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A Pedagogia de Jesus Cristo

Uma reflexão sobre a pedagogia de Jesus Cristo segundo Roberto Peixoto.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Hoje muito se fala em necessidade de liderança por parte do professor na sala de aula. Como também em professores cuja relação pedagógica seja democrática. A mudança de conceito em relação ao professor famigerado, autoritário e indisponível, é o novo insight da educação. Mas essa forma de dirigir a sala de aula, embora eficiente, não tem nada de inédito. Há mais de dois mil anos um Mestre deu aula de liderança e democracia, e recrutou “alunos” colaboradores que, geração após geração, trabalham em seu “Projeto Pedagógico”, por acreditarem no sucesso da sua Pedagogia. Quem é esse Mestre? Jesus Cristo, o maior educador da história em todas as épocas,

Independentemente de crença e religião, falamos sobre o Jesus histórico que ao longo do tempo adquiriu centenas e centenas de seguidores. Avaliando com atenção, observa-se lições de perseverança, portanto, acreditou nas pessoas, foco no que fazia, determinação, companheirismo, compromisso com a sua proposta e outros valores ao longo da sua trajetória. Jesus fez uma seleção, uma prova; reconheceu o potencial de 12 pessoas e ministrou seu conhecimento aos mesmos. Usou um “currículo invisível”. Seu “Projeto Pedagógico” teve tanto sucesso que, passados dois mil anos, continua funcionando e se renovando. O professor que deseja ser líder tem uma grande oportunidade de aprender com essa história milenar. Conteúdo não ministrado na formação acadêmica, mas facilmente encontrado nos ensinamentos divinos.

Foco/Determinação – Com sua meta traçada, portanto, com um planejamento, elemento que muitos professores desprezam, Jesus seguiu sem se desviar do foco. Ele sempre acreditou que as pessoas são capazes de aprender.  Foi chamado de louco, ridicularizado até, por fim, ser condenado à morte, no entanto, sempre acreditou e nunca desistiu dos seus objetivos. Nós professores, temos em muitos momentos vivido o nosso “calvário pedagógico”. Precisamos continuar a acreditar. Isso não quer dizer que a nossa crença seja ingênua ou alienada. Precisamos ter esperança. Mas, como insistia o inesquecível Paulo Freire, não se pode confundir esperança do verbo esperançar com esperança do verbo esperar”. Aliás, uma das coisas mais perniciosas que temos neste momento é o apodrecimento da esperança; em várias situações, as pessoas acham que não há mais jeito, que não há alternativa, que a vida é assim mesmo.

Exemplo – Uma marca de Jeus Cristo é que ele ensinava pelo exemplo. Quando ficou de joelhos para lavar os pés dos apóstolos ensinava humildade e companheirismo. O fato de exercer a liderança não da o direito de subjugar quem é liderado. Neste sentido, o poder relativo do professor em sala de aula deve levar em conta, sempre, o exemplo como forma direta de ensinar e a humildade pedagógica, no sentido de compreender que como afirma Mário Sérgio Cortella: Só é bom ensinante que é bom aprendente".

Acessível – Embora fosse o mestre do seu grupo, Jesus estava sempre aberto a opiniões e muitas vezes as pedia. Essa é outra atitude que nós professores devemos levar em consideração. Nós pedimos muito para que os alunos prestem atenção, mas esquecemos de prestar atenção a eles. Eles querem ser ouvidos. Por isso mesmo a tradicional aula expositiva, precisa ser expositiva dialogada.

Comprometido – Sempre atento aos seus colaboradores, ele prezava pelo bem estar de todos. Entendia e fazia entender que uma equipe é formada por pessoas e para o grupo estar bem é necessário que cada parte também esteja. Aqui está a importãncia da relação professor-aluno, elemento fundamental para a gestão da sala de aula


Publicado por: Roberto Peixoto

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