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Amostra de experiências pedagógicas brincar e aprender na prática de ensino e estágio

O acompanhamento e o desenvolvimento de amostra de experiências pedagógicas brincar e aprender na pratica de ensino e estágio.

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RESUMO

Introdução: A Educação Infantil deve proporcionar à criança seu desenvolvimento integral: físico, cognitivo, social e psicológico numa prática sustentada pelo conhecimento científico e metodológico por isso adotamos a concepção de infância, assumindo-a como um dos períodos fundamentais da vida onde o professor assumirá um papel de mediador no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança. Objetivos: O objetivo para nós discente foi através do estagio uma vivência prática e teórica da Educação Física infantil, para que possamos aprender futuramente realizar o nosso próprio plano de curso e de aula como professor, e sentir um pouco de como é a docência. Metodologia: O estágio foi realizado em três fases: Observação, participação e atuação, na primeira fase foram a de observação das aulas e das crianças, contato com o professor e alunos. Na segunda fase participamos no auxilio do professor em suas atividades com as crianças. Na terceira fase foi  realizada as atividades motoras para as crianças, trabalho de atuação com ensaios das coreografias da festa junina com os alunos do infantil I e II; aula de Ed. Física – interdisciplinar, culinária e noção espacial e temporal, alem da aplicação de jogos simbólicos, as crianças eram de 3 a 6 anos de idade de uma escola, localizada na cidade de Campinas, que atende crianças da região.Discussão e considerações finais: Nosso projeto visou o acompanhamento e o desenvolvimento como um todo da criança, e assim montamos nossas atividades lúdicas e criativas para que a crianças da educação infantil aprendessem da forma que eles mais gostam: de brincar, pois a educação infantil tende a busca de formar um aluno comprometido com sua realidade social, que consiga analisar, refletir, classificar, buscar soluções para a transformação da sua realidade política, por isso deve pesar pela qualidade dos seus profissionais, principalmente no corpo docente. Conclusão A observação foi imprescindível, pois vivenciamos as atividades pré e pós-aula, no planejamento e organização das aulas, na metodologia e no estilo de ensino que é seguido, participamos de forma efetiva, atuando com atividades lúdicas e criativas para que as crianças aprendessem vivenciando da forma que eles mais gostam: o de brincar, mas com objetivos da aquisição da noção espacial, temporal, equilíbrio e ritmo, e o desenvolvimento das habilidades básicas, alem da aplicação de jogos simbólicos, pois na atuação, nosso objetivo foi adquirir no estagio uma vivência prática e teórica da Educação Física infantil, para que possamos aprender a realizar o nosso próprio plano de aula como professor, mas com a experiência da docência a nossa volta. É para nós um período de crescimento e enriquecimento na formação que jamais alcançaríamos através de aulas teóricas, pois é um meio eficiente de formar futuros professores comprometido com a educação física escolar.

Palavras-chave: Educação Física, Desenvolvimento, Estagio, Aprendizagem.

Introdução

A Educação Infantil deve proporcionar à criança seu desenvolvimento integral: físico, cognitivo, social e psicológico numa prática sustentada pelo conhecimento científico e metodológico.
Adotamos a concepção de infância, assumindo-a como um dos períodos fundamentais da vida onde o professor assumirá um papel de mediador no processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança.

Sabemos que as crianças devem ser estimuladas a adquirir autonomia na resolução de problemas e, para isso, é necessário proporcionar a elas espaço e liberdade para explorar o mundo ao seu redor. O brincar estimula o aprendizado e, por isso, deve ser posto em primeiro plano na preparação das atividades. O mesmo vale para música, o ouvir, o contar histórias e o teatro.

Hoje a Educação Física no âmbito escolar encontra-se em um processo continuo de mudança e foi perpassada por linhas teóricas que formaram e formam a base para uma proposta de ensino, surgindo diversas abordagens segundo Darido e Rangel (2005) construtivista-interacionista, crítico-superadora, crítico-emancipatória, saúde renovada, entre outras) que contribuíram para o desenvolvimento desta disciplina na escola.

    No âmbito das diferentes abordagens, atualmente, nas escolas públicas estaduais do Estado de São Paulo, encontra-se a Proposta Curricular (PC) para Educação Física baseada na concepção da “cultura de movimento”. Este enfoque cultural ganhou destaque “por levar em conta as diferenças manifestas pelos alunos em variados contextos e por pregar a pluralidade de ações, sugerindo a relativização da noção de desenvolvimento dos mesmos conteúdos da mesma forma” (SÃO PAULO, 2008, p.42).

A concepção de Educação Física e seus objetivos na escola, à luz das concepções de currículo contemporâneas, precisam ser reavaliadas e examinadas no que se refere à transformação de sua prática pedagógica. Com isso, pressupõe-se que, em um sentido geral e abstrato, o componente currículo representa a dimensão cultural e cognitiva do ensino, englobando, portanto: “seus conteúdos, saberes, competências, símbolos e valores” (SOUZA, 2001. p. 82).

A Educação Física apresenta, como uma de suas propostas, capacitar o aluno para ser um praticante lúcido e ativo, de forma que o esporte possa ficar arraigado nos demais componentes da cultura da corporeidade em sua vida. Um dos grandes desafios do educador é escolher com êxito e atenção, o que ensinar e de que maneira ensinar. Ele deve proporcionar aprendizagens que tenham sentido na vida dos educandos, começando pela própria escolha dos conteúdos que possam despertar a vontade de aprender.

Molina (1997) tem uma visão própria da prática da Educação Física escolar, pois estabelece que o conteúdo que fundamenta esse componente curricular está enraizado historicamente nas manifestações culturais das técnicas corporais e, ainda, embasado nos objetivos educacionais, na saúde, no lazer e no treinamento físico esportivo.

Portanto, num processo de longo prazo, a Educação Física deve levar o aluno a descobrir motivos e sentidos nas práticas corporais. Deve favorecer o desenvolvimento de atitudes positivas para com elas e levar à aprendizagem de comportamentos adequados a sua prática, na proposta de alcançar conhecimento, compreensão e análise de seu intelecto, dirigir sua vontade e sua emoção para a prática e a apreciação do corpo em movimento (BETTI, 1992).

Objetivos/método

Por isso o estágio tem como objetivo proporcionar ao discente Estagiário uma vivência prática e teórica da Educação Física infantil, para que possa aprender e futuramente realizar o nosso próprio plano de curso e de aula como professor. Pode-se sentir um pouco de como é a docência

A Legislação estabelece a carga horária de 400 horas de Estágio Supervisionado para os cursos de Licenciatura. Desta forma, na disciplina PROJETO DE ATUAÇÃO EM ENSINO DE EDUCAÇÃO FÍSICA I (PAEF I), o aluno deverá cumprir parte dessas horas de estágio, especificamente 50 horas, em escolas de Educação Infantil.

Os dados colhidos no estágio e analisados deverão subsidiar a formação acadêmica do aluno. Vale destacar que o aluno deverá passar por três momentos dentro desta experiência, a saber: Iremos descrever O estágio foi realizado em três fases:

  • Observação.

  • Participação.

  • Atuação.

O projeto de Estágio foi realizado em uma escola, localizada na cidade Campinas, a escola atende crianças de toda região.É uma escola de Educação infantil a fundamental.

 Apresenta ótima estrutura de ensino e materiais apropriados à aprendizagem. O projeto foi realizado com 40 alunos com das turmas da Educação Infantil, maternal, Infantil I e II.

Resultados e análise

Reconhecendo a escola como espaço fundamental na formação profissional do aluno do Curso de Licenciatura em Educação Física, torna-se relevante a realização do presente estágio, objetivando conhecer os procedimentos didático-pedagógicos de trabalho empregados na ação profissional nesta área. Ainda, vivenciar na prática, os conhecimentos acadêmicos adquiridos, estabelecendo a relação teoria e prática, como também possibilitando a parceria com a escola através do professor colaborador e com a universidade através do aluno estagiário.

O estágio foi a realizada com muitas atividades motoras para as crianças, com ensaios de coreografias de festa junina com os alunos do infantil I e II; durante as aula de Ed. Física.No período interdisciplinar os alunos tiveram experiências com culinária e jogos que procuramos abordar a noção espacial e temporal, alem da aplicação dos jogos simbólicos.

E nesta escola os professores de Educação Física acompanham os alunos desde o ensino infantil, tendo quando possível à participação nas outras disciplinas como, teatro e seminários formando um ambiente integrado com a participação e colaboração de todos, e tendo presenciado a inclusão dos alunos com deficiência física durante as aulas, pois nesta escola há poucos alunos com deficiência e presenciar a inclusão nas escolas com todas as suas limitações e desafios, nos motivou muito e nos demonstrou o quanto o estagio é importante para nossa formação, pois oferecer um ambiente não só inclusivo, mas que integra e socializa a todos não é só nossa tarefa, mas sim, nosso dever.

E para Castro (2012) a criança quando brinca mostra-se espontânea, sincera tal como é sem disfarce e ao mesmo tempo em que começa projetar suas aptidões, seus medos, suas fraquezas e suas nobrezas para os demais onde o jogo ou a brincadeira de forma lúdica faz com que a criança se valorize bem mais, reforçando as demais qualidades como a colaboração a cooperação e a união em detrimento da competitividade e do sucesso pessoal através do coletivo de maneira espontânea.

CONCLUSÃO

Desta forma, nosso projeto visou o desenvolvimento como um todo da criança, assim montamos nossas atividades lúdicas e criativas para que a crianças da educação infantil aprendessem da forma que eles mais gostam: de brincar. A observação foi imprescindível, pois vivenciamos as atividades pré e pós-aula, no planejamento e organização das aulas, na metodologia e no estilo de ensino que é seguido, participamos de forma efetiva, atuando com atividades lúdicas e criativas para que as crianças aprendessem vivenciando da forma que eles mais gostam.

O brincar, mas com objetivos da aquisição da noção espacial, temporal, equilíbrio e ritmo, e o desenvolvimento das habilidades básicas, alem da aplicação de jogos simbólicos, pois na atuação, nosso objetivo foi adquirir no estagio uma vivência prática e teórica da Educação Física infantil, para que possamos aprender a realizar o nosso próprio plano de aula como professor, mas com a experiência da docência a nossa volta. É para nós um período de crescimento e enriquecimento na formação que jamais alcançaríamos através de aulas teóricas, pois é um meio eficiente de formar futuros professores comprometido com a educação física escolar.

Porém, sem esta importante parte do nosso processo de formação seria muito difícil compreendermos e vivenciarmos este processo de ensino e aprendizagem que a escola nos proporciona, e auxiliarmos durante as aulas neste ultimo semestre mesmo com todas as dificuldades e obstáculos relacionados ao tempo e a produção do TCC, posso afirmar que sem a esta pratica toda a ideia de conceito e teoria que aprendemos em sala de aula, não seriam tão aproveitados e assimilados como podemos perceber, mesmo com a grande distancia que hoje ainda existe entre a prática e a teoria no ambiente escolar, não diria utopia mais um longo processo que ansiamos em participar, pois:

“O Profissionalismo, respeito, ética e espírito de equipe sustentam o nosso sonho maior: a construção de um mundo melhor!

Referências

CASTRO, ADELA DE. Jogos e brincadeiras para a educação Física: desenvolvendo a agilidade, a coordenação, o relaxamento, a resistência, a velocidade e a força / Adela de Castro: tradução de Guilherme Laurinto Summa. Petrópolis. RJ : Editora Vozes, 2012.  

BETTI, I. C. R. O prazer nas aulas de Educação Física Escolar: a perspectiva discente. 1992. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Educação, Campinas, 1992.

BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretária de Ensino Fundamental. Parâmetros

Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/ SEF, 1997a (Área: Educação Física; Ciclos I e II).

DARIDO, Suraya Cristina. Apresentação e análise das principais abordagens da educação física escolar. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v.20, n.1, p.58-66, set. 1998.

LDB. Lei de Diretrizes e Base da Educação. Lei 9.394 de 20-12-96: Coleção ADCOAS. Editora Esplanada LTDA. Rio de Janeiro. 1998.

MOLINA, Neto Vicente. A Cultura do Professor de Educação Física das Escolas Públicas de Porto Alegre. Revista Movimento, Porto Alegre, Ano IV, nº 7, Temas Polêmicos, 1997.

SOUZA, M. Junior. O saber e o fazer pedagógico da educação física na cultura escolar: o que é um componente curricular. In: CAPARRÓZ, F. E. (Org.). Educação Física Escolar: investigação e intervenção. Vitória, ES: Proteoria, v. 1, 2001.


Publicado por: André Paulo da Silva Mendes

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