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Inteligência emocional na busca da autorrealização

Desenvolver a inteligência emocional faz com que a vida se torne mais leve e rica de boas relações, tendo em vista que o trato com o próximo se torna mais eficiente e humano, aumentando também a capacidade de resiliência, direcionando as pessoas rumo aos objetivos.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

A definição de inteligência emocional apresenta-se como a capacidade de conhecer e controlar as emoções para alcançar objetivos, seja em âmbito pessoal ou profissional. O seu desenvolvimento, portanto, é essencial para alcançar o sucesso e promover a autorrealização.

De forma breve, o traço que posteriormente os cientistas denominaram de inteligência emocional é visto inicialmente por Darwin, que em suas obras referiu-se a importância da expressão emocional  para a sobrevivência e adaptação das espécies. Mais tarde, Howard Gardner aponta para as inteligências múltiplas e introduziu a inteligência emocional dentro das inteligências interpressoais e intrapessoais. Na visão de Gardner, indicadores como o Qi não explicam completamente a capacidade cognitiva.

Em 1990 já se falava muito em inteligência emocional e o interesse da mídia que a popularizou deve-se a Daniel Goleman, importante percursor da inteligência emocional ao publicar a obra ‘‘Inteligência emocional - A teoria revolucionária que define o que é ser inteligente’’, além de diversas obras e best-sellers que tratam do estudo das emoções. A partir de então muito se fala em inteligência emocional, mas poucas pessoas sabem o porque dessa importante habilidade e sua origem em termos neurais.

A psicologia explica que o Qi é desenvolvido no hemisfério esquerdo do cérebro, enquanto o Qe desenvolve-se no hemisfério direito. Mais adiante, estudiosos afirmam que a primeira é desenvolvida nos primeiros anos de vida, entre 3 e 8 anos, enquanto esta última, molda-se de acordo com a forma de ver e de viver no mundo, portanto, trata-se de um acúmulo de experiências e sensações que impactarão no desenvolvimento da inteligência emocional.

Nota-se que uma pessoa com baixa inteligência emocional enfrenta problemas que afeta suas relações e dificulta o crescimento e desenvolvimento de uma vida saudável. Os sintomas de uma pessoa com baixa Qe (quociente emocional) é perceptível quando se trata de desconfiança das próprias emoções, incapacidade de entender o outro (falta de empatia), inaptidão para estabelecer metas e objetivos, bem como o não reconhecimento de suas fraquezas.

Desenvolver a inteligência emocional faz com que a vida se torne mais leve e rica de boas relações, tendo em vista que o trato com o próximo se torna mais eficiente e humano, aumentando também a capacidade de resiliência, direcionando as pessoas rumo aos objetivos.

Em se tratando da inteligência emocional em âmbito profissional, é importante salientar que as empresas que investem nessa capacidade para os seus colaboradores tendem a ganhar até 20% a mais em sua remuneração, do que aqueles profissionais que não a desenvolvem. Conclui-se que não basta um bom Qi (quociente de inteligência) sem o desenvolvimento do Qe, posto que elas são fundamentais para atingir o sucesso.

O estudo central da inteligência emocional é desenvolver entre os seres humanos o autoconhecimento e principalmente reunir recursos para a tomada de decisões assertivas, prudentes e racionais, posto que as emoções os acompanha em toda e qualquer situação cotidiana.

5 passos práticos para exercitar a inteligência emocional:

1 - CONHEÇA-SE

A busca do autoconhecimento é essencial para encontrar o equilíbrio e é o ponto de partida para aprofundar o exercício da inteligência emocional.

2 - GERENCIE-SE

O autocontrole é fundamental. Administrar os impulsos, manter a calma e saber gerir cada situação na sua peculiaridade promove o autocontrole.

3 - MOTIVE-SE

A rotina se torna mais leve e prazerosa quando há um motivo justo pelo qual vale a pena lutá-lo. Manter o foco é essencial para não se dispersar e desanimar quando surgirem os primeiros obstáculos.

4 - CONHEÇA AS OUTRAS PESSOAS

Relações interpessoais fazem parte do ser humano. Entender como as pessoas se sentem e se comportam ajuda a aumentar a inteligência emocional.

5 - GERENCIE AS OUTRAS PESSOAS

Construir alianças positivas e colaborar com o trabalho do próximo são tarefas que promovem um elevado nível de Qe.

Por fim, aplicar a inteligência emocional nas relações cotidianas torna a vida mais produtiva e favorece o desenvolvimento de novas habilidades. As emoções nos acompanham diariamente e saber compreendê-las é fundamental para identificar o perfil pessoal e a partir dele elaborar um plano de ação produtivo a fim de eliminar os vícios e as crenças limitantes que existem em cada ser humano.

REFERÊNCIAS

Douglas Leonardo de Oliveira Pereira 
Graduado em Direito pela Faculdade de Sabará


Publicado por: Douglas Leonardo

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