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Preparação/Fixação de Material Zoológico

Preparação/Fixação de Material Zoológico, os processos de fixação, objetivos dos processos de fixação, métodos de fixação, materiais utilizados para fixação, procedimentos para fixação.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

1.0 INTRODUÇÃO
 
A fixação ou preparação é o processo que permite que um determinado material zoológico seja guardado, sem estragar, conservando ao máximo as características necessárias para seu estudo.
 
Basicamente os processos de fixação são destinados para dois fins:
- o científico, onde os materiais são guardados em museus, ou instituições de pesquisas zoológicas com a devida identificação do animal contendo a sigla do museu (acrônimo) e o número de registro.
- o didático, onde os materiais são destinados a aulas para manuseio. Os animais também contêm identificação com o número correspondente ao registro, com informações sobre o animal.
 
Existem dois métodos de fixação: via seca (taxadermia) e via úmida.
 
Na via seca ou taxadermia, ocorre o dessecamento do animal, retirando-se as vísceras e preenchendo o corpo com palha, arame, madeira, etc. A taxadermia é popularmente chamada “empalhamento”.
 
Na via úmida, a qual trata este artigo, utilizam-se líquidos fixadores e conservadores. O principal fixador é o formol, um composto líquido claro, tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a pele. O formol utilizado no método úmido de fixação deve ser diluído à 10%, ou seja, compõe-se de nove partes de água e uma de formol (aldeído fórmico).
 
2.0 OBJETIVOS
 
Fixação/preparação de material zoológico pela via úmida para conservação com fins científicos ou didáticos.
 
3.0 MATERIAIS UTILIZADOS
 
  • Proveta graduada;
  • Formol à 10%;
  • Álcool à 70% ou 80%;
  • Luva e máscara;
  • Seringa descartável com agulha;
  • Papel toalha;
  • Bandeja plástica;
  • Recipiente de vidro transparente com tampa de vidro ou plástica(preferencialmente).
 
4.0 MÉTODOS PROCEDIMENTAIS
 
- Após estar devidamente protegido (a) com luvas e máscara, diluir o formol em água, com ajuda da proveta graduada, de modo que a mistura contenha apenas 10% de formol e 90% de água.
 
- A quantidade de formol à 10% utilizada, dependerá, a grosso modo, do peso/tamanho do animal à ser fixado.
 
- Com uma seringa descartável com agulha, injeta-se o formol à 10% no animal(internamente). A quantidade injetada deve equivaler a 30% do tamanho do animal.
 
- Não injeta-se aleatoriamente. Deve-se espalhar o volume de formol em todo o corpo do animal (cabeça,abdome,patas,cauda).
 
- Após a fixação da região interna, deve-se arrumar o animal, da melhor forma possível, para que este fique apresentável como ocorre na natureza. De preferência com o corpo e membros retos, de forma que se permita, após total fixação, visualização da morfologia do animal. Colocá-lo em uma bandeja plástica.
 
- Na bandeja, o animal deve ser coberto com papel toalha. Umedecer o papel com formol à 10% para a fixação da parte externa do corpo do animal. Se houver necessidade de fixar o animal com a boca aberta , colocar, na boca, papel toalha umedecido com formol.
 
- Tampar a bandeja para impedir a evaporação do formol e deixar 48 horas em repouso, fixando. Dependendo do tamanho do animal, o tempo necessário para fixação pode variar, porém é preciso que o formol deixe o corpo do animal um pouco rígido.
 
- Posteriormente, o animal deve ser lavado para a retirada do excesso de formol. Depois de lavado, o animal deve ser colocado em um recipiente de vidro transparente com tampa de vidro ou plástica, de preferência, e submerso em álcool devidamente diluído à 70% ou 80%.
 
- O recipiente de vidro facilita o controle da qualidade do álcool, pois este deve estar sempre cristalino. A tampa plástica ou de vidro é recomendável, pois não é corroída pelo álcool, ao contrário de tampas metálicas.
 
- O animal deve ser colocado no recipiente e submerso no álcool, mantendo a forma que foi fixado.
  
5.0 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 
A prática de fixação é um procedimento adotado para conservação de animais, tornando-se importante para o conhecimento de estudantes de Biologia.
  
O estudo, seja ele didático ou científico, de qualquer espécie viva, torna-se imprescindível para o entendimento da biologia do ser. O método de fixação é fundamental no sentido de fornecer subsídios do animal conservado para educadores, estudantes, pesquisadores, etc.
 
Entender e conhecer determinada espécie é um passo importante para o desenvolvimento de ações de preservação.

Publicado por: Taís Soares Macedo

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