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Em cada três dias de trabalho um é improdutivo

Em cada três dias de trabalho um é improdutivo, a baixa produtividade das empresas, a falta de qualificação profissional, a dificuldade em liderar, a falta de preparo dos trabalhadores, o crescimento da economia brasileira, a informalidade.

O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

A baixa produtividade das empresas faz com que 34% do ano útil sejam desperdiçados. Isto equivale a 85 dias de um total de 250 úteis, segundo levantamento feito pela Consultoria Americana de Gestão Proudfoot Consulting, em 2007, junto a 462 executivos de 10 países. Os países pesquisados foram: Austrália, Áustria, França, Espanha, Reino Unido, EUA, Alemanha, Canadá, Portugal e Brasil.

O Brasil pela primeira vez foi inserido na pesquisa que aparece na 4ª pior posição, atrás do Canadá (42,3%), Espanha (38,4%), Reino Unido (36,1%), Alemanha (34,0%). O Melhor índice foi registrado na França (30,8%). O resultado está relacionado à capacidade das empresas de cada país de utilizarem o máximo de seus recursos.

A falta de qualificação profissional foi apontada pelos executivos brasileiros como o principal entrave à produtividade. O mesmo obstáculo é enfrentado no Canadá e no Reino Unido. Mas há diferenças, segundo Manfred Stanek presidente da Consultoria. O nível de qualificação da mão-de-obra nesses países com certeza é maior que o brasileiro porque eles são mais exigentes, afirma.

A dificuldade de liderar, diretamente ligada à falta de qualificação, também atrapalha o desempenho das companhias brasileiras, é o que diz 21% dos entrevistados. Os demais problemas vão da falta de tecnologia eficiente à limitação de recursos.

A falta de preparo dos trabalhadores brasileiros tornou-se evidente nos últimos meses com o crescimento da economia, o que faz as empresas investir mais na capacitação de seus empregados, dos mais qualificados aos de nível operacional, que não necessitam de escolaridade alta. É um custo que o empregador acaba arcando. A saída tem sido investir em treinamentos, segundo o economista Paulo Mol da Confederação Nacional das Indústrias – CNI.

Se o crescimento da economia brasileira se mantiver em 2008, continuará havendo escassez de mão-de-obra, causando uma perda de produtividade. Mas logo isso deve ser resolvido, pois as empresas já começaram a qualificar seus profissionais, na opinião de Júlio Sérgio Gomes de Almeida, consultor do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial – IEDI.

Um obstáculo não apontado pelos brasileiros na pesquisa é a carga tributária que atrapalha mais que a falta de empregados bem preparados, segundo Carlos Thadeu de Freitas da Confederação Nacional do Comércio - CNC. A carga tributária é maléfica para qualquer produtividade, reforça.

Outro exemplo é a informalidade, problema vivido pelos empresários brasileiros. Na construção civil é onde desemboca a falta de qualificação, problema cultural do setor.

Amazildo de Medeiros – Analista Operacional
Matéria Técnica Análise – Resumo/Resenha
Fonte: Correio Braziliense - Competitividade – janeiro 19/2008


Publicado por: Amazildo de Medeiros

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