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A inserção do inglês como um segundo idioma no processo de alfabetização

Questões referentes ao processo de alfabetização bilíngue, pais interessados em colocar os seus filhos em uma escola bilingue, construção do saber prático.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Atualmente, muito se tem discutido acerca das questões referentes ao processo de alfabetização bilíngüe. As metodologias têm se modernizado para atender a demanda de pais interessados em colocar os seus filhos em uma escola bilíngüe.

No dilema em que vivemos, dentro do aspecto educacional contemporâneo, busca-se um conjunto de leituras e estudos que possam de forma plausível, auxiliar na prática pedagógica bilíngüe visando, unificar os trabalhos rumo a uma construção do saber prático colocando, paralelamente, os problemas relevantes às novas perspectivas de trabalho.

Quando paramos para pensar nos problemas de aprendizagem, raramente percebemos suas atribuições e qualidades, tentando encontrar soluções para os problemas, fazendo um trabalho curativo, que nem sempre é o que a criança precisa. Percebe-se a complexidade do trabalho com a alfabetização e a inserção de um segundo idioma, nota-se que existe uma real necessidade de se analisar a prática do professor, para que se garanta um processo de aprendizagem e troca de experiências. Desta forma, a importância fundamental de uma aprendizagem da leitura e escrita do inglês que consiga ir além da pura e simples decodificação de sons e letras, mas sim que venha garantir que os educandos consigam compreender o sistema de representação da escrita e da fala e, principalmente, apreendam a divisão de culturas e sua importância e aplicação no mundo em que estão inseridos. Mas será que a inserção de um segundo idioma no processo de alfabetização proporcionaria uma aprendizagem realmente significativa na linguagem falada e escrita pelo educando, sem que haja a interferência da criança no convívio fora da escola, no sotaque da língua e na cultura dos países?

Ao se colocar diante desses novos e constantes estímulos é necessário que o educador-alfabetizador, tenha consciência de que a criança quando inicia o processo de alfabetização ainda não tem noção da língua falada e escrita, somente a base que é dada no convívio familiar. E que a importância de construir uma proposta educacional que leve o aluno a adquirir e desenvolver dois idiomas nas séries iniciais, é primordial e necessário que a relação dos dois, consista na cooperação, sem imposições na qual a criança possa compor e ampliar o seu conhecimento.

Cabe ao educador-alfabetizador motivar o educando para a leitura e escrita do segundo idioma e acompanhar e interpretar a sua evolução. Possibilitando a criança a atingir a livre expressão na escrita, e na fala bilíngüe, tendo plena autonomia para agir, descobrir, inventar e criar, sabendo estabelecer relações entre os idiomas e o conteúdo que é proposto.

Desta forma, percebe-se a necessidade de se buscar um encaminhamento de trabalho com a alfabetização dos dois idiomas, onde se garantam não apenas conteúdos de forma isolada e descontextualizada, mas que ocorra um processo dinâmico de aprendizagem bilíngüe, vivenciando as diferenças culturais de forma integrada, transformando a aquisição da leitura e escrita em um ambiente prazeroso e criativo, sem que a nova língua interfira no seu convívio, mas construindo assim a sua aprendizagem.


Publicado por: Deyverson Wichinewski

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