Problemas e Projetos na Floresta Tropical Amazônica
Problemas e Projetos na Floresta Tropical Amazônica, Floresta Equatorial da Amazônia, Floresta ombrófila densa, floresta ombrófila aberta, floresta estacional decidual e semidecidual.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Como sabemos a Amazônia é definida pela bacia do rio Amazonas e coberta em grande parte por floresta tropical (ou Floresta Equatorial da Amazônia). A bacia hidrográfica da Amazônia tem muitos afluentes importantes tais como o rio Negro, Tapajós e Madeira, sendo que o rio principal é o Amazonas, percorrendo outros países antes de adentrar em terras brasileiras. O rio Amazonas nasce na cordilheiras dos Andes e estende-se por nove países: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador,Guiana,Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. É considerado o rio mais volumoso do mundo. No Brasil, para efeitos de governo e economia, a Amazônia é delimitada por uma área chamada "Amazônia Legal" definida a partir da criação da Sudam (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia), em 1966. É chamado também de Amazônia o bioma que, no Brasil, ocupa 49,29% do território, sendo (ainda) o maior bioma terrestre do país, onde é constituída pelos ecossistemas:
Floresta ombrófila densa (a chamada Floresta Amazônica) ,floresta ombrófila aberta, floresta estacional decidual e semidecidual, campinarana, formações pioneiras, refúgios montanos, savanas amazônicas, matas de terra firme, matas de várzea e matas de igapós Estes ecossistemas estão distribuídos em 23 eco-regiões, abrangendo os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima e pequena parte do Maranhão, Tocantins, e Mato Grosso. Inclui também zonas de transição com os biomas vizinhos, cerrado, caatinga e pantanal.
Como não é novidade todo esse patrimônio esta sumindo, a ganância de poucos estão devastando a maior floresta do mundo. Todos nós assistimos desde o nosso nascimento essa devastação, porém hoje toda essa destruição acontece de forma muito maior e mais ousada que podemos imaginar. Está surgindo “As Parcerias de Destruição”, verdadeiras organizações criminosas compostas por “empresários” dos setores de extração de madeira e agropecuário. Essa atividade de devastação em parceria começa com os madeireiros que devastam determinada área da floresta, e depois vende a área (terra que não é dele), aos produtores de soja e os criadores de gado. Essa jogada tem acontecido constantemente e não é combatida principalmente devido ao apadrinhamento político desse “nobres empresários”, e pelas más condições dos órgãos fiscalizadores como o IBAMA que além de sofrer com falta de pessoal e de recursos financeiros, é desacreditado devido as inúmeros escândalos envolvendo fraudes e corrupção dentro da instituição que deveria ser a organização mais transparente e equipada do nosso país, devido ao nosso patrimônio natural. Enquanto no Brasil os governos e a sociedade civil fecham os olhos para os problemas da Amazônia, outros países estão inovando como é o caso do Peru que desafiando as crenças convencionais, criou um mega projeto de extração de gás natural ajudando a proteger 1,5 milhão de hectares de floresta tropical na Amazônia Peruana sem impactos diretos ao meio ambiente e capturando recursos para a proteção de toda a área protegida. No Brasil o governo pensa em um mega projeto energético para a Amazônia também, que é a construção de uma grande hidrelétrica no rio madeira que provocará grandes impactos ambientas, em sedimentações, na deriva de ovos, larvas, e mitigação de mercúrio, além de outras de mitigações sócio-ambiental como o desaparecimento de peixes, que poderá gerar impactos devastadores principalmente para a vida dos povos indígenas e ribeirinhos.
O Brasil já sofreu com uma crise energética em 2001 e necessitamos sim de investimentos em energia, entretanto poderíamos realizar investimentos como o que se realiza no Peru, sem muitos impactos aos ecossistemas, e que financiariam a proteção da floresta, mas o Brasil continua na idéia de andar por caminhos ultrapassados e mais caros ambientalmente e economicamente falando.
Publicado por: Willamy Feitosa
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