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Candidato perfeito

Identificação das competências profisionais, seleção dos candidatos, o que da certo em uma mepresa pode dar errado em outra.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Lealdade, paixão pela ação e pelas mudanças e alto nível de confiança são algumas competências que as empresas exigem dos seus candidatos e, ao mesmo tempo, procuram potencializar nos seus empregados. Os profissionais que exibem vários títulos acadêmicos e de masters das melhores escolas de administração já não são os mais desejados pelas empresas. Os valores que as companhias tentam detectar em seus candidatos hoje, além do conhecimento e talento, têm um objetivo maior: aumentar a produtividade e melhorar os resultados do negócio.

As empresas querem pessoas sem medo de mudanças, voltadas aos resultados, com iniciativas e afã de superação. Procuram candidatos capazes de fazer o seu trabalho melhor que os demais. O desenvolvimento dessas competências determina diferenças de salário entre os profissionais, que variam de 50% a 150%, dependendo da complexidade da função.

Mas como identificar essas competências e acertar na seleção? As empresas estão preparadas para desenvolver essas habilidades em seus empregados? Para o diretor geral da Hay Selección, Lionel Terral, não existe um perfil único. O talento depende do ambiente da empresa e da atividade que o candidato terá dentro da companhia e dá como exemplo: um analista financeiro não precisa das mesmas competências que um diretor de recursos humanos.

Por essas razões, Almudena Corral, diretora de qualidade e de processos da Hay Selección, considera um erro pedir as mesmas competências a um perfil júnior, das de um perfil de empregado de alto escalão. O que precisa detectar são as habilidades de como, a sua capacidade pode causar impacto, para atender aos resultados esperados, no conjunto. Mas é preciso também, que as empresas dêem a sua contribuição, retribuindo adequadamente aos candidatos, o que eles esperam. Nesse caso, o departamento de recursos humanos está se transformando em um assessor.

A questão que se coloca é se a empresa e, concretamente, a alta direção, estão preparadas para assumir a gestão de pessoas considerando as suas competências e as suas capacidades. Terral considera esse procedimento cada vez mais relevante. No entanto, ressalta a importância de se escolher os executivos com cuidado, especialmente quando se recruta profissionais com essas competências entre os seus competidores, ou seja, entre os seus concorrentes. Isso nem sempre funciona, porque o ambiente empresarial varia. O que dá certo em uma empresa pode dar errado em outra.

Amazildo de Medeiros – Analista Organizacional
Matéria Técnica – Resumo/Resenha
Fonte: Gazeta Mercantil – Vida Executiva, julho de 2007.


Publicado por: Amazildo de Medeiros

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