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Proposta de atividade para ensino da língua inglesa para jovens e adultos

Conheça uma proposta de atividade para ensino da língua inglesa para jovens e adultos.

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Resumo:

O presente artigo foi desenvolvido para apresentar uma proposta de atividade para o ensino da língua inglesa em uma turma de 5° série de jovens e adultos (EJA). Será mostrada, em forma de experiência, como os alunos em diversas idades do EJA acolhem tal proposta, visto que o ensino de língua inglesa, geralmente, é visto por esses alunos como uma “cobrança” curricular. Utilizou- se para dar suporte teórico ao nosso trabalho, as pesquisas/textos desenvolvidos pelos autores - SCHüTZ(2007), RICHARDS

Palavras chave: ENSINO, JOVENS E ADULTOS, ABORDAGEM

Introdução

Esse trabalho pretende explicar a partir da LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) como deveria estabelecer o ensino para jovens e adultos – EJA, empregada para a regulamentação desse ensino em sala de aula e assim mostrando sua eficiência com o ensino da língua estrangeira (Língua Inglesa). Utilizou-se o aporte teórico do livro Ensino e Aprendizagem de Língua Inglesa de Diógenes Candido de Lima (Conversas com Especialistas) A pesquisa foi fundamentada de Estratégias de ensino para jovens e adultos.

Usando de base a abordagem Comunicativa (Communicative Approach) que se baseia no ato da comunicação trazendo intimamente a ideia que a aprendizagem de línguas vai cuidar de si mesmo, conduzindo a comunicação real. Foi aderida essa abordagem a uma proposta de trabalho ao se realizar numa turma de 5° série de Jovens e Adultos do EJA para que o alunado tenha uma despretensão e coragem de arriscar a aprender uma nova língua de maneira cotidiana e leve, sem cobranças gramaticas e sim construir um prazer na comunicação em uma língua estrangeira (língua Inglesa). Trazendo aqui um relato de experiência, aplicando a Abordagem Comunicativa (Communicative

Approach)  que é um conjunto de teorias detalhando a conjunção de estruturalismo na linguística. (SCHUTZ, 2007). Pretendendo assim responder tais perguntas: Como trabalhar o ensino da língua estrangeira (Língua Inglesa) na sala de aula para estes alunos (EJA)?  Se eles não possuem tempo para tal aprendizado?.

O presente trabalho foi desenvolvido em uma turma de 5° serie EJA com uma turma com aproximadamente 15 a 54 anos de idade, com foco nas quatro habilidades linguísticas, “listening, speaking, reading, e writing”, como propõe a Abordagem Comunicativa (Communicative  Approach)”.

METODOLOGIA

Segundo a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional: Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional) a educação de jovens e adultos será destinada para aqueles alunos que não tiveram acesso ou continuidade nos estudos do ensino fundamental e médio na idade própria. Concluindo assim o ensino fundamental com idade de 15 anos. Com esse tipo de situação o ensino para este determinado aluno se torna escasso e precário, pois este não tem horário de estudo para eficácia desse ensino.

A Abordagem Comunicativa é baseada na premissa de que o que fazemos em sala de aula deve ter algum valor comunicativo na vida real. A meta dessa abordagem é que ocorra a comunicação, com intuito de desenvolver as habilidades de escuta, fala, leitura e escrita, e com intuito de desenvolver essas habilidades são realizadas atividades focadas na comunicação real. Isso permite que os alunos se sintam com total liberdade para praticar a nova língua. (RICHARDS, Jack C and RODGERS, Theodore S. 2001).

A abordagem Comunicativa tem a proposta de que o alunado consiga ter a experiência da comunicação de maneira descontraída, sem exageros em cobranças de regras gramaticais, mas a premissa de que a comunicação linguística aconteça, de modo que esse aluno possa perder o medo de uma língua desconhecida e se descontraia ao ponto de arriscar em um novo idioma. Este estudo surge a partir das singelas perguntas ‘Como trabalhar o ensino da língua estrangeira (língua Inglesa) na sala de aula para estes alunos (EJA)?’ ‘Se eles não possuem tempo para tal aprendizado?’ Buscando conhecimento da abordagem comunicativa (Commnicative Approach) seu inicio, desenvolvimento e estrutura ao ser realizado foram projetados um trabalho, sendo assim, um relato de experiência.

O artigo foi consolidado a partir de leituras de textos para sua eficácia. Os textos foram lidos de forma em buscar argumentos precisos para a fundamentação da abordagem comunicativa em sala de aula de EJA. Os autores mais relevantes para o artigo foram: SCHüTZ(2007), RICHARDS, Jack C. and RODGERS, Theodore S (2001).

Utilizou-se da abordagem acima proposta para a turma de EJA da 5° série cujos alunos apresentam idade aproximada de 15 á 54 anos na escola de rede Estadual em São Sebastião de Lagoa de Roça uma atividade com intuito de uma conversação formal e informal usando tais frases: Good Morning, good Afternoon, good Evening, good night, How are you, I am fine, Nice to meet you, e dentre outras frases que compõe o assunto  de Greetings (Cumprimentos), propondo uma divisão  em grupos  de quatro à cinco pessoas e que fossem criadas conversas com este vocábulo, assim, provocando um diálogo entre aluno versus aluno e professor. O trabalho foi composto com a abordagem comunicativa sabendo que ela seria totalmente cabível suporte para essa realização, pois essa abordagem trás o alunado a um natural real onde ele cria e é questionado.

O foco desse trabalho foi criar um “mundo estrangeiro” em sala de aula fazendo que o alunado do EJA fosse capaz de conhecer frases cotidianas da língua inglesa, sem cobrança, e de forma animada e descontraída, sem medo de falar e perguntar suas dúvidas.

Segundo Schutz (2007) sobre o Communicative Approch declara que: Na abordagem comunicativa, a unidade básica da língua, que requer atenção, é o ato comunicativo, ao invés da frase. Competência comunicativa passa ser o objetivo em vez do acúmulo de conhecimento gramatical ou da estocagem de formas memorizadas.”

Sendo assim, abordagem dá ao professor cabível situação para aplicar este tipo de trabalho aqui relatado, fazendo com que o alunado se descontraía para que essa “comunicação real” exista. A língua deverá ser aplicada de maneira exposta a cotidiana, de forma natural ao real para o aluno, por exemplo, com perguntas e respostas entre eles. Como assim foi proposto, em grupos cada aluno se apresentava dizendo seu nome: “What’s your name?” E o outro por sequencia respondia: “My name is Maria”, “How are you?”,“ I’m fine” (entre outras), assim gerando uma conversa livre entre eles, como propõe a abordagem comunicativa, uma comunicação real, que seja aplicada a ideia de aprendizagem da língua, sempre lembrando que o foco é a comunicação, e não intimidá-los apontando seus erros gramaticais, o importante é que este aluno se expresse usando a língua estrangeira, sem medo e com descontração.  Ao termino da atividade, essa turma de EJA através de questionamentos se expressaram sobre o que acharam do trabalho proposto discutindo com o professor sobre suas dúvidas e seus pontos de vistas, relatando que a atividade foi uma experiência diferente de outras aulas presenciadas.

Conclusão

Ao aproximar o ensino do modo de vida e das experiências que o alunado de EJA possui, observou-se que atividade proposta garantiu o estímulo da aprendizagem para este tipo de alunado, pois possibilitou descontração e desenvolvimento intelectual de pessoas de faixas etárias diferentes.

A atividade aplicada permitiu o alunado do EJA, que é muitas vezes tímido, que se expressassem e interagissem através da língua, apesar das limitações da turma com relação às diferenças de idade. Constatou-se que a abordagem comunicativa, que profere um ensino de línguas mais próximo da realidade do aluno, e o uso do idioma alvo, pôde efetivar que a atividade de frases (greetings) fosse realizada, verificado a partir da interação da turma ao se comunicarem durante a atividade proposta, somando descontração e conhecimento.

Acredita-se que desta forma é possível incentivar os alunos a estudarem um idioma estrangeiro, e perceberem a importância que tal idioma possui nas suas vidas, visto que ao o utilizarem, e não simplesmente o virem de forma estática, como propõem a maioria dos materiais didáticos desenvolvidos para esse grupo de alunos, cumprem os seus papeis de cidadãos do mundo desenvolvem, paulatinamente, a sua autonomia como efetivos estudantes de línguas.

REFERÊNCIAS

BRITISH COUNCIL BBC, Teaching English “Commnicative Approach

DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Seção V: Da Educação de Jovens e Adultos, Série Legislação. LDB Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília, 2014. p.26.

HARMER, Jeremy. The practice of English language teaching, Cp 6 Popular Methodology A4 The Communicative  Approach. 3nd Ed. Longman. P 84.

LIMA, CANDIDO D. Ensino e Aprendizagem de língua Inglesa. In: Conversas com Especialistas. Ed. Afiliada, Série de Estratégias de Ensino.

RICHARDS, Jack C. and RODGERS, Theodore S. Approaches and Methods in language teaching. 1nd Ed. Cambridge: CUP, 2001.

RICHARDS, Jack C. and RODGERS, Theodore S. Approaches an Methods in language teaching. 2nd Ed. Cambridge. P 153

SCHüTZ, Ricardo. "Communicative Approach - Abordagem Comunicativa." English Made in Brazil . Online. 2 July 2007.


Publicado por: Thayane Maytchele Verissimo Santos

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