TEORIAS CLÁSSICAS DO COMÉRCIO EXTERIOR
Análise sobre teorias clássicas do comércio exterior.O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Introdução
O presente artigo irá abordar as duas teorias clássicas mais conhecidas no comércio exterior. A teoria das vantagens absolutas, proposta pelo filósofo Adam Smith e a teoria das vantagens comparativas, formulada pelo economista David Ricardo. Elas tratam sobre como o comércio internacional, importação e exportação, impacta na economia de um determinado país, gerando ganhos -superávit ou perdas – déficit.
Fundamentação Teórica
A importância do conhecimento dessas teorias fundamentalistas é essencial para um profissional da área de comércio exterior.
Teoria da Vantagem Absoluta
Elaborada por Adam Smith, em 1776, foi fundamenta na ideia da especialização. Trata-se da comparação entre fornecedores ou produtores de uma determinada mercadoria. Nessa modalidade, quem detém a vantagem absoluta é aquele possui os menores custos, ou seja, o menor número de horas de trabalho. [1]Sendo assim, cada país deveria focar em produzir aquilo que possui uma vantagem absoluta sobre as demais. Ou seja, produziras mercadorias que apresentar melhores condições de fazê-lo.
Teoria da Vantagem Comparativa
Elaborada por David Ricardo, em 1817, concerne à comparação entre fornecedores ou produtores de uma determinada mercadoria, porém, quem terá a vantagem será aquele que tiver a melhor oportunidade de negócio, a melhor vantagem relativa. Ou seja, mesmo que o produto não tenha os menores custos, poderá ser encontrada alguma mercadoria de interesse correspondente para que fiquem quites na negociação – importação e exportação. Isto é, cada país, deve se especializar na produção da mercadoria que tenha um custo relativamente menor, a fim de exportá-la e deverá importar os bens cuja produção implicar emumcusto relativamentemaior. Isso quer dizer que o país deve se concentrar nas mercadorias que apresentem maior vantagem absoluta ou menor desvantagem comparativa entre si. [1]
Estudo de Caso
País |
Custo tecido |
Custo Vinho |
---|---|---|
A |
90 |
80 |
B |
100 |
120 |
Diferença |
10 |
40 |
Na situação proposta, ‘’A’’ tem vantagem de 10 em tecido e ‘’A’’ tem vantagem de 40 em vinho.
Análise pela Teoria Absolutista
De acordo com Smith, o país A seria o produtor tanto de tecido quanto de vinho, pelo fato deter o menor custo equivalente para produção. Porém, essa situação seria prejudicial à economia internacional, principalmente entre os países A e B, visto que o país A, sempre vendedor, acumularia riquezas, enquanto o país B, só comprariaos produtos,tal negociação resulta em um empobrecimento constante. Essa ação seria desgastante e cessaria quando B não tivesse mais recursos. [1]
Análise pela Teoria Comparativa
Para Ricardo, a conclusão deve ser tomada a partir da análise da diferença dos custos de cada país, o país que tiver a maior diferença em relação aos custos é aquele que detém a vantagem para a negociação. Na situação proposta, o país A tem vantagem (menor custo) de 10 em tecido e vantagem de 40 em vinho, desse modo, o país A deve se concentrar na produção de vinho (maior vantagem) e o país B deve se concentrar na produção de tecido (menor desvantagem). [1]
Considerações Finais
Essas teorias foram essenciais para a tomada de decisão ao longo dos anos em relação ao comércio exterior. Elas formam a base dasestratégias e negociações internacionais para que se mantenha uma balança comercial equilibrada com a maior vantagem absoluta e/ou a menor desvantagem comparativa.
Referências
[1] B.Torres.Vantagens absolutas e relativas. Disponívelem:. Acesso em: julho de 2020.
Campos, Marcela Terumi Luz – Faculdade de Tecnologia de São Paulo da Zona Leste / FATEC-ZL
Publicado por: Marcela Terumi Luz Campos
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