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A inovação é azul

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O texto publicado foi encaminhado por um usuário do site por meio do canal colaborativo Meu Artigo. Brasil Escola não se responsabiliza pelo conteúdo do artigo publicado, que é de total responsabilidade do autor . Para acessar os textos produzidos pelo site, acesse: https://www.brasilescola.com.

Para entrar definitivamente na era do conhecimento, as empresas terão de estabelecer outro tipo de relação com a inovação. No marketing dos negócios a inovação pode ser um oceano azul ou oceano vermelho, depende como o empresário se posiciona no mercado atualmente.

O que é um oceano azul? É um novo mercado criado por uma empresa. Trata-se de criar um novo negócio na fronteira com outros setores que tenha custos imbatíveis pela concorrência e represente um salto de faturamento. Segundo o coreano Chan Kim, seu criador, este conceito se apóia em três pilares: 1. A idéia deve ser poderosa; 2. Não deve ser orientada pelo cliente, mas inspirada por quem ainda não é cliente; 3. Nunca deve se prender aos limites dos concorrentes, e sim ir além deles.

O que é um oceano vermelho? É um mercado extremamente competitivo, repleto de concorrentes. Trata-se de uma política de mercado em que a empresa permanece inerte diante do cenário competitivo, sem criar algo que o setor ainda não ofereça, nem ampliar algo acima da média do setor, não desafiar dogmas e não apresentar nada inovador que possa ganhar mercado.

O professor de Estratégia e desenvolvimento organizacional da Fundação Dom Cabral, Luiz Augusto Lobão Mendes, definiu o oceano azul, como chave de uma estratégia que deve levar em conta, na análise de valor, atributos que normalmente não são padrão no setor de atividade desenvolvida pela empresa e acrescenta: que a primeira providência a tomar é definir exatamente o mercado que se quer atender.

A inovação transformadora ocorre muito mais rapidamente do que se supõe. Assim, não se dê mais a desculpa de que o empresário precisa de muito tempo e de muito mais recursos à sua disposição para inovar. A inovação transformadora não tem nada a ver com ouvir clientes. Estes devem ser liderados, não seguidos, diz Malcolm Gladwel jornalista britânico e consultor de empresas sobre o tema.

Segundo Kim, o empresário pode criar um oceano azul dentro de um oceano vermelho e citou um exemplo brasileiro: Casas Bahia que, com sua política de crédito aos consumidores mais pobres, criou um oceano azul dentro do oceano vermelho do varejo de móveis e eletrônicos.

Estes dois conceitos são expressões que entraram no vocabulário da gestão no último ano e estão dando o tom da inovação na era do conhecimento.






Amazildo de Medeiros – Analista Organizacional
(Fonte: HSM Management janeiro/fevereiro-2007)


Publicado por: Amazildo de Medeiros

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