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A TECNOLOGIA E O FLUXO DE INFORMAÇÃO INTEGRADOS À LOGÍSTICA

A importância da tecnologia e o fluxo de informações na área logística, a influência dos mesmos em uma instituição e o melhor método para alcançar resultados aplicando os recursos tecnológicos.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Resumo: O presente estudo visa compreender o fluxo de informação e apontar a tecnologia de informação para a área logística. Nesse sentido foi realizada uma pesquisa bibliográfica, a qual abrangeu temas como conceitos de tecnologia e informação, definição de logística, softwares empregados na cadeia logística e a relação entre cliente e empresa. Assim, o fluxo e a tecnologia de informação auxiliam de maneira positiva no desempenho das empresas. Dessa maneira, o estudo busca orientar e demonstrar a importância da utilização desses mecanismos como forma de propiciar competitividade, conquistando lucro e espaço no mercado. Como resultado, evidenciou-se, que o processo tem de ser preciso, e que recursos tecnológicos devem ser empregados com a mesma finalidade e consequentemente, tornar o processo mais rápido e de maior satisfação, tanto para consumidor, quanto para a organização.

Palavras-chave: Tecnologia. Fluxo de Informação.Logística.

Abstract: The present study seeks to understand the flow of information and point the information technology to logistics area. On this regard a bibliographic research was held, which covered topics including technology concepts and information, logistics definition, software employed in the logistics chain and the company-costumer relationship. Thereby, the workflow and information technology assist in a positive manner in the companies performances. In This way, the present study aims at guiding and demonstrates the importance of using such mechanisms as a way of providing competitiveness, gaining profit and space in the market. That has been shown as a result, that the process has to be accurate, and that technological resources should be employed with the same purpose and consequently, to make the process faster and with a greater satisfaction, for both consumer and to the organization.

Keywords: Technology. Flow of information. Logistics.

1 INTRODUÇÃO

Uma empresa necessita ter um controle total sobre todos os seus setores, sejam eles produção, armazenagem, distribuição, financeiro, recursos humanos, entre outros. Para isso, se faz necessário um setor responsável pela organização dos mesmos, assim, a tecnologia da informação juntamente com o fluxo de informações promove uma ampla oportunidade de inovações tecnológicas, que irão repercutir de forma positiva no desempenho organizacional de uma empresa, proporcionando a instituição, não só este, mas vários outros benefícios, um deles é a redução do tempo de trabalho, pois com a utilização de softwares apropriados, se têm acesso a informação em tempo real, agilizando o trabalho.

Como ferramenta essencial, utilizamos o fluxo de informações que nos auxilia no âmbito empresarial, compartilhando dados específicos necessários para o bom funcionamento de cada um dos setores de uma empresa, assim, a troca de informações também entre empresa/cliente garante a satisfação de ambas as partes.

Em virtude dos fatos mencionados, a tecnologia e o fluxo de informação integrados à logística procuram solucionar os problemas decorrentes da falta de softwares específicos para a sistematização, evitando assim atos desnecessários e perca de tempo em uma organização.

Este trabalho pretende identificar a importância da tecnologia e o fluxo de informações na área logística, a influência dos mesmos em uma instituição e o melhor método para alcançar resultados aplicando os recursos tecnológicos.

Dessa forma o objetivo do presente estudo é Compreender o fluxo de informação e apontar a tecnologia de informação para a área logística.

2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Tecnologia da Informação

A Tecnologia da Informação é utilizada muitas vezes para facilitar o trabalho e simplificar operações complexas, ou ainda para gerar e ter acesso a informações de forma que se possa atender às demandas em tempo real. Nesse sentido, Rezende (2011 p. 54), apresenta “a Tecnologia da Informação como recursos tecnológicos e computacionais para geração e uso da informação”.

A TI surgiu após os grandes avanços computacionais, quando os computadores passaram a agilizar processos dentro das empresas tornando-se posteriormente uma ferramenta muito utilizada pelas pessoas.

[…] Com a informatização de processos contábeis, os lançamentos e cálculos foram agilizados de tal maneira que a função do contador sofreu um grande – e positivo – impacto. Em lugar de ficar restrito a atividades operacionais, o contador agora pode transformar todos aqueles registros em informações úteis à estratégia da empresa, colaborando de maneira proativa no estabelecimento, desenvolvimento e acompanhamento de metas (CÔRTES, 2008, p. 17).

A respeito do assunto, Chiavenato (2011 p. 543), afirma que a TI é “o casamento do computador com a televisão e as telecomunicações – invade a vida das organizações e das pessoas provocando profundas transformações”.

As organizações aproximam-se umas das outras e com o mundo exterior por meio de trocas de informações, insumos e produtos em geral. Assim sendo, podemos observar a importância da informação dentro de uma entidade para uma operação ser bem sucedida. A informação é um benefício muito valioso para a administração de uma empresa, principalmente em um mundo globalizado e altamente informatizado. O conhecimento correto no formato apropriado e na hora certa pode possibilitar oportunidades de negócios (ou ameaças) que levam os executivos a fazer importantes escolhas para o sucesso do negócio (FOINA, 2010).

2.2 Conceito de Informação

Abordar a definição de informação é algo complexo. A que se diz respeito acerca disso, inicialmente pode ser relevante a diferenciação de dados, informação e conhecimento, sendo que, uma vez tal distinção é vaga, já que a informação está por trás da conexão e execução das mesmas. Assim se torna um erro apontar que atuam de forma a se isolar uma da outra e em contextos diferentes (DAVENPORT, 1998). Ainda nesse sentido, Cianconi (1999, p. 17), caracteriza informação como “aquilo que reduz a incerteza, desencadeada por algum agente perturbador, possibilitando uma transformação na estrutura do receptor, porém dependendo de estruturas internas ao sujeito receptor, não como algo absoluto, independente”.

2.3 Definição de Logística

Gomes e Ribeiro (2011 p. 01), diz que a “Logística é o processo de gerenciar estrategicamente a aquisição, a movimentação e o armazenamento de materiais, peças e produtos acabados”. Nessa linha de raciocínio, Miguez (2010 p.5), cita que "A logística direta, ou simplesmente logística, trata da compra de matéria-prima, do armazenamento, da movimentação dentro da empresa e do transporte até o cliente." Ainda nesse sentido Razzolini Filho (2010 p.31), afirma que “a logística começa desde o ponto de aquisição da matéria-prima e perpassa toda a organização até o ponto de consumo final”.

Para Paoleschi (2011, p. 17), “a missão da logística é dispor a mercadoria ou o serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas, ao mesmo tempo em que fornece a maior contribuição à empresa”. Ainda acrescenta que:

De acordo com alguns dicionários, logística é aritmética aplicada. Álgebra elementar. Lógica simbólica. Ciência militar que trata do alojamento, equipamento e transporte de tropas, produção, distribuição, manutenção e transporte de material e de outras atividades não combatentes relacionadas.

A logística tem por intuito melhorar o rendimento de uma empresa, uma vez que sua função é minimizar custos, maximizar lucros, satisfazer os seus clientes, sempre de forma organizada. A respeito do assunto Gomes e Ribeiro (2011, p. 05), afirma que “a logística é função da empresa que se preocupa com a gestão do fluxo físico do suprimento de matérias-primas, assim como a distribuição dos produtos finais aos clientes”.

2.4 Softwares de Gestão

Os softwares de gestão são programas intangíveis que auxiliam no desempenho de uma empresa, facilitando diversas funções. Existem vários tipos de softwares, possibilitando à empresa o benefício de escolher o programa que mais aperfeiçoará o andamento do trabalho. O SEBRAE (2008, p. 73), esclarece que “facilidade, dinamismo e flexibilidade nos upgrades dos softwares de gestão são e serão cada vez mais, fatores-chave nas negociações e importantes componentes da oferta de valor de soluções de Software como um serviço”.

Sistema ERP: o Enterprise Resource Planning (Planejamento dos Recursos Empresariais), é a associação de vários softwares em busca de um único sistema para atender às necessidades de vários setores de uma empresa em tempo real. Nesse sentido, Lustosa et al (2008, p.291), aponta o ERP como “um sistema único e integrado, que permite que a maioria, senão a totalidade dos processos de negócios das áreas funcionais de uma empresa, sejam tratados e gerenciados por seu intermédio.

O objetivo maior de um ERP é a integração dos dados organizacionais e sua disponibilidade em tempo real. Para isso opera através de um banco de dados único, que é compartilhado por todas as aplicações, desde que o usuário tenha permissão de acesso (JUNIOR, 2008, p. 88).

  Para Paoleschi (2011, p.18), “ele fornece rastreamento e visibilidade global da informação de qualquer parte da empresa e de sua cadeia de suprimento”.

O planejamento de recursos da empresa (ERP- Enterprise Resource Planning) é um sistema gerencial que integra todas as facetas da empresa, inclusive planejamento, produção, vendas, e finanças, de forma que elas podem ser coordenadas mais de perto compartilhando a informação (LAUDON e LAUDON, 2001, p. 306).

2.5 Fluxo de Informação

Juntamente com o fluxo de material e financeiro, o fluxo de informação forma o que conhecemos por fluxos logísticos. Enquanto o fluxo de material diz respeito à movimentação de produtos e o fluxo financeiro ao capital gerado e acumulado, o fluxo de informações visa atender necessidades, seja elas da organização ou do cliente, tal que ocorre passando informações à indústria, dando ideia do que seu público quer para consumir, produzindo e comercializando assim para que seja completado o processo, quanto para o cliente, que passa a ter uma variedade de consumo maior e mais variada com tal troca (COELHO, 2010).

Visto nesse contexto, Paulo Nazário (2011, p. 01), define fluxo de informação como "um elemento de grande importância nas operações logísticas" e exemplifica formas mais comuns de informações logísticas: "pedidos de clientes de ressuprimento, necessidades de estoque, movimentação nos armazéns, documentação de transporte e faturas".

Assim, informação é um insumo e tem de ser gerenciada da melhor maneira possível, e a troca dela pode-se associar com um intuito estratégico, elaborado a fim de se melhorar o desempenho e produção dentro de uma organização, auxiliando em sua competitividade espontânea (CIANCONI, 1999).

2.6 Gestão da Informação

Dentro de uma organização, se faz necessária a abordagem das informações de modo a atender a cada necessidade particular de departamentos distintos. A que se refere a essas necessidades, tenta se voltar para as suas respectivas áreas de atuação e busca-se acelerar tomadas de decisão com o uso da informação afim de não se perder tempo necessário (CÔRTES, 2008).

Já Davenport (1998, p. 90), coloca que:

[...] em praticamente todas as organizações, a informação é influenciada a cada minuto pelo poder, pela economia. Isso não é segredo para ninguém. Ainda assim, poucos gerentes se dão ao trabalho de lidar consciente e sistematicamente com a política da informação, talvez por medo de ferir a hierarquia já existente da empresa.

Nesse enredo, tem de se entender o funcionamento da política da informação e como ela é executada. De modo a entender política inicialmente, segundo o Dicionário Aurélio, se diz respeito a como um “[...] princípio doutrinário que caracteriza a estrutura constitucional [...]” assim, pode se fazer um esboço como sendo um conjunto de normas próprias que se diz acerca de estruturar algo com intuito de facilitar sua execução. Entende-se política de informação como sendo a execução que determina organização ou grupo que executa a fim de reunir informação.

Gerenciar a informação assim pode ser entendido como o envolvimento de todo ambiente informacional em busca de dados, que colaborem em diferentes etapas do processo com a conexão do uso da tecnologia que facilite em sua execução. Administrar tal conteúdo se faz necessário (CIANCONI, 1999).

Além de uma política voltada para a informação, se faz necessário ainda uma estruturação para processamento de dados e estrutura da organização. Nesse sentido, FOINA (2010), aborda tais estruturas de modo a equipar sistemas de processamento de dados com os próprios usuários, uma vez que essa equipagem não exige de auxílio de operadores operacionais, ligados diretamente à operação, incluídos em um contexto organizacional onde usuários se tornam ligados também diretamente à gestão dentro do ambiente operacional. Dentro desse ambiente, a organização tende a se estruturar de modo a desenvolver atividades voltadas para o sistema de maneira costumeira, visto isso, uma política que gerencia tais conteúdos se faz mais voltada à autonomia da equipe da organização e tais modos a se seguir de modo particular.

2.7 Precisão  

A gestão da informação tem de incluir todo o processo que acarreta valor, e passar pela coleta, armazenagem, distribuição, recuperação e uso desses insumos, absorvendo o maior número possível de informação propriamente dita. Navegar por esse panorama informacional só tende a ressaltar a conexão de elos dentro de todo ambiente informacional, algo que vale se referir se diz respeito à precisão das informações recolhidas e como elas ditam as tomadas de decisão e influenciama qualidade (CIANCONI, 1999).

Num cenário mais objetivo, Rezende (2011, p. 77), afirma que “a informação não pode ser abstrata, de compreensão difícil, obscura, vaga, irreal ou imaginária. Deve ser real, verdadeira, concreta”.

2.8 Os Meios e a TI

“Pessoas ainda são os melhores 'meios ' para identificar, categorizar, filtrar, interpretar e integrar a informação. Não me refiro ao pessoal de TI, que lida com computadores e redes, mas às pessoas que fornecem e interpretam as informações. A mais que importante equipe informacional de uma empresa lida com as mais valiosas modalidades de informação, como o conhecimento organizacional e os melhores métodos de trabalho. Se a informação, nessas categorias, deve ser valorizada, precisa continuar sendo organizada, reestruturada, interpretada e sintetizada—tarefas que o computador não é capaz de executar satisfatoriamente.” (DAVENPORT 1998, p. 53).

Pode-se entender nesse âmbito, que deve haver uma integração de todos os recursos tecnológicos e organizacionais de modo a manipular conteúdo informacional dentro da empresa. Faz-se necessário o uso de tecnologia com a finalidade de relacionar e facilitar troca de informação (FOINA, 2010).

Agregar um sistema de informação e mantê-lo direto ao processo de gestão possibilita de usar meios e permitir que a organização prepare dados para serem processados de modo informatizado. Ainda, é preciso relatar da importância de preparar a organização para informatizar seu sistema (REZENDE, 2011).

2.9 Sistema de Informação (SI)

O Sistema de Informação é um sistema especializado formado por um grupo de componentes, inter-relacionados, que visam dados e informações, manipulá-los e processá-los para, enfim, dar saída à novos dados e informações (ALBUQUERQUE, 2011).

Um sistema de informação "é um sistema especializado no processamento e na comunicação de dados (máquinas) ou de informações (organismos vivos)" sendo constituído por "um conjunto de módulos (objetos) de comunicação, de controle, de memórias e de processadores, interligados entre si por meio de uma rede com protocolo comum” (MATTOS, 2005 apud CORTES, 2008).

Um sistema de informação "coleta, processa, armazena, analisa e dissemina informações com um propósito específico". “Também observam que como qualquer outro sistema, o SI aborda entradas (dados) e saídas (relatórios, cálculos), processa essas entradas e acarreta saídas que são enviadas para o usuário ou outros sistemas”. E consideram também que é possível incluir um mecanismo de resposta - Feedback - que controle a operação (TURBAN, RAINER JR. E POTTER, 2003 apud CORTES, 2008).

Sistema de Informação é definido como um conjunto de componentes organizados, que realizam a coleta, transmissão, armazenamento e processamento de dados, fornecendo informações para o desenvolvimento de ações (ZWASS, 1997 apud CORTES, 2008).

2.10 Gestão do Relacionamento com o Cliente

“A gestão do relacionamento com o cliente é uma filosofia empresarial, um processo contínuo de evolução, de conhecimento e de comunicação com os clientes” (GOMES; RIBEIRO, 2011, p.195).

Sobre esse assunto ALBUQUERQUE (2011, p.55), afirma que:

O CRM é uma tecnologia de gerenciamento do relacionamento com o consumidor que envolve pessoas e Sis. Esse sistema busca a satisfação total do cliente, ou cidadão, considerando que todas as áreas de uma organização são responsáveis por isso e não apenas as áreas de atendimento, como seria de se esperar.

Ainda segundo Gomes e Ribeiro (2011, p.195), “A CRM é um termo de TI que abrange a metodologia, softwares e a capacidades da Internet para ajudar uma empresa e gerenciar suas relações com clientes de uma maneira organizada”.

Nessa perspectiva Bretzke (2000, p.29), relata que:

[...] Customer Relationship Management ou Gerenciamento do Relacionamento com os Clientes, como o próprio nome indica, é a integração entre o marketing e a tecnologia da informação. Seu objetivo é prover a empresa de meios mais eficazes e integrados para atender, reconhecer e cuidar do cliente, em tempo real e transformar esses dados em informações que, disseminadas pela organização, permitam que o cliente seja “conhecido” e cuidado por todos e não só pelas operadoras do Call Center ou pelos vendedores.

Nesse enredo, pode-se concluir que a Gestão do Relacionamento com o Cliente (CRM – CustomerRelationship Management) tem como intuito fortalecer o relacionamento das empresas com o consumidor, dessa forma as organizações buscam utilizar as informações coletadas como uma estratégia para melhorar o seu atendimento.

A CRM ajuda as empresas a aumentar sua lucratividade e nível de serviço, pois ela contribui para a otimização de informação, simplificação de processos já existentes, além de colaborar para uma relação mais individual entre empresa e cliente, buscando ofertar ao mesmo uma maior satisfação. O compartilhamento de informações estratégicas sobre os cliente com os colaboradores é outro benefício que a gestão do relacionamento com o cliente proporciona à empresa, visto que assim é possível criar relações entre a companhia, sua base de clientes e seus parceiros de negócios (GOMES; RIBEIRO, 2011).

3 METODOLOGIA

3.1 Tipologia da Pesquisa

O método utilizado neste estudo foi a pesquisa bibliográfica. Desse modo, busca-se alcançar os objetivos propostos e fundamentar-se a partir dos conhecimentos disponíveis em fontes bibliográficas, como livros, artigos científicos e documentos eletrônicos. Envolveu uma revisão da literatura identificando conceitos de Logística, Tecnologia e Fluxo de Informação. Sobre esse assunto, Zanella (2009, p. 82), afirma que “pesquisa bibliográfica: como o próprio nome diz, se fundamenta a partir do conhecimento disponível em fontes bibliográficas, principalmente livros e artigos científicos”.

Nesse sentido, a revisão bibliográfica irá discutir a seguinte questão, o que se deve fazer para compreender o fluxo de informação e apontar a Tecnologia de Informação para a área logística?

4 ANÁLISE E DISCUSSÃO

Informação duvidosa, informação velha, ou ainda, informação errada, não tem de ser levada em conta dentro do processo, como foi abordado ao longo do trabalho, mas como diferenciar o que é de fato de essência ou não? E ainda, como utilizar da informação para processá-la e torná-la uma arma de grande jogada organizacional? Pois bem, entrar com recursos tecnológicos que permitam averiguar, é a opção. Formando um espaço virtual abrangido por meios que permitam que a operação seja examinada de forma correta e de forma a se obter o máximo de precisão.

Com intenção de facilitar melhor o tema de nosso trabalho e ilustrá-lo como uma questão atual, pode-se usar a revista Tecnologística, edição de nº 213, ano XIX, Agosto/2013, onde Fischer traz uma matéria especial sobre tecnologia da informação. Nessa edição aponta-se ferramentas tecnológicas a fim de proporcionar visibilidade da cadeia logística a elevarem seus níveis de serviços. Ainda, indica o crescimento do investimento líquido do faturamento das empresas brasileiras em T.I, em 2012 esse investimento foi de 7,2%, em quanto em 1990 era de 1,5%, apesar de não parecer notável, esse crescimento, ressalta-se da ascensão nacional da economia.

Vale lembrar que com o progresso da logística a partir do ano 2000, contribuiu-se muito para a evolução da T.I., visto que essa possibilitou um repositório virtual maior dentro das organizações para averiguação de atividades. Ainda com o conteúdo da revista, cita-se que o Brasil passou a ter controle da inflação e passar a olhar abrangentemente demais aspectos. Nesse âmbito, contou Marcos Isaac, presidente da Modus Logística à matéria, que com a abertura do mercado da informática “levou o setor a prestar mais atenção aos benefícios que a T.I. poderia trazer para as operações”, daí de tal aumento citado anteriormente por este mesmo veículo do investimento do faturamento a que se diz respeito em T.I.

5 CONCLUSÕES

Este trabalho visou apontar a tecnologia da informação na área logística e discorrer sobre o fluxo de informação e sua gestão, como uma maneira de oportunizar processos, reduzir custos financeiros e agilizar respostas.   Procurou-se ainda, demonstrar que a utilização da T.I. gera benefícios como a redução de recursos humanos, maior agilidade e otimização dos processos. E que, se bem gerenciado, um bom fluxo de informação, facilita tanto o trabalho do consumidor, quanto da organização, evitando atos desnecessários e perca de tempo. Desta forma, se fez uma análise de estudos provenientes desses assuntos que serviram para ilustrar pontos relevantes e se criar o conteúdo em questão que foram expostos no decorrer desse trabalho.

A que se nota pela utilização de meios de tecnologia dentro da organização, foi citado o uso de softwares e expôs-se o uso desses como facilitadores de várias funções. Quanto ao sistema de troca de informações e interação organização-consumidor, apontou-se que uma gestão se faz necessária e que estruturar informações coletadas e processá-las é de importância fundamental para a empresa.

Com relação a ferramenta CRM (Customer Relationship Management), acima citada, indentificou-se que a mesma contribui com a geração e disseminação de dados dos clientes entre todos os setores da empresa, de forma a torná-los mais ágeis satisfazendo assim, todas as necessidades dos consumidores.

Ainda, falou-se que informação ultrapassada é dispensável do processo e de nenhuma valia mais.

Assim, observou-se que o processo tem de ser preciso, e que recursos tecnológicos devem ser empregados com a mesma finalidade e consequentemente, tornar o processo mais rápido e de maior satisfação, tanto para consumidor, quanto para a organização.

Além do mais não se pretende com essa pesquisa cessar com o assunto aqui, visto, uma vez ainda, que esse pode e deve ser consultado a quesito de aguçar novas pesquisas acerca do tema e continuar a debater e adquirir novos conhecimentos a qualquer pessoa com interesse na área de T.I. e fluxo de informação.

REFERÊNCIAS

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REZENDE, Denis Alcides. Tecnologia da informação aplicada a sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de informação nas empresas. 8. Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

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ZANELLA, Liane Carly Hermes. Metodologia de estudo e de pesquisa em administração. Florianópolis: Departamento de Ciências da Administração/ UFSC; [Brasília]: CAPES: UAB, 2009.


Publicado por: Jefferson Augusto Pinto

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