Desemprego e a Perda do Capital Intelectual
Resenha crítica: Desemprego e a Perda do Capital Intelectual. Aspectos Atuais da Engenharia de ProduçãoO texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.
Resenha crítica: Desemprego e a Perda do Capital Intelectual
Aspectos Atuais da Engenharia de Produção
André Pedral Sampaio de Sena.
O dado em si é um valor solto e necessita estar condicionado a outros termos para o surgimento da informação. Contudo, esta em si também pode não ser suficiente para a criação de um produto ou serviço inovador e com alto poder competitivo.
O caminho para assegurar-se uma posição firme no mercado consiste na criação de dados relacionada aos fatos vivenciados, e estes por sua vez gerarão informações que precisam estar focadas na busca do conhecimento. Alcançando-se este último, o poder de se tomar iniciativas bem como de elaborar estratégias aumenta consideravelmente caso possua uma boa gestão das ideias e descobrimentos feitos por uma empresa.
Houve uma época em que os ativos mais valiosos das empresas se definia pela qualidade de suas máquinas, espaço geográfico e capacidade econômica. A reviravolta nesta questão se deu com o surgimento dos computadores e da internet. Pode-se dizer que os bens mais preciosos de uma organização atualmente são os intangíveis, com foco nos valores e estabilidade mercadológica. Atualmente, o diferencial das empresas não se encontra mais nas máquinas e equipamentos utilizados no processo produtivo, mas sim no conhecimento coletivo dos funcionários, ou seja, no Capital Intelectual da organização (Pedral, 2009). A boa gestão do conhecimento proporciona o alavanque decisivo para que a empresa conquiste o seu espaço no mercado. Porém, a má gestão na Era da Comunicação pode gerar prejuízos devastadores com o auxílio da tecnologia. Quando um funcionário é demitido, ele pode levar consigo informações de grande valia para possíveis concorrentes bem como toda a sua capacitação profissional a ser utilizada em seu próximo emprego. Este fato pode induzir à pirataria e falsificação tornando-se um fator prejudicial de grandeza incalculável.
A partir do final dos anos 70, as empresas passaram a se comportar e adequar aos negócios de forma que se tornasse mais flexível e adaptativa à novas oportunidades e desafios. Os funcionários das novas organizações são incentivados agora, a conhecerem todo o processo de produção, a realizarem múltiplas tarefas e a serem competitivos entre si (Pedral, 2009). Uma vez que o empregado tem consciência da relevância de cada passo na cadeia produtiva, Stewart (1977) sugere quatro padrões de conversão que auxiliam na criação e documentação de tudo que é aprendido: de tácito em tácito (socialização); de tácito em explícito (externalização); de explícito em explícito (combinação); de explícito em tácito (internalização).
Visando a disseminação de todas as informações adquiridas, as empresas fazem uso da tecnologia através de sistemas em rede que podem ser acessados de dentro e fora da companhia (através de canais de comunicação seguros). Com a informação disponível, diversos setores aumentam suas chances de obter sucesso perante às suas metas em virtude de possuírem informações precisas, confiáveis e em tempo hábil obtidas através de um trabalho colaborativo. É desta forma que o ambiente corporativo tem apresentado formas de competir de maneira mais próspera no mercado de trabalho.
Teixeira Jr et Al (2001) define Gestão do Conhecimento como sendo o processo pelo qual a organização gera riqueza, a partir do que se é sabido ou do capital intelectual (Pedral, 2009). E a partir deste conceito, nada mais certo do que observar que as empresas hoje possuem valor intangível mais alto do que o valor tangível em si. Torna-se evidente que o bem mais valioso de uma entidade corporativa são estes conceitos discutidos anteriormente pois são considerados o seu maior patrimônio. Contudo essas informações podem ser perdidas ou vazadas ao público e, caso isso ocorra, elas adquirem um poder de destruição incalculável. Senhas de sistemas, dados estratégicos, ideias e inovações que foram documentadas dependem também da integridade e da ética do ser humano a fim de não se ter por água a baixo todo um esforço envolvido por diversas partes na empresa. Uma outra questão que merece atenção é a adoção de políticas de tecnologia da informação bem como diretrizes que visem dificultar a atuação dos piratas de computador que possam colocar em risco a estabilidade econômica de qualquer órgão. Entende-se então que é necessário um investimento em novos equipamentos que sejam modernos e inovadores e também investir no bom uso dos ditos ativos. O que se pode analisar em casos de quebra de confidencialidade de dados é o nível de satisfação dos funcionários, nível de gestão e segurança da informação aplicado, quais dados da empresa teriam maior probabilidade de serem expostos, etc.
Uma empresa tem o seu poder de competição elevado a partir de como ela lida com o seu aprendizado perante o mercado. A forma de lidar com demissões e falhas no ambiente corporativo podem ser cruciais para uma perda não só de capital intelectual mas da sua posição e imagem perante o consumidor. E até nestes casos, pode-se retirar uma boa dose de lições aprendidas.
Publicado por: Rafael
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