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Ato Médico

O Ato Médico é um Projeto de Lei Federal que pretende e que já obtêm resultados infelizmente em muitas localidades, onde se torna privativo do médico atividades que vêem sendo utilizadas por outras categorias da saúde.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

O Ato Médico é um Projeto de Lei Federal que pretende e que já obtêm resultados infelizmente em muitas localidades, onde se torna privativo do médico atividades que vêem sendo utilizadas por outras categorias da saúde.

Explicando logicamente, a ato médico é um conjunto de atividades de diagnóstico, tratamento, encaminhamento de um paciente e prevenção de agravos ao mesmo.

Infelizmente, já diversos países com o senso ético baixo ou falta dele, já elaboraram suas legislações sobre as competências dos profissionais da Medicina e agora em nosso país os médicos também reivindicam especificação de funções.

Ou seja, tentam estabelecer um degrau, onde há um viés que se tenta passar onde o médico tem um papel mais importante que outras categorias que o completam na área da saúde, inclusive o Psicólogo.

Através deste projeto, realmente, através de documentos e textos lidos, não deu-se para entender o motivo real do mesmo. Tal como foi dito em sala de aula, não seria ético pelo erro ético de um profissional, todos que têm competência para o cargo sofrerem danos.

Aliás, através do ato, há sim um grande dano: Estão colocando em risco o cuidado integral à saúde.

Paremos apenas um instante para analisar de um lado e de outro: Há muitos universitários que não querem nada com nada, também do curso de psicologia, e que depois de sua formação em cima de colegas, obviamente denigrem a imagem da profissão por não a levarem a sério. Mas olhando através do nosso viés, isso não deve ser generalizado, muitos estudantes de psicologia e outros cursos que estão subestimados tem capacidade e devem mostrar isso sem a permissão de outros profissionais.

Ora bem, por que deveríamos ter que obter a permissão de um médico para exercermos uma profissão que batalhamos para conquistar? Sendo que tanto nós psicólogos, quantos eles, estudamos exacerbadamente para estarmos onde estamos? Isso se não tivermos estudado mais.

A palavra-chave para a obtenção e realização e para ao menos exercermos nossa profissão honestamente é respeito entre individualismo e profissionalismo. 

Há um corporativismo exacerbado de setores da medicina, e o que é de importância ressaltar é que foi no ano de 2002 em que se definiu o ato médico foi o ex-senador que realizou o projeto, e ele era um médico.

São inúmeros protestos contra o ato médico, milhares de assinaturas e várias campanhas e dá-se o pensamento: Isto ocorre pelo fato da generalização ou por um profissional querer ser mais competente que outro?

Sim, profissionais também erram, médicos são um deles. Para que essa autonomia?

O próprio conselho federal de Psicologia apontava que o projeto não ferisse a autonomia das demais profissões e que não atingisse os princípios da atenção integral á saúde, base do Sistema Único de Saúde.

Através do ato médico fica impossibilitado o acesso a serviços e ações em saúde de modo universal, igualitário e integral.

Num mundo real, sim, neste que estamos vivendo, falando da era da saúde, quem tem dinheiro, está no céu, quem não o têm, sorte. Afinal, estamos tratando, (não generalizando, pois há muitos médicos bons) de muitos “profissionais organicistas” que vêem saúde no dinheiro, e isso.

Que um dia, não que caia do céu, mas que lutemos por isso e que ninguém saia perdendo, mas todos saibam o valor de seu profissionalismo e a saúde seja tratada como se deve, afinal, saúde vale ouro mas não precisa custar caro.

É preciso começarmos todos a agir de maneira que nos venham princípios éticos aprendidos na universidade, agir também através de nossas convicções pessoais se nunca intervir nas convicções dos outros, respeitando os princípios alheios.


Publicado por: Gabriela Medeiros Moroti

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