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Geração Mobile: Novas abordagens em educação tecnológica

Geração mobile: Análise sobre novas abordagens em educação tecnológica.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

RESUMO

Os sujeitos sociais vivem os efeitos da tecnologia digital, o que abre espaço para um novo tipo de linguagem: fácil, rápida, momentânea e “abreviada”, visto que o formato da comunicação vem aproximando as pessoas em instantes, criando novas práticas discursivas. Neste universo de transformação se encontram os alunos, principalmente os jovens e adolescentes com idades entre 13 a 20 anos, nativos dessa Era Tecnológica. O presente trabalho procurou compreender como tais estratégias vêm influenciando o processo de ensino e aprendizagem, considerando os desafios encontrados e as expectativas desses alunos em relação às inovações proporcionadas pelo uso da tecnologia, tendo como problema de pesquisa o comportamento dessa geração na absorção das informações educacionais e o método - “como” - aprende os conteúdos e conceitos. Foram entrevistados 71 alunos que utilizam os dispositivos móveis como mecanismos de pesquisa, busca e compartilhamento de dados, revelando assim um novo caminho, dentro do ambiente educacional. 

Palavras-chave: Novas Tecnologias; Ensino; Aprendizagem; Tecnologia de Informação e Comunicação (TICs).

ABSTRACT

Social subjects experience the effects of digital technology, which opens space for a new type of language: easy, fast, momentary and “shortened”, since the communication format has brought people closer together in an instant, creating new discursive practices. In this universe of transformation are the students, mainly young people and teenagers aged between 13 and 20 years old, natives of this Technological Era. The present work sought to understand how such strategies have been influencing the teaching and learning process, considering the challenges encountered and the expectations of these students in relation to the innovations provided by the use of technology, having as a research problem the behavior of this generation in the absorption of educational information. and the method - “how” - learns the contents and concepts. 71 students were interviewed who use mobile devices as mechanisms for searching, searching and sharing data, thus revealing a new path within the educational environment.

Keywords: New Technologies; Teaching; Learning; Information and Communication Technology (ICTs).

Introdução

A Sociedade da Informação vem imprimindo um novo ritmo ao processo de ensino e aprendizagem ao mesmo tempo em que inova o método de construção do conhecimento.  Assim, a aproximação com as fontes de informação; o método de apreensão do conteúdo; o caminho de construção do saber; a busca por fontes tornaram-se mais dinâmicos, seguindo uma sequência jamais imaginada (CRUZ, 2008).

Neste universo de transformação, encontram-se os alunos, principalmente os jovens e adolescentes com idades entre 13 a 20 anos, nativos dessa Era Tecnológica, que desenvolveram uma aptidão e familiaridade com as novas ferramentas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), antes mesmo do momento do aprendizado em letramento, aprendida no período de alfabetização escolar. Neste universo podem surgir barreiras como a visão, didática e prática docente, que em alguns casos, permanecem em sintonia com o comportamento conservador e tradicionalista da educação (SANTO, SILVA, MOURA, 2020).

E ao aliar informações e conteúdos educacionais - com o auxílio e trocas com as novas tecnologias de informação e comunicação - surge à necessidade – e urgência - de desenvolver um “novo olhar” sobre as produções desenvolvidas no ambiente de sala de aula virtual, pois apareceram grandes revoluções nas tecnologias de linguagem que desafiam os modelos tradicionais de educação (MARASCHIN, 2000).

Este artigo restringe-se ao espaço temporal das últimas duas décadas, 2000 a 2020, percebendo que nos ambientes escolares foram implantados laboratórios de informática, disponibilizadas bibliotecas virtuais e o aluno não precisa mais se deslocar a uma escola, sobretudo, neste ano de 2020, por conta das medidas protetivas determinadas pelo Ministério da Saúde em contrapartida a contaminação pelo coronavírus, por meio da Portaria nº 343 que instituiu a implantação e desenvolvimento do ensino remoto (BRASIL, 2020). Assim as plataformas de ensino à distância se popularizaram, transformando o formato e a metodologia do processo de ensino e aprendizagem.

A postura do professor como centralizador das informações também vem sofrendo alterações e através do espaço online novas formas e métodos de ensino-aprendizagem surgem, desafiando alunos e professores a se integrarem em ambientes virtuais de aprendizagem; a planejarem as aulas com mais criatividade; a desenvolver novas habilidades no aluno como autonomia, compromisso, interatividade, atualização constante de dados, autoavaliação, seleção, avaliação e revisão de conteúdos assim como o entrosamento em ambiente virtual por meio do acompanhamento do que os colegas estão produzindo em sala de aula, desafiando a percepção e atuação dos docentes para que o feedback individual e coletivo seja monitorado ao mesmo tempo em que surgem novas propostas de trocas e engajamento da comunidade escolar (MÜLBERT e PEREIRA, 2011).

Com o uso de plataformas educacionais em rede, por exemplo, são disponibilizadas discussões, troca de idéias, acesso a um maior número de textos, artigos, vídeos, flashcards, mapas mentais, slides, cibervídeos e livros que ampliam o entendimento coletivamente, assim como descrições ilustradas, curiosidades e narrações criativas disponibilizadas em canais do YouTube[1] ou em outros espaços e meios de comunicação (PEREIRA, 2019).

A realidade em sala de aula vem sendo re-configurada e este suporte de tecnologia multimídia e de interatividade vem despertando novos interesses na aprendizagem. Outra vantagem é a interação que os grupos podem ter com outros indivíduos em rede ou com comunidades virtuais, incrementando desta forma as trocas e a aquisição de conteúdos, cultura, informações e compartilhamento de saberes, mutuamente (CASTELLS, 1999).

Com este avanço da tecnologia, da informação e da comunicação, nasceram as ferramentas do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) que são múltiplas e estão em constante desenvolvimento nas instituições de ensino. Neste estudo, entende-se um ambiente virtual de aprendizagem como um ponto comum entre professores e estudantes, em que princípios didáticos e pedagógicos revelam a concepção de aprendizagem como um processo que requer a participação ativa dos alunos, proporcionando ambientes interativos, colaborativos e de troca constante, mediado pela tecnologia (FURTADO, 2014).

Atualmente, a literatura sobre a educação online é abundante em modelos e tecnologias como meio para a realização desta modalidade de ensino tanto para instituições formais de ensino como para empresas. Notas-se assim o desenvolvimento de métodos que utilizam a telepresença[2]; redes sociais; videoconferência, incrementando o acesso a este mundo virtual.

Neste universo da educação à distância também estão inseridas as ações das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs), que vêm modificando as formas e os conteúdos das percepções, pensamentos e interações entre os sujeitos e grupos sociais. Assim, nota-se que o avanço progressivo da utilização de recursos tecnológicos no ensino tem ampliado, significativamente, a gama de oportunidades para o engajamento com o conteúdo científico; sem dúvida, a internet tem se firmado a cada dia, como um meio rápido de acesso e troca de informações, além de possibilitar a implantação de novas estratégias didáticas e a promoção da socialização de conhecimentos, através de atividades de grupos virtuais, pois os indivíduos contam com o acesso por meio de dispositivos móveis, na palma da mão, possibilitando e facilitando o acesso em alguns minutos (SILVA, 2010).

Essa abertura à articulação com diferentes espaços potencializou, já no final do século XX, novas relações entre os sujeitos da comunidade escolar, a renovação da gestão escolar, de modo a instituir mudanças substanciais na escola, aonde o ensino, a aprendizagem e a gestão participativa vêm se desenvolvendo com base em um processo colaborativo. Hoje, a escola não detém mais a hegemonia como única fonte de transmissão de saber. A aprendizagem ocorre em vários espaços: no trabalho, na tela do computador, na biblioteca, no celular, entre outros. De certa forma, em um modo de pensar bastante positivo, é o que alguns pensadores reconhecem como “desterritorialização do espaço e redesenho da geografia” (SOARES-LEITE, 2012).

Sendo assim, a pesquisa realizada buscou compreender como as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) vêm influenciando o processo de ensino e aprendizagem considerando os desafios encontrados e as expectativas dos alunos – nascidos entre os anos de 2000 e 2007 - em relação às inovações proporcionadas pelo uso da tecnologia, tendo como base os seguintes objetivos específicos: (a) apresentar como a Nova Geração, nascida entre os anos 2000 e 2007 desenvolve a jornada de busca pelo conhecimento; (b) relacionar as articulações entre educação e tecnologia, a partir dos impactos sobre os processos educativos; c) entender as expectativas dos jovens desta nova geração móbile diante das redes de conhecimento.

A relevância da pesquisa consiste na possibilidade de ampliar o conhecimento sobre os conceitos de Educação Tecnológica, Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) e Didática Educacional, apontando um conjunto de práticas e atitudes baseadas nos novos modelos educacionais tecnológicos que vem incrementando o processo de ensino e aprendizagem, valorizando o conhecimento prévio do aluno, o desenvolvimento – individual e coletivo – de habilidades e competências, assim como a integralidade de outros elementos que contribuem para o incremento de um novo pensamento educacional.

Optou-se por uma abordagem descritiva baseada em um estudo bibliográfico, de cunho qualitativo com base em fontes bibliográficas, artigos eletrônicos, matérias em revistas acadêmicas e demais formas de divulgação do conhecimento que abordam a temática de educação e tecnologia para o recolhimento de informações pertinentes a pesquisa. Como ponto de comparação se utilizou um questionário junto aos alunos pertencentes a esta geração dos nascidos entre os anos 2000 e 2007, reconhecidos como “geração mobile[3], visto a ampla utilização dos aparelhos móveis.  

Como a Geração Mobile busca conteúdos

Diversos estudos apontam que os adolescentes e jovens nascidos na Era Tecnológica – a partir dos anos 2000 – utilizam os dispositivos móveis para consumir informações e aprender conteúdos. De acordo com a definição de Mülbert e Pereira (2011), o mobile learning ou mlearning representa a aprendizaem entregue ou suportada por meio de dispositivos, tais como PDAs (Personal Digital Assistant), smartphones, IPods, tablets, entre outros pequenos aparelhos digitais que carregam ou manipulam informações.

Neste gama variada de possibilidades, que podem suportar o mlearning, o telefone celular é o mais usual, popular e acessível ao mesmo tempo em que dispensa investimentos financeiros de alto valor. “Se o computador ainda é um objeto restrito, o celular está presente em boa parte das escolas, nas mochilas dos alunos de diferentes classes sociais” (MERIJE, 2012, p.81). O aparelho se apresenta como uma ferramenta disponível e que já vem sendo incorporada como objeto de aprendizagem.

Esta discussão é permeada por alguns autores com os conceitos de Filosofia da Tecnologia, no qual os conceitos relacionados a tecnologia convergem e permitem uma análise mais estruturada dos fenômenos do mlearning. Para Dusek (2006) há uma tendência ao reducionismo no uso e entendimento dos benefícios proporcionados pela inovação.

Tecnologia não se refere apenas ao que é novo, moderno, a exemplo do celular. A noção remonta as ferramentas dos primeiros humanos, portanto, usar o termo apenas para definir computadores, tablets e celulares é, de acordo com a Filosofia da Tecnologia, uma definição restrita do termo (DUSEK, 2006, p.15).

Neste aspecto, é possível afirmar que os processos de ensino e aprendizagem sempre foram ancorados por algum tipo de tecnologia. Informa-se que com o surgimento da internet, a distância não representa mais barreira entre os indivíduos, o conhecimento e a informação estão disponíveis em poucos instantes, o que antes demandava tempo para ser solucionado, atualmente, envolve praticidade. Um comportamento visível na sociedade, sempre com as pessoas conectadas aos dispositivos móveis.

O Plano de Diretrizes Políticas para aprendizagem móvel da UNESCO (2014, p.14) defende:

Historicamente, os estudantes esperavam dias ou semanas antes de receberem orientações referentes à sua compreensão de conteúdos curriculares, enquanto que, hoje, as tecnologias móveis, graças às suas características interativas, podem fornecer retorno (feedback) de forma instantânea. Isso permite que os estudantes localizem rapidamente problemas de compreensão e revisem explicações de conceitos importantes

No entendimento de Saboia, Vargas e Viva (2013) o ponto de partida para todas as mudanças educacionais aconteceu no final do século XX e no início do século XXI, por meio de um processo conhecido como globalização. Estes autores explicam este momento permeado pela tecnologia móvel.

A tecnologia móvel veio para ficar e permear as gerações mais novas, assim como o uso da máquina de escrever e do computador influenciou as gerações passadas. A diferença entre esses mundos, da máquina de escrever ao computador apresenta-se na sala de aula, seja virtual ou presencial, onde as dinâmicas propostas ainda passam pelo conceito ultrapassado de ensino focado em tempo e espaço, além de técnicas repetidas incansavelmente durante os anos (SABOIA, VARGAS e VIVA, 2013, p.23).

Sendo assim, é possível notar a necessidade – e urgência – de compreensão de um novo tempo, onde novas características tornam-se pertinentes para o processo educacional, utilizando como ferramenta as tecnologias móveis. A possibilidade de interação, engajamento, interesse e comunicação, assim como a difusão da informação estão presente no processo de ensino, assim como outros benefícios tecnológicos como a portabilidade e a instantaneidade. Uma realidade, que permite a uma grande parcela da população, o acesso à informação em qualquer lugar e tempo, seja ela em tempo real ou em outro instante mais confortável ao usuário.

Em contraponto ao avanço tecnológico, Cutcliffe (2003) acredita que há benefícios e desvantagens de sua utilização no ambiente escolar, e ainda consequências negativas. Um exemplo para o autor é o isolamento de grupos sociais que poderá não se beneficiar com o resultado tecnológico, podendo sofrer perdas e restrições com a disseminação do aparato tecnológico.

Educação e Tecnologia: linguagem e inovação

A linguagem motiva, inspira, propõe e influencia os interlocutores, desenvolvendo mecanismos próprios de socialização, ao mesmo tempo em que impõe sua importância como essencial a existência dos homens.

Para Marcuschi (2004, p. 07) a linguagem é:

[...] uma das faculdades cognitivas mais flexíveis e plásticas adaptáveis às mudanças comportamentais e a responsável pela disseminação das constantes transformações sociais, políticas, culturais geradas pela criatividade do ser humano (MARCUSCHI, 2004, p.7).

Para Levy (1999, p. 22) “é impossível separar o humano de seu ambiente natural, assim como dos signos e das imagens por meio dos quais ele atribui sentido à vida e ao mundo”. O autor acrescenta:

Da mesma forma, não podemos separar o mundo material – e menos ainda sua parte artificial – das idéias por meio dos quais os objetivos técnicos são concebidos e utilizados, nem dos humanos que os inventam, produzem e utilizam. Acrescentamos, enfim, que as imagens, as palavras, as construções de linguagem entranham-se nas almas humanas, fornecem meios e razões de viver aos homens e suas instituições, são recicladas por grupos organizados e instrumentalizados, como também por circuitos de comunicação e memórias artificiais (LÈVY, 1999, p.22).

Aliando a comunicação e a educação é possível construir novos sentidos, potencializar as informações e tornar o processo de ensino e aprendizado mais atraente. Sem o elo comunicacional o homem perde compromete a sua função enquanto sujeito social, e diferenciando-se dos outros cidadãos. A cada um foi dado o dom de expressar os sentimentos, as emoções e as opiniões. Costa (1986, p.16) destaca que “o ponto de partida da orientação voltada para a reconstrução social e se traduz pelo princípio de que a escolarização é o meio pelo qual a sociedade pode mudar a si mesmo”. Segundo o autor “a educação deve sempre estar voltada para um contexto social mais amplo, que as necessidades individuais”.

Com o surgimento do mundo digital, tornou-se real a necessidade de as empresas pensarem em novos formatos de negócios a partir da Transformação Digital. A união das máquinas com a inteligência artificial está mais evidente neste relacionamento entre os consumidores e marcas, no qual, formata as diversas maneiras de o homem se comunicar por meio de telas móbiles e outras interfaces tecnológicas.

Nota-se, desta forma, que a maneira de consumir produtos e serviços mudou. Estudos apontam que a maioria dos brasileiros prefere as redes sociais, pois, segundo o IBGE mais de 94% dos domicílios têm conexão com a internet via celular e mais de 96% dos usuários de internet estão em alguma rede social (JÚNIOR e AVIS, 2019).

A maneira como o cliente consome mudou. Até a última década era necessário aguardar por informações sobre o produto e ou serviço. Atualmente, o sujeito tem acesso na palma da mão, a qualquer momento. E, 65% dos usuários de smartphones, os utilizam para aprender mais sobre algo que viram em outros meios de comunicação. Outro avanço está relacionado à localização por meio das sofisticadas ferramentas disponíveis nos móbiles, que auxiliam os consumidores a encontrarem o que querem e levá-los aonde desejam. Assim, as buscas por “próximo de mim” cresceram 55% entre janeiro e junho de 2014 e 2015.

Os consumidores não precisam aguardar para descobrir como fazer determinada coisa ou situação. É preciso ter a solução no exato momento da necessidade. Pesquisas relacionadas no Youtube cresceram 72% entre janeiro e junho de 2015, nos Estados Unidos. Desta maneira, percebe-se que o surgimento de um novo negócio caracterizado pela comunicação em rede – que valoriza a troca de informações de muitos para muitos, contrária ao formato tradicional de muitos para muitos; pela conectividade – que facilita o acesso a diferentes mídias e pela mobilidade – que leva a essa comunicação em rede para qualquer lugar, sendo preciso apenas de um equipamento móvel, como o smartphone (TEIXEIRA, 2019).

O autor acrescenta que a partir da troca proporcionada pelos novos meios de comunicação e informação, o usuário “se tornou mais ativo e conhecedor de seus direitos na relação com as marcas” (TEIXEIRA, 2019, p.10). E os ambientes online permitiram que este mesmo cliente atuasse como produtor de sentidos, apresentando opiniões diversas, elogiando, criticando, reclamando ou tirando dúvidas.

Importante destacar que a velocidade das mudanças nestas relações de produtos, meios e consumidores, registrada nos últimos anos e impulsionadas, sobretudo, pelo avanço tecnológico influenciaram significativamente o comportamento do consumidor, consolidando um perfil questionador, opinativo e que tem à sua disposição uma variedade de serviços e produtos semelhantes, tanto em suas características quanto na oferta de benefícios (GEVELBER, 2018).

Marcuschi (2004) defende que as experiências vivenciadas pelo estudante promovem sua integração social, que auxilia seu desenvolvimento cognitivamente e socialmente, relacionando-se e integrando-se com o mundo à sua volta. E, por este motivo, atribui-se à escola um papel fundamental na busca e na construção do conhecimento justamente interligando os saberes dos sujeitos sociais ao mesmo tempo em que promove a troca e o protagonismo dos estudantes e professores. 

Desta maneira, o autor assegura que o espaço escolar é a principal fonte motivadora para a sociedade, aperfeiçoando a linguagem, enriquecendo o vocabulário do aluno e promovendo um maior embasamento em sua argumentação e posicionamento visto que para alguns estudantes a escola é a única fonte de aprendizado.

METODOLOGIA

O método de pesquisa utilizado adotou uma abordagem qualitativa, que pode ser caracterizada como exploratória e os pesquisadores, geralmente a utilizam com a finalidade de explorar um assunto quando suas variáveis e bases teóricas são desconhecidas (CRESWELL, 2013). É útil na identificação de práticas inovadoras e, no caso da pesquisa, que estejam em consonância com a prática docente. 

Quanto ao objetivo, a pesquisa se classifica como exploratória e descritiva, pois investiga a temática e apresenta os resultados obtidos por meio da descrição dos questionários, e em geral, é estruturada e criada para medir as características descritas em uma questão de pesquisa, que neste caso, traz a opinião dos jovens e adolescentes, estudantes e usuários dos dispositivos móveis e das novas tecnologias de informação e comunicação. Acrescenta-se que foi utilizado o método de Pesquisa Survey para a busca de dados e informações sobre as características que envolvem o grupo estudado, assim como as suas ações e opiniões em relação à jornada em busca do conhecimento, utilizando para este fim, questionários semi-estruturados e aplicados em meio virtual.

Foram aplicadas 10 perguntas aos estudantes. As três primeiras versaram sobre idade, sexo e escolaridade. A quarta pergunta trouxe resultados sobre a metodologia de ensino utilizada pelo professores e a satisfação dos jovens e adolescentes; a quinta pergunta abordou se os docentes utilizam recursos tecnológicos durante as aulas; a sexta questão perguntou se a aprendizagem de determinado conteúdo fica mais realçado quando se utilizam vídeos ou outros recursos de interação online. A sétima pergunta traz uma análise aberta “você acha que aprende melhor o conteúdo quando...”. As demais perguntas (8ª, 9ª e 10ª) remetem ao uso do smartphone como meio de busca e troca de informações.

Considerando os aspectos da pesquisa em relação aos meios e aos fins, em Vergara (2000), pode-se considerar a pesquisa descritiva porque há uma busca de relações entre os sujeitos envolvidos, como a produção e criação de conteúdos e informações atraentes no ambiente virtual de aprendizagem, em um momento histórico impactado pelo uso das novas tecnologias de comunicação, informação e educação. 

Quanto aos meios, a pesquisa se classifica como bibliográfica, uma vez que utilizou material disponível ao público, como livros, artigos, sites especializados, dados em ambiente virtual, fontes estatísticas de responsabilidade de órgãos particulares e oficiais, reportagens em portais noticiosos, teses, periódicos online, entre outras fontes. A técnica de amostragem utilizada foi não probabilística, por acessibilidade, que pode “ocorrer quando retiramos a amostra de uma parte que seja prontamente acessível” (COSTA NETO, 1988).

Pesquisa, discussão e resultados

A pesquisa foi realizada considerando o momento atual, de isolamento social, recomendado pelo Ministério da Saúde e justamente por esta realidade, os questionários foram aplicados em ambiente eletrônico, utilizando a ferramenta de comunicação Google Forms, entre os dias 15 e 20 de setembro de 2020.

O perfil dos entrevistados é caracterizado pela faixa etária dos alunos com idades entre 13 e 20 anos, concentrando a participação de 43,7% das respostas, relacionadas ao sexo feminino e 63,4% ao sexo masculino. Os respondentes residem no estado do Rio de Janeiro, são usuários do ensino remoto e a maioria pertence ao Ensino Médio, com participação de 60,6% das respostas.

A maioria das respostas, 64,8%, revela que os alunos estão satisfeitos com a metodologia de ensino utilizada pelos professores nas plataformas virtuais de aprendizagem. Entretanto, nota-se que os respondentes revelaram que diversos recursos tecnológicos são manipulados. São eles: Internet (63,4%), Gamificação (8,5%), Material Didático Digital (47,9%) e Aplicativos (32,4%).

Partindo do cruzamento das informações revela-se uma tendência de contentamento dos alunos frente ao processo de aprendizagem ao utilizarem a internet e o material didático digital, proporcionando, de acordo com as teorias estudadas, fluidez e seleção das informações pertinentes, assim como fonte de informações disponíveis aos estudantes, facilitando a sua aproximação em “qualquer hora”, assim como consulta “quantas vezes” forem necessárias.

Os entrevistados, 95,8%, afirmam aprender com mais facilidade quando são utilizados os recursos visuais. Estes jovens também sentem facilidade quando desenvolvem atividades práticas sobre determinado conteúdo, envolvendo 36,6% das respostas. Quando é promovida uma troca de ideias sobre o assunto, envolvendo os alunos e complementando o debate, típico dos fóruns em ambientes virtuais de aprendizagem, também há uma grande aceitação, com 35,2% das respostas positivas.

Praticamente todos os entrevistados possuem um dispositivo móvel que auxilia a produção das atividades propostas no ambiente virtual de educação, com 98,6% das respostas. São utilizados por 75,7% dos entrevistados como instrumento de pesquisa para busca e aquisição de informações complementares durante as aulas. Noventa por cento dos alunos abordados enviam atividades aos docentes ou postam nas plataformas de aprendizagem disponibilizadas.

A maioria dos entrevistados, 85,9%, afirmaram que gostariam que os professores utilizassem mais recursos tecnológicos nos ambientes de estudo. E, diante desses dados, nota-se, que os respondentes reforçam os argumentos elencados na bibliografia selecionada, apontando que a utilização de mecanismos e dispositivos tecnológicos facilita o entendimento e motivam o aprendizado, nos dias de hoje, e ainda prende a atenção dos jovens, na faixa etária estudada, garantindo assim a audiência, envolvimento e participação; o que, sem dúvida, favorece e realça os aspectos do ensino.

Discussão e Resultados

Por meio dos resultados obtidos é possível perceber que o computador é um metamídia, como definido nos estudos de Santaella (2007, p. 13), “uma mídia que absorve e deglute todos os tipos de linguagens humanas, de imagens, gráficos e mapas e também de informações sonoras”. E, todas estas informações convergem em direção à busca do usuário, o que a autora categoriza como hipermídia, em uma fusão de elementos não-lineares (BAIRON, 2011).

Os alunos entrevistados demonstraram interesse nas atividades que reúnem aspectos multimídia e atualmente esta convergência permite que o acesso aos links proporcione a aproximação a outros textos, aliando ainda os recursos de imagem e som. E, desta maneira, é permitido criar um novo modo de formar as linguagens, contribuindo para transformações e interações cognitivas importantes.

A adoção de novas formas de comunicação e de aprendizagem reforça a utilidade das TICs, assim como sua disseminação de conteúdos e de culturas digitais, como sinalizadas na última pergunta do questionário, que relaciona as ferramentas de comunicações. Outro ponto importante é a crescente utilização das tecnologias móveis conectadas em redes, com os recursos dos tablets, notebooks, smartphones e outros dispositivos móveis. Por meio destes aparelhos é possível desenvolver uma troca de informações desprendida de lugares fixos e que utiliza diferentes linguagens e novos processos sociotécnicos deste novo ambiente informacional e de cultura da mobilidade. Uma ideia defendida e conceituada por Certeau (2011).

O autor defende que para conceber esta escola, que desenvolve as tecnologias e que alie e atraia a atenção dos jovens, seja necessário vivenciar outras formas de produzir e consumir conteúdos, o que ele considera serem elementos inseridos na sociedade, naturalmente. Um argumento revelado em diversos gráficos da pesquisa realizada e que valoriza a atuação destes jovens junto às mídias e redes sociais, é que para atender a este público, se faz necessário o desenvolvimento constante de pesquisas que possibilitem a compreensão de suas necessidades e das características peculiares dos espaços formais e não-formais de educação.

Outro ponto interessante, revelado na pesquisa realizada junto aos estudantes é a união das práticas e dos conteúdos teóricos que proporcionam ao aluno a oportunidade de refletir, experimentar, perceber a informação e aproximar-se da descoberta. Este dinamismo característico da geração mobile é consonante com as metodologias ativas que estimulam o pensamento de forma criativa.

Apreende-se que a informação disponível na “palma da mão” facilita a pesquisa em tempo real, a navegação na internet, a troca e o entendimento de uma maneira facilitada e fluídica, posicionando desta maneira o aluno como autor de sua jornada de busca de informações. Não há mais a figura do professor como detentor exclusivo do saber, e a troca entre o docente e o aluno acontece de uma maneira mais flexível, interativa e propositiva. Neste sentido considera-se que um número cada vez maior de pessoas acessa a internet para informar-se, e este consumo, baseia-se nos novos modelos de ferramentas de comunicação como o whatsapp e os dispositivos móveis.

Estes dados convergem com pesquisas recentes publicadas pelo jornal Estadão (BIASOLI, 2021). Estima-se que em 2025, mais da metade da força de trabalho seja composta por esta geração mobile, que cresceram inserida e ambientada nas novas tecnologias, pois estes jovens acessam a internet diariamente, com mais de 18% dos acessos realizados pelos smartphones, 66% utilizam o whatsapp como principal meio de comunicação e 48% assistem a vídeos por meio dos móbiles. O perfil é de que estes usuários têm pouco tempo a perder e gastam em média 74% do seu dia em ambientes virtuais (DOT, 2018).  

Diante dos dados apresentados, é possível concluir que a inserção das TICs nos espaços educacionais – não somente como ferramentas e recursos didáticos – mas como elementos estruturantes, precisam estimular as novas formas de ser, de pensar e de relacionar-se ao mesmo tempo em que contribui para a formação dos sujeitos, e para isto, é preciso que todos os cidadãos envolvidos na comunidade escolar sejam estimulados a pesquisar e criar formas de aplicação destes recursos nas práticas pedagógicas (PRETO,1996; CANCLINI, 1999).

Considerações Finais

Por meio da pesquisa realizada junto às fontes bibliográficas citadas, às matérias jornalísticas publicadas em sites noticiosos e a escuta dos sujeitos envolvidos foi possível atender ao objetivo geral proposto, apresentando assim quem são a geração nativa da Era Tecnológica, o que pensam, como se posicionam em relação ao processo de ensino e aprendizagem, e como vêem os recursos disponibilizados dentro do ambiente online.

Sem dúvida, um momento de aprendizado constante, pois novas informações foram manipuladas, filtradas e selecionadas de acordo com a temática apresentada, e com certeza, permite novos olhares, visto que a sociedade, e os jovens, estão em constante processo de busca por informações, de rapidez de pesquisas, de inquietações que permitem constantes intercâmbios de conhecimentos e de dados, que fomentam e enriquecem o debate.

Considera-se que a forma de aprender vem sofrendo grandes alterações, em seus métodos e abordagens, proporcionando que o aluno protagonize tais momentos e que os professores adotem novos papéis sociais, como o de facilitadores e mediadores do conhecimento. O contato com as fontes de informação tornou-se mais veloz, obedecendo a uma engrenagem e percurso nunca visto antes, e o próprio saber tornou-se maleável e instável, sinalizando para a necessidade de atualização e checagem dos dados.

Aprender para a nova geração é sinônimo de interesse e de envolvimento. Neste sentido é preciso um investimento em metodologias que estimulem a participação, o engajamento e a autonomia dos alunos. Processos criativos, humanizados, instigantes e informativos, que desafiem o pensamento e os questionamentos pertinentes ao momento e percurso das descobertas educacionais. Uma construção que extrapola os ambientes físicos ao mesmo tempo em que conecta informações e pessoas de várias partes do mundo, envoltos em uma atmosfera de aprendizagem e trocas.

Assim, é possível afirmar, diante destas análises apresentadas, que o processo de aprendizagem nesta Era da Tecnologia e da Informação desafia a todos a repensar as práticas conservadoras e tradicionais de aprendizagem, ao considerar que aprende mais quem se aprofunda na pesquisa; na troca de informações aliando a curiosidade e a criatividade; respeitando a participação do outro e ao mesmo tempo colaborando com o grupo e as trocas. Assim, aprendizagem tem conexões, para revê-las e refazê-las, no constante processo de práticas, de próatividade e de liderança, humanização e acolhimento, em uma troca de influência mútua.

Obviamente, se faz necessário, a ampliação da pesquisa, assim como a reflexão e o debate constante sobre a educação tecnológica em consonância com as expectativas e necessidades da Geração Mobile, compreendendo as novas políticas educacionais, os programas de especialização e a formação contínua dos profissionais de educação, a fim de inserir e aprimorar cada vez mais as culturas digitais no cotidiano estudantil.

Referências

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[1]Youtube é uma plataforma de compartilhamento de vídeos, criada em 2005, pertencente hoje em dia à Google.

[2] Permitem que as pessoas conversem em um mesmo ambiente como se estivessem cara a cara, embora não tenham se deslocado para tanto.

[3] Adolescentes a partir dos 13 anos e jovens até os 20 anos que são nativos da Era Tecnológica (INTERNET INNOVATION, 2020) 

 

CARVALHO, Cristiana Rodrigues

Mestre em Extensão Rural e Desenvolvimento Local - UFRPE; especialista em Educação Tecnológica – CEFET/RJ; especialista em Formação Política, Gestão Pública e Processo Legislativo - UPE e Graduada em Comunicação Social – UNICAP.

DANTAS, José Eduardo Ramalho

Mestre e Doutorando em Engenharia Nuclear – Coope/UFRJ; especialista em Educação Tecnológica – CEFET/RJ e Planejamento, Implementação e Gestão de EaD – UFF.


Publicado por: Cristiana Rodrigues Carvalho

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