovação junto ao Comitê de Ética em Pesquisa, conforme a resolução 466/2012, pois se trata de uma pesquisa cujas informações foram obtidas em materiais já publicados e disponibilizados na literatura, não havendo, portanto, intervenção ou abordagem direta junto à seres humanos.

3 Resultados e Discursão

Analisando a 1° e 2° versão da Base Nacional Comum Curricular na área da Educação Física, que estão organizados os conteúdos que se configuram nos conhecimentos das práticas corporais com base nas manifestações da cultural corporal de movimento, como nos mostra o quadro a seguir:

Quadro 1 - Conteúdos na área da Educação Física (1° e 2° versão da BNCC)

1ª VERSÃO

2ª VERSÃO

Brincadeiras e jogos

Brincadeiras e jogos

Esportes

Esportes

Exercícios Físicos

-----------------------------------------------

Ginásticas

Ginásticas

Lutas

Lutas

Práticas Corporais Alternativas

-----------------------------------------------

Práticas Corporais de Aventura

Práticas Corporais de Aventura

Práticas Corporais Rítmicas

Danças

Fonte: 1° e 2° versão da Base Nacional Comum Curricular (2016).

Observando o quadro acima, diz respeito aos conteúdos, podemos verificar modificações na 2° em relação a 1° versão da BNCC, no que se refere aos conteúdos da Educação Física. Analisando a primeira versão, o documento elencou oito conteúdos para serem trabalhados na escola em diferentes ciclos no componente curricular da Educação física, enquanto a segunda versão se organizou em seis conteúdos.

O primeiro documento (1° versão) estabeleceu os seguintes conteúdos: Brincadeiras e jogos, esportes, exercícios físicos, ginástica, lutas, práticas corporais alternativas, práticas corporais de aventura e práticas corporais rítmicas. Sendo assim, o segundo documento da BNCC (2° versão), sofreu modificações retirando dois conteúdos que tinham na 1° versão, os exercícios físicos e práticas corporais alternativas, por meio disso, os conteúdos agora se organizam em: Brincadeiras e jogos, esportes, ginastica, lutas, práticas corporais de aventura e danças.

Sendo assim, baseando na 2 ° versão da Base Nacional Comum Curricular, de acordo com Brasil (2016) a Educação Física oferece uma série de possibilidades para enriquecer a experiência das crianças, adolescentes, jovens e adultos na Educação Básica, promovendo o acesso a um amplo universo cultural. Esse universo envolve saberes corporais, experiências estéticas, emotivas e lúdicas.

Neste sentido, observando os seis conteúdos da segunda versão da BNCC, o primeiro é brincadeiras e jogos, que de acordo com Silva (2007) os jogos devem estar acoplados ao projeto pedagógico, ou seja, o professor deve refletir de onde partir e ainda aonde quer chegar, desenvolvendo os aspectos sociais, afetivos, motores e cognitivos. Assim sendo, segundo Soler citado por Silva (2007, p. 19), coloca que:

Existem muitas razões para o brincar fazer parte de qualquer projeto sério de educação, pois por meio dele a criança tem a independência aumentada, sua sensibilidade visual e auditiva é estimulada, as habilidades motoras são trabalhadas a agressividade é diminuída, a imaginação e a criatividade são muito exercitadas.

Também os esportes constituem o conjunto das práticas corporais tematizadas na Educação Física com base na BNCC. De acordo Darido e Rangel (2005) conceituam o esporte como uma ação social, composta por regras, que pode se desenvolver por base lúdica, ou em forma de competição entre dois ou mais oponentes, com o objetivo de que, por meio de comparação de desempenho, se determine o vencedor ou se registre o recorde. Sendo assim, na Educação Física, em acordo com Kunz (2001, p. 73) ressalta que:

A escola se configura como um dos espaços de organização social onde as práticas esportivas acontecem, cabendo ao profissional da Educação Física proporcionar, pela tematização do seu conteúdo específico, uma compreensão crítica das práticas esportivas, potencializando os sujeitos a estabelecer vínculos com o contexto sociocultural em que estão inseridos. O reconhecer determinadas regras em um campeonato educam para um sentimento de sinceridade, responsabilidade, para trabalhar com o próximo.

As ginásticas outro conteúdo da Educação Física presente com a BNCC, constituem-se em um grupo amplo e diverso de práticas corporais. Atentando-se a isso, em acordo com Koren (2004, p. 59) a ginástica faz com que a criança se encontre na relação com o “[...] próprio corpo, permite-lhe descobrir diversos segmentos, exercer o jogo das articulações, sentir e realizar melhor vários movimentos que ela desencadeia [...] é uma conscientização geral da existência do corpo”.

Diante disso, a ginástica precisa se fazer presente na educação física escolar, pois é um conhecimento amplo e merece destaque junto aos demais saberes da cultura corporal nas escolas, se manifestando na valorização total das expressões corporais dos educandos, abrangendo sentimentos e o intelecto.

As lutas, também outro tema a ser abordado como conteúdo da Educação Física conforme a BNCC, nesse sentido, Brasil (2016, p. 105) conceitua lutas como:

São disputas corporais entre um ou mais participantes, empregam técnicas, táticas e estratégias especificas para imobilizar, desequilibrar, atingir ou excluir o oponente de um determinado espaço, combinando ações de ataque e defesa, dirigidas ao corpo do adversário, como fim.

No contexto escolar através das aulas de Educação Física, Corrêa et. al (2010) explica que a prática das lutas no ambiente escolar traz inúmeros benefícios ao praticante, entre eles, destacamos o desenvolvimento motor, cognitivo e o afetivo social. Além disso, as lutas promovem aos alunos a oportunidade de desenvolvimento auto perceptivo, pois utilizado como instrumento com fim no ensino-aprendizagem, colocam o aluno frente a dificuldades motoras e psicológicas que ajudam na resolução de problemas.

As danças também fazem parte destes conteúdos que compõe os eixos temáticos das práticas corporais da Educação Física exposto na BNCC. Neste sentido, Sousa et al., (p. 507, 2014) explica que as danças dentro da educação física no âmbito escolar deve:

Partir do pressuposto de que o movimento é uma forma de expressão e comunicação do aluno, objetivando torná-lo um cidadão crítico, participativo e responsável, capaz de expressar-se em variadas linguagens, desenvolvendo a auto-expressão e aprendendo a pensar em termos de movimento.

Diante disso, Vargas (2009) explica sobre o porquê da dança na escola, justificando assim, que a dança é uma arte do movimentar, que utiliza as mais diversas formas simbólicas e da sensibilização para o desenvolvimento de todos os educandos, concebendo expressões, criações e sentimentos.

Sendo assim, a dança está presente na vida das pessoas, uma vez que consiste em movimento que parte de seu próprio corpo, mas, surge antes de tudo em sua mente, sendo criada ou recriada, através de suas representações sobre a vida, sobre seus sentimentos e necessidades, sobre a sociedade em que vive tendo como produto final a arte (SILVA, 2010).

Finalmente as práticas corporais de aventura, que se apresenta como atividades cercadas por riscos e perigos, na medida do possível, calculados, não ocorrendo treinamentos intensivos prévios. A experimentação acontece de maneira mais direta, havendo um afastamento de rendimentos planejados (MARINHO; BRUHNS, 2003). Diante disso, recorro a Brasil (2016, p. 106) que diz:

Suas expressões e formas de experimentação corporal estão centradas nos pericias e proezas provocadas pelas situações de imprevisibilidade que se apresentam quando o praticante interage com um ambiente desafiador. Algumas dessas práticas costumam receber outras denominações, como esportes de risco, esportes alternativos, esportes extremos e, assim como as demais práticas, também são objeto de classificações, conforme o critério que se utilize.

Neste sentido, em acordo com Inácio (2014, p.532), ressalta que essas práticas:

Objetivam comumente a aventura e o risco, realizadas em ambientes distantes dos centros urbanos, notadamente espaços com pouca interferência humana, sejam estes - terra, água e/ou ar. Também se caracterizam por possuírem alto valor educativo e por uma busca do (re)estabelecimento de uma relação mais intrínseca entre seres humanos e tudo que o cerca, o que pode culminar com algum avanço para superar a lógica mercadológica do/no lazer e com a instauração e/ou resgate de valores humanos como a cooperação e a solidariedade.

Além disso, a realização dessas atividades, Pastor e Pastor (1997) ressalta a necessidade de haver planificações e intervenções didáticas interdisciplinares para que venham a legitimar uma vivência educativa, propondo a intervenção nos conteúdos particulares da área de Educação Física.

Continuando a análise da 1° e 2° versão da Base Nacional Comum Curricular na área da Educação Física, identificamos que a mesma também apresenta oito dimensões de conhecimento que orienta como o professor deve organizar o ensino dos conteúdos supracitados devem ser ensinados, essas dimensões estão organizadas como mostra o quadro a seguir:

Quadro 2 - Dimensões de conhecimento (1° e 2° versão da BNCC)

1ª VERSÃO

2ª VERSÃO

Experimentação e produção

Experimentação

Fruição

Uso e apropriação

Reflexão sobre a ação

Fruição

Construção de valores

Reflexão sobre a ação

Análise e compreensão crítica das práticas corporais

Construção de valores

Protagonismo comunitário

Análise

 

Compreensão

 

Protagonismo comunitário

Fonte: 1° e 2° versão da Base Nacional Comum Curricular (2016).

Antes de iniciar esta discussão sobre as dimensões de conhecimento proposta pela BNCC, é necessário entender sobre as dimensões de ensino na área da Educação, deste modo, Darido e Rangel (2005) que baseado em Coll, corresponde às seguintes dimensões: “o que se deve saber?” (Dimensão conceitual); “o que se deve saber fazer?” (Dimensão procedimental); e “como se deve ser?” (Dimensão atitudinal).

Neste sentido, segundo Brasil (1998) os conteúdos são os meios pelos quais o aluno deve analisar e abordar seu contexto de forma que, com isso, possa ser construída uma rede de significados em torno do que se aprende no ambiente escolar. Desse modo, junto com considerações importantes, como a relevância social do conteúdo, é apontada a preocupação em se trabalhar com os conteúdos escolares nas três dimensões: atitudinal, conceitual e procedimental.

Por meio disso, os PCNs da área da Educação Física recomendam que os conceitos, as atitudes, e os procedimentos dos conteúdos sejam trabalhados na dimensão da cultura corporal, envolvendo, dessa forma, o conhecimento sobre esportes, jogos, lutas, ginásticas, atividades rítmicas e expressivas e sobre o corpo (BRASIL, 1998). De acordo com Marante e Santos (2008, p. 72) explica:

Esta divisão didática dos conteúdos curriculares deve, contudo, considerar a intensa integração dos três tipos propostos. Assim, um professor pode na mesma situação de aprendizagem abordar um determinado tema sob a ótica dos fatos e conceitos, dos procedimentos envolvidos naquele tema e das atitudes provenientes daquela situação.

Recentemente, em 2012 foi publicado uma coletânea de livros de Vilma Lení Nista Piccolo que trata do ensino dos conteúdos da educação física a partir de uma perspectiva a luz da teoria da corporeidade e que também faz o uso metodológico das dimensões de ensino conceitual, procedimental e atitudinal.

Diante disso, a Base Nacional Comum Curricular propõe na área da Educação Física oito dimensões de conhecimento que irá orientar os professores em suas práticas pedagógicas no contexto escolar, neste sentido, são elas: Experimentação, Uso e apropriação, Fruição, Reflexão sobre a ação, Construção de valores, Análise, Compreensão e Protagonismo comunitário.

Analisando estas dimensões, buscamos entender o que a BNCC traz de informação a respeito de cada uma delas, a primeira dimensão de conhecimento é a Experimentação, de acordo com Brasil (2016, p. 109) ressalta:

Refere-se a dimensão do conhecimento que se origina pela vivência das práticas corporais, pelo envolvimento corporal na sua realização. São conhecimentos que não podem ser acessados sem passar pela vivência corporal, sem que sejam efetivamente experimentados. Trata-se de uma possibilidade única de apreender as manifestações culturais tematizadas pela Educação Física.

Neste sentido, observando as dimensões de ensino da Educação Física, percebe-se uma relação com a dimensão procedimental. Diante disso, os conteúdos da Educação Física nesta dimensão procedimental que se caracteriza em “vivenciar e adquirir alguns fundamentos básicos dos esportes, danças, ginásticas e lutas; vivenciar diferentes ritmos e movimentos relacionados às danças, como as danças de salão, regionais e outras” (DARIDO E RANGEL, 2005 p.66).

Percebe-se então, tanto na experimentação proposta pela BNCC quanto a dimensão procedimental de Coll (2000), que estas duas dimensões se relacionam pelos conhecimentos adquiridos por meio da vivência, a experimentação das diferentes manifestações da Cultural Corporal de Movimento, que norteiam os conteúdos da Educação Física escolar.

Analisando ainda as dimensões, a BNCC que propõe Uso e apropriação como uma dimensão que se baseia no tipo de conhecimento provocado pela experimentação (saber fazer), deste modo explica Brasil (2016, p. 109):

Está relacionado ao conhecimento que possibilita ao/a estudante ter condições de realizar, de forma autônoma, uma determinada pratica corporal. Trata-se do mesmo tipo de conhecimento gerado pela experimentação (saber fazer), mas dele se diferencia por possibilitar ao/a estudante a proficiência necessária para potencializar o seu envolvimento com práticas corporais no lazer ou para a saúde.

Neste sentido, a partir de um modelo proposto por Donald Schön (1992), baseado em estudos de John Dewey e complementado por Pérez-Gómes (1992) na qual o professor em todo momento reflete sobre suas ações. A partir desta reflexão, promove a construção de “novas estratégias de ação, novas fórmulas de pesquisa, novas teorias e categorias de compreensão, novos modos de enfrentar e definir os problemas...” (PÉREZ-GÓMEZ, 1992, p. 110).

Assim, de acordo com Schön citado por Darido e Rangel (2005) esta proposta se sintetiza em três momentos: conhecimento na ação; reflexão na ação; e a reflexão sobre a ação. Deste modo, tomando como base o conhecimento na ação que “acontece um pouco antes de o professor iniciar sua aula e é um momento em que reflete sobre as possibilidades humanas e materiais que possui” (DARIDO E RANGEL, 2005, p. 105).

Portanto, fazendo uma análise da dimensão da BNCC, uso e apropriação que diz respeito ao conhecimento sobre uma determinada pratica corporal para o lazer ou para a saúde, que se assemelha os momentos da proposta de Schön (1992) mais especificamente no que se refere ao conhecimento na ação.

Outra dimensão proposta na base é a Fruição que se caracteriza por experiências geradas pelas vivencias corporais, neste sentido, Brasil (2016, p. 109) explica:

Essa dimensão está vinculada a apropriação de um conjunto de conhecimentos que permita ao/a estudante desfrutar da realização de uma determinada pratica corporal e/ou apreciar essa e outras tantas quando realizadas por outros.

Assim, relacionamos está dimensão com a reflexão na ação de Schön (1992), que se caracteriza por uma “reflexão durante aula, no instante exato em que está acontecendo, possibilitando ao professor tomar novas decisões sobre os problemas que vão surgindo” (DARIDO E RANGEL, 2005, p. 105). Durante a realização das práticas corporais na aula de Educação Física o professor precisa ter a sensibilidade de aproveitar os momentos potenciais de aprendizagem, que são exatamente quando está acontecendo a atividade que fluem essas possibilidades de intervenção e aprendizagem.

Ainda a BNCC em seu documento propõe a dimensão de conhecimento denominada de Reflexão sobre a ação, deste modo, Brasil (2016, p.110) explica sobre esta dimensão:

Refere-se aos conhecimentos originados na observação e na análise das próprias vivencias corporais e daquelas realizadas por outros. Vai além da reflexão espontânea, gerada em toda experiência corporal. Trata-se de um ato intencional, orientado a formular e a empregar estratégias de observação e analise para: (a) resolver desafios peculiares a pratica realizada; (b) apreender novas modalidades; (c) adequar as práticas aos interesses e as possibilidades próprias e as das pessoas com quem compartilha a sua realização.

Neste sentido, Darido e Rangel (2005) explica segundo o modelo de Schön (1992) sobre a reflexão sobre ação que “imediatamente após a aula (e durante um certo tempo depois), o professor passa a refletir sobre os acontecimentos da mesma, como tomou decisões, quais poderiam ser diferentes, o que faltou para que a mesma fosse melhor, enfim, o que deu certo ou errado” (DARIDO E RANGEL, 2005, p. 105).

Portanto, adotando esta prática reflexiva, implica estar refletindo sobre as ações dos alunos nas vivencias das práticas corporais, individualmente ou coletivamente, que no contexto escolar o professor possa assim, atender o que de fato a BNCC traz nesta dimensão, no que se refere a “resolver desafios peculiares a pratica realizada; apreender novas modalidades; adequar as práticas aos interesses e as possibilidades próprias e as das pessoas com quem compartilha a sua realização” (BRASIL 2016 p. 110).

Buscamos ainda outra dimensão da BNCC, designada de Construção de valores que se caracteriza, segundo Brasil (2016, p. 110):

Vincula-se aos conhecimentos originados em discussões e vivências no contexto da tematização das práticas corporais, que possibilitam a aprendizagem de valores e normas, voltadas ao exercício da cidadania em prol de uma sociedade democrática.

Assim, percebe-se nesta dimensão da BNCC as atitudes, valores, as normas, solidariedade, companheirismo, respeito e entre outros que devem ser tematizados na escola. Deste modo, segundo Marante e Santos (2008, p. 75) explica:

A escola como agente de socialização tem sido um ambiente produtor de atitudes. Os alunos apresentam atitudes diferentes devido ao processo educacional ocorrer numa complexa dinâmica de interações. Parte destas atitudes aprendidas pelos alunos não são ensinadas sistematicamente ou conscientemente. Assim os educadores precisam dar maior ênfase aos processos de criação de atitudes.

Neste sentido, estas atitudes e valores devem estar presentes em diversos momentos nas vivências das práticas corporais dentro das aulas de Educação Física, diante disso, Darido e Rangel (2005, p. 66), expõe um exemplo de como deve ser esta dimensão atitudinal segundo a proposta de Coll (2000) em relação aos conteúdos da Educação Física de (como se deve ser?):

Valorizar o patrimônio de jogos e brincadeiras do seu contexto; respeitar os adversários, os colegas e resolver os problemas com atitudes de diálogo e não violência; predispor a participar de atividades em grupos, cooperando e interagindo; reconhecer e valorizar atitudes não preconceituosas quanto aos níveis de habilidade, sexo, religião e outras.

Diante disso, se torna importante a valorização desta dimensão nas práticas pedagógicas, além disso, percebe-se a relação sobre a dimensão da BNCC e a proposta de Coll nos conteúdos atitudinais. Pensando assim, se tratando da Educação Física escolar é fundamental a tematização de valores e atitudes diante da Cultural Corporal de Movimento, que levem os alunos a refletirem sobre sua postura, de como se deve ser.

Outra dimensão proposta na base é a Análise, que está relacionada com “o que se deve saber?” Deste modo, a mesma “está associada ao conhecimento conceitual (saber sobre) que articula os conceitos necessários para entender as características e o funcionamento das práticas corporais no âmbito interno, conhecimentos que permitem construir outros sobre as práticas” (BRASIL, 2016, p. 110).

Pensando assim, os “conteúdos conceituais referem-se ao conceito sobre determinado conhecimento, que pode ser ressignificado. Compreender o conceito de algo facilita a compreensão dos fatos que o permeiam” (NISTA-PICCOLO E MOREIRA, 2012, p.63).

A análise e a dimensão conceitual se baseiam de fato no conhecimento e nos conceitos propriamente ditos para entender ou compreender determinado conteúdo, deste modo, segundo Coll citado por Maranto e Santos (2008, p.72) explica que “para a obtenção do conhecimento em qualquer área é necessário possuir informações acerca daquele assunto, estas informações constituem os fatos ou dados”.

Dessa forma, a BNCC destaca a dimensão da análise na tematização das práticas corporais e explica, “essa dimensão reúne conhecimentos como, por exemplo, a classificação dos esportes, os sistemas táticos de uma modalidade, o efeito de determinado exercício físico, entre outros” (BRASIL, 2016, p. 110).

Destacamos ainda, a dimensão de conhecimento denominada de Compreensão conforme a BNCC, em que, à dimensão da análise citada anteriormente se relaciona com esta, assim Brasil (2016, p. 110) explica a diferença entre as duas:

Também se refere ao conhecimento conceitual, mas, diferentemente da dimensão anterior, está se volta ao esclarecimento do processo de inserção das práticas corporais no contexto sociocultural, reunindo saberes que possibilitam analisar o lugar das práticas corporais no mundo. Em linhas gerais, essa dimensão refere-se a temas que permitem aos/as estudantes interpretar as manifestações da cultura corporal de movimento em relação as dimensões éticas e estéticas, a época e a sociedade que as gerou e as modificou, as razoes da sua produção e transformação, a vinculação local, nacional e global.

Com isso, a dimensão da compreensão se baseia na reflexão, uma análise de comparação com outros conceitos, neste sentido, Coll citado por Maranto e Santos (2008, p. 72) explica que “no campo conceitual, acredita-se que para compreender um conceito é preciso instituir relações significativas com outros conceitos”. Levando em conta o que foi apresentado, Darido e Rangel (2005, p. 52) cita um exemplo desta dimensão conceitual em relação aos conteúdos da Educação Física:

Conhecer as transformações por que passou a sociedade em relação aos há­bitos de vida (diminuição do trabalho corporal em função das novas tecnolo­gias) e relacioná-las com as necessidades atuais de atividade física; conhecer os modos corretos da execução de vários exercícios e práticas cor­porais cotidianas, tais como: levantar um objeto do chão, sentar-se à frente do computador, realizar um exercício abdominal adequadamente etc.

Diante dos aspectos analisados, percebe-se ainda nesta dimensão uma estreita relação com a dimensão conceitual de Coll, onde prevalece a valorização dos conhecimentos conceituais que são significativos para o processo de ensino-aprendizagem no campo da Educação Física. E por fim, a última dimensão proposta pela BNCC, chamada-se Protagonismo comunitário, que segundo Brasil (2016, p. 111) refere-se:

As atitudes/ações e conhecimentos necessários para os/as estudantes participarem, de forma confiante e autoral, de decisões e ações orientadas a democratizar o acesso das pessoas as práticas corporais, tomando como referência valores favoráveis a convivência social. Contempla a reflexão sobre as possibilidades que eles e a comunidade tem (ou não) de acessar uma determinada prática no lugar onde moram e os recursos disponíveis (públicos e privados).

Neste sentido, pode-se analisar nesta dimensão a autonomia dos alunos frente as decisões, ações e acesso as práticas corporais no meio social, segundo Boaventura (2007) “a autonomia é de grande importância para a construção de uma sociedade mais justa e democrática, e que pode e deve ser alcançada, principalmente através da escola, das práticas pedagógicas dos professores e inclusive das aulas de Educação Física”.

Em virtude do que foi mencionado, a Educação Física por meio de uma intervenção significativa do professor, pode exercer um papel de educar os alunos para serem indivíduos autônomos, críticos e reflexivos diante das práticas corporais e da sociedade em que vive.

Diante de toda esta discussão das dimensões de ensino da BNCC, a mesma coloca em seu documento que não há nenhuma hierarquia diante de qualquer dimensão no âmbito didático, que cada uma delas exigirá abordagens e graus de complexidade diferentes, para que se tornem fundamentais e significativas nos distintos ciclos da Educação Básica, além disso, é essencial que cada dimensão seja trabalhada de modo integrado com outras, levando-se em conta sua natureza vivencial, experiencial e subjetiva (BRASIL, 2016).

O ponto de partida deve ser o domínio teórico – prático das diversas possibilidades de conteúdos, além disso, que esteja em constante diálogo com as dimensões de conhecimento disponíveis como ferramentas de trabalho para os professores de Educação Física, que possa assim realizar uma intervenção pedagógica eficaz e que possibilite de fato o ensino-aprendizagem.

4 Considerações Finais

Estudar a BNCC foi um desafio bastante gratificante, pois permitiu conhecer um pouco dessa proposta que ainda está sendo discutida para a educação nacional, acreditamos que o professor precisar fazer parte dessas discussões atuais das políticas educacionais. A Educação Física como componente curricular obrigatório da educação básica está presente nessa discussão, e conhecer as especificidades dessa área nesse documento foi o maior desafio e a maior conquista, pois poucas publicações com essa temática foi encontrada e nesse sentido foi necessário explorar bem o documento oficial da BNCC.

Identificar os principais conteúdos proposto pela BNCC e dialogar com os autores da área da Educação Física, gerou um amadurecimento significativo sobre as grandes possibilidades de conteúdos a serem ensinados na escola, com a devida intencionalidade pedagógica. A partir das dimensões de conhecimento posposta pela BNCC foi possível identificar estratégias metodológicas de como ensinar os conteúdos da Educação Física de forma pedagógica e crítica.

Nesse sentido, percebe-se que somente com posse desses conhecimentos o professor poderá começar a mudar sua prática pedagógica, caso contrário será mais um documento a ser armazenado nas prateleiras das bibliotecas das escolas.

5 Referências

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar, 1° versão. 2016.

BRASIL, Conselho Federal de Educação Física – CONFEF. Recomendações para a educação física escolar. Brasília, 2014.

BRASIL, Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Proposta preliminar, 2° versão. 2016.

BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Educação Física, 3º e 4º ciclos, v. 7, Brasília: MEC, 1998b.

BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. 1° ed. Edições 70 - brasil, 1977.

BOAVENTURA, Eduardo. Educação física para a autonomia: construção de possibilidades metodológicas. Rio Claro - São Paulo, 2007.

COLL, C. et al. Os conteúdos na reforma. Porto Alegre: Artmed, 2000.

CORRÊA, A. O. et al. Lutas como conteúdo na Educação Física Escolar. Caraguatatuba – SP, 2010.

DARIDO, S.C; RANGEL, I.C.A. Educação Física na escola: implicações para a pratica pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

FREIRE, João Batista. Educação de corpo inteiro: teorias e práticas da Educação Física. 4.ed. São Paulo: Scipione, 2002.

INÁCIO, H. L. D. Práticas Corporais de Aventura na Natureza. In: GONZÁLEZ, F.; FENSTERSEIFER, P. (Org.). Dicionário Crítico de Educação Física. 3ed. v. 01, p. 531-535 - Ijuí: Unijuí, 2014.

KOREN, Suzana Bastos Ribas. A Ginástica vivenciada na escola e analisada na perspectiva da criança. Dissertação (Mestrado em Educação Física) – Faculdade de Educação Física, Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2004.

KUNZ, Elenor. Transformação didático-pedagógica do esporte. Ijuí, RS: Ed. da Unijuí, 2001.

MARANTE Wallace Oliveira; SANTOS, Mário Cesário. Metodologia de ensino da educação física: reflexão e mudanças a partir da pesquisa ação. Revista Mackenzie de Educação Física e Esporte - 7 (2): 69-83, 2008.

MARCONI, A. M; LAKATOS, E.M. Metodologia Cientifica 4 ed. São Paulo: Atlas, 2004.

MARINHO, A.; BRUHNS, H.T. Turismo, lazer e natureza. São Paulo: Manole, 2003.

NISTA-PICCOLO, Vilma Lení. Esporte como conhecimento e prática nos anos iniciais do ensino fundamental. 1. Ed – São Paulo: Cortez, 2012.

OLIVEIRA, C. B. Mídia, Cultura Corporal e Inclusão: Conteúdos da Educação Física Escolar. Lecturas: Educacion Física y Desportes, Buenos Aires, v.10. n. 77, oct, 2004.

PASTOR, L.M.V.; PASTOR, L.M. Tratamiento de la educación ambiental desde el área de Educación Física. Problemática y propuestas de acción. Apunts: Educación Física y Deportes. Barcelona, 1997.

PERES, Giani. As implicações da educação física no âmbito escolar. Disponível em: www.bibli.fae.unicamp.br/revbfe/v2n1fev2001/tcc08.pdf.  Acesso em 27 de setembro de 2016.

SILVA, Antônia Pereira. A importância dos jogos / brincadeiras para a aprendizagem dos esportes nas aulas de educação física. São Luís, 2007.

SILVA, Jéssica Pistori. A dança no contexto da cultura escolar: olhares de professores e alunos de uma escola pública do ensino fundamental. Universidade Estadual de Londrina, 2010.

SOUSA, Nilza C. P; HUNGER, D. A. C; CARAMASCHI. Sandro. O ensino da dança na escola na ótica dos professores de Educação Física e de Arte. Revista Brasileira Educação Física e Esporte, (São Paulo) 2014 Jul-Set; 28: 505-20 • 505.

VARGAS, Lisete Arnizaut Machado. Escola em dança: movimento e expressão e arte. Porto Alegre: Mediação, 2009.


Publicado por: Mauricio

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.