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Aids e a atividade física após diagnóstico do HIV/Aids

A atividade física após o diagnóstico do HIV.

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Orientador: Alexandre Santos
*Danielly Serra
**Ednalva Assunção
***Geyse Arruda Ramos
****Maria Alvaneia das Neves Rosa

RESUMO 

      Este Artigo apresenta os elementos que constituem o estudo realizado com 33 pessoas do mês de maio a junho de 2009 diagnosticadas com AIDS e assistidas pelo SAE/CTA-AP no ano de 2000 a 2009, que buscou perceber o universo relacionado com a atividade física no sexo masculino e sexo feminino, onde ficou constatado que 17,6% dos homens e 27,7% das mulheres praticam atividades físicas.

Palavra chave: gênero diagnostica prevenção, auto-estima, lipodestrofia, atividade física, sistema imunológico

ABSTRACT

      This article presents the elements that constitute the study with 33 persons of the month from May to June of 2009 diagnosed with AIDS and assisted by SAE / CTA-AP in the year 2000 to 2009, which sought to understand the universe related to physical activity in male and female, where it was found that 17.6% of men and 27.7% of women practicing physical activities.

Keyword: gender diagnostica prevention, self-esteem, lipodestrofia, physical activity, immune system.

 

      A pandemia de AIDS em duas décadas vem trazendo modificações culturais e no comportamento social, hoje atingem diferentes pessoas de classe sociais, etnias e dos mais variados níveis culturais, apesar dos esforços contra o vírus da HIV, essa patologia tem sido uma das mais devastadoras para a humanidade. Segundo os dados cerca de mais de 14 mil pessoas diariamente são infectadas no Mundo, mais de 20 milhões já faleceram e aproximadamente 40 milhões estão vivendo com AIDS (UNIFEM). 

      No Brasil, a epidemia reflete a grandeza a diversidade sócia e geográfica do país e suas marcantes heterogeneidades regionais, vem apresentando uma tendência da heterossexualização, feminilização, pauperizaçao e a interiorização. (IMS, 2002). O total de casos para o período de 1980 a 2008 chegam a 506.499 notificados no Brasil. 

      Segundo o ministério da saúde o crescimento da epidemia torna-se mais diferenciado entre homens e mulheres no período de 2000 a 2009, observou-se um porcentual de 10,2% entre homens em quanto nas mulheres esse acréscimo foi de 75,3%. 

      No estado do Amapá a epidemia teve seu inicio com a categoria de heterossexual, diferentemente dos outros estados da federação que tiveram sua epidemia iniciadas pela categoria homossexual, estima se hoje em 534 casos notificados de 1988 a 2009, sendo 338 homens e 196 mulheres em uma relação de 2\1 entre os gêneros SINAN E SINAN NET dados obtidos em 02/06/2009(SINAN/ GAC- DST/AIDS – AP, 2009), e importantes destacamos que esta relação vem se mantendo constante desde o inicio da epidemia no ESTADO em uma situação atípica, já que em todo Brasil o início da epidemia era de 28/1. A faixa etária de 30 a 39 anos no homem e de 20 a 29 anos nas mulheres segundo levantamento da pesquisa de campo realizada no SAI/CTA –AP. 

      Porem pelo SINAN NET no estado do Amapá a faixa etária de maior contaminação e do sexo masculino contabilizando 171 casos na mesma faixa supracitada e no caso das mulheres a faixa etária de maior acometimento esta na faixa estaria de 20 a 29 anos com 99 casos. 

      Após o diagnostico de HIV/AIDS, e comum que o paciente sofra uma sobrecarga emocional nesse momento se torna muito importante o apoio de pessoas de confiança e o dialogo, mantendo relacionamentos que lhe traga conforto e alegria proporcionando melhorias na sua qualidade de vida, alem de se preocupar com a administração correta dos medicamentos, devendo realizar atividades prazerosas, alimentando-se com equilíbrio e se dedicando a uma atividade física (dança, caminhada, natação ou outro esporte) que lhe proporcione satisfação e melhore sua auto-estima. 

      E as mudanças corporais associadas aos medicamentos devem ser aceitas com serenidade e consciência. Antes que surjam efeitos indesejados comece a pratica exercícios físicos e comprovados que o inicio precoce de atividades dificulta o aparecimento de transformações severas. A lipodestrofia, por exemplo, pode ser controlada no inicio. Mais, após seu desenvolvimento, fica mais difícil reverter o quadro por isso a interação com amigos, companheiros e familiares e muito saudável e tem papel fundamental na manutenção do bem estar. 

      No que se diz respeito às atividades físicas em relação a AIDS a associação Medica Americana sugere uma hora de exercícios diários, de três vezes por semana, cada seção consistindo de 20minutos de bicicleta ergométrico ou esteira, com 60 a 80% da freqüência cardíaca máxima estimada para a idade. Após isso, 10 a 15 minutos de alongamento e 20 a 25 minutos de musculação. 

      Quando falamos em exercícios físicos, automaticamente fazemos idéia da pratica de esporte. No entanto, durante o tratamento, outro tipo de exercício possui a mesma importância. São aqueles realizados por profissionais da área de fonoaudiólogo, geralmente exercícios faciais, para melhorar a deglutição de alimentos. 

      A prática de exercícios além de trazer melhoras para o funcionamento geral do organismo (como do coração e dos pulmões; proporciona músculos maiores e mais fortes; diminui os níveis de colesterol e triglicérides no sangue; diminuem a gordura localizada; melhora a depressão, a ansiedade; ossos mais fortes; maior resistência geral e sistema digestivo mais ativo e eficiente, resultando em maior aproveitamento dos alimentos e das medicações), os exercícios ajudam a controlar o estresse e estimulam a liberação de endorfina, substancia química responsável pela sensação de bem estar. No caso de perda de gordura facial, os exercícios podem reforça os músculos do rosto, mais nem exercício pode recuperar gordura perdida nesse caso existe especialista que empregam uma técnica de preenchimento. 

      Dos resultados obtidos 63,5% dos entrevistados estão na faixa etária de 21 a 40 anos sendo que no sexo Masculino 33,5% praticam sempre atividade Física, 21,5 às vezes e 0,62% nunca Praticam atividade física e no sexo feminino 11,5% praticam sempre atividades físicas e 0,65% às vezes e 15,5 nunca praticaram atividades físicas. 

      33,5% dos homens relataram que sempre praticou atividades físicas antes do diagnostico do HIV em quanto que as mulheres apenas 11,5% praticavam. 

      Em relação à reação pós diagnostico do HIV positivo observou- se que 36,5% dos homens e 21,5% das mulheres tiveram uma aceitação normal na atividade física, 18,5% dos homens parou a atividade física e 0,9% de mulheres também pararam a atividade física, 0,6% dos homens e 15% de mulheres acharam ruim a atividade física 

      No que diz respeito se a alimentação e compatível com atividade realizada 36,5% de homens e 24,5% de mulheres relataram que a alimentação e compatível. 18,25% de homens e 15% das mulheres falaram que às vezes e compatível e apenas 0,6% das mulheres falaram nunca ser compatível. 

      Todos os entrevistados de ambos os sexos em 100% iniciaram o tratamento para o HIV. Porém, 51,5% dos Homens e 31,5% das mulheres diz que o tratamento tem dado maior resistência para as atividades físicas e 0,3% de homens e 0,3 % de mulheres dizem que o tratamento não proporciona maior resistência para atividades físicas e apenas 0,6% das mulheres dizem que às vezes o tratamento dar maior resistência para atividade física. 

      A obtenção dos dados foi analisado através de questionário aplicado no SAE/CTA-AP com 33 Pacientes da mesma casa de saúde no qual observou-se também no decorre das entrevistas que todos os entrevistados gostariam muito que tivesse um profissional habilitado para o repasse dessas atividades físicas e que lhe trouxesse benefícios principalmente em relação a algumas modificações sofridas no corpo (lipodestrofia) que na maioria das vezes não tem condições de subsidiar valores para contratar profissionais habilitados. Concluímos que no estado do Amapá a uma falta de profissionais que trabalhem com portadores do vírus do HIV/AIDS.

REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO

BASTOS,F I.A feminização da epidemia de AIDS no Brasil: determinantes estruturais e alternativas de enfrentamento. Edição ABIA. Saúde sexual e reprodutiva. Rio de Janeiro. Associação brasileira interdisciplinar de AIDS, 2000.

BRASIL . Ministério da Saúde. Secretaria de política de saúde. Coordenação nacional de DST e AIDS. Aceitabilidade do códon feminino em contexto social diversos. Brasília ,1999.

BRASIL . Ministério da Saúde. Secretaria de política de saúde. Coordenação nacional de DST e AIDS . Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. Brasília, 1999.

BRASIL . Ministério da Saúde . Secretaria de política de saúde. Coordenação nacional de DST e AIDS. Conhecimentos e informações em DST/AIDS, um recurso para resposta nacional. Brasília, 2003.

JOHNSON, m: grinsgtejn, b; Rodrigues, c; ET AL.bms virologia. Bristol-myer squibb AIDS 2005.

http://cuidandodocorpo.blogspot.com/2008/09/aids-e-atividade-fsica_19.html 

http://www.portalesporte.com.br/esporte/principal/conteudo.asp?id=3624


Publicado por: Alexandre Roberto LIma Santos

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