A Importância do Lazer para o Coletivo
Qual é a importância do momento de lazer, nas habitações para as pessoas.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
O lazer como hoje é conhecido um problema urbano que é tipicamente característico das grandes cidades, mas isso não significa que fiquem restritos as grandes cidades, pois como existe a mídia para divulgar para regiões que não são tão urbanizadas, no entanto para Marcellino (2006) vai apresentar o conceito de lazer fazendo relação a duas idéias centrais entre espaço e equipamento.
“O espaço é entendido como suporte para os equipamentos. E os equipamentos são compreendidos como os objetos que organizam o espaço em função de determinada atividade. (...), conclui-se que é possível se exercer atividades de lazer sem um equipamento, mas é impossível fazer um lazer sem a existência de um espaço”. (MARCELLINO 2006, p. 66).
O Autor faz a relação entre espaço e equipqmento na imporância da efetivação do lazer. Pois para a realização de atividades que proporcione lazer torná-se necessário a interrelação dos dois. Nos dias de hoje com o inchaço urbano, as dificuldades são grandes para encontrar espaços adequados que se possa proporcionar para os seres humano ambientes de qualidade para o lazer sadil.
“Entretanto se verifica uma serie de descompassos em relação ao espaço e lazer. O crescimento de nossas cidades é relativamente recente, caracterizando-se pela aceleração e imediatismo. O aumento da população urbana, agravado pelo êxodo rural e pelas migrações das cidades menores para aquelas que constituem em pólos de atração, não foi acompanhado no que se refere à habitação e serviços urbanos, gerando desníveis na ocupação do solo e diferenciando marcadamente, de um lado as áreas centrais, concentrada de beneficio, e de outro, a periferia, verdadeiro deposito de habitações”. ( IDEM, p. 66-67)
É importante se fazer essa democratização do espaço para o lazer para um maior processo de socialização, mas não somente ter um espaço para o lazer, mas um espaço que ajude a também fazer construir a cidadania, algo que não é feito nas políticas públicas relacionada ao lazer feito tanto pelos governos federais, ou estaduais como é refletido por Martins (2006). Desta maneira percebe-se partindo desse princpio a negligencia do poder público quanto as garantias constitucionais no que garante as leis sobre o direito de proporcionar as condições democrático aos cidadão sobre o esporte e o lazer. Gerar polítcas públicas no Brasil que proporcione equipamentos de esporte e lazer mais ascecílvel as pessoas de baixa renda.
Martins (2006) diz que esse tipo de política pública foi construído devido à própria criação de cidadania construída ao longo dos séculos XVIII e XIX, por isso quando se tem uma política pública para o lazer, ela não está relacionada à construção da cidadania, mas somente uma utilização de um espaço sem a reflexão da atividade em que se está executando. Historicamente o lazer não esta ligado com a saúde, com a qualidade de vida e funciona como duas vertntes diferente. Já nas últimas décadas essas concepções sofrem alterações devido novas políticas públicas no campo do espotorte e do lazer.
“Não constitui, porém características da natureza humana a capacidade de manter constantemente ativa se o tipo de atividade em que se pensa é diretamente relacionado à idéia de trabalho. Por imposição da própria fisiologia, após o esforço físico despendido da realização do labor diário, o homem tem descansar. Além disso precisa alimentar-se, repousa-se (recuperar energia e distrair-se o que faz mediante jogos, festas entretenimento ou qualquer atividade gratuita). Para George Hourdin a festa é descanso a que se entregam os membros de uma coletividade porque sentem necessidade de comungar em sua fé no sobrenatural ou na alegria de um acontecimento ocorrido entre eles, e que enquanto a todos atinge também a todo transcende. Por seu turno, o jogo envolve as atividades fortuidas e de natureza competitiva a que se dedicam os homens durante o descanso de que dispõem ou no decurso das festas que celebram”. (BACAL, 1988, p. 15).
Logo, a questão do lazer na educação física faz parte da higienização mental, da socialização constrindo novas concepções de lazer.
A Educação Física como disciplina escolar caracteriza-se como uma atividade eminentemente prática, muitas vezes é desvinculada da teoria que poderia servir de auxílio à compreensão e ao esclarecimento de fatores relacionados à atividade física, como também das regras do esporte.
A respeito da presença da Educação Física no componente curricular, Lovisolo (1995) verificou que o currículo de Educação Física desenvolvido nas escolas apresenta um perfil voltado para aptidão física (ginástica e corrida) e para o ensino das modalidades esportivas coletivas mais populares, como basquete, futebol, vôlei e handebol. Recentemente, Seabra (2004) também considerou que a disciplina de Educação Física se inspira na aptidão física e no desporto de alto rendimento, tendo como uma de suas metas principais aprimorar capacidades físicas e desenvolver habilidades esportivas. Na mesma perspectiva do autor anterior, Bracht (1997, p. 14) diz que é o esporte de alto rendimento que fornece o modelo de atividade de grande parte do contexto escolar.
Inserida no ensino fundamental e médio, baseia-se no contexto dos desportos, dentre eles: o futebol devido à sua popularidade no Brasil e também o voleibol, basquetebol e handebol, que são conteúdos bem desenvolvidos nas aulas. Corroborando esta afirmação, Facco (1999) observou que o desporto é o conteúdo mais desenvolvido nas escolas e o preferido dos alunos, desde a 5ª série do ensino fundamental até a 1ª série do ensino médio, porém a autora acredita que os alunos deveriam experimentar um pouco de outros conteúdos. Esse aspecto volta-se para motivos extrínsecos, que podem ser observados claramente por todos os que estão envolvidos no processo de ensino. Há muito tempo no Brasil a educação física sempre foi olhada como fator de competição entre os alunos da educação básica e não como fator gerador de integração e muitas das vezes gerando com essa competividade violência entre os alunos.
Conclui-se então que a importância do lazer nas aulas de educação física deve ser defendida como fator necessário a uma boa prática pedaógica, pois sabemos que o lazer, e a própria educação física, estão presentes no interior da escola por meio das manifestações esportivas e, ainda assim, praticada tal qual o modelo que nos é hegemonicamente transmitido pela cultura dominante, ou seja, o modelo competitivo. E, não como processo de socialização por isso que se sugere a inserção do lazer na educação física escolar. Por ser o esporte uma prática solidificada dentro da educação física escolar, acreditamos que este esporte deve ser o foco inicial de educação pelo e para o lazer e com prazer em fazer, já que a educação física deve aproveitar o seu modelo esportivo para, a partir deste modelo, explorar suas outras possibilidades como a cultura, a interação, a socialização e a auto-estima do aluno um entendimento mais amplo do lazer diminuindo a resistência e talvez uma melhor aceitação.
O lazer como hoje é conhecido um problema urbano que é tipicamente característico das grandes cidades, mas isso não significa que fiquem restritos as grandes cidades, pois como existe a mídia para divulgar para regiões que não são tão urbanizadas, no entanto para Marcellino (2006) vai apresentar o conceito de lazer fazendo relação a duas idéias centrais entre espaço e equipamento. “O espaço é entendido como suporte para os equipamentos. E os equipamentos são compreendidos como os objetos que organizam o espaço em função de determinada atividade. (...), conclui-se que é possível se exercer atividades de lazer sem um equipamento, mas é impossível fazer um lazer sem a existência de um espaço”. (MARCELLINO 2006, p. 66). O Autor faz a relação entre espaço e equipqmento na imporância da efetivação do lazer. Pois para a realização de atividades que proporcione lazer torná-se necessário a interrelação dos dois. Nos dias de hoje com o inchaço urbano, as dificuldades são grandes para encontrar espaços adequados que se possa proporcionar para os seres humano ambientes de qualidade para o lazer sadil.
“Entretanto se verifica uma serie de descompassos em relação ao espaço e lazer. O crescimento de nossas cidades é relativamente recente, caracterizando-se pela aceleração e imediatismo. O aumento da população urbana, agravado pelo êxodo rural e pelas migrações das cidades menores para aquelas que constituem em pólos de atração, não foi acompanhado no que se refere à habitação e serviços urbanos, gerando desníveis na ocupação do solo e diferenciando marcadamente, de um lado as áreas centrais, concentrada de beneficio, e de outro, a periferia, verdadeiro deposito de habitações”. ( IDEM, p. 66-67)
É importante se fazer essa democratização do espaço para o lazer para um maior processo de socialização, mas não somente ter um espaço para o lazer, mas um espaço que ajude a também fazer construir a cidadania, algo que não é feito nas políticas públicas relacionada ao lazer feito tanto pelos governos federais, ou estaduais como é refletido por Martins (2006). Desta maneira percebe-se partindo desse princpio a negligencia do poder público quanto as garantias constitucionais no que garante as leis sobre o direito de proporcionar as condições democrático aos cidadão sobre o esporte e o lazer. Gerar polítcas públicas no Brasil que proporcione equipamentos de esporte e lazer mais ascecíl vel as pessoas de baixa renda.
Martins (2006) diz que esse tipo de política pública foi construído devido à própria criação de cidadania construída ao longo dos séculos XVIII e XIX, por isso quando se tem uma política pública para o lazer, ela não está relacionada à construção da cidadania, mas somente uma utilização de um espaço sem a reflexão da atividade em que se está executando. Historicamente o lazer não esta ligado com a saúde, com a qualidade de vida e funciona como duas vertntes diferente. Já nas últimas décadas essas concepções sofrem alterações devido novas políticas públicas no campo do espotorte e do lazer.
“Não constitui, porém características da natureza humana a capacidade de manter constantemente ativa se o tipo de atividade em que se pensa é diretamente relacionado à idéia de trabalho. Por imposição da própria fisiologia, após o esforço físico despendido da realização do labor diário, o homem tem descansar. Além disso precisa alimentar-se, repousa-se (recuperar energia e distrair-se o que faz mediante jogos, festas entretenimento ou qualquer atividade gratuita). Para George Hourdin a festa é descanso a que se entregam os membros de uma coletividade porque sentem necessidade de comungar em sua fé no sobrenatural ou na alegria de um acontecimento ocorrido entre eles, e que enquanto a todos atinge também a todo transcende. Por seu turno, o jogo envolve as atividades fortuidas e de natureza competitiva a que se dedicam os homens durante o descanso de que dispõem ou no decurso das festas que celebram”. (BACAL, 1988, p. 15). Logo, a questão do lazer na educação física faz parte da higienização mental, da socialização constrindo novas concepções de lazer.
A Educação Física como disciplina escolar caracteriza-se como uma atividade eminentemente prática, muitas vezes é desvinculada da teoria que poderia servir de auxílio à compreensão e ao esclarecimento de fatores relacionados à atividade física, como também das regras do esporte.
A respeito da presença da Educação Física no componente curricular, Lovisolo (1995) verificou que o currículo de Educação Física desenvolvido nas escolas apresenta um perfil voltado para aptidão física (ginástica e corrida) e para o ensino das modalidades esportivas coletivas mais populares, como basquete, futebol, vôlei e handebol. Recentemente, Seabra (2004) também considerou que a disciplina de Educação Física se inspira na aptidão física e no desporto de alto rendimento, tendo como uma de suas metas principais aprimorar capacidades físicas e desenvolver habilidades esportivas. Na mesma perspectiva do autor anterior, Bracht (1997, p. 14) diz que é o esporte de alto rendimento que fornece o modelo de atividade de grande parte do contexto escolar.
Inserida no ensino fundamental e médio, baseia-se no contexto dos desportos, dentre eles: o futebol devido à sua popularidade no Brasil e também o voleibol, basquetebol e handebol, que são conteúdos bem desenvolvidos nas aulas. Corroborando esta afirmação, Facco (1999) observou que o desporto é o conteúdo mais desenvolvido nas escolas e o preferido dos alunos, desde a 5ª série do ensino fundamental até a 1ª série do ensino médio, porém a autora acredita que os alunos deveriam experimentar um pouco de outros conteúdos. Esse aspecto volta-se para motivos extrínsecos, que podem ser observados claramente por todos os que estão envolvidos no processo de ensino. Há muito tempo no Brasil a educação física sempre foi olhada como fator de competição entre os alunos da educação básica e não como fator gerador de integração e muitas das vezes gerando com essa competividade violência entre os alunos.
Conclui-se então que a importância do lazer nas aulas de educação física deve ser defendida como fator necessário a uma boa prática pedaógica, pois sabemos que o lazer, e a própria educação física, estão presentes no interior da escola por meio das manifestações esportivas e, ainda assim, praticada tal qual o modelo que nos é hegemonicamente transmitido pela cultura dominante, ou seja, o modelo competitivo. E, não como processo de socialização por isso que se sugere a inserção do lazer na educação física escolar. Por ser o esporte uma prática solidificada dentro da educação física escolar, acreditamos que este esporte deve ser o foco inicial de educação pelo e para o lazer e com prazer em fazer, já que a educação física deve aproveitar o seu modelo esportivo para, a partir deste modelo, explorar suas outras possibilidades como a cultura, a interação, a socialização e a auto-estima do aluno um entendimento mais amplo do lazer diminuindo a resistência e talvez uma melhor aceitação.
Publicado por: CLAUDIA DA SILVA SACRAMENTO
O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.