A Importância do Ensino da Biologia nas Escolas
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RESUMO
O presente artigo trata-se de um estudo sobre A importância do ensino da Biologia nas escolas. Por meio de uma revisão de literatura com pesquisa bibliográfica em que se busca informações em livros, revistas, publicações e demais materiais sobre o assunto. Entre os objetivos está à busca de maiores informações sobre o tema. O ensino da biologia no Brasil, apesar dos avanços nas propostas curriculares, ainda requer soluções de vários problemas nas relações ensino-aprendizagem nas escolas. O aprendizado da biologia deve permitir a compreensão da natureza viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas para tudo, sendo uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de se transformar.
Palavras-chave: Biologia. Escolas. Ensino.
ABSTRACT
This article is a study on the importance of teaching Biology in schools. Through a literature review with bibliographic research in which information is sought in books, magazines, publications and other materials on the subject. Among the objectives is the search for more information on the subject. The teaching of biology in Brazil, despite advances in curricular proposals, still requires solutions to several problems in teaching-learning relationships in schools. Learning biology should allow for the understanding of living nature and the limits of different explanatory systems, the understanding that science does not have definitive answers for everything, one of its characteristics being the possibility of being questioned and of being transformed.
Keywords: Biology. Schools. Teaching.
1 INTRODUÇÃO
Devido ao avanço da tecnologia, torná-se cada vez mais desafiador para os docentes chamarem a atenção dos alunos na sala de aula, mas sempre que podem optam como recurso as aulas práticas que além de ser uma forma didática, chama mais a atenção dos discentes e com isso a obtenção do conhecimento se torna mais fácil.
Hoje em dia nos deparamos com um número acelerado e crescente de descobertas científicas e muitas dessas descobertas englobam o campo da biologia. Dessa maneira, os professores de biologia e de disciplinas correlatas ficam encarregados de estarem continuamente em atualização e sincronia com toda essa dinâmica científica. No entanto o que irá determinar o aprendizado do aluno, em todos os níveis do ensino, em detrimento de conteúdos decorados que são esquecidos após as avaliações, são as formas didáticas que os professores da referida área do saber irão utilizar.
Ensinar Biologia é uma tarefa complexa que exige que professor e aluno lidem com uma série de palavras diferentes, com pronúncias difíceis e escrita que diverge da linguagem comumente usada pela população. Além disso, o currículo da Biologia para o ensino médio coloca ao professor o desafio de trabalhar com uma enorme variedade de conceitos, com conhecimentos sobre toda uma diversidade de seres vivos, processos e mecanismos que, a princípio, se apresentam distantes do que a observação cotidiana consegue captar.
2 DESENVOLVIMENTO
Quando ensina-se ciências e biologia, é necessário ter em mente a vontade de ensinar e aprender, onde essa necessidade de aprendizagem deve ser vista pelo professor e sentida pelo aluno como algo que lhe seja útil, tal vontade torna agradável investigar, ler, experimentar, pesquisar, discutir até se chegar a uma compreensão e a um consenso de que realmente está se ensinando e aprendendo, dessa forma provocar a reflexão sobre o que se está ensinando e aprender acaba pro proporcionar a oportunidade de argumentar, questionar e discutir os diferentes pontos de vista sobre um mesmo fato ou questão.
Cada indivíduo seja capaz de compreender e aprofundar explicações atualizadas de processos e de conceitos biológicos, a importâncias da ciência e da tecnologia na vida moderna, enfim o interesse pelo mundo dos seres vivos. Esses conhecimentos devem contribuir, também, para que o cidadão seja capaz de usar o que aprendeu ao tomar decisões de interesse individual e coletivo, no contexto de um quadro ético de responsabilidade e respeito que leva em conta o papel do homem na biosfera (KRASILCHIK, 2004).
Quando a escola fornece aos seus alunos as condições apropriadas para o permanente desenvolvimento de suas estruturas mentais relacionadas aos conteúdo a serem elaborados, acabam criando circunstancias favoráveis para sitiar o objeto de aprendizagem, em um universo de relações que estimulam a vontade de querer aprender e buscar aprender.
Abordar os conteúdos de ciências e biologia buscando a compreensão dos processos e a reconstrução do conhecimento significativo do aluno é uma maneira de exercer com competência o ofício de professor e educador.
A vontade de aprender é estimulada por aulas nas qual o aluno seja desafiado a solucionar determinados problemas que estão associados a conceitos teóricos a ele apresentados, porém o professor necessita levar em conta os graus de maturação cognitiva do aluno para assim sensibilizá-lo a aprender. Entendendo, por isso o conhecimento como uma capacidade construída, então a capacidade de aprender a construir deve contemplar a capacidade de construir estruturas mentais capazes de assimilar esses conteúdos de forma ordenada e lógica (LIMA, 1984).
Os conteúdos de ciências e biologia, no ensino médio e fundamental, da aprendizagem de assuntos relacionados ao ar, solo, água, seres vivos, corpo humano, à relação desses com o meio ambiente, a noção de química e de física.
Os problemas no processo de ensino-aprendizagem presentes em nossas escolas se devem a obstáculos que permanecem escondidos no cotidiano dos professores. O processo educativo toma o rumo estabelecido pela sociedade, desenvolvendo uma educação fragmentada, elitista, que obedecendo aos caprichos do capitalismo, se reflete na sociedade e na vida das pessoas. Na pedagogia da autonomia, fala do sentido da ética necessária para o desenvolvimento da prática educativa, tendo em vista que é uma prática formadora.
A educação é de extrema importancia na vida das pessoas, tendoem vista que quanto maior for seu conhecimento maior será sua capacidade de se relacionar com o mundo, em face de vivermos em ummundo comandado pela tencnologia e pela ciencia, os conhecimentos cientificos se tornam indispensáveis para que essa relação ocorra.
Ao falar em assuntos de ciências e de biologia, nos dias de hoje, muitas informações são dadas sem que o aluno consiga processá-las, interpretá-las ou argumentar a respeito. Os vários conceitos abordados e a diversidade de definições levam a um certo desinteresse a respeito dos temas. Exatamente por não estar acostumado a buscar, a pensar, a interpretar questões e dar significado, o aluno aceita essas informações sem questioná-las e mesmo que tais conhecimentos o beneficiem, não consegue utilizá-los. Esse comportamento traduz o modelo de ensino da escola tradicional, em que o conhecimento é passado ao aluno como informação sem se preocupar se houve ou não aprendizagem (DEMO, 2002).
Atualmente o campo da biologia tem destaque entre ciências de ponta e marca profundamente os avanços científicos do século passado, sendo assim o ensino da biologia tem relevância para a vida de todo cidadão, e é missão das escolas levar esse conhecimento a todos.
A finalidade do ensino de biologia prevista nos currículos escolares é de desenvolver a capacidade de pensar lógica e criticamente. Esse ideal dificilmente é alcançado uma vez que, na prática de sala de aula, a realidade que temos é de um ensino diretivo, autoritário, em que toda a iniciativa e oportunidade de discussão dos alunos são coibidas, ou seja, transmitem-se apenas conhecimentos. A função social do ensino da biologia deve contribuir no cotidiano para ampliar o entendimento que o indivíduo tem da sua própria organização biológica, do lugar que ocupa na natureza e na sociedade, e na possibilidade de interferir na dinamicidade dos mesmos, através de uma ação mais coletiva, visando a melhoria da qualidade de vida.
O processo de ensino de Biologia precisaria, portanto, estimular certos conhecimentos e depreender um ensino com propósitos claros e coerentes com a nova constituição social. A incorporação de componentes da História das Ciências nos currículos escolares assinalou a crescente preocupação em apresentar aspectos históricos e introdução de conceitos científicos, instituindo a Biologia como disciplina escolar desvinculando-se da História Natural (CARNEIRO; GASTAL, 2005, p. 34).
Tendo em vista a relevância da biologia para o cotidiano, é extremamente importante que os professores compreendam seu papel quanto a formação das visões de mundo que fundamentarão à sociedade que queremos. No ensino da biologia a abordagem do cotidiano deve ser valorizada por pesquisas e pelas propostas curriculares evidenciando sua importância para a formação da cidadania dos educandos.
Ler o mundo significa aqui poder entender e interpretar o funcionamento da natureza e as interações dos homens com ela e dos homens entre si [...] Ela deve ser o lugar em que praticamos a Leitura do Mundo e a Interação com ele de maneira orientada, crítica e sistemática (CANIATO, 1989).
A aula de biologia trabalhada pelos professores deve apresentar-se à vida cotidiana como uma possibilidade de explicitar os conceitos biológicos, provocando o interesse do aluno a fim de dar visibilidade aos conceitos da biologia. Cotidianamente deve-se proporcionar situações que mostre o papel da ciência apresentados através dos costumes, hábitos e problemas sócio-ambientais a fim de solucionar problemas, dessa forma os professores irão mostrar como a biologia pode responder as necessidades humanas, levando para a sala de aula assuntos do cotidiano de seus alunos, dando oportunidades para que conheçam aspectos relacionados à tecnologia, ciências e à sociedade.
A experimentação inter-relaciona o aprendiz e os objetos de seu conhecimento, a teoria e a prática, ou seja, une a interpretação do sujeito aos fenômenos e processos naturais observados, pautados não apenas pelo conhecimento científico já estabelecido, mas pelos saberes e hipóteses levantadas pelos estudantes, diante de situações desafiadoras (LIMA ET AL, 1999, apud POSSOBOM ET AL, 2002, p. 115).
O ensino da Biologia como as demais áreas de conhecimento, segue orientações metodológicas e os conteúdos escolares propostos pelas Diretrizes Curriculares da Educação Básica, assumindo assim uma visão disciplinar de currículo.
É de conhecimento comum, que se aprende melhor praticando. Concretizamos o conhecimento quando colocamos em prática aquilo que aprendemos. A biologia traz para o professor desta área, diversos meios de se constatar a veracidade dos conteúdos estudados de maneira teórica em sala de aula, através das aulas práticas e experimentais. Portanto o ensino da biologia deve integrar teoria á prática. Essa junção é extremamente possível, também se faz necessário analisar a postura e a forma como os docentes planejam as aulas práticas e, como procuram trabalhar esse tipo de aula com seus alunos. É importante recordar que a metodologia e a didática do professor, assim como seu papel de educador, é de fundamental importância para proporcionar um aprendizado melhor dos conteúdos.
É essencial que o ensino de Biologia seja voltado para o aumento da competência dos alunos e que permitam que o mesmo consiga lidar com estes conhecimentos e alcancem a compreensão, consigam ordena-las e contestar, se for o caso, por fim compreender o mundo e nele atuar com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos adquiridos da Biologia e da tecnologia. (BRASIL, 1997, p. 19).
Quando as aulas de Biologia são desenvolvidas com base em livros didáticos, onde o conhecimento é apenas repassado como algo já pronto, onde a metodologia centraliza-se no professor, com a maioria das aulas expositivas, com apenas alguns experimentos geralmente demonstrativos, conduzindo mais a memorização do que o desenvolvimento do raciocínio lógico e formal, deixando de observar acabam não permitindo o aguçamento da curiosidade nem o despertar do conhecimento.
Já as atividades experimentais necessitam uma maior elaboração, de forma a propiciar uma situação capaz de permitir uma discussão crítica e interpretação criativa dos resultados obtidos. Além disso, espera-se do professor uma postura didático-pedagógica que assegure a compreensão dos conceitos fundamentais da Biologia. Estes devem desafiar os estudantes a questionarem, argumentarem de forma fundamentada, buscarem possíveis contradições, de forma a construírem coletivamente outros novos conhecimentos. Para a execução das aulas práticas, são diversas as dificuldades encontradas, principalmente nas escolas públicas, da forma como se encontram hoje. Muitas sucateadas e sem investimento para os laboratórios ou materiais específicos. Nestes casos, os próprios professores, acabam por custear, o que já passa a ser um impedimento para a sua execução.
O ensino de ciências (Biologia) quando avaliado é notável que o perfil de trabalho de sala de aula nessas disciplinas está marcado pelo conteudismo, excessiva exigência de memorização de terminologias, ausência de articulação com as demais disciplinas do currículo. A pesquisa didática associada a esse ensino sofre algumas críticas, pois ainda não conseguiram modificar o ensinoaprendizagem dos conteúdos científicos. As inovações propostas têm obtido penetração modesta, na realidade escolar brasileira (TEIXEIRA, 2003, p. 178).
Outro fator desestimulante as aulas práticas é o desinteresse dos alunos, diante ao número excessivo em uma só turma, onde acaba ocorrendo a escassez de mateiais em laboratórios, podendo aliar-se à isso a propria formação dos professores, que muitas vezes não foram preparados para esse tipo de atividade ou não receberam a devida formação continuada em relação as novidades tecnológicas disponíveis.
Os extensos conteúdos encontrados nos livros didáticos e a maneira como são trabalhados podem fazer o aluno perder o interesse pelos assuntos, uma vez que precisa decorá-los e memorizá-los, mesmo que temporariamente, visando somente ser aprovado para a série seguinte. Mostrar tais assuntos, possibilitando a argumentação, valorizando os conhecimentos prévios e os questionamentos, envolvendo os alunos em ações para reconstruir esses conhecimentos a partir de conceitos científicos que possam confrontar com seus conhecimentos iniciais, induzirá o aluno à reflexão, à interpretação própria e à autonomia (DEMO, 2002).
As aulas práticas de Ciências Biológicas, são de suma importância, pois elas possibilitam o aluno a fazer relação entre o conhecimento científico assimilado na escola com a sua realidade cotidiana.
Cabe ressaltar que apesar de todos os benefícios que as aulas práticas proporcionam, o professor deve selecionar criteriosamente o que será abordado e como será abordado. Dando o máximo de autonomia possível para os seus alunos, estimulando ao máximo a independência do aluno, e a capacidade de conseguir interpretar os fatos através de observações e pesquisas próprias.
A escola é um espaço privilegiado para a participação e a construção social da saúde, assim como para a consolidação de conhecimentos para aquisição de habilidades e atitudes pessoais, considerando os professores e a direção como uma esqupe capaz de reconstruir significados tornando à prática educativa promotora de saúde, a qual associa-se aos conteúdos de Ciências e Biologia no processo de ensino e aprendizagem.
O professor, em especial aquele com formação em Ciências Biológicas ou áreas afins, precisa conhecer melhor e assumir seu papel como orientador na formação integral para que os alunos tenham conhecimento suficiente na transformação e reforço de estilos de vida saudáveis transformando o espaço escolar num espaço genuíno de promoção da saúde (COSTA; GOMES; ZANCUL, 2011).
O ensino de ciências e biologia através da experimentação é indispensável para a compreensão e construção do saber científico. A importância da atividade prática é inquestionável no ensino devendo ter um lugar central na educação.
O uso de atividades experimentais propostas como problemas a serem resolvidos, trás outro enfoque divulgado nas pesquisas em Ensino de Ciências que requer atividade práticas, nessa proposta o professor deve propor problemas na forma de pequenos experimentos cujo objetivo é permitir aos alunos realizarem em conjunto de observações, tarefas de classificação, entre outros, e nesse aspecto cabe ao professor o papel de orientador da aprendizagem.
O ensino de biologia irá mostrar aos discentes como o nosso meio de sobrevivência que é a natureza vem se mantendo, e irá apresentar aos alunos brasileiros que a biodiversidade do nosso país é bastante rica e necessita ser estudada. Estamos entrando na era do que se costuma chamar a “sociedade do conhecimento”. A escola não se justifica pela apresentação do conhecimento obsoleto e ultrapassado, muitas vezes sem vida, sobretudo ao se falar em ciências e tecnologia. Será essencial para a escola estimular a aquisição, a organização, a geração e a difusão do conhecimento vivo, integrado nos valores e expectativas da sociedade. Isso será impossível de se atingir sem ampla utilização da tecnologia na educação.
Educar é modificar as atitudes e as condutas atingindo os corações, os estilos de vida, as convicções. Para transformar a realidade é necessário trabalhar o cotidiano em toda a sua complexidade. Por isso, a educação para os direitos humanos, mais do que conteúdos, deve transmitir uma postura da pessoa no mundo. Não deve ser uma disciplina ensinada apenas em sala de aula, mas deve ser transversal a todas as matérias e a todo conhecimento.(GENEVOIS, 2006, p.69).
Os objetivos do ensino de biologia seriam: aprender conceitos básicos, analisar o processo de pesquisa científica e analisar as implicações sociais da ciência e da tecnologia. Segundo esta mesma autora “a biologia pode ser uma das disciplinas mais relevantes e merecedoras da atenção dos alunos, ou uma das disciplinas mais insignificantes e pouco atraentes, dependendo do que for ensinado e de como isso for feito”. O ensino de Ciências e Biologia deve reconhecer a real possibilidade de entender o conhecimento científico e a sua importância na formação dos alunos, uma vez que ele contribui efetivamente para a ampliação da capacidade de compreensão e atuação no mundo em que vivemos.
Partindo do princípio de que ensinar Ciências e Biologia no mundo atual deve constituir uma das prioridades para todas as escolas, que devem investir na edificação de uma população consciente e crítica diante das escolhas e decisões a serem tomadas. Estes disciplinas mostram diretamente as características físicas do mundo em que vivemos e suas necessidades. Nesta perspectiva, é necessário que o ensino vise uma aprendizagem de caráter inovador, contextualizado, questionador, crítico, ético, reflexivo, aplicável interdisciplinar e integrado à comunidade e à escola (BIZZO, 2007).
O ensino de Biologia, assim como o ensino de Ciências em um sentido irrestrito, deve partir da concepção de que a realidade oferece dados para que se tenha um material concreto para uma investigação. As teorias fantasiosas e os experimentos imaginários ficaram em um passado remoto diante da necessidade da incorporação de uma prática consistente e eficientemente elaborada para instigar o aluno e fazê-lo se interessar pela aprendizagem em Ciências e Biologia.
O ensino de Biologia no Brasil tem crescido cada dia mais intensamente, contudo, sua história e a sua crescente melhoria estão alicerçados em uma noção empenho, dedicação, estudo e trabalho de profissionais e mais profissionais que diariamente discutem a coexistência do ensino de Biologia e da criticidade como maneira de aproveitar o conhecimento de sala de aula para construir a própria autonomia.
CONCLUSÃO
É necessário que educadores e a comunidade escolar compreendam que é por meio da experimentação que os alunos poderão desenvolver as habilidades em turma, incentivar o pensamento crítico que é uma habilidade importante ao longo de toda a vida pessoal, profissional e acadêmica dos mesmos, aguçar a curiosidade científica que influenciará fortemente as escolhas profissionais do nosso aluno, além de aumentar sua visão de mundo, uma vez que a curiosidade científica envolve o prazer pelo conhecimento, além de trabalhar de forma sucinta a autonomia, a autoconfiança o trabalho em equipe entre outras habilidades.
A sociedade passa atualmente por grandes e aceleradas mudanças biotecnológicas, as quais exigem profunda compreensão das pessoas para a participação cidadã e para a influência ética da população nesse processo. Se a escola tem a função maior de formar cidadãos plenos, conscientes, críticos e éticos, os formandos do ensino médio devem estar verdadeiramente dominando essas competências e habilidades capazes de acompanhar as mudanças científicas e biotecnológicas e participar conscientemente delas. Para isso também se presta a disciplina de Ciências no ensino fundamental e a de Biologia no ensino médio.
O ensino de Ciências e de Biologia é imprescindível para a formação cidadã, sua atual importância é extrema, e tende a crescer ainda mais com o passar do tempo e com a evolução da ciência e da sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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CANIATO, Rodolfo. Consciência na educação. Campinas: SP: Papirus, 1989.
COSTA, S.; GOMES, P. H. M.; ZANCUL, M. S. Educação em Saúde na escola na concepção de professores de Ciências e de Biologia. In: VIII Encontro Nacional de Pesquisa em Educação em Ciências, 2011, Campinas. Anais. Campinas: ABRAPEC, 2011.
DEMO, Pedro. Educar pela pesquisa. São Paulo: Autores Associados, 2002.
GENEVOIS,M.B.P. Os direitos humanos na história. Construção Coletiva: Contribuições à Educação de Jovens e Adultos. Edições MEC / UNESCO, Brasília- DF, junho, p.69, 2006.
KRASILCHIK, M. Práticas de Ensino de Biologia. 4ª ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2005.
LIMA, Lauro de Oliveira. A construção do homem segundo Piaget. São Paulo: Summus, 1984.
POSSOBOM, C. C. F.; OKADA, F. K.; DINIZ, R. E. S. Atividades práticas de laboratório no ensino de biologia e de ciências: relato de uma experiência. Periódico da Universidade Estadual Paulista. Disponível em: http://www.unesp.br/prograd/PDFNE2002/atividadespraticas.pdf - Acessado em: 10 Junho 2022.
TEIXEIRA, M.M.P. A Educação Científica sob a Perspectiva da Pedagogia HistóricoCrítica e do Movimento C.T.S. no Ensino de Ciências. Ciência & Educação, v. 9, n. 2,p.177-190,2003.
Publicado por: Katiane Salvador
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