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Ética e Informação

A ética é entendida como um estudo científico e até teológico, sobre os costumes ou sobre as ações humanas. Clique e confira!

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Quando o homem sentia a necessidade de se agrupar em comunidades, ele também foi levado a criar padrões de comportamento. A partir destes padrões, se criaram normas de conduta, que, ao se instituir um governo ou autoridade foram transformados em leis. Em muitos casos, estas leis não foram e não são consensuais, mas impostas, pelo mais forte ou por quem ocupa o poder. Mas as leis tratam de causa e efeito. Elas pretendem ditar o que se pode ou não fazer e já traz no seu conteúdo as premissas para quem não quem não as siga.

É importante que se observe que a maioria dos pontos a serem nomeados, geralmente, já deveriam ser respeitados por bom senso, mas que devido a grande velocidade das alterações e mutações que a sociedade moderna sofre e o mesmo ocorre nos negócios entre pessoas e organizações, se faz necessário explicitar em artigos, o certo e o errado. Nosso trabalho é um breve relato histórico da evolução da Ética a partir dos grandes filósofos e pensadores e uma colocação de idéias de o que se pode fazer para se manter a atuação e o comportamento das pessoas na organização e ou o relacionamento de pessoas das organizações.

A Informação é fundamental para o crescimento profissional do profissional do Administrador de Empresas. Partindo do princípio que a importância da aprendizagem das inovações tecnológicas e organizacionais é considerada como desafios no cenário atual, principalmente focando a conscientização dos profissionais dessa área, onde seu principal objetivo é reduzir os custos, pois a grande mudança de enfoque hoje é que a informática deixa de ser apenas um apoio para às atividades produtivas e se tornar parte integrante delas, muitas vezes redefini a própria maneira de se fazer os negócios.

A ética é entendida como um estudo científico e até teológico, sobre os costumes ou sobre as ações humanas e também sobre a própria vida quando de acordo com os costumes considerados corretos e pode ser o próprio comportamento (que pode ser ético ou não).

Quando se trata de normas poderemos chamar de ciência normativa; quanto aos costumes uma ciência descritiva. As questões éticas aparecem no dia-a-dia nos mostrando em cada situação que vivemos um agir ético ou não. Os valore éticos mudam assim como os costumes mudam, pois o que era considerado errado ontem, hoje pode ser correto.

Weber mostra que o que é ético para alguns pode não ser para outros; por exemplo: para os calvinistas o trabalho e a riqueza eram valorizados eticamente, enquanto que os católicos davam mais valor ao espírito de pobreza e sacrifício.

Sócrates foi considerado o fundador da moral, pois se baseava na convicção pessoal, na tentativa de compreender a justiça das leis. Enquanto Kant buscava uma ética de validade universal, apoiada na igualdade fundamental entre os homens. Para ele cada um de nós temos a forma do dever, e esta forma se expressa no chamado "imperativo categórico".

Entre 500 e 300 a.C. surgiram grandes idéias, definições e teorias. A reflexão grega no campo ético surgiu como uma pesquisa sobre a natureza do bem moral, na busca de um princípio absoluto da conduta. Os problemas éticos eram formulados na religião. Nas doutrinas gregas a busca da felicidade era colocada no centro das preocupações éticas. Platão por acreditar na imortalidade da alma esperava a felicidade para depois da morte. Por isso os homens deveriam procurar nesta vida a idéia do bem, a partir desse bem superior o homem deve procurar uma escala de bens que o ajude a chegar ao absoluto.

O sábio é um homem que busca a vida virtuosa, o ideal buscado pelo homem virtuoso é a imitação ou assimilação de Deus: aderir ao divino.

Platão efetuou uma pesquisa onde ele organizou um quadro geral de virtudes, dentre elas estão a justiça, sabedoria, valor e a temperança, assim a ética platônica se caracteriza pela idéia do sumo bem.

Os filósofos tentaram determinar a boa conduta segundo dois princípios fundamentais: considerando alguns tipos de conduta bons em si, ou em virtude de se adaptarem a um modelo moral concreto. O primeiro implica um valor final, ou summum bonum, desejável por si próprio, e não apenas como um meio de chegar a um fim.

Na história da ética, há três modelos principais de conduta: a felicidade ou prazer; o dever, virtude ou obrigação; e a perfeição, que é o completo desenvolvimento das potencialidades humanas. Dependendo do que estabelece a sociedade, a autoridade invocada para uma boa conduta pode ser a vontade de uma divindade, o modelo da natureza ou o domínio da razão.

O hedonismo é a filosofia que ensina que o maior de todos os bens é o prazer. Já na filosofia em que a mais alta realização é o poder ilimitado ou absoluto, podem não ser aceitas as regras éticas geradas pelos costumes e serem propostas outras normas ou, ainda, as ações serem regidas por critérios outros, mais adequados a obtenção do domínio visado, buscando-se convencer os demais quanto à sua moralidade.

Hoje a ética foi reduzida a algo de privado. Ora, nos tempos da grande filosofia, a justiça e todas as demais virtudes éticas referiam-se ao universal (no caso, ao povo ou à polis), eram virtudes políticas, sociais. Numa formulação de grande filosofia, poderíamos dizer que o lema máximo da ética é o bem comum. E se hoje a ética ficou reduzida ao particular, ao privado, isto é um mau sinal.

Procurando superar o ponto de vista kantiano, que chama de moralista, Hegel insistiu numa outra esfera, que chamou de esfera da eticidade ou da vida ética. Nesta esfera, a liberdade se realiza eticamente dentro das instituições históricas e sociais, tais como a família, a sociedade civil e o Estado.

Assim, hoje em dia, os grandes problemas éticos se encontram nestes três momentos da eticidade (família, sociedade civil e Estado), e uma ética concreta não pode ignorá-los.


Publicado por: RENATO LEONARDO FERREIRA RABELLO

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.