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Juventude: o desafio de estar sóbrio em meio a tantas ofertas

Quando os jovens se envolvem com as bebidas e drogas, acabam perdendo o foco de suas vidas.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

"Quem bebe demais: fala demais, come demais, dorme demais e esquece o que faz."(Alberto Moussallem - pensador árabe )

A sexta está batendo ás portas, o burburinho no meio da juventude já começa, o assunto é sempre o mesmo – beber todas no sábado e cair bêbado no domingo. Este é o assunto preferido por eles, contam suas pegadas, suas manotas e o quanto a ressaca amargou a segunda outros não se lembram nem o que foi feito. As risadas são longas com se o que fizeram um ao outro fosse um troféu. Mesmo que tenha sido colocado em situações perigosas como volante, sexo com desconhecidos para provar que são fenomenais. Isso não só no meio dos meninos as meninas também já estão aventurando nesta bebedeira e loucura inconseqüente.

As comemorações são inexplicáveis, cada semana encontra-se um motivo para estender a bebida do sábado. O que começou como a chamada bebida social está se tornando hábito e logo em seguida vício. Não há festa da juventude sem as bebidas, e não é só a cerveja, mas bebidas fortes como uísque, conhaque e para provar sua força jovem começam a misturá-las. Alguns na segunda chega á faculdade tão vermelhos e de fogo que não conseguem expressar nada que querem, dormem pelos cantos dos corredores, nos bancos quentes dos carros.

Alunos inteligentes que tem um futuro brilhante pela frente começam a perder o rendimento pela bebida e logo se enveredam pelas drogas, pois a aventura começa a ficar fraca.

O descontrole vem logo, a maioria dos alunos jovens estão sem os pais por perto para controlar, outros os pais não controlam, pois já perderam as forças sobre os mesmos. A conhecida saideira não existe mais, o vício já começou a tomar conta. Não há é saída para a situação.

O mais triste é quando encontramos alunos cedo cheirando a álcool, e a pergunta vem logo: já bebeu? E a resposta é imediata: combustível oral, beber para ter força. Mas as forças não vêm às aulas parecem longas a saída da sala em horário de aula mais freqüente, o descontrole aparece para nós que estamos vendo de longe, para eles a fala é sempre a mesma: é só uma fase, quando eu quiser paro. Que pena, não sabem o que fazem, não tem idéia do perigo que correm. As matérias começam a serem repetidas, uma, duas até que não dão mais conta. Alguns abandonam o curso, outros empurram como podem até que a desistência chega.

Sabemos que nesta fase escolar a bebida é de fácil acesso, mesmo que alguns nunca tenham bebido no meio da garotada aprendem e se tornam como os outros. A bebida segundo eles serve para abafar dor de amor, preocupação, tensão pré-prova, para sentir-se melhor na turma. Não importa os motivos, os jovens estão se entregando cada dia mais a bebida.

O jovem cristão muitas das vezes se sente excluído destas turmas por não concordarem com estes comportamentos, mas não devem se preocupar, as festas não foram instituídas para perdermos o sentido, mas é um meio de alegria em grupo, celebrar somente o estarmos juntos. Hebreus têm uma exemplificação bem interessante sobre isso e diz: ”Não se embriaguem com vinho, que leva à libertinagem, mas deixem-se encher pelo Espírito” (Hebreus 5:18)

Encher-se do Espírito Santo é para jovens corajosos, que não tem medo de conquistas e desafios. É muito mais corajoso o jovem que se deixa levar pelo Espírito de Deus que aquele que se deixa levar pela bebida. Pois a bebida o faz perder o rumo, o Espírito Santo te conduz ao caminho da verdade. Pena que nossos jovens preferem estar na estatística errada a serem corajosos enveredando-se pelo caminho justo e de conquistas duradouras e sérias.

Não podemos mais perder tantos jovens para acidentes trágicos, onde envoltos a bebidas se entregam a falta de responsabilidade não somente com outros mas com suas próprias vidas e futuro. É triste ir a um velório e quando você conversa com os pais a resposta é sempre a mesma. Estava bêbado, bateu o carro e morreu, estava fazendo faculdade, normalmente quase se formando ou recém formado. Ou quando visito um acidentado que não andará mais, ficará inerte em uma cama, sempre o discurso é o mesmo, preferia ter morrido que estar aqui, como eu queria ter como voltar atrás. Mas ainda é tempo de recomeçarmos, reavaliar nossa conduta como pessoas que temos sim a quem dar conta.

Não adianta querermos ser alguém que não somos, aparecermos aquilo que jamais seremos. Até porque a bebida não te faz mais ou menos inteligente, mais ou menos atraente. Pode sim alterar o tempo útil de sua vida. Perder sua capacidade de avaliação dos fatos e o mais importante sua família não merece tal sofrimento.

Os jovens cristãos são muito rechaçados por não beberem, por terem uma vida sóbria, mas eles é que estão corretos, curtem momentos, festas sem perder o mais importante – a comunhão, a realidade. Não queremos ser a geração dos enlouquecidos pelo álcool, mas a geração de Cristo na terra. A geração cara limpa, peito aberto e conquistadores de vidas. Não nos interessa fazer parte de estatística de sofrimento. Basta-nos crescermos em fé e deixar o azar para os que não amam e desejam viver de forma saudável.

Até a próxima...


Publicado por: silvia leticia carrijo de azevedo sá

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.