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O educador como agente libertador

Uma perspectiva para atuação do professor nesta nova realidade onde este se encontra em um meio bombardeado de informações e de inúmeras tendências, paradigmas que constituem o ser e a sociedade.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Este estudo tem por objetivo oferecer uma perspectiva para atuação do professor nesta nova realidade que vivenciamos, onde este se encontra em um meio bombardeado de informações e de inúmeras tendências, paradigmas que constituem o ser e a sociedade. Com esta visão o educador pauta-se da didática libertadora que e a mais adequada, com  possibilidade de tornar os alunos mais independentes cognitivamente, repensando seu modo de aprender, proporcionando a autonomia individual e coletiva na aprendizagem.

ESCOLA, o aparelho ideológico do capital. Logo CAPITALISMO, Sistema econômico ou modo de produção.

As pessoas não vêem a escola como aparelho de libertação, e vai deixando passar despercebida a oportunidade de se desenvolver cognitivamente para vida de uma forma geral falando, e apenas se preocupa em desenvolver-se cognitivamente para modo de produção. Se mecanizando através da educação apenas para atender uma necessidade econômica, digo isto visando que, ¨através do trabalho o homem auto se produz¨  É assim séculos depois ainda se formam homens modelos modernos do capitalismo antigo, fazendo do dinheiro instrumento fundamental para apenas TER, e naturalmente escondendo o quanto e importante e também gratificante SER.

Desde muito cedo somos convidados ou forçados, digo forçados porque hoje existe por parte dos pais uma ansiedade gigantesca com relação ao ingresso de seus filhos na educação infantil tornando cada vez mais precoce inicio da vida estudantil, lembrando que segundo a LBD- Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, lei nº 9.394 de 20 de dezembro de 1996, seção II Art. 30, II diz que a pré-escola só deve ser oferecida para crianças de quatro a seis anos de idade.

Quem não lembra ter sido alguma vez na vida questionado sobre o futuro profissional, ou até mesmo perguntado a uma criança: O que você quer ser quando crescer? Inconscientemente ou induzidos respondemos querer TER, sempre as profissões que rende maior lucro financeiro, com uma visão capitalista inocente, induzida.

Será que a escola que possuímos hoje ainda é o tipo de escola necessária apenas para que o capital possa se expandir e dar lucros? Dê apenas preparar mão-de-obra para o capital de uma forma alienada? E possível encontrar-mos escolas abertas aos porquês? Ou escolas que silenciam e formam homens repetidores, reprodutores de primeira linha? Já li inúmeras vezes em algumas revistas ou ate mesmo reportagens dicas de como deve se comportar uma pessoa recém contratada, dentro de uma empresa: Ouçam atentamente todas as instruções, mas não pergunte de mais... Seja discreto ao extremo... Etc.

Resumindo talvez o consultor só quisesse dizer trabalhe concorde com tudo, mesmo que você tenha seu ponto de vista não fale, de repente sabe por que esse conselho, não fale de mais? Por que se você falar pouco nunca será visto, e se formos analisar o trabalho no modo de produção capitalista verá que o bom profissional e aquele que desempenha suas atividades com eficiência e rapidez.

Não precisa falar muito só o necessário, não precisa decidir, nem planejar, só obedecer, e repetir, repetir... Logo a escola que desempenha tais objetivos capitalistas domina o pensar, o criar, o agir.

Atenção seria contemporâneo, pedagogicamente correto sermos ainda defensores de uma didática alienada onde se enfatiza “o estimulo - resposta¨, onde o professor fala, fala... Dá exemplos e os alunos reproduzem exaustivamente, padronizadamente o que a eles e pedido? Ou defendermos uma pedagogia libertadora, aberta aos porquês, a igualdade, a pesquisa para que o professor também possa aprender com seus alunos e não só ensinar.

Sócrates dizia que:

 ¨O professor é semelhante a um parteiro. O parteiro tira o humano do humano. Assim deve ser o educador: aquele que tira de dentro das pessoas o que já existe de humano dentro dessas pessoas¨.

A educação supõe que as pessoas já possuem em si suas potencialidades, que vão sendo atualizadas, colocadas em ação e desenvolvidas através do processo educativo, que a nos quanto educadores, cabe acionar o botão libertador desta ultrapassada maneira alienada de educar.

Ensine aos alunos a observarem um problema de diferentes posições:

- DEBATES: São ótimos para estimular os alunos a discutirem sobre determinados temas, provocando que cada um dos alunos exponha seu ponto de vista. Utilize revistas, jornais, aborde temas como; drogas, sexualidade, política, educação, preconceito etc.

- PESQUISA: Incentive a pesquisa, assim você estimula a curiosidade de seus alunos, convídeos a desenvolver junto a você seminários, dite os temas e permita-se ouvir seus alunos, ensine e aprenda com eles.

- ENSENTIVE A LEITURA: É sempre muito bom ler, faça indicações de leituras simples de fácil compreensão. Para começar o livro flicts do escritor Ziraldo, lúdico, tem todas as características acima citadas e trata de um tema importante que a diversidade, o conviver com o diferente.

O educador deve proporcionar aos seus alunos informações das diferentes áreas, ao invés de só focar nos conteúdos curriculares, levar seus alunos a se educarem também para a vida e muito importante, fazer sentir o cheiro, o peso, a temperatura, a interpretar o outro, se ver e reconhecer o outro como humano, pensar de forma diferente ampliando a visão destes educandos para compreenderem diferentes temas, fazendo com cada um possa entender a realidade da sociedade a qual estão inseridos, para que posteriormente não se tornem homens alienados a um sistema baseado em tendências neoliberais apresentando assim características exigidas pela sociedade baseada na produção em massa, que necessita de indivíduos ativos, porém e fundamental que este mesmo individuo seja ético, critico, tenha autonomia e amplo conhecimento.

O educador deve se conscientizar de que a educação é sem duvidas uma forma de intervenção no mundo.

Portanto sejamos ativos, busquemos por soluções, usando de uma didática libertadora com criatividade que possa interagir com a realidade social de cada individuo, mudando o conceito de escola e sendo de fato agentes de uma educação eficiente, moderna e libertadora.

REFERÊNCIA BIBLIOGRAFICA

- Guareschi, Pedrinho A. 1940 – Sociologia crítica: alternativas de mudanças. Porto Alegre. Mundo jovem. 2002-51ª edição – EDIPUCRS 168 P.

- Cotrim, Gilberto - História para ensino médio – Brasil e geral – volume único Gilberto Cotrim. – 1. Ed. – São Paulo: Saraiva 2002

- Enciclopédia de psicologia contemporânea – 3º Volume Autor; Dorin Lannoy – Editor Itamaraty – São Paulo 1972

Wikipédia, enciclopédia livre. 

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Publicado por: Marcones Pereira Leite

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