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Inovar: O desafio para a competitividade

Inovar: O desafio para a competitividade, inovação não significa fazer melhorias em produtos e serviços existentes, Inovação significa perseguir as oportunidades de novos negócios radicais.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Para manter ou melhorar as condições de uma empresa no mercado, faz-se necessária à criação de fatores competitivos ligados à inovação. As novas e crescentes exigências e os inesperados desafios do mundo atual exigem que se pense de um jeito diferente. Assim, a inovação é, hoje, um dos principais fatores que determina a competitividade de setores, países e empresas.

Muito se tem falado de inovação nos últimos anos, mas, ao contrário do que muitos pensam inovação não significa fazer melhorias em produtos e serviços existentes, ou fazer uma inovação puramente técnica. Inovação significa perseguir as oportunidades de novos negócios radicais, explorando novas tecnologias e introduzir mudança no conceito principal do negócio.

Neste sentido, o papel da inovação na transformação do Brasil em um país inovador e competitivo é fundamental. A inovação representa, sem sombra de dúvidas, o eixo estruturante da atividade econômica dos países industrializados. Dados da Organização de Cooperação para o Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelam que a inovação responde por cerca de 50% do crescimento econômico de longo prazo desses países industrializados.

Agora é hora de voltar aos fundamentos, fazer crescer receitas, aumentar preços, cortar custos. Porém há um dilema: não se conseguem aumentar receitas impingindo as mesmas velhas coisas aos mesmos velhos clientes, por meio dos mesmos velhos canais da mesma velha maneira, diz José Antônio Fernandes Martins – Presidente da Marcopolo, empresa líder mundial de carrocerias de ônibus, com sede em Caxias do Sul –RS.

Em sua opinião, a maioria das empresas está tendo retorno decrescente com estratégias tradicionais de redução de custos. É preciso o pensamento radical. Idéia radical não significa alto risco ou projeto mal concebido. A idéia radical possui três características em potencial: tem o poder de mudar as expectativas do cliente; mudar a base sobre a qual acontece a concorrência e, tem o poder de mudar o setor.

Há vinte anos a indústria automotiva dos Estados Unidos dizia que só podia ter qualidade ou baixo preço. A Toyota ofereceu os dois. Na avaliação, dizia-se que a empresa poderia ter tarifas mais baixa ou maior satisfação dos clientes. A Southwest Airlines – empresa americana que é a maior no setor de linha aérea de baixo custo do mundo – também forneceu as duas e aqui no Brasil, a GOL, também ofereceu as duas, e todas são um sucesso, diz o empresário.

Acredite, se a sua empresa não estiver experimentando modelo de negócios radicalmente diferentes, ela está jogando na prorrogação. Muitas empresas falham não por não saber prever o futuro, mas por não saber imaginar o futuro. Ele ainda vai mais longe dizendo: Não copie a concorrência, não tente melhorá-la, faça diferente. Não imite. Inove. Desenvolva e crie um ambiente totalmente diferente para atender às necessidades de um mercado que não existia.

Reinvente o seu negócio, os seus processos. Não pense que o sucesso do passado será sucesso no presente e muito menos no futuro, reforça José Antônio Martins.

Amazildo de Medeiros – Analista Organizacional

Matéria Técnica – Resumo/Resenha

Fonte: Resenha/Resumo - Revista Acre Industrial FIEAC – maio/2007


Publicado por: Amazildo de Medeiros

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